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SubstituiçãoSubstituição NucleofílicaNucleofílica AlifáticaAlifática Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH ©2004, Prentice Hall Organic Chemistry 4th Edition Paula Yurkanis Bruice 1 ReaçãoReação de de SubstituiçãoSubstituição NucleofílicaNucleofílica e e EliminaçãoEliminação O átomo ou grupo, que é substituído ou eliminado nestas reações, é chamado grupogrupo abandonadorabandonador ouou grupogrupo de de partidapartida (GP). (GP). 2 ReatividadeReatividade de de HaletosHaletos de de AlquilaAlquila PossuemPossuem bonsbons gruposgrupos de de partidapartida Como os haletos de alquila reagem? RCH2 X X= F, Cl, Br, I Nu: - + C X C Nu + X - + - + - Alternativamente: Nu: - + C X C+ + - + X - C+ C Nu 3 Como um nucleófilo substitui o halogênio, estas reações são conhecidas como reações de substituição nucleofílica. O mecanismo de reação e a sua velocidade dependem, predominantemente, dos seguintes fatores: • estrutura do haleto de alquila; • reatividade e concentração do nucleófilo; • qualidade do grupo de partida (nucleófogo); • propriedade do solvente (polaridade, etc.). 4 ReaçãoReação de de SubstituiçãoSubstituição: : DefiniçãoDefinição Lei de velocidade empírica da reação: CH3Br + OH – CH3OH + Br – v = k[CH3Br][OH -] Reação de segunda ordem: velocidade da reação depende da concentação dos dois reagentes (haleto dealquila e nucleófilo). 5 MecanismoMecanismo dada SubstituiçãoSubstituição NucleofílicaNucleofílica SubstituiçãoSubstituição NucleofílicaNucleofílica BimoleculasBimoleculas: : SSNN22 Mecanismo da Mecanismo da Reação SReação S NN 22 6 EvidenciasEvidencias ExperimentaisExperimentais parapara o o MecanismoMecanismo dada ReaçãoReação SSNN22 1. A velocidade de reação depende da concentração do haleto de alquila e do nucleófilo (segunda ordem). 3. A velocidade de reação com um certo nucleófilo diminui com o aumento do tamanho do haleto de alquila. 5. A configuração do produto de substituição é invertida, comparada com a configuração do haleto de alquila quiral, utilizado como reagente. 7 4. A velocidade de reação depende da qualidade do grupo de partida. 2. A velocidade de reação depende da reatividade do nucleófilo (nucleofilicidade). 8 VelocidadeVelocidade de de ReaçõesReações SSNN2:2: EfeitoEfeito dada EstruturaEstrutura do do ReagenteReagente ((HaletoHaleto de de AlquilaAlquila)) Um substituinte volumoso no haleto de alquila reduz a reatividade do haleto de alquila: impedimentoimpedimento estéricoestérico 9 ImpedimentoImpedimento EstéricoEstérico emem ReaçõesReações SSNN22 Metil Etil 1-Propil anti CH3 e Cl 1-Propil gauche CH3 e Cl 1-Propil gauche CH3 e Cl 2- Metil-1-propil dois CH3 e Cl gauche 2,2-Dimetil-1-propil C CH3 H3C CH3 Br C CH3 H3C CH3 CH2 Br C CH3 H3C H Br CH3C H H Br C H H H Br R Br + Cl R Cl + Br << 1 1 500 40.000 2.000.000 R e a ti v id a d e ImpedimentoImpedimento EstéricoEstérico emem ReaçõesReações SSNN22 10 Diagramas da coordenada de reação: (a) reação SN2 de brometo de metila; (b) reação SN2 com um brometo de alquila impedido. 11 DiagramasDiagramas de de EnergiaEnergia PotencialPotencial parapara SSNN2: 2: ImpedimentoImpedimento EstéricoEstérico A inversão de configuração (inversão de Walden) em uma reação SN2 é devida ao ataque do nucleófilo pelo lado contrário da saída do grupo de partida. Esta inversão de configuração pode ser observada experimentalmente com a utilização de um haleto de alquila quiral (reação com somente um dos enantiómeros). 