Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANAIS IV FATECLOG CONGRESSO DE LOGÍSTICA DAS FACULDADES DE TECNOLOGIA DO CENTRO PAULA SOUZA ARTIGOS ORAIS 06 a 08 de Junho de 2013 Jaú - SP Departamento de Logística Faculdade de Tecnologia de Jahu Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza 2 O FATECLOG O Congresso de Logística das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – FATECLOG – é organizado pelas Fatecs que oferecem cursos na área de Logística. A comissão organizadora é formada pelos Coordenadores de Curso e conta com o apoio da CESU (Coordenação do Ensino Superior) e da FAT (Fundação de Apoio à Tecnologia). Esta quarta edição foi sediada em Jahu; as seguintes, nas outras Fatecs participantes da organização. A coordenação do evento cabe à Fatec-sede. O evento é aberto às comunidades acadêmica e empresarial e tem os seguintes objetivos: - estimular a publicação e divulgação de trabalhos científicos de docentes e alunos das Fatecs; - aumentar a divulgação do Centro Paula Souza e das Fatecs; - aproximar a academia e a comunidade empresarial, visando ao desenvolvimento de parcerias, patrocínios e colaborações que sustentem a contínua evolução do ensino tecnológico e facilitem o planejamento estratégico das Faculdades; - fomentar a busca de “vocação” tecnológica e o desenvolvimento da pesquisa em áreas de conhecimento adequadas às regiões de instalação das Faculdades; - aumentar a especialização do ensino e, consequentemente, melhorar a inserção de egressos no mercado local; - desenvolver o aprimoramento contínuo do ensino. O CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA O Centro Paula Souza administra 203 Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e 53 Faculdades de tecnologia (FATECs) em 157 cidades no Estado de São Paulo, atendendo mais de 28 mil alunos distribuídos em 45 cursos Superiores de Graduação. São instituições públicas de ensino superior que ministram cursos de graduação em tecnologia, concebidos e desenvolvidos para atender segmentos atuais e emergentes da atividade industrial, tendo em vista a constante evolução tecnológica. 3 Com currículos flexíveis, compostos por disciplinas básicas de apoio tecnológico e específicas da área de atuação do Tecnólogo, esses cursos têm carga horária em torno de 2700 horas. Estruturalmente o ensino se apoia em projetos reais, estudo de casos e em laboratórios específicos aparelhados para reproduzir as condições do ambiente profissional, permitindo ao futuro tecnológico participar de forma inovadora nos vários trabalhos de sua área. Esse conceito de ensino exige um corpo docente formado por especialistas, bem como por professores que se dedicam integralmente ao desenvolvimento do ensino e da pesquisa tecnológica. Os tecnólogos diplomados pelas FATECs são profissionais de nível superior que, pela sua formação direcionada, estão aptos à atuação imediata e qualificada em sua especialidade. Através do domínio e aplicação de conhecimento científicos e tecnológicos necessários aos trabalhos de ensino, pesquisa, desenvolvimento e gestão tecnológica, transformam esses conhecimentos em processos, projetos, produtos e serviços. Atuam na atividade industrial, promovendo mudanças e avanços, fundamentando suas decisões no saber tecnológico e na visão multidisciplinar dos problemas que lhes compete solucionar. A FATEC JAHU Criada pelo Governo do Estado de São Paulo mediante a publicação do Decreto nº. 31.255 de 23 de fevereiro de 1990, retificado por publicação do D.O.E. de 01/03/1990. Pelo Decreto nº. 39.471, de 07 de novembro de 1994; a Faculdade de Tecnologia de Jahu – FATEC JAHU é uma Instituição Pública de Ensino Superior que oferece os Cursos de Graduação para formação de Tecnólogos, visando atender segmentos atuais e emergentes da atividade econômica. Tem como missão: "Ser um centro de referência científica e tecnológica, em harmonia com as questões éticas, sociais e ambientais, proporcionando ensino de qualidade e uma educação continuada como forma de atualização permanente, formando profissionais reconhecidos e valorizados pela sociedade, com senso de cidadania, contribuindo assim para o desenvolvimento sócio-econômico da região". A FATEC JAHU pertence ao Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza", uma autarquia estadual vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento. 4 Localizada no Município de Jaú, à Rua Frei Galvão, s/n.º, no Bairro Jardim Pedro Ometto Iniciou suas atividades acadêmicas no 2º semestre de 1990, com a implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia em Construção e Manutenção de Sistemas de Navegação Fluvial e em Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial, com 40 vagas semestrais para o período diurno. No 1º semestre de 1995 foi implantado o Curso Superior de Tecnologia em Informática com ênfases em: Gestão Financeira e Gestão da Produção Industrial, com oferta de 40 vagas semestrais para o período noturno. No 2º semestre de 2002 foi implantado o Curso Superior de Tecnologia em Logística e Transportes com 80 vagas semestrais, sendo 40 para o turno vespertino e 40 para o turno noturno. No segundo semestre de 2006 foi implantado o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção de Calçados com 40 vagas semestrais para o período noturno e no segundo semestre de 2008 o Curso Superior de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos. No 1° semestre de 2010 foi implantado o Curso Superior de Sistemas para a Internet com 40 vagas semestrais para o turni vespertino. A FATEC JAHU conta atualmente com 90 docentes, 09 auxiliares docentes, 30 funcionários, 16 estagiários. 5 Sumário A LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS ............. 15 ESTUDO DO CONSUMO DE INSUMOS NO ALMOXARIFADO DE UMA REDE DE SUPERMERCADOS DE GRANDE PORTE, VISANDO A REDUÇÃO DE CUSTO. ..................................................................................................................... 23 O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS: UM ESTUDO DA MALHA PAULISTA .............................................................................. 37 RFID APLICADO A CONTENTORES RETORNÁVEIS ............................................ 47 LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ........ 54 AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING INTEGRADO A LOGÍSTICA NAS ORGANIZAÇÕES VAREJISTAS: A BUSCA POR UM ESPAÇO NO MERCADO ATUAL ....................................................................................................................... 63 REDUÇÃO DE AVARIAS EM UM SUPERMERCADO DE AMERICANA, SP. .......... 70 OS RISCOS ENVOLVIDOS NO DESCARTE DO LIXO HOSPITALAR .................... 79 A EMBALAGEM DE PAPELÃO ONDULADO E SUA MULTIFUNCIONALIDADE EM REDES DE SUPERMERCADOS. ....................................................................... 89 A APLICAÇÃO DO PCP – PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO NAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO DO VESTUÁRIO UTILIZADO COMO VANTAGEM ESTRATÉGICA .................................................................................... 98 O TRABALHO DOS AGENCIADORES DE CARGA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO ......................................................................................................... 105 LOGISTICA REVERSA: ALTERNATIVAS PARA O REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS INSERVÍVEIS .................................................................................... 114 GERENCIAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS EM INDÚSTRIAS DE MÉDIO PORTE COM FROTA TERCEIRIZADA .........................124 IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA REVERSA ALIADA A SUSTENTABILIDADE ...... 132 6 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À DISTRIBUIÇÃO ......................... 139 APLICAÇÃO DO SISTEMA MPS – MASTER PRODUCTION SCHEDULE - NO SERVIÇO DE PRONTO –ATENDIMENTO HOSPITALAR ..................................... 143 ESTUDO DA IMPORTÃNCIA DE UM SISTEMA BRT (BUS RAPID TRANSIT) PARA A MOBILIDADE URBANA NA CIDADE DE CAMPINAS/SP ........................ 148 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS EXISTENTES ENVOLVENDO O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS PERIGOSAS NO ESTADO DE SÃO PAULO ............................................................................................................ 