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Beneficiamento de Minérios CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO ANDORINHA- BA Novembro / 2011 Fases do Tratamento de Minérios Fase 1: Preparação, inclui a fragmentação (britagem e moagem) e o controle de tamanho (peneiramento e classificação); Fase 2: Concentração, Fase 3: Acabamento, PREPARAÇÃO Moagem CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO ANDORINHA- BA Outubro/2011 Significado de Moagem s.f. Ação de moer no moinho ou no engenho, moedura. Classe gramatical de moagem: Substantivo feminino Separação das sílabas de moagem: mo-a-gem Plural de moagem: moagens Informações Inúteis: Possui 6 letras Possui as vogais: a e o A palavra Moagem escrita ao contrário: megaom Abrasão................é o resultado do atrito do minério e os corpos moedores. Impacto............... a força é aplicada de forma rápida e em intensidade superior à resistência da partícula. Compressão......... a força é aplicada de forma lenta, originando fraturas e assim quebra do material. Moagem é o último processo de fragmentação. Neste estágio as partículas são reduzidas, pela combinação de impacto, compressão e abrasão, a um tamanho adequado à liberação do mineral, geralmente, a ser concentrado no processo subseqüente. Importante Saber que: A moagem deve ser muito bem estudada na etapa de dimensionamento e escolha de equipamentos e muito bem controlada na etapa de operação da usina para evitar : Submoagem: resulta em um produto grosso com liberação parcial do minério útil, inviabilizando o processo de concentração. Sobrebmoagem: Reduz o tamanho das partículas, desnecessariamente, o que acarretará maior consumo de energia e perdas no processo de concentração. Circuitos de Moagem Via seco É exigida por alguns materiais devido as modificações químicas ou físicas que ocorrem quando se adiciona água; Causa menos desgaste no revestimento e no meio moedor e produz grande proporção de finos. Via Úmido É a mais usada em tratamento de minérios por ser a mais econômica e mais adequada aos tratamentos posteriores; - Menor consumo de energia por KWh/t; Vantagens - Maior capacidade por unidade de volume do moinho; - Elimina o problema de poeira. É Muito Importante Saber : Com o adicionamento da água tem-se a formação de uma “polpa” ou “pasta”. Circuitos de Moagem Aberto O moinho recebe a alimentação, realiza a moagem e fornece o produto numa só passagem Moinho Fechado A descarga é conduzida a um classificador e o underflow retorna ao moinho. É pouco utilizado, pois não possui nenhum tipo de controle do tamanho do produto; A taxa de alimentação tem que ser baixa para assegurar que todas as partículas da polpa sejam quebradas; Com isso grande parte das partículas sofrem Sobrebmoagem o que consome energia desnecessária e pode dificultar o tratamento subsequente; Circuito Aberto Moinho Na industria é utilizado geralmente esse circuito de moagem; Uma partícula pode realizar várias passagens pelo moinho, até alcançar o tamanho desejado; Importante Sabe Que: O underflow que retorna ao moinho é chamado de carga circulante. Circuito Fechado Fórmula: Cálculo da carga Circulante F D R Cc = D X 100 R Tipos de Moinhos Moinhos de Discos Moinhos de Rolos Dois ou mais cilindros pesados giram em direções contrárias, a velocidades iguais ou diferentes. Partículas na alimentação são submetidas a forças de compressão. A distância entre os rolos, que giram em sentidos opostos, é regulável e deve ser ajustada às condições da matéria prima. Princípio de Operação Moinhos de Martelos Produzem materiais mais finos que os moinhos de rolos. Esse tipo de moinho consiste de um eixo girando em alta rotação e no qual ficam presos, de forma articulada, vários blocos, facas ou martelos. O material é alimentado pela parte superior e as partículas sofrem o impacto dos martelos e são projetadas contra a superfície interna da câmara, fragmentando-se, para depois serem forçadas a passar por tela inferior que vai bitolar a granulometria da descarga. Moinhos Cilíndricos São constituídos de uma carcaça cilíndrica de metal giratória, revestida internamente com placas de aço ou borracha, contendo no interior uma carga solta de barras ou esferas metálicas. São equipamentos robustos, duráveis e de grande desempenho, adicionados à excelente facilidade de operação e manutenção. PRINCÍPIO OPERACIONAL Caindo sobre as outras bolas que estão na parte inferior do cilindro e sobre o minério que ocupa o interstícios das bolas. 