12 InversãoInversão dada ConfiguraçãoConfiguração emem ReaçõesReações SSNN22 A A EstereoquímicaEstereoquímica de de ReaçõesReações SSNN22 13 PorPor queque o o nucleófilonucleófilo atacaataca pelapela face face opostaoposta?? UmaUma explicaçãoexplicação utilizandoutilizando--se se orbitaisorbitais molecularesmoleculares.. 14 a) Ataque do Nu pelo lado oposto do GPa) Ataque do Nu pelo lado oposto do GP b) Ataque do Nu pelo mesmo lado do GPb) Ataque do Nu pelo mesmo lado do GP 15 MelhorMelhor GrupoGrupo AbandonadorAbandonador ((GrupoGrupo de de PartidaPartida –– GPGP), ), ouou sejaseja, base , base maismais fracafraca levaleva a a maiormaior velocidadevelocidade de Sde SNN2. 2. velocidades relativas ReatividadeReatividade SSNN2: 2: GrupoGrupo de de PartidaPartida 16 ReatividadeReatividade SSNN2: 2: GrupoGrupo de de PartidaPartida Qualidade de Grupo de Partida de Íons Haletos: Basicidade de Íon Haletos: Acidez de Haletos de Hidrogênio: HI > HBr > HCl > HF Como explicar este fato experimental? Eletronegatividade? •quanto mais fraca a base, melhor é o GP •quanto mais forte o ácido correspondente, melhor o GP •maior estabilidade da base I- 6,3.10-20 HSO4 - 1,0.10-19 Br- 2,0.10-19 Cl- 6,3.10-17 H2O 2,0.10 -16 CH3SO3 - 6,3.10-16 F- 1,6.10-11 CH3CO2 - 5,0.10-10 NC- 1,6.10-5 CH3S - 1,0.10-4 CH3O - 32 HO- 50 H2N - 1,0.1021 H3C - ~ 1,0.1036 B a s ic id a d e E fi c iê n c ia Grupo de Partida Kb Melhor Grupo de Partida: Base FracaMelhor Grupo de Partida: Base Fraca •Estabilização do Ânion Eletronegatividade Ressonância Tamanho ReatividadeReatividade SSNN2: 2: GrupoGrupo de de PartidaPartida 17 H2O + B - BH + OH- Kb = [BH] [OH-] [B-] 18 Uma reação SN2 procede na direção em que a base mais forte substitui a mais fraca 19 ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo A nucleofilicidade é uma medida da rapidez com que um nucleófilo é capaz de atacar um átomo deficiente em elétrons (eletrófilo). A nucleofilicidade é medida pela constante de velocidade (k), quanto maior k, maior a nucleofilicidade. A basicidade é determinada pela constante de equilíbrio de dissociação do ácido correspondente (Ka) CH3Cl + HO CH3OH + Cl CH3Cl + H2O CH3OH2 + + Cl CH3Cl + H2N CH3NH2 + Cl CH3Cl + H3N CH3NH3 + + Cl CH3CH2Br + H3N CH3CH2NH3 + + Br CH3CH2Br + H2O CH3CH2OH2 + + Br CH3CH2Br + H2N CH3CH2NH2 + Br CH3CH2Br + HO CH3CH2OH + Br Rápido Muito Lento Muito Rápido Lento Rápido Muito Lento Muito Rápido Lento Carregado X Neutro Eletronegatividade do Átomo Central HH22NN > HO> HO > NH> NH33 > F> F > H> H22OO 20 ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo 21 HO– > H2O CH3O – > CH3OH –NH2 > NH3 CH3CH2NH – > CH3CH2NH2 Nucleófilos carregados são mais fortes: Quanto maior a basicidade, maior a nucleofilicidade: NH3 > H2O ~ ROH -NH2 > -OH > F- •a afirmação acima aplica para NUC com átomos centrais do mesmo período ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo Lenta Rápida Muito Rápida Rápida Muito Rápida ?? ?? 