156 CUSTOS LOGÍSTICOS NA IMPORTAÇÃO DE INSUMOS NAVAIS– ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MODAL AÉREO E MARÍTIMO ........................................ 165 AS VANTAGENS DA APLICAÇÃO DO EDI (ELETRONIC DATA INTERCHANGE) NA CADEIA DE SUPRIMENTOS ................................................ 174 A LOGÍSTICA VERDE: A CADEIA DE COLETA DO REAPROVEITAMENTO ÓLEO DE COZINHA NA CIDADE DE AMERICANA ............................................... 182 AS LIMITAÇÕES DA INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA DA CIDADE DE AMERICANA-SP ..................................................................................................... 192 A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE COMPRAS NA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NAS EMPRESAS DE MÉDIO PORTE ......................................... 199 LOGÍSTICA REVERSA: A SUSTENTABILIDADE NO REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO DE COZINHA USADO, UTILIZADO COMO FONTE DE ENERGIA (BIODIESEL) ........................................................................................................... 206 TERCEIRIZAÇÃO LOGÍSTICA – O OUTSOURCING NA CADEIA DE SUPRIMENTOS ...................................................................................................... 215 ESTRATÉGIAS DE ORGANIZAÇÃO NOS ARMAZÉNS VISANDO OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO OPERACIONAL INTERNO E REDUÇÃO DE CUSTOS ................................................................................................................. 225 7 AS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE LIVRE EM SISTEMAS LOGÍSTICOS: UM ESTUDO DE CASO. ................................................................. 232 GESTÃO DE ESTOQUES DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE MUNICIPAIS – UMA PROPOSTA ................... 242 O PROCESSO DE RECEBIMENTO DE UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: DO RECEBIMENTO A SEPARAÇÃO: ESTUDO DE CASO DE UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS DA REGIÃO CAMPINAS/SP ............................. 251 O TRANSPORTE DO CLORO (GÁS) COM SEGURANÇA .................................... 259 LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS VENDA DE PRODUTOS NO E-COMMERCE NACIONAL .............................................................................................................. 267 A IMPORTÂNCIA DA OBTENÇÃO DA LETPP – LICENÇA ESPECIAL DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS E DAS REGULAMENTAÇÕES REFERENTES AO TRÂNSITO DE PRODUTOS PERIGOSOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ...................................................................................................... 276 ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE HORAS EXTRAS .......................... 286 LOGÍSTICA DE MEGAEVENTOS ESPORTIVOS – COPA DO MUNDO DE 2014 ........................................................................................................................ 293 O SISTEMA ECR (EFFICIENT CONSUMER RESPONSE) COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO. ................................................................................................. 300 A LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS-CONSUMO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS ............................................................................................................. 307 GESTÃO DE RETORNO DE PRODUTOS DOS CLIENTES DA NATURA............. 314 A LOGÍSTICA REVERSA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES ....................................... 323 PROJETO DE MÉTODOS DE SIMULAÇÕA EM LOGÍSTICA: EMPRESA DE VENDAS DE ROUPAS A VAREJO ......................................................................... 330 8 OS EFEITOS DA RENOVAÇÃO DA FROTA E DA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DA COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS (CPTM). .................... 340 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A LOGÍSTICA REVERSA DE BATERIAS AUTOMOTIVAS .................................................................................... 348 USO DE SIMULAÇÃO COMO MÉTODO DE PREVISÃO DE DEMANDA IRREGULAR: ESTUDO DE CASO ......................................................................... 360 O DESAFIO DA CITY LOGISTICS NA CIDADE DE SÃO PAULO .......................... 371 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA NA GESTÃO DE TRANSPORTE COMO AUMENTO DO NÍVEL DE SERVIÇO AO CLIENTE: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O TMS ................................................................ 381 SEGURANÇA OPERACIONAL NO TRANSPORTE ESPECIALIZADO DE PRODUTOS PERIGOSOS ...................................................................................... 392 A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DOS CUSTOS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS PARA A FORMAÇÃO DO FRETE ............................. 402 O DIMENSIONAMENTO DO FLUXO DE VEÍCULOS PARA ATENDIMENTO DE UMA DEMANDA CONHECIDA, POR INTERMÉDIO DE UM SIMULADOR: ESTUDO APLICADO NA OPERAÇÃO DE UMA EMPRESA DE VAREJO TÊXTIL .................................................................................................................... 413 DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA INFORMATIZADO PARA RASTREABILIDADE DE MATERIAIS ESTERILIZADOS EM UMA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO ........................................................................ 425 TRANSPORTE DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: A LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS VAZIAS CONFORME REGULAMENTAÇÃO DO INPEV .............. 436 O USO DE INDICADORES DE DESEMPENHO NA LOGÍSTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO E FORNECEDOR DE INFORMAÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA O ATINGIMENTO DAS METAS .......................................... 445 9 APLICAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES LOGÍSTICOS EM UMA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS .......................................................... 455 LOGÍSTICA REVERSA DA CASCA DO COCO PARA A PRODUÇÃO DE BRIQUETES ............................................................................................................ 467 ANÁLISE DOS PROJETOS DE ESTRADA DE FERRO ENTRE SÃO PAULO E GUARULHOS .......................................................................................................... 473 OTIMIZAÇÃO DO TRANSPORTE E MANUSEIO DE HORTALIÇAS NA CEAG: GANHOS LOGÍSTICOS .......................................................................................... 485 O PROBLEMA DE BIN PACKING TRIDIMENSIONAL EM CONTAINERS – HEURÍSTICAS DE RESOLUÇÃO ........................................................................... 495 PROBLEMA MULTI-OBJETIVO DE CARREGAMENTO EM CONTÊINERES ....... 503 FERRAMENTAS E METODOLOGIAS PARA ATENDER A NECESSIDADE DE OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS DE EMBALAGENS, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PARA O PROBLEMA DE BIN PACKING. ........................................................................................................ 510 O TREM DE ALTA VELOCIDADE E A MOBILIDADE SOB O PONTO DE VISTA ECONÔMICO E LOGÍSTICO ....................................................................... 517 LOGÍSTICA REVERSA DE BATERIAS AUTOMOTIVAS ....................................... 528 MELHORIA CONTÍNUA (KAIZEN) NA PRODUÇÃO .............................................. 536 A UTILIZAÇÃO DA LOGISTICA REVERSA COMO FERRAMENTAPARA MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ..................................................... 544 IMPLANTAÇÃO DA CURVA ABC EM UM SETOR DE PEÇAS. ESTUDO DE CASO: CONCESSIONÁRIA DE VEÍCULOS DA CIDADE DE JAU. ........................ 549 LOGÍSTICA REVERSA DO ÓLEO DE COZINHA NA REGIÃO DE JAÚ/SP ........... 556 CLASSIFICAÇÃO DAS VENDAS E VOLUMES DE BEBIDAS ATRAVÉS DO MÉTODO DA CURVA ABC ..................................................................................... 565 10 O FUTURO DO TRANSPORTE COLETIVO BUS RAPID TRANSIT (BRT): ESTUDO DE CASO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ........................................ 575 CONTROLE DE ESTOQUE DE PEÇAS E APLICAÇÃO DA CURVA ABC – ESTUDO DE CASO NUMA CONCESSIONARIA. .................................................. 586 O TRANSPORTE DA VINHAÇA: DUTOVIA X RODOVIA ....................................... 