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IMUNOLOGIA VETERINÁRIA

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IMUNOLOGIA VETERINÁRIA 
 
RESPOSTA IMUNE 
Inata: 
 Inflamação; 
 Neutrófilo – 1ª Linha de defesa; 
 Linfócitos NK; 
 
Respostá rápida inespecífica, não gera memória e não melhora com as reposições. 
 
Adaptativa: 
Humoral: Combate agentes extracelulares 
 
 Macrófagos; 
 Interleucina 4; 
 Linfócitos TH2; 
 Interleucinas 4, 5, 6 e 10; 
 Linfócitos B (Se diferencia em plasmócitos); 
 Anticorpos; 
 
-Ags Timo independentes: Carboidratos ou lipídios de resposta fraca; 
-Ags Timo dependentes: Proteínas, complexos... Conta com a ajuda do Linfócito T, por isso a resposta é 
forte. 
 
Macrófago reconheceu o Ag através do MHC Classe II e o TCR (Quando o Macrófago está 
fagocitando produz a Interleucina 4). Apresentou o Ag para o Linfócito TH2, que por sua vez 
produzirá diversas citocinas (IL 4, IL 5, IL 6, IL 10). 
Essas citocinas atuarão no Linfócito B, e então esse linfócito se diferenciará em plasmócito para 
sintetizar anticorpos para combater o antígeno. 
 
 
Celular: Combate agentes intracelulares 
 
 Macrófagos; 
 Interleucina 12; 
 Linfócitos TH1; 
 Interleucinas 2; Interferon y (Ativa o macrófago para fagocitar rapidamente) 
 Linfócitos T Citotóxicos; 
 Induz a apoptose; 
 
O macrófago ou células dentríticas reconhecem o antígeno e processam o mesmo através do MHC 
classe II. Quando está fagocitando produz a interleucina 12. 
Ele apresenta o Ag para o Linfócito TH1, que produzirá a Interleucina 2 e o Interferon y. A IL-2 
atuará no Linfócito T Citotóxico que vai induzir a apoptose no tecido ou célula infectada. 
 
*Vírus até chegar na célula precisa de uma resposta humoral. Depois da célula infectada, precisa da 
resposta celular* 
 
 
 
 
 
 
Alvos da resposta celular: 
 
 Células infectadas por vírus; 
 Células infectadas por bactérias, fungos e protozoários intracelulares (Tuberculose, brucelose, 
etc.); 
 Tumores; 
 Transplantes; 
 
 
SANGUE: 
Série branca: Células de defesa. 
Neutrófilo: 1ª Linha de defesa. Resposta inata. 
Eosinófilo: Associado a vermes e alergia. 
Basófilo: Sinaliza a Inflamação. 
Monócito: Dá origem aos macrófagos. 
Linfócitos: Células mais importantes do Sistema imune. 
 
Série vermelha: Transporte de oxigênio. 
Hemácias. 
 
LINFÓCITOS 
 
NK: Principal linfócito da resposta INATA. 
B: Principal linfócito da resposta A. HUMORAL. 
TC: Principal linfócito da resposta A. CELULAR 
TH: Auxiliar na resposta adaptativa. 
TH1 – Resposta Celular; TH2 – Resposta Humoral 
 
Órgãos linfóides 
Primários: São aqueles que geram e diferenciam os linfócitos. 
Ex: Medula Óssea, Timo, Bursa de Fabricius (aves), Placa de Peyer. 
 
Secundários: Promovem um ambiente apropriado para a interação Antígeno-Anticorpo 
Ex: Linfonodos, Baço, Malt. 
 
MHC 
 
Classe I: Encontrada em todas as células do corpo. 
Classe II: Encontrada apenas nas APC’s (Células apresentadoras de antígenos), macrófagos e células 
dentriticas. 
 
Fenótipo: Glicoproteínas de membranas que fazem a apresentação do agente. 
Genótipo: 6 genes, co dominadora, maior taxa de multilação, altamente polifórmicos. 
 
ANTICORPOS 
Funções: 
 Bloqueio do microorganismo na célula do hospedeiro; 
 Neutralização; 
 Opsonização (facilitação da fagocitose) 
 Ativação do Sistema Complemento; 
 Reconhece a PAMP’s (Molécula universal encontrada em organismos diferentes. Não sofre 
mutação). São moléculas reconhecidas pelas células do S. Imune, como sinal de invasão. 
 
 
Isotipos de AC = Imunoglobulinas. 
 
IgA – Secreções, neutralização 
IgE – Helmintos, alergia 
IgD – Ainda não conhece sua função 
IgM – PRIMÁRIA 
IgG – SECUNDÁRIA 
 
Estão presentes no sangue e na linfa. 
Cada AC serve para cada respectivo vírus/bactéria/fungo. 
 