22 ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo 23 Nucleófilos com átomos centrais da mesma família mas de períodos diferentes I- > Br- > Cl- > F- Nucleófilo maior é mais forte,apesar da sua basicidade ser menor (válido para solventes polares próticos, p. ex.: H(válido para solventes polares próticos, p. ex.: H22O e álcoois)O e álcoois) Explicação: polarizabilidade ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo Explicação Polarizabilidade: Proporcional ao Raio Atômico CH3 X + Nu: CH3 Nu + X Porém: Reatividade depende do SOLVENTE CH3OH : I > Br > Cl DMSO : Cl > Br > I Efeito de Solvente. Não PolarizabilidadeEfeito de Solvente. Não Polarizabilidade Nucleófilos com átomos centrais de períodos diferentes ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo 24 25 Solvatação de Íons por um Solvente Polar Prótico •Interação íon-dipolo e ‘de pontes de hidrogênio’ Estabilização de ânions através de ligações de hidrogênio Estabilização de cátions através de interações íon – dipolo 26 Solvatação de Íons por um Solvente Polar Aprótico • Somente interação íon-dipolo Estabilização de ânions não é possível: não pode formar ligações de hidrogênio Estabilização de cátions através de interações íon - dipolo R R R R R R R R R R R R R R R R 27 CH3 X + Nu: CH3 Nu + + X Reatividade: H2Se > H2S > H2O e PH3 > NH3 Solvatação de Nu: por Solventes Próticos Porém: Reaçaõ com Nucleófilos Neutros de Periodos Diferentes Solvatação pouco importante Solvatação pouco importante PolarizabilidadePolarizabilidade 28 Efeito do Solvente sobre Nucleofilicidade ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo 29 Por isso, o fluoreto, que faz fortes interações de ligação de hidrogênio com o solvente polar prótico, é um melhor nucleófilo em um solvente não polar ou polar aprótico. Solventes polares apróticos, tais como DMSO e DMF facilitam as reações SN2 de nucleófilos iônicos, pois solvatamsolvatam muitomuito bembem cátionscátions, mas nãonão solvatamsolvatam ânionsânions.. Solventes próticos solvatam bem ânions. As interações de ligação de hidrogênio são mais fortes entre o solvente e uma base forte do que entre o solvente e uma base fraca. •densidade de carga, na base forte é maior. Efeito do Solvente sobre Nucleofilicidade ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo Porém, em alguns casos (NUC neutros) a nucleofilicidade pode ser explicado pela polarizibilidade do átomo central do NUC. 30 Efeitos estéricos afetam a nucleofilicidade, mas não a basicidade. Etóxido e terc.-butóxido possuem basicidade similar, porém o etóxido é um nucleófilo melhor devido ao impedimento estérico no terc.-butóxido. ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo: : EfeitoEfeito EstéricoEstérico do do NucleófiloNucleófilo Quanto mais forte e impedida estericamente a base, Quanto mais forte e impedida estericamente a base, maior a eliminação frente a substituiçãomaior a eliminação frente a substituição 31 ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo: : EfeitoEfeito EstéricoEstérico do do NucleófiloNucleófilo ResumoResumo Átomo Central do Mesmo Período: Nucleofilicidade ~ Basicidade Átomo Central da Mesma Família: Nucleofilicidade ~ Raio Atômico Solvatação / Polarizabilidade Grupo de Partida: Reatividade ~ Basicidade 32 ReatividadeReatividade SSNN2: 2: InfluênciaInfluência do do NucleófiloNucleófilo 33 Evidencias Experimentais da Reação SN1: 1. A velocidade de reação depende somente da concentração do haleto de alquila. 2. A velocidade de reação é aumentada pela presença de grupos volumosos no haleto de alquila. 