594 A GESTÃO DE ESTOQUES E A APLICAÇÃO DO CONCEITO DE LOGÍSTICA ENXUTA – ESTUDO DE CASO FRISOKAR ........................................................... 601 TRANSPORTE PÚBLICO NA CIDADE DE DOIS CÓRREGOS: UMA DISCUSSÃO SOB O PONTO DE VISTA DO USUÁRIO ........................................ 611 A RELAÇÃO DE CAOS ENTRE A SEGURANÇA VIARIA E O AUMENTO DA RENDA NO BRASIL COMO FACILITADORA DO ACESSO A VEICULOS DE TRANSPORTE INDIVIDUAL ................................................................................... 621 GESTÃO DE ESTOQUES – UM ESTUDO DE CASO EM UMA USINA DO SETOR SUCROENERGÉTICO DA CIDADE DE BROTAS INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO ...................................................................................... 634 OS DESAFIOS LOGÍSTICOS DO E-COMMERCE NO ATENDIMENTO À DEMANDA NAS DATAS FESTÍVAS ....................................................................... 644 DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NOS CENTROS URBANOS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CIDADE DE JAÚ-SP .............................................. 654 O USO DA MOTOCICLETA NO TRANSPORTE DE CARGA. ESTUDO DE CASO: DISTRIBUIDORA DE ÁGUA EM ARARAQUARA ....................................... 663 ANALISE DA MOBILIDADE URBANA NOS CALÇADÕES COMERCIAIS LOCALIZADOS EM ÁREA CENTRAL: UM ESTUDO SOBRE SUA INFLUÊNCIA EM ARARAQUARA/SP E RIBEIRÃO PRETO/SP. ........................... 673 O USO DO CERTIFICADO DIGITAL E DA BIOMETRIA COMO MEIO DE GARANTIR A LEGITIMIDADE NAS OPERAÇÕES VIRTUAIS E CONTROLE PRESENCIAL .......................................................................................................... 681 11 COMPARAÇÃO DE CUSTOS DE TRANSPORTE ENTRE RESÍDUOS PLÁSTICOS E RESINAS JÁ PROCESSADAS ....................................................... 692 INTERMODALIDADE FERROVIA VERSUS HIDROVIA – ESTUDO DE CASO DO PORTO INTERMODAL DE PEDERNEIRAS/SP .............................................. 702 A FERROVIA NORTE-SUL: UMA FERROVIA BRASILEIRA .................................. 709 UMA ANÁLISE COMPARATIVA SOB A ÓTICA DA QUALIDADE DAS RODOVIAS BRASILEIRAS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS, BASEADA NAS PESQUISAS DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE ................... 718 ACESSIBILIDADE NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS COM DEFICIÊNCIA E AS NORMAS TÉCNICAS NECESSÁRIAS .................................. 727 ALTERNATIVA PARA SISTEMAS DE RASTREAMENTO VIA SATÉLITE DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO, FOCANDO O CUSTO E VIABILIDADE PARA EMPRESAS DE PEQUENO PORTE. ..................................................................... 737 A UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE DE SIMULAÇÃO ARENA NAS OPERAÇÕES DE LOGÍSTICA REVERSA ..................................................................................... 747 MODAL AÉREO: A INFRAESTRUTURA DO TERMINAL SÃO PAULO NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS ....................................................................... 757 O FUNCIONAMENTO DOS PROCESSOS LOGÍSTICOS NO CENTRO DE TRIAGEM DE CARTAS (CTC) DOS CORREIOS EM SANTO ANDRÉ. ................. 767 MONOTRILHO: UMA NOVA ALTERNATIVA À MOBILIDADE URBANA NA CIDADE DE SÃO PAULO ....................................................................................... 777 ALGORITMO GENÉTICO APLICADO NA OTIMIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIAS MAPEADAS PELOS USUÁRIOS DO APLICATIVO CIDADE LEGAL...................................................................................................... 787 O TRANSPORTE DE DINHEIRO E A LOGÍSTICA DA DISPONIBILIDADE ........... 797 APLICAÇÃO DO CONCEITO LEAN NA GESTÃO DE ESTOQUES ....................... 808 12 ANÁLISE DA LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS VENCIDOS ............. 818 AS PRIVATIZAÇÕES DOS AEROPORTOS BRASILEIROS E A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL: UMA ANÁLISE COMPARATIVA. ............................................. 826 LOGÍSTICA DE OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS – TRIAGEM E A PERDA DOS DONATIVOS ........................................................................................................... 836 O GERENCIMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO UTILIZANDO UM ERP DE TERCEIRA GERAÇÃO ..................................................................................... 845 ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO NO PARQUE TECNOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ............................. 855 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA LEAN NO SISTEMA DE ARMAZENAGEM ...... 864 PROPOSTA DE MODELO PARA ESTUDO DAS DIFICULDADES NA INTERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA ............................................................. 876 APLICAÇÃO DA FERRAMENTA LEAN NO CONTROLE E GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNAGEM DE PRODUTOS PERECÍVEIS TERMICAMENTE SENSÍVEIS ............................................................................................................. 888 APLICAÇÃO DE ROTEIRIZAÇÃO AO MERCADO ALIMENTÍCIO DO VALE DO PARAÍBA - FOOD SERVICE ................................................................................... 900 GESTÃO DO CONHECIMENTO EM PROJETOS DO MÉDICO SEM FRONTEIRAS: UM OLHAR SOBRE AS ATIVIDADES LOGÍSTICAS NA ÁREA HUMANITÁRIA ........................................................................................................ 910 A LOGÍSTICA REVERSA DO VIDRO: GLASS IS GOOD ....................................... 920 FLUXO DE INFORMAÇÃO PARA FATURAMENTO DE PETRÓLEO NACIONAL NO MODAL MARÍTIMO ....................................................................... 929 LOGÍSTICA HOSPITALAR: GESTÃO DE ESTOQUE COM APLICAÇAO DE UM ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL X ............................................................. 940 13 OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS PARA ADEQUAÇÃO DE CENTROS MÉDICOS NA RESPOSTA A DESASTRES ........................................................... 948 ANÁLISE DOS PROCESSOS LOGÍSTICOS E UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA: ESTUDO DE CASO EM UMA TRANSPORTADORA DE CARGAS FRACIONADAS .................. 959 ANÁLISE DE LACUNAS E OPORTUNIDADES DE PESQUISA NA ÁREA DA LOGÍSTICA HUMANITÁRIA .................................................................................... 969 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA CADEIA DE SUPRIMENTO REVERSA DAS LATINHAS DE ALUMÍNIO....................................................................................... 976 LOGÍSTICA REVERSA DO ELEMENTO FILTRANTE DO PRODUTO ÁGUAPURA DA EMPRESA ABC ........................................................................... 983 PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA ESTRUTURA DE ARMAZENAGEM EM UM ESTOQUE DE UM FABRICANTE DE PRODUTOS ELETRÔNICOS ........ 994 LOGÍSTICA REVERSA DE BATERIAS CELULARES .......................................... 1006 LOGÍSTICA REVERSA DO LIXO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ............................... 1017 O GANHO DE COMPETITIVIDADE NO SETOR DE MODA POR INTERMÉDIO DA GESTÃO LOGISTICA – ESTRATÉGIAS PARA ITENS OBSOLETOS. ..........1029 A QUALIDADE DO SERVIÇO PRESTADO PELO METRÔ DE SÃO PAULO – UM COMPARATIVO ENTRE A OPINIÃO DE PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DE LOGISTICA E O USUARIO COMUM. .................................... 1038 GESTÃO DE ESTOQUES DE UMA PEQUENA EMPRESA DE ARTIGOS PETS E MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS: APLICAÇÃO DO 5”S” PARA A MELHORIA NO AMBIENTE DE TRABALHO. ....................................................... 1048 LOGÍSTICA REVERSA DE PNEUS: UM FOCO SOBRE A REUTILIZAÇÃO NO ASFALTO .............................................................................................................. 1057 IMPLANTAÇÃO DE UMA COOPERATIVA DE CATADORES: ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DO LIXO URBANO ....................................................... 1068 14 CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO VERDES COMO VANTAGEM SOCIOAMBIENTAL NA LOGÍSTICA .................................................................... 1077 AÇÕES DE MARKETING PARA SUSTENTABILIDADE DAS ACADEMIAS DE GISNÁSTICA NA CIDADE DE PRAIA GRANDE .................................................. 