 
 
 
Domínios Variáveis Domínios Constantes 
 
 
 
Cadeias pesadas Cadeias leves 
 
 
 
ANTÍGENOS 
 
Qualquer molécula capaz de reagir com um anticorpo. 
 
Propriedades de um Ag imunogênico: Ag capazes de gerar resposta imune devem ser grande, 
complexas, estáveis e de baixa degradabilidade. 
Etítopos ou determinantes: Porções do Ag que favorecem o reconhecimento à região específica do Ac. 
Hapteno: Molécula de Ag de tamanho reduzido incapaz de gerar resposta imunológica. 
Carreador: Grande molécula protéica que se conjuga ao hapteno para o mesmo ter resposta imunológica. 
Adjuvantes: Substâncias agregadas as vacinas que ajudam a retardar a drgradação do antígeno. 
 
**Reação Cruzada: A situação em que o Anticorpo que reconhece o Ag “A”, reconhece o mesmo Ag em 
qualquer outra molécula.** 
 
Região FAB: Porção da 
imunoglobulina que se liga ao 
antígeno. 
Região FC: Porção da 
imunoglobulina que se liga às 
células efetoras do S. 
Imunológico. 
SISTEMA COMPLEMENTO 
 
Conjunto de proteínas séricas que agindo em cascata promove a lise do microorganismo. 
 
Componentes protéicos: c1, c2, c3... produzidos em diversas partes do corpo. 
 
Zimózenos: Componentes protéicos que só possui atividade quando clivados. 
 
3 Vias de ATIVAÇÃO do S. Complemento 
Via Clássica, Via Alternativa e Via das Lectinas. 
 
*Via Terminal não ativa o S. Complemento, mas pode ser ativada através das 3 vias de ativação.* 
 
VIA CLÁSSICA: Única que depende da resposta adaptativa. 
 
C1 C4 C2 C4b+C2b= C4b2b 
 
 C4a C4b C2a C2b C3 Convertase da Via Clássica 
 
 
 PROMOVE INFLAMAÇÃO C3a e C3b 
 
 
 
 Opsonina. Vai fazer a opsonização ou desencadear a Via Terminal. 
 
 
***IGM – Ativa melhor o S. Complemento*** 
 
VIA ALTERNATIVA: Ativada por superfícies estranhas sem ácido sálico (Caso de 
microorganismos). 
 
C3 sofre clivagem espontânea (C3a e C3b) a todo momento. 
Quando há presença da bactéria, C3b se une à parede celular da mesma. Opsonisa ou desencadeia a via 
terminal e induz o arco de amplificação (1 mol. de C3b induz a quebra de 200 mols. de C3b) 
Quando não há bactéria, c3b é inativado pelo complexo HI. 
 
VIA DAS LECTINAS: Ativada por superfícies estranhas com manoses (açúcar encontrado nos 
organismos). 
 
M.B.L (Lectina ligadora de manose) enzima que catalisa o C4 e C2. 
MBL C4 C2 C4b+C2b= C4b2b 
 
 C4a C4b C2a C2b C3 Convertase da Via das Lectinas 
 
 
 PROMOVE INFLAMAÇÃO C3a e C3b 
 
 
 
 Opsonina. Vai fazer a opsonização ou desencadear a Via Terminal 
 
 
 
 
VIA/FASE TERMINAL 
C3b se liga a um complexo molecular (C5 convertase) Clivando-se em C5a e C5b. 
 
C5b então inicia a formação do C6, C7, C8, que se englobam no microorganismo. 
C9 forma um poro (MAC) por onde vai escapar e promover a lise do agente. 
 
IMUNIDADE NO FETO E NO RECÉM NASCIDO 
 
Tipos de placenta: 
Hemocorial: 100% de imunidade passada para o feto (Homens e macacos) 
Endoteliocorial: 15% de imunidade passada. Animal precisa do colostro (Cães e gatos) 
Sindesmocorial: 0% de imunidade passada. Animal dependente do colostro (Ruminantes) 
 
 
REAÇÕES SOROLÓGICAS 
Ultilização do soro para realizar uma detecção indireta no animal. (Ao invés de achar o agente, acha a 
resposta ao agente). 
 
 Baseado em Resp. Humoral – Ac (Grande maioria das doenças) 
 
Imunodiagnóstico 
 
 Baseado em Resp. Celular (Ex: Prova da tuberculina) 
 
VACINAS 
Imunógeno (Ag imunológico) não patogênico capaz de gerar uma resposta protetora com uma possível 
doença. 
 