3. Na substituição de haletos de alquila quirais, é obtida uma mistura racêmica como produto de reação. Reações de Substituição Nucleofílica de Reações de Substituição Nucleofílica de Primeira Ordem: Primeira Ordem: SSNN11 34 Dependência da Dependência da Velocidade Velocidade da da Reação Reação com a com a Estrutura Estrutura do do Substrato Substrato na Sna SNN11 35 Mecanismo da Substituição Nucleofílica de Mecanismo da Substituição Nucleofílica de Primeira Ordem: SPrimeira Ordem: SNN11 Mecanismo da Reação SMecanismo da Reação SNN1:1: DiagramaDiagrama dada CoordenadaCoordenada de de ReaçãoReação parapara SSNN11 36 Reatividade relativa em reações SN1: haleto 3º > 2º > 1º > metila (não reage!). •relacionado à estabilidade do carbocátion intermediário formado. Coordenada de Reação Coordenada de Reação S N 2 S N 1 37 DiagramasDiagramas dada CoordenadaCoordenada de de ReaçãoReação parapara SSNN2 e S2 e SNN11 A A EstereoquímicaEstereoquímica de de ReaçõesReações SSNN11 38 O carbocátion intermediário da reação leva à formação de dois estereo- isômeros (enatiómeros) no caso de reagentes com um carbono quiral. 39 A A EstereoquímicaEstereoquímica de de ReaçõesReações SSNN11 (R)-3-Bromo- 3-metil-hexano (R)-3-metil-3-hexanol (S)-3-metil-3-hexanol Planar, Aquiral Mistura Racêmica A A EstereoquímicaEstereoquímica de de ReaçõesReações SSNN11 40 molécula não dissociada par iônico íntimo par iônico separado pelo solvente íons dissociados 41 A A EstereoquímicaEstereoquímica de de ReaçõesReações SSNN1:1: FormaçãoFormação preferencialpreferencial de um dos de um dos enantiômerosenantiômeros C CH3 H3C CH3 C CH3 H3C H H2C C CH2 H CH3C H H C H H H CH2 > ~~ ~~ > > (Terciário) (Secundário) (Benzila) (Alila) (Primário) (Metila) Mais Reativo Menos Reativo Hiperconjugação Reatividade Raio -X de (CH3)3C + O O EfeitoEfeito dada EstruturaEstrutura do do SubstratoSubstrato nana SSNN11 42 43 O O EfeitoEfeito do do GrupoGrupo de de PartidaPartida e do e do NucleófiloNucleófilo emem umauma ReaçãoReação SSNN11 O nucleófilo não tem efeito sobre uma reação SN1: •Nem a ‘qualidade’ nem a concentração do NUC influenciam a velocidade da reação SN1. •O ataque nucleofílico não ocorre no passo limitante. Quando melhor o GP maior a velocidade da reação •Efeito análogo ao na SN2 (na SN1 o efeito do GP é maior!?) Polaridade do Solvente (CH3)3CBr + H2O (CH3)3COH + HBr Velocidade Relativa H2O 400.000 H2O/Acetona 1:9 1 S N 1 Meio S N 2 Prótico X Aprótico CH3I + Cl CH3Cl + I Velocidade Relativa CH3OH 1 HCONH2 12,5 HCONHCH3 45,3 HCON(CH3)2 1.200.000 Meio 44 O O EfeitoEfeito do do SolventeSolvente emem ReaçõesReações SSNN1 e S1 e SNN22 Como na reação SN1 se forma um carbocátion intermediário, há a possibilidade de rearranjos para o carbocátion mais estável (Rearranjo de Wagner – Meerwein) . 45 OcorrênciaOcorrência de de RearranjosRearranjos emem ReaçõesReações SSNN11 Haletos de benzíla e alíla reagem rapidamente por SN2 (conjugação no estado de transição) e SN1 (formação de carbocátions estáveis). 46 ReatividadeReatividade SSNN1 e S1 e SNN2 de 2 de HaletosHaletos de de BenzilaBenzila e e AlilaAlila Mais do que um produto pode resultar de uma reação SN1 com um haleto de alíla. Na reação SN2 de haletos de alilapode ocorrer também a formação de dois produtos (SN2´alílica). 47 ReaçãoReação SSNN1 e S1 e SNN2 de 2 de HaletosHaletos de de AlilaAlila Haletos de vinila e arila não sofrem SN2: Impedimento estérico e alta densidade eletrônica. Haletos de vinila e arila não sofrem SN1: Baixa estabilidade dos Carbocátions. RCH CH Cl RCH CHX + Cl - Br X + Br - Ocorre substituição nucleofílica em derivados aromáticos, porém, não pelo mecanismo SN2. 