1085 O PROCESSO DE LOGÍSTICA REVERSA: UM ESTUDO DE CASO NA CENTRAL DE RECEBIMENTO DE EMBALAGENS VAZIAS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS – MS .......................................... 1096 USO DE PORTOS SECOS EM REGIÕES NÃO PORTUÁRIAS COMO ALTERNATIVA DE REDUÇÃO DE TEMPO DE CARGA NAS ZONAS PRIMÁRIAS: UM ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL .. 1106 ESTUDO DOS CUSTOS DE ETANOL NOS QUATRO MAIORES PRODUTORES ATRAVÉS DO PONTO DE VISTA LOGÍSTICO E DA CARGA TRIBUTÁRIA ......................................................................................................... 1117 ANÁLISE COMPARATIVA DOS MODELOS DE CARROCERIAS UTILIZADAS NO TRANSPORTE DE SUÍNOS E SEU IMPACTO NA REDE DE SUPRIMENTOS. ................................................................................................... 1127 UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS MODAIS HIDROVIÁRIO E RODOVIÁRIO E AS MALHAS DISPONÍVEIS PARA O ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA DA REGIÃO DA GRANDE DOURADOS – MS ............... 1138 O CENÁRIO LOGÍSTICO AEROPORTUÁRIO BRASILEIRO E SEU REFLEXO PARA O PERÍODO DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL EM 2014 ................... 1149 RELAÇÃO ENTRE OS IMPACTOS DO DESCARTE DE PRODUTOS ELETRÔNICOS NO MEIO AMBIENTE E A LOGÍSTICA REVERSA: OPORTUNIDADES DE GERAÇÃO DE RENDA ÀS EMPRESAS ........................ 1159 15 A LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS Alex de Souza Lima (alex_slima@live.com) Fatec Americana Acácia de Fátima Ventura (acaciaventura@yahoo.com.br) Fatec Americana Área Temática: Logística Reversa RESUMO A busca por maior produtividade e lucro por parte dos agricultores, fez com que, cada vez mais, aumentasse a utilização de agrotóxicos nas lavouras, dando origem ao problema em que se diz respeito a devolução das embalagens. O que fazer com as embalagens? Diante a esta questão, fez-se surgir por parte do Governo Federal, a criação de leis que obrigam o agricultor juntamente com todos envolvidos na produção agrícola no Brasil, a fazerem a correta devolução das mesmas após o uso. Devido a isso, a indústria fabricante criou o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que em conjunto com os agricultores, canais de distribuição e poder público, se responsabilizam por dar a destinação correta das embalagens vazias, com o intuito de reduzir impactos ao meio ambiente e riscos a saúde humana. Para desenvolver o artigo, aplicou-se o estudo bibliográfico e documental, por meio de artigos de internet, legislações e livros. Este artigo tem como objetivo demonstrar as aplicações da logística reversa no recolhimento e processamento das embalagens vazias de agrotóxicos. O tema é relevante para usufruir de uma agricultura menos poluída e sustentável. Palavras chaves: Logística Reversa, Embalagens Vazias, Agrotóxicos. ABSTRACT The search for greater productivity and profit for farmers has increased the use of pesticides on crops, giving rise to the problem that concerns the return of packaging. what do we do with the packaging? regarding this issue, it was emerging from the federal government, the creation of laws requiring the farmer along with everyone involved in agricultural production in Brazil, to make a correct return of the packaging after use. Because of this, the manufacturing industry created the National Institute for Processing Empty packaging (inpEV), which together with farmers, distribution channels, and government, are responsible for giving proper disposal of empty packaging, in order to reduce impacts on the environment and risks to human health. To develop the article, it was applied the bibliographic and documentary study through internet articles, books and laws. This article aims to demonstrate the applications of reverse logistics in the gathering and processing of empty pesticide packaging. The issue is relevant to enjoy a less polluted and sustainable agriculture. Keywords: Reverse Logistics, Empty Packing, Pesticides 1. Introdução 16 A partir da década de 80, em que a questão meio ambiente, poluição ambiental e agricultura sustentável começaram a serem tratados e publicados em mídias sociais, jornais, revistas, livros e congressos, abordando o tema em discussão, a Logística Reversa se tornou uma ferramenta de grande importância para os fabricantes de defensivos agrícolas, os revendedores e também para os agricultores, que antes descartavam embalagens de agrotóxicos a céu aberto, sem cuidado algum, contribuindo para a poluição do meio ambiente. (MENDES et. al, 2012). De acordo com Rogers & Tibben-Lembke (apud LACERDA 2003, p. 477) a logística reversa trata-se do: [...] processo de planejamento, implementação e controle de fluxos de materiais, estoque em processamento e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Segundo Chaves e Martins (2005) a logística reversa compreende a reintrodução de produtos no ciclo produtivo ou de negócios, porém, apesar de seu crescimento obtido através de seu grande potencial econômico, não tem sido difundido como deveria. 1.1 Embalagens de agrotóxico A agricultura é uma prática comum ao homem a mais de dez milênios, porém o uso de defensores agrícolas para sua defesa e controle de pragas existe a menos de sessenta anos. Ela teve início no período das grandes guerras, quando a indústria fabricante de armas químicas constatou na agricultura um novo mercado para seus produtos, fazendo com que várias políticas fossem implementadas para aumentar e garantir esse empório. Atualmente o Brasil é a nação que mais consome agrotóxicos e fertilizantes químicos no mundo. O fato é que, na busca por maior produtividade e lucro, o consumo de defensivos agrícolas não para de crescer. Mesmo sabendo dos riscos que estes produtos podem causar ao meio ambiente e à saúde humana, tem-se aplicado cada vez mais na agricultura. Com tanta utilização indiscriminada de agrotóxicos, foi necessário criar uma lei que obriga os usuários a executar procedimentos adequados de manipulação, e de devolução das embalagens vazias de agrotóxicos em locais apropriados. Esta devolução das embalagens é necessária para dar uma destinação adequada, pois os mesmos geram acúmulo de lixo, e nesses recipientes sempre sobram resíduos do produto químico causadores de grandes problemas para o meio ambiente e seres vivos. A preocupação com a correta destinação das embalagens de agrotóxicos, fez com que fosse criada a Lei Federal nº 9.974 de 2000 e do Decreto Federal nº 4.074 de 2002, que se refere à Logística Reversa das Embalagens de Agrotóxicos,estabelecida pelo Governo, partilhando a responsabilidade sobre a destinação final adequada das embalagens para todos os envolvidos no processo de uso e retorno dos agrotóxicos: fabricantes, canais de comercialização, agricultores e poder público (fiscalizador). (BRASIL, 2012) Devido à criação desta Lei, os fabricantes de defensivos agrícolas se uniram e criaram o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV) que é responsável pela consolidação, separação, reciclagem, incineração e 17 redistribuição dos produtos reaproveitados. O instituto foi desenvolvido em 14 de dezembro de 2001, iniciou suas operações em março de 2002 e representa a indústria fabricante de agrotóxicos em sua responsabilidade de atribuir à correta destinação final às embalagens vazias destes produtos utilizados pelos agricultores brasileiros. (BRASIL, 2012). Após o consumo dos agrotóxicos, cabe ao agricultor fazer a tríplice lavagem ou lavagem sob pressão das embalagens para a entrega nos postos de recolhimento e depois perfurá-las para não haver a sua reutilização. As embalagens vazias de agrotóxico podem ficar guardadas na própria propriedade rural do usuário por um período de um ano à partir da data de emissão da nota fiscal, para a subsequente devolução. Vale ressaltar que se deve guardar o comprovante de entrega para a finalidade de fiscalização. (inpEV, 2013) Figura 1: Processo da Logística Reversa de Embalagens Vazias de Agrotóxicos. Fonte: Adaptada do InpEV, 2013. Segundo o InpEV (2013), desde 2002, foram destinados 240.000 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos e investidos cerca de R$ 440 milhões no processo de retorno das mesmas, sendo que 80% desse valor é investido pela indústria fabricante. No presente momento o Brasil é referência no segmento por ser o país que mais recolhe embalagens de defensivos agrícolas no mundo e também por ser o maior consumidor mundial de agrotóxicos. 