Imunização Passiva e Ativa 
Imunização Passiva Imunização Ativa 
Transferência de imunização, 
Anticorpos; 
Sem memória imunológica; 
Rápida, porém temporária; 
 
Antígeno injetado;Possui memória imunológica; 
Lenta (15 dias), porém eterna; 
Induz uma resposta imune; 
 
Ex. Soro antiofídico (Contra cobra) Possui anticorpos, imunização passiva. 
 
Vacinas inativadas Vacinas atenuadas 
Microorganismo morto. Organismo 
gea resposta imune ao 
microorganismo. 
Vantagem: 
Seguras em relação à doença que 
elas querem prevenir. 
Desvantagem: 
Não causam uma imunidade tão boa. 
 
 
Organismo vivo e capaz de se 
multiplicar, porém está incapaz de 
causar doença. 
Vantagem: 
Ótima resposta imune (Resposta 
celular) 
Desvantagem: 
Reversão de virulência 
(Possibilidade de causar doença que 
quer prevenir). 
 
*** Vacinas inativadas não podem ser administradas V.O, pois o trato digestivo possui resposta à 
antígenos, não gerando a resposta imune*** 
***Vacinas atenuadas devem ser adm V.O, para potencializar a resposta imune.*** 
 
 
DISTÚRBIOS DO SISTEMA IMUNE 
 
Doenças Auto Imunes: S. imune adquirir um problema de intolerância. 
 
Hipersensibilidade (Sinônimo de alergia): Reações desproporcionais do S. imune frente a um 
antígeno que muitas vezes são inertes. 
 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I 
Alergias imediatas 
 
- Alérgeno (Antígeno que irá causar a alergia); 
- Produção de IgE em grande quantidade; 
- Mastócitos; 
- Choque anafilático; 
 
Na presença do alérgeno, o IgE começa a ser produzido em grande quantidade. Eles ficam ligados 
aos mastócitos. Quando há a interação antígeno-anticorpo, há uma pressão do antígeno e a 
degranulação dos mastócitos, que liberam grânulos pós inflamatórios (histamina). 
 
 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II 
Anemia hemolítica 
 
- Antígeno; 
- Hemácias; 
- IgG, IgM; 
- Sistema Complemento; 
 
O antígeno possui afinidade com a hemácia, e se liga na superfície da mesma. Anticorpo se liga no 
antígeno e ocorre a ativação do Sistema Complemento e lise da hemácia. 
 
 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO III 
Deposição de imuno complexos 
 
- Antígeno 
- Formação e deposição de imunocomplexos; 
- Sistema Complemento; 
 
Quando ocorre a interação antígeno-anticorpo há a formação de imunocomplexos, que são 
depositados os tecidos ou órgãos, ativando o Sistema Complemento. 
Desvantagens: Opsonização, lise e inflamação. 
 
LOCALIZADA (órgãos): Reação de Arthus. 
 
SISTÊMICA (circulação): Vasculites, Artrites... 
 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV 
Alergias tardias (Celular) 
 
- Antígeno; 
- Linfócito T Citotóxico; 
- Linfócito TH1; 
- Lise 
- Dermatite de contato; 
Linfócitos T entra em contato com o Ag enquanto células TH1 secretam citocinas que atuam no 
tecido, destruindo-o. 
 
 
TOLERÂNCIA E AUTOIMUNIDADE 
 
Medula óssea: Gera os linfócitos (Timócitos). 
Timo: Diferencia os linfócitos. 
 
Tolerância central 
Seleção positiva: Acontece no córtex tímico. Timócitos adquirem a expressão TCR. Interagem com o 
MHC das células dentríticas. Selecionadas positivamente se boa interação. 
 
Seleção negativa: Acontece na medula tímica. Linfócitos interagem com Ag. Próprios. Se houver alta 
afinidade eles morrem por appoptose. Os que apresentarem baixa infinidade caminham para a periferia. 
 
 
Tolerância periférica 
a periferia, os linfócitos T maduros interagem com antígenos próprios e não reagem contra os mesmos por 
diversos mecanismos, incluindo alta concentração do antígeno. 
No processo de tolerância periférica, os linfócitos T autorreativos podem morrer por apoptose. 
 
 
DROGAS E OUTROS AGENTES QUE AFETAM A RESPOSTA IMUNE 
 
 
 Abordagens não seletivas Drogas citotóxicas e Corticóides 
Imunodepressão 
 
 Abordagens Seletivas Citosporina e antissoros/imunoterapia 
 
 
Imunoestimulação 
 
 Citosinas 
 Produtos bacterianos 
 Probióticos 
 Zinco 
 Vitaminas A, C, E, D. 
 
 
**Imunodepressão. Usar para: Alergia, inflamação e doenças Auto imunes.** 
**Imunoestimulação. Usar para: Tumores, Infecções, animais idosos debilitados, desnutridos...** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMÉM.

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