48 ReatividadeReatividade SSNN1 e S1 e SNN2 de 2 de HaletosHaletos de de ArilaArila e e VinilaVinila 49 50 Quando um haleto de alquila pode sofrer SN1 ou SN2: • haletos de alquil secundários a) a concentração do nucleófilo, b) a reatividade do nucleófilo, e c) a polaridade do solvente da reação determinarão qual mecanismo será predominante. A reação SN2 é favorecida por alta concentração de um nucleófilo forte em um solvente polar aprótico. SN1 é favorecida por baixa concentração de um nucleófilo ou por um nucleófilo fraco em um solvente prótico polar. ConcorrênciaConcorrência entre entre ReaçõesReações SSNN1 e S1 e SNN22 R es um o SN1 SN2 RCH2X Não Favorecida R2CHX Alílica e Benzílica Concorrência com E2 R3CX Favorecida em Solventes Próticos Não R 2 CHX: S N 1/S N 2 Grupo de Partida ( ) : Nucleófilo ( ) : Solvente Prótico (Polaridade ): Solvente Aprótico: SS NN 11 SS NN 22 SS NN 11 SS NN 22 51 ConcorrênciaConcorrência entre entre ReaçõesReações SSNN1 e S1 e SNN22 52 ReaçõesReações SSNN1 e S1 e SNN2 2 nana SínteseSíntese:: AlgumasAlgumas transformaçõestransformações importantesimportantes Reações de alcoois, éteres e epóxidos: Ativação dos fracos grupos de partida OH- e RO- em melhores GPs por protonação ou outro método. Formação de haletos de alquila a partir de álcoois e de éteres a partir de álcoois e haletos de alquila. TransformaçãoTransformação de de ÁlcooisÁlcoois emem HaletosHaletos de de AlquilaAlquila 53 ÁlcooisÁlcoois SecundáriosSecundários e e TerciáriosTerciários ReagemReagem pelopelo MecanismoMecanismo SSNN11 54 ÁlcooisÁlcoois SecundáriosSecundários podempodem SofrerSofrer RearranjosRearranjos nana ReaçãoReação SSNN11 55 ÁlcooisÁlcoois PrimáriosPrimários ReagemReagem pelopelo MecanismoMecanismo SSNN22 56 Transformação de álcoois secundários e terciários em haletos de alquil é difícil, em muitos os casos esta transformação é acompanhada pela formação de produtos de eliminação (vejam capítulo 5). Br- OutrosOutros MétodosMétodos parapara ConverçãoConverção de um de um ÁlcoolÁlcool emem HaletoHaleto de de AlquilaAlquila: PBr: PBr33 57 OutrosOutros MétodosMétodos parapara ConverçãoConverção de um de um ÁlcoolÁlcool emem HaletoHaleto de de AlquilaAlquila: SOCl: SOCl22 Em ambos os casos ocorre a transformação do pessimo GP OH- em um melhor GP (Br2PO - e SO2). Esta reação pode ocorrer também por uma SN2i 58 59 ReaçãoReação de de ÉteresÉteres pelopelo MecanismoMecanismo SSNN1. 1. Como no caso da reação de álcoois, o éter é ‘ativado’ por protonação, formando o bom GP álcool (CH3OH no caso) ao in vez do alcoolato. 60 ClivagemClivagem de de ÉteresÉteres pelopelo MecanismoMecanismo SSNN2. 2. Também neste caso, o éter é ‘ativado’ por protonação, formando umbom GP álcool. Este reação funciona bem somente com HI, com outros H-Hal pode ocorrer preferenciamlemte eliminação (maior basicidade de Hal-). 61 EpóxidosEpóxidos sãosão ÉteresÉteres CíclicosCíclicos com com AneisAneis de de TrêsTrês ÁtomosÁtomos. . 62 ReatividadeReatividade de de EpóxidosEpóxidos comparadacomparada com com ÉteresÉteres AcíclicosAcíclicos. . Reação de óxido de etileno e éter dietílico com hidróxido 63 AberturaAbertura de de AnelAnel de de EpóxidosEpóxidos CatalisadaCatalisada porpor ÁcidoÁcido. . 