2. Relato Circunstanciado (métodos, resultados e discussões) 2.1 Metodologia O estudo teve como problema: Por falta de qualificação profissional e orientação técnica, os usuários de agrotóxicos descartam as embalagens incorretamente em aterros, lixões e/ou abandonam nas lavouras, acarretando na contaminação do solo e lençóis freáticos, ou queimam a céu aberto, lançando poluentes na atmosfera. Além disso, alguns usuários costumam utilizá-las como utensílios para acondicionar água e mantimentos. Estes são fatores que propiciam a contaminação humana e ambiental, devido alta toxicidade dos produtos fitossanitários. Os usuários têm encontrado dificuldades em entregar as embalagens de agrotóxicos, pois os postos de recebimentos são muitas vezes longe de suas 18 propriedades. Pelo tamanho do Brasil, percebe-se ainda que, existem poucos postos de recebimentos, e os estabelecimentos comerciais que poderiam recebê-las não o fazem por falta de estrutura e custo que o transporte e armazenagem do mesmo. Os órgãos governamentais são responsáveis pela fiscalização do processo da logística reversa de embalagem de agrotóxicos para que ela ocorra da melhor maneira possível, porém infelizmente não ocorre do jeito que deveria, já que os fabricantes, centros de comercialização e usuários não são autuados, quando não cumprem suas devidas responsabilidades no processo. Além disso, facilita a venda de produtos ilegais. Já a pergunta foi: Qual a importância da Logística Reversa de Embalagens Vazias de Agrotóxicos? Como hipóteses tiveram: a) Para que a falta de orientação seja resolvida o governo deve investir em campanhas educativas, para fornecer o conhecimento e orientação necessária aos participantes do processo, principalmente os agricultores, pois eles são os pioneiros no fluxo reverso. b) Deve ser feita a construção de mais postos de recebimentos e estruturação dos centros de comercialização para que possam armazenar as embalagens, assim facilitando a entrega da mesma pelo agricultor. c) Além de participar de campanhas educativas o governo deve acompanhar o processo com intensiva fiscalização, a fim de evidenciar e autuar possíveis erros acometidos entre os elos. O objetivo geral foi: Estudar o processo da logística reversa de embalagens de agrotóxicos, objetivando mostrar o sistema de recolhimento e processamento dos mesmos. Justificativa: O uso dos agrotóxicos, além de causar contaminação humana e no ambiente, traz consigo o problema de destinação final de suas embalagens. Muitas pessoas ainda não tem a certa noção de perigo que o produto traz. Isto porque os resíduos que sobram nas embalagens, quando descartados de forma incorretos no ambiente , contaminam o solo e lençóis freáticos, causando riscos à saúde humana. É evidente a importância da Logística Reversa na coleta e na destinação correta das embalagens de agrotóxicos, pois o conhecimento da mesma contribui para que não aconteçam tais erros cometidos pelo homem/agricultor, que muitas vezes são ocasionados por falta de orientação técnica. Enfim, o tema é relevante para usufruir de uma agricultura menos poluída e sustentável. A metodologia utilizada, do ponto de vista da natureza foi pesquisa é básica, para Ander-Egg (1978, p. 33, apud MARCONI; LAKATOS, 2009, p.6): [...] em que procura o progresso científico, a ampliação de conhecimentos teóricos, sem a preocupação de utilizá-los na prática. É a pesquisa formal, tendo em vista generalizações, princípios, leis. Tem por meta o conhecimento pelo conhecimento. Do ponto de vista dos objetivos a pesquisa é descritiva: [...] uma pesquisa descritiva visa descobrir e observar fenômenos existentes, situações presentes e eventos, procurando descrevê-los, compará-los, interpretá-los e avaliá- los, com o objetivo de aclarar situações, para idealizar futuros planos e decisões. Descrever é narrar o que acontece num determinado momento histórico. Assim, esse tipo de pesquisa 19 visa descrever fatos e características presentes em uma determinada população ou área de interesse. Está sempre voltada para o presente e consiste em descobrir “o que é”. (MARTINS JUNIOR, 2011 p.83) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos a pesquisa é bibliográfica: [...] é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos. (SEVERINO, 2007 p.122). Do ponto de vista dos procedimentos técnicos a pesquisa documental: [...] tem-se como fonte documentos no sentido amplo, ou seja, não só de documentos impressos, mas, sobretudo, de outros tipos de documentos, tais como jornais, fotos, filmes, gravações, documentos legais. Nestes casos, os conteúdos dos textos ainda não tiveram nenhum tratamento analítico, são ainda matéria-prima, a partir da qual o pesquisador vai desenvolver sua investigação e análise. (SEVERINO, 2007 p.132-133). 2.2 Resultados e Discussões: A Logística Reversa de Embalagens Vazias de Agrotóxicos no Brasil ocorre desde 2002 e o recolhimento das embalagens vem crescendo a cada ano, chegando hoje a recolher cerca de 95% das mesmas, a tabela abaixo mostra o crescimento da destinação correta de embalagens de 2002 à 2012: Volume de Embalagens Vazias de Agrotóxicos destinados desde 2002. Ano Volume destinado em toneladas 2002 3.768 2003 7.855 2004 13.933 2005 17.881 2006 19.634 2007 21.129 2008 24.415 2009 28.771 2010 31.266 2011 34.202 2012 37.379 Total 2002-2012 240.233 Figura 2: Volume de Embalagens Vaziasde Agrotóxicos destinados desde 2002. Fonte: InpEV, 2013. Observando a tabela acima nota-se que o volume de embalagens é muito grande, por isso é importante que elas obtenham o descarte correta, assim 20 diminuindo o impacto ambiental e evitando que as pessoas se contaminem utilizando as embalagens de forma incorreta. Cada um dos envolvidos na cadeia arca com suas responsabilidades e custos, sendo dos agricultores a de retornar as embalagens na unidade de devolução designado na nota fiscal de venda, os canais de distribuição (cooperativas e revendedores) com construções e administração dos postos de recebimento, que são divididas com os fabricantes, que também se responsabilizam com custos logísticos e destinação final, além do governo que incentiva a conscientização dos agricultores juntamente com fabricantes e comerciantes. O inpEV tem como parceiros 9 empresas responsáveis pela reciclagem das embalagens situadas estrategicamente nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, que produzem 17 diferentes produtos derivados da reciclagem das embalagens vazias; porém nem todas as embalagens podem ser recicladas (embalagens não-laváveis), devendo ser incineradas nas 5 empresas credenciadas pelo inpEV, situados nos estados do Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. São investidos R$ 50 milhões por ano no processo de logística reversa, em que os custos fundamentais são de infraestrutura, logística e destinação apropriada. Composição do Orçamento 2010 InpEV Figura 3: Composição do Orçamento 2010 InpEV. Fonte: InpEV, 2013. O gráfico acima demonstra que 71% dos custos do processo são destinados ao básico, sendo operação de construção e manutenção dos postos de recebimento, logística e destinação final; 16% designado ao processo de suporte, referido a educação e comunicação, jurídico, projetos e desenvolvimento tecnológico e os 13% restantes correspondem ao processo administrativo, responsável pela contabilidade, recursos humanos e tecnologia de informação. 3. Conclusões A Logística Reversa de Embalagens Vazias de Agrotóxicos é obrigatória há mais de 10 anos, quando foi decretada a Lei Federal nº 9.974 de 2000 e do Decreto Federal nº 4.074 de 2002, que responsabiliza o fabricante, canais de comercialização, agricultores e poder público a fazer a correta destinação das embalagens. 16% 71% 13% Processo de Suporte Processo Básico Processo Administrativos 21 Com o intuito de se adequar a lei, os fabricantes de defensivos agrícolas se uniram e criaram o InpEV ( Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) responsável por consolidar, separar, reciclar, incinerar e redistribuir os “novos produtos” gerados à partir da embalagem. Atualmente o Brasil recolhe cerca de 90% dessas embalagens, sendo o país que mais compila embalagens do mundo. É importante que todos os envolvidos no processo cumpram com suas responsabilidades, sendo os usuários lavando e devolvendo-as, as recebedoras encaminhando para a reciclagem, os fabricantes orientando e o governo fiscalizando e fazendo campanhas educativas para incentivar a reciclagem das embalagens, pois se descartadas incorretamente causam danos à saúde humana, além de degradar o meio ambiente, já que mesmo vazias contém substâncias químicas que são nocivas aos seres vivos. Apesar dos bons resultados obtidos a partir da criação da Lei, na logística reversa das embalagens vazias de agrotóxicos é possível ocorrer muitas melhorias, como por exemplo, investir em mais instalações de pontos de recebimentos e em sistemas de informações para saber exatamente quantas das embalagens vendidas estão sendo devolvidas, visto que não se sabe exatamente esse número. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Citação: NBR- 10520/ago - 2002. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. _______. Referências: NBR-6023/ago. 2002. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/reuniao/dir1529/PNRS_consultaspublicas .pdf>. Acesso em: 07 abril 2013. 9h20. BOLDRIN, V. P., BOLDRIN, M. da S. T. Logística Reversa: um estudo de caso no retorno das embalagens vazias de agrotóxicos. Disponível em: <http://engema.org.br/upload/pdf/edicoesanteriores/VIII/EE049.pdf> Acesso em: 10 mar. 2013. CHAVES, G. de L. D.; MARTINS, R. S. Diagnóstico da Logística Reversa na Cadeia de Suprimentos de Alimentos Processados no Oeste Paranaense In: VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais (SIMPOI), ago. 2005. São Paulo: FGV, 2005, p. 3. COMETTI, J. L. S. Logística Reversa das Embalagens de Agrotóxicos no Brasil: um caminho sustentável? Disponível em: <http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/ 10482/7939/1/2009_JoseLuisSaidCometti.pdf>. Acesso em: 06 abril 2013. 21h10. InpEV. Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias. Disponível em: <http://www.inpev.org.br> Acesso em: 01 mar. 2013. 23h15. LACERDA, L. Logística Reversa: Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. In: FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimento: planejamento do fluxo de produto e do recurso. São Paulo: Atlas, 2003. p.475 – 482. Coleção COPPEAD de Administração. 22 LONDRES, F. Agrotóxicos no Brasil: um guia para ação em defesa da vida. – Rio de Janeiro: AS-PTA – Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa, 2011. p.17-19. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6ª ed. 7ª reimp. São Paulo: Atlas, 2009. p.95-97. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7ª ed. 2ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. p.6. MARTINS JUNIOR, J. Como Escrever Trabalhos de Conclusão de Curso: instrução para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos monográficos e artigos. 5ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011. p. 83, 84, 132. MENDES, A. G. et al. Logística reversa de embalagens de produtos agrotóxicos. Disponível em: <http://www.etecpalmital.com.br/tcc/logistica/2012/LOGISTICA%20 REVERSA%20DE%20EMBALAGENS%20DE%20PRODUTOS%20AGROTOXI COS.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2013. 15h35. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. rev. atual. São Paulo: Cortez, 2007. p. 122, 132, 133. “O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade do(s) autor (es).” 23 ESTUDO DO CONSUMO DE INSUMOS NO ALMOXARIFADO DE UMA REDE DE SUPERMERCADOS DE GRANDE PORTE, VISANDO A REDUÇÃO DE CUSTO. Alex Giuliano Ramos ag_ rock@hotmail.com Fatec Americana Fábio Pereira Queiroz fqueiroz@hotmail.com Fatec Americana RESUMO As empresas cada vez mais necessitam ter preços de seus produtos competitivos no mercado, e ter um estoque bem ajustado auxilia muito nesse sentido. Estando o autor passando pelo problema de não haver estudos feitos no consumo de insumos do almoxarifado de um centro de distribuição de uma rede de supermercados de grande porte, sentiu a necessidade em desenvolver este artigo de logística. Para responder a pergunta de que com técnicas de gestão de estoque, a hipótese de se utilizar o conceito ABC, sistema de revisão periódica, sistema de revisão continua e estoque de segurança, atingiriam o objetivo de criar um controle sobre este consumo, obteriam indicadores que auxiliariam na redução dos custos da empresa. A maior relevância se dá ao oferecer aos gestores de almoxarifados, que com os indicadores desenvolvidos terá uma gestão mais econômica e eficiente, pois suas decisões serão baseadas em informaçõescorretas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, exatamente no intuito de justificar as hipóteses, assim como o estudo de caso traz pesquisa quantitativa, explicativa e descritiva demonstrando o assunto exposto. A conclusão alcançada foi de que o sistema de revisão periódica se adapta melhor as restrições necessárias para compor o pedido de compras. Com o estoque ajustado, ele deixará de ter um papel negativo nas finanças e passará a ser um aliado na sustentabilidade da empresa. Palavras chaves: Almoxarifado, estoque, indicadores. ABSTRACT The businesses each day more are looking to have the prices of their products in competition on the market, and have a stock well adjusted helps on this point of view. Having the author faced the problem of doesn´t have completed his study about input consumption of a warehouse in a distribution center of a high grade of supermarkets, noticed the need of develop this logistic article. To answer the question about stock management techniques, the hypothesis of using the ABC concept, periodic revision system and secure stock, attained the objective in create a control over this consumption, seeking through this techniques gain indicators that would help attain a significative reduction on the costs of the business. The greatest relevance is given to the warehouse manager, that the indicators developed will have a more economical and efficient management, because their decisions will be based in correct informations. The methodology used was the bibliographic search, only with the intention of justify the hypotesis, just like the case study brings the quantitative, descriptive and explanatory demonstrating the subject exposed. The conclusion 24 is that the periodic revision system can adapt better to the necessary restrictions. With the stock adjusted, he will not have a negative role in the finances and will be an allied to the business sustainability. Keywords: Warehouse, stock, indicators. 1. Introdução Em vários momentos de nossas vidas fazemos alguns controles. Ao sair de casa olhamos na carteira verificando se teremos a quantia suficiente para a necessidade daquele dia, momento este em que estamos prevendo as necessidades e provendo se ali está o suficiente para garantir o sucesso do dia. Mas nenhum exemplo é melhor que o da despensa alimentar de provisões que todos têm em sua residência, seja um armário ou até mesmo um cômodo da casa somente para isso, local que algum familiar irá analisar se esta abastecido com o suficiente para o dia, semana ou mês de acordo com o que foi acordado pela família, novamente se faz a previsão da duração dos materiais ali contidos, buscando não faltar nada para suas necessidades (ARAÚJO, 1985). Coordenar a movimentação de suprimentos irá significar aplicar todos os conceitos de custo às atividades logísticas, contemplando o maior objetivo da administração de estoques que é prover o material certo, no local certo, no momento certo, na quantidade certa, ao custo mínimo para a plena satisfação do cliente e dos acionistas (POZO, 2007). Empresas que desejam ser competitivas devem ter produtos a custos baixos, o estoque entra nessa fase sendo utilizado de maneira correta, sem desperdício. Equilibrar o estoque ajuda a mantê-lo menor, apenas dentro do necessário, o que desempata capital de investimento e requer menos espaço de estocagem, isso resulta em economia e redução de custos que é o objetivo de toda empresa. (CHIAVENATO, 2005). As empresas estão buscando reduzir custos, desta forma é possível estabelecer uma forma de elaborar um projeto para sua diminuição através da redução de despesas. Em alguns almoxarifados existe a dificuldade para controlar a previsão de demanda, assim como a saída de materiais por conta dela, principalmente os de escritório, que são de pequeno valor agregado, como é o caso de canetas, papel sulfite, dentre outros. Indicadores de desempenhos são utilizados para medir os índices da empresa, dessa forma adotá-los para mensurar o desempenho dos estoques se faz necessário, pois eles mostram a situação do mesmo e auxilia na tomada de decisão mais coerente para atingir as metas necessárias a curto, médio e longo prazo, proporcionando assim redução dos custos e uma melhor gestão de materiais. O problema na Rede de Supermercados de Grande Porte (Rede SGP) é não haver nenhum tipo de técnica efetivamente comprovada que proporcione dados confiáveis para auxiliar a realizar os pedidos de compra de insumos de apoio a produção. Dessa forma, a pergunta que este artigo pretende responder é a seguinte: a aplicação de técnicas acadêmicas de gestão de estoques reduziriam custos no consumo dos insumos? Na tentativa de responder a essa pergunta é levantada algumas hipóteses: 25 1- Após a realização de um estudo sobre técnicas de gestão de estoques, seria possível estabelecer indicadores que iriam auxiliar o coordenador do setor a realizar o pedido de compras. 