1 - As bolas acompanham o movimento da carcaça e, impelidas pela força centrífuga, percorrem uma trajetória circular 2 – Quando a força da gravidade e a força centrífuga se igualam, é o início da queda; 3 – Quando a gravidade for maior que a força centrífuga as bolas abandonam o movimento circular e iniciam uma trajetória parabólica; É Muuuuuuito Importante Saber : Aumentado-se a velocidade do moinho chega um momento em que a bola fica presa a carcaça durante a volta completa no cilindro. A velocidade do moinho na qual isso ocorre chama-se Velocidade Crítica Nc= 54,2 V2r Fórmula: A velocidade de operação de um moinho é sempre referida a sua velocidade crítica. Por exemplo um moinho que tenha nc = 65 e esteja rodando numa faixa de 50 rpm, diz-se que sua velocidade é de 77% da crítica. FATOR DE ENCHIMENTO F = 113 – 126 Hc / D F = fator de enchimento; Hc= distância do topo a carga em repouso, em metros; D = diâmetro do moinho, em metros. É a porcentagem do volume do moinho ocupado com os corpos moedores,incluindo os vazios entre eles. FATOR DE ENCHIMENTO A maior capacidade do moinho é com um fator de enchimento de 50%, mas na prática este nem sempre é o valor mais adequado. REGIME DE OPERAÇÃO A velocidade do moinho carrega as bolas até uma posição bem elevada e elas caem sobre as outras bolas e a polpa, causando fragmentação principalmente por impacto. É determinado por fatores como a velocidade, fator de enchimento, entre outros. É adequado para fragmentação de material mais grosso e para evitar a produção de finos. Catarata Observação: A baixa velocidade do moinho e o alto fator de enchimento faz com que as bolas, ao alcançarem uma certa altura, rolem sobre as outras. É adequado para obtenção de um produto final com granulometria fina. Observação: Cascata Não há quase impacto e a moagem se dá por abrasão. Tipos de Moinhos cilíndricos São moinhos cilíndricos que usam barras como meio moedor. Moinho de Barras Moinho de Bolas São moinhos cilíndricos que usam bolas como meio moedor. Moinho de Barras Podem ser considerados máquinas de britagem fina ou de moagem grossa; São muitas vezes escolhidos para britagem fina quando o material é argiloso; Trabalha geralmente em circuito aberto; Podem ser utilizados via úmido ou seca; As barras devem ter comprimento de 10 a 15 cm menor que a câmara do moinho; É utilizado na moagem primária recebendo o minério com granulometria entre 19 e 9,53mm Predomina o mecanismo de impacto; Moinho de Bolas São utilizados para realizar os estágios finais da fragmentação; Podem ser usados em via úmida ou seca; O diâmetro das bolas são selecionados a partir do diâmetro da alimentação e do “work Index” do material; Como regra grosseira o tamanho máximo das bolas deve ser na faixa de 4 a 5 vezes o tamanho máximo da alimentação. São moinhos que possuem a relação comprimento/diâmetro entre 1,5 a 1 ou até menor; Movimento das Bolas Dentro do Moinho Rotação: As bolas dentro de um moinho, em operação, realizam quatro movimentos distintos: As bolas giram em torno delas mesmas e produzem fragmentação por compressão. Translação: Este efeitoé pequeno dentro do moinho. É o movimento circular, acompanhando a carcaça do moinho até uma certa altura. Este movimento não promove nenhuma fragmentação. Movimento das Bolas Dentro do Moinho Deslizamento: É o movimento contrário ao movimento do moinho; Queda: Este efeito é acentuado quando o moinho opera em rotação baixa. É o movimento das bolas pelo efeito da gravidade; Este efeito aumenta com a velocidade de rotação do moinho. As bolas deslizam umas sobre as outras e sobre a superfície interna do moinho dando origem a fragmentação por atrito; Dar origem a fragmentação por impacto; Fim Beneficiamento de Minérios Fases do Tratamento de Minérios Número do slide 3 Moagem Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31
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