64 AberturaAbertura de de AnelAnel de de EpóxidosEpóxidos AssimétricosAssimétricos CatalisadaCatalisada porpor ÁcidoÁcido. . carbotátion primário em formação carbotátion secundário em formação produto secundário produto principal 65 AberturaAbertura de de AnelAnel de de EpóxidosEpóxidos AssimétricosAssimétricos CatalisadaCatalisada porpor Base. Base. Ataque preferencial ao carbono menos impedido Reação por um mecanismo SN2 66 PosiçãoPosição de de AtaqueAtaque a a EpóxidosEpóxidos AssimétricosAssimétricos ProtonadosProtonados ouou nãonão ProtonadosProtonados. . O ataque do nucleófilo ao epóxido não protonado ocorre preferencialmente ao carbono menos impedido (SN2). O ataque do nucleófilo ao epóxido protonado ocorre principalmente para a formação do carbocátion parcial mais estável, ou seja, no carbono mais substituido (tipo SN1). 67 EpóxidosEpóxidos comocomo ReagentesReagentes nana SínteseSíntese. . Adição de Acetileto: Adição de Acetileto: Adição de Cianeto: Adição de Cianeto: Esta transformação pode ser utilizada para a formação de Esta transformação pode ser utilizada para a formação de ácidos ácidos --hidróxihidróxi--carboxílicoscarboxílicos • Concentração baixa favorece o processo intramolecular. • O processo intramolecular também é favorecido quando se formam anéis de cinco ou seis membros. SubstituiçãoSubstituição Inter Inter vs.vs. IntramolecularIntramolecular Reação Intermolecular: 68 Reação Intramolecular: Formação de polímeros ou oligômeros Formação de éteres cíclicos 69 ÉteresÉteres de de CoroaCoroa. . 70 ÉtereÉtere de de CoroaCoroa 1818--coroacoroa--6. 6. O éter 18-coroa-6 complexa especificamente o íon potâssio e o 12-coroa-4 é específioco para sódio. Estes éteres podem também complexar certas moléculas orgâncias (exemplos de reconhecimento molecular). Aminas não sofrem reações de substituição porque amideto (NH2 –) é uma base muito forte (ou seja, um pessimo grupo de partida) RCH2F > RCH2OH > RCH2NH2 HF H2O NH3 pKa = 3.2 pKa = 15.7 pKa = 36 Protonação do grupo amino não resolve o problema devido ao aquilíbrio abaixo: CH3CH2NH3 + + OH - CH3CH2NH2 + H2O ReatividadeReatividade RelativaRelativa emem ReaçõesReações de de SubstituiçãoSubstituição 71 Síntese de aminas pela reação de amônia e aminas com haletos de alquila Formação da Sais de Amônio pela reação de aminas ou amônia com excesso de haletos de alquila. O problema destas reações é obter a amina (primária, secundária ou terciária) desejada não contaminada pelos outros produtos mais ou menos substituídos. excesso ReaçõesReações de de SubstituiçãoSubstituição parapara SínteseSíntese de de AminasAminas 72 CH3CH2Br + CH3NH2 Br CH3CH2NHCH3 + HBrCH3CH2NH2CH3 SínteseSíntese de de AminasAminas PrimáriasPrimárias: : SínteseSíntese de de GabrielGabriel 73 ReagentesReagentes de de MetilaçãoMetilação BiológicosBiológicos 74 ReaçõesReações de de SubstituiçãoSubstituição emem SínteseSíntese: : ResumoResumo 75 •Formação de álcoois e éteres a partir de haletos de alquila (Síntese de éteres de Williamson) ; •Formação de haletos de alquila a partir de álcoois (e éteres); •Epóxidos com reagentes em Síntese: Formação de epóxidos a partir de alcenos com perácidos; Reação de epóxidos com nucleófilos: hidroxilação anti de alcenos; regio-seletividade na abertura de epóxidoscatálise ácida e básica (SN1 versus SN2). •Síntese de aminas pela reação de amônia e aminas com haletos de alquila; • Aminas não sofrem reações de substituição (qualidade de grupo de partida); •Aminas podem ser obtidas por reações de substituição nucleofílica.
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