2 - Aplicando-se o conceito de curva ABC, tornaria visível os insumos que merecem maior atenção no momento de formalizar o pedido de compras, a fim de reduzir sua quantidade e assim alcançar redução de custo. 3 - Possivelmente com o uso dos novos indicadores para se estabelecer o pedido de compras, o ajuste de estoque irá aumentar a confiabilidade em não faltar insumos e dessa forma não ter perdas e prejuízos. O objetivo geral do artigo é criar um controle sobre o consumo de insumos, buscando através de técnicas obter indicadores que auxiliem a atingir a redução nos custos da empresa. Os objetivos específicos do artigo a serem seguidos são: 1 - Realizar um levantamento bibliográfico, buscando conceituar os principais setores envolvidos nesse artigo. 2 - Realizar um levantamento bibliográfico, buscando estudar os conceitos sobre as técnicas de: conceito ABC, sistema de reposição continua e sistema de revisão periódica. 3 - Analisar os dados colhidos no almoxarifado da Rede SGP e aplicar as técnicas estudadas, visando desenvolver indicadores para tomada de decisão. 4 - Desenvolver o estudo de caso baseado na revisão bibliográfica e utilizando os indicadores, visando comprovar a aplicabilidade dos conceitos. O artigo se justifica pelo fato de que o autor, vivenciando dificuldades quando então era o coordenador do almoxarifado, sentiu a necessidade de estudar os assuntos relacionados ao consumo do estoque. Inicialmente deve- se buscar o entendimento do fluxo de materiais, elaborar indicadores através das ferramentas de gestão de estoque para formalizar argumentos de melhorias na maneira com a qual é realizado o controle dos insumos. O Resultado do artigo passa a ser, por o plano de ação de redução de custos em pratica. Futuramente alunos de outras áreas podem interessar-se pelo projeto, a exemplo alunos de TI, pois aplicar à logística, softwares de controle automático do estoque seria de grande auxilio. 2. Relato Circunstanciado. 2.1 Metodologia Para realização deste estudo utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica sobre administração de materiais, especificamente insumos de apoio à produção, presente em almoxarifados, conceituando o setor e seu principal destaque que é o estoque. Trata-se de pesquisa quantitativa, descritiva e explicativa, visando apoiar as técnicas acadêmicas adquiridas para desenvolver a pratica com coerência. A pesquisa bibliográfica traz a segurança de suas informações, pois é apoiada em autores de livros e artigos científicos, trazendo assim maior confiabilidade no resultado final do estudo. Buscando amparar o problema, utilizamos as técnicas de pesquisa explicativa, descritiva e quantitativa empregando–as na demonstração do assunto a ser exposto no estudo. Para Richardson (1999, p.70) a pesquisa quantitativa: [...] Caracteriza-sepelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no 26 tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação, análise de regressão etc. Vergara (2000, p.47) argumenta que a pesquisa descritiva "não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação”. Dessa forma, a pesquisa quantitativa e a descritiva se fundem tornando–se uma extensão uma da outra, enquanto uma descreve os fatos a outra os quantifica, enumerando as variáveis e avaliando seus resultados através de técnicas estatísticas. Já a pesquisa explicativa é vista por Gil (1991, p.46) como “a que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão das coisas”. Ela irá esclarecer as possíveis duvidas, deixando claras as respostas e os porquês de cada questão. 2.2 Resultados: 2.2.1 Compras. Para Chiavenato (2005, p. 100), o conceito de compras: [...] envolve todo o processo de localização de fornecedores e fontes de suprimento, aquisição de materiais por meio de negociações de preços e condições de pagamento, bem como o acompanhamento do processo junto aos fornecedores escolhidos e o recebimento do material comprado para controlar e garantir o fornecimento dentro das especificações solicitadas. Acrescenta o autor que a área de compras tem por finalidade a aquisição de materiais, componentes e serviços para suprir às necessidades da empresa e do seu sistema de produção nas quantidades certas, nas especificações exatas e nas datas aprazadas. Assim, o órgão de compras interage internamente com vários outros órgãos da empresa, como produção, PCP, engenharia de produto, controle de qualidade, controle de estoques, área financeira etc. O órgão de compras é hoje considerado um centro de lucro e não simplesmente um centro de custo, uma vez que, quando bem administrado, pode trazer consideráveis economias, vantagens e lucros para a empresa. 2.2.2 Pedido de Compras. Para Dias (2008, p.248), a solicitação de compras: [...] é um documento que dá a autorização para o comprador executar uma compra. Seja para materiais produtivos ou improdutivos, ela é solicitada para um programa de produção, para um projeto que se está desenvolvendo ou ainda para abastecimento geral da empresa. É o documento que deve informar o que se deve comprar, a quantidade, o prazo de entrega, local de 27 entrega e, em alguns casos especiais, os prováveis fornecedores. 2.2.3 Almoxarifado. Chiavenato (2005, p. 115) define o almoxarifado ao dizer que: [...] as necessidades de materiais nem sempre são imediatas e quase nunca são constantes. A variação é tremenda. Enquanto os materiais não são necessários ao processo produtivo, eles precisam ser armazenados. No momento oportuno em que são necessários, os materiais devem estar imediatamente disponíveis para utilização no processo produtivo. O armazenamento de materiais funciona como um bolsão capaz de suprir as necessidades da produção. Existem alguns tipos de almoxarifados, o que definirá seu tipo serão suas características, tais como: tipos de materiais armazenados e sua serventia, localização, tamanho, etc. Podemos citar os principais tipos: almoxarifado de fábrica, almoxarifado central, almoxarifado de distribuição, almoxarifado varejista e almoxarifado de insumos de apoio (EDWARDS, 1998). Sendo assim, o almoxarifado guarda e estoca os materiais recebidos dos fornecedores externos, de acordo com a solicitação de compras a eles enviada pelo órgão de compras. O material é conferido em suas quantidades, dado entrada na nota fiscal no sistema e em seguida armazenado no almoxarifado compondo seu estoque, passando a ficarem disponíveis para serem solicitados pelos diversos setores da empresa através das requisições de materiais (CHIAVENATO, 2005). 2.2.4 Estoque. Segundo Chiavenato (2005, p. 67): [...] para que o sistema de produção não sofra interrupções ou paralisações desnecessárias, torna-se imprescindível haver alguma garantia na quantidade de materiais que fluem ao longo do processo. Quase sempre essa garantia significa uma certa folga na quantidade de materiais. A essa folga de materiais damos o nome de estoque de materiais. A palavra estoque de origem inglesa – STOCKS - significa: Aquilo que é reservado para ser utilizado em momento oportuno. Os estoques custam dinheiro, valem dinheiro e terão que ser zelados como se dinheiro fosse, pois se mal calculados poderão causar prejuízos, haverá possibilidades dos mesmos serem superados pela maior procura ou utilização, ou então pela menor procura ou aplicação (ARAÚJO, 1985). 2.2.5 Estudo de Indicadores. 2.2.5.1 Conceito ABC. Para Arnold (1999, p. 284) o princípio ABC baseia-se na observação de que um pequeno número de itens frequentemente domina os resultados atingidos em q aque adm conf Utiliz que mon Cerc em v Cerc em v Cerc em v 2.2.5 Cons ating aten O te trans e o m Evita o po mate esto pedi Para PP = PP= C = Figu http: da-p 2.2.5 Cons fixos sem (MA qualquer s eles itens ministração. forme a su zando o c a porcen netários seg ca de 20% valores mo ca de 30% valores mo ca de 50% valores mo 5.2 Sistem siste em e gir o ponto ndimento (M empo que sporte, def material ef ar toda a v onto de pe eriais ocor que zero. do (DIAS, a calculo d = C x TR + ponto de consumo m ura //barretom prova.html 5.3 Sistem siste em e s, utilizand estoque RTINS, AL situação. C que justif . Obtém-s a importân conceito A ntagem de gue um pa dos itens onetários; dos itens onetários; % dos itens onetários; ma de repo emitir um o de pedid MARTINS, é gasto fine o temp fetivamente variação en edido, que rra no pont A linha ide 2008). o ponto de + ES em q pedido; médio men 1; martins.blog acesso em ma de Revi emitir os p do a dema passa a LT, 2001). Completa D ficam aten se a curv ncia relativa BC na ad e itens e adrão aprox correspon correspon correspon osição con pedido de o (PP). O ALT, 200 entre emi po de repo e chegar n ntre pedir e determina to de estoq entificada e pedido, u que: TR nsal; ES gspot.com. m 22.04.13 isão Perió pedidos de anda e tem ocorrer 28 Dias (2008 nção e trat va ABC a a. dministraçã a porcen ximado em ndem a apr ndem a apr ndem a ap ntinua ou e compras risco é a 1). itir o pedi osição, ou no almoxar e receber é a a compra que de se como PP usa-se a fó R = tempo S = estoqu fonte: .br/2011/12 3 as 19h44 ódica. e compras mpo de ate após a e 8, p. 83) q tamento a através da ão de mat ntagem de m que (ARN roximadam roximadam proximadam ponto de s sempre demanda ido, a pre seja, ver a rifado da em é muito im a de forma gurança e na figura órmula: de reposiç e de segu a 2/questao- . em lotes endimento emissão d ue ele per dequados a ordenaç eriais, pod e utilizaçã NOLD, 199 mente a 80% mente a 15% mente a 5% pedido. que o nív em função eparação d a necessida mpresa (D portante, p a que a no principalm 1, demons ção; rança; adaptado -resolvida-e em interv médio. O do pedido rmite ident quanto a ção dos de-se obse ão em va 99): % da utiliz % da utiliz % da utiliz vel de est o do temp do pedido ade de co DIAS, 2008 para isso e ova entreg mente ante stra o pont e-comenta valos de te O risco de o de com tificara sua itens ervar alores zação zação zação oque po de e o mpra ). existe ga de es do to de de ada- empo ficar mpras 29 São dados importantes para esse sistema considerar o estoque físico, atrasos na entrega de material, estoque de segurança, as datas de reposição de material, pois deve-se fazer o dimensionamento do estoque de forma a não haver falta de material até o próximo ressuprimento (DIAS, 2008). A expressão para calcular o estoque máximo (Emáx) é (MARTINS, ALT, 2001): Emáx = Dm x IP + ES em que: Emáx= estoque máximo; Dm = demanda média do período; IP = intervalo entre pedidos; ES = estoque de segurança. 2.2.5.4 Estoque de Segurança. O estoque de segurança é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina em cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente no processo produtivo, sem o risco de faltas (DIAS, 2008). A expressão para calcular o estoque de segurança é (MARTINS, ALT, 2001): ES= D x z x Sta em que: ES= estoque de segurança; D= demanda média; Sta= desvio padrão do tempo de atendimento; Z= coeficiente de distribuição (percentual de casos em que se admite o não atendimento ao pedido) 2.3 Discussões: 2.3.1 Estudo de Caso. O estudo de caso a se desenvolver neste momento se refere ao consumo de insumos de apoio a produção, ou seja, materiais que não passarão por transformação dentro do Centro de Distribuição (CD) a fim de serem comercializados. Os insumos ficam armazenados no almoxarifado de uma rede de Supermercados de Grande Porte, a rede SGP. O fluxo de informação a ser seguido vem do coordenador do almoxarifado ao estipular o quanto acredita ser necessário para suprir a demanda, passar por e- mail ao setor financeiro do CD, após isso este analisa se está dentro do orçamento estipulado pela departamento de compras da matriz, e a partir daí repassa para matriz ou retorna para o almoxarifado quando passa do orçamento para ser revisado e diminuído algumas quantidades. Existem 3 restrições básicas impostas pelo departamento de compras da empresa: Pedido deve ser passado todo dia 20, sendo que o ressuprimento ocorrerá entre os dias 25 e 05 do próximo mês. Não ultrapassar o orçamento, que é variável e não divulgado ao coordenador do almoxarifado. Alguns itens exigem lote mínimo de compra. Para composição do pedido de compras de reposição dos materiais, não é utilizado nenhuma técnica de gestão com fundo teórico comprovado, basicamente se repete a ultima demanda individual de cada material, aplicando-se um coeficiente de aumento no consumo estimado em 5%, pois há a recomendação de que a empresa deve crescer esse percentual todo mês. Como estoque de segurança, considera-se o dobro da ultima demanda. 30 Aplicando-se o conceito ABC nos dados aferidos no almoxarifado do CD, foi possível avaliar quais itens tem um maior peso no pedido de compras, formalizando uma atenção maior para esses materiais, conforme os dados fornecidos no anexo 1 “Planilha ABC”. Através desse peso o autor pegou amostras de cada nível ABC para compor a analise dos indicadores, pois seria inviável tratar todos os materiais no estudo. A relevância nesse momento se faz na aplicação das técnicas de gestão de estoques que irão alicerçar as hipóteses levantadas. A tabela 2 contém os dados totais de consumo de um trimestre. Já a tabela 3 contém os dados trabalhados da tabela descrita anteriormente, já calculados fatores necessários para definição do estoque de segurança, sistema de reposição continua e sistema de revisão periódica, assim como indicação nas colunas, ES, PP e Emáx respectivamente. Tabela 2. A seguir exemplo de como foi calculado os dados para compor a tabela 3: O material estudado é a fita adesiva. Obs: considerar arredondamentos do Excel. Estoque de Segurança. ES= D x z x Sta => ES = 70 * 2,33 * 1,7 => 278 und. ES= valor a ser descoberto; D= 70 und em média diária no trimestre; Sta = 1,7 desvio padrão do tempo de atendimento; Z = 2,33 representa que em 99% das vezes haverá material disponível; Sistema de reposição continua ou ponto de pedido. PP = C x TR + ES => PP = 70 * 5 + 278 => 629 unid. PP = valor a ser descoberto; TR = 5 dias; C = 70 und em média diária no trimestre; ES = 278 und. Sistema de Revisão Periódica. Emáx = Dm x IP + ES => Emáx = 70 * 30 + 278 => 2386 und. 31 Emáx= valor a ser descoberto; Dm = 70 und em média diária no trimestre; IP = 30 dias; ES = 278 und. Tabela 3 3 Conclusões. Com base no estudo, o autor chegou a conclusão de que a utilização dos indicadores é a melhor ferramenta de tomada de decisão para auxiliar o coordenador do almoxarifado da Rede SGP, no ajuste de seu estoque e assim atingir a redução de custos para a empresa. Como foi dito, é procedimento exigido pelo setor de compras, realizar um novo pedido de compras dia 20 de todo mês, o sistema de revisão periódica se adaptou melhor a esta realidade, visto que o sistema de reposição continua exigiria pedidos fora dessa data. O estudo do estoque de segurança contribuiu em muito para redução de custos, pois como mostra a tabela 3, o estoque de segurança deve ser de 278 fitas adesivas, por exemplo, sendo que antes seria mantido um saldo de 4214 unidades, conforme comentado no estudo de caso, utilizando-se o dobro da ultima demanda. Em valores monetários a economia é de R$ 7.635,38. O conceito ABC trouxe um alerta importante sobre os itens que mais pesam no pedido de compras, até mesmo pela existência do orçamento estipulado pela matriz, pois como citado nas restrições, alguns artigos exigem lote mínimo de compra, porém com o uso dos indicadores, poderá haver redução na quantidade pedida tirando a necessidade de se comprar todo mês, atingindo a redução de custos. Quando se trabalha analiticamente tomando como base números reais, torna- se mais fácil a compreensão, tanto por parte do alto escalão empresarial como também os operadores, na apresentação dos resultados do artigo. O autor conclui que no campo acadêmico, especificamente na Fatec Americana, este trabalho poderá instigar um estudo mais especifico tanto para os alunos do curso de logística, bem como aos alunos dos cursos de segurança da informação, analise e desenvolvimento de sistema e gestão empresarial, considerando a necessidade de profissionais dessas modalidades 32 para o desenvolvimento de controles eficazes de estoque e incentivo para que seja seguido o modelo de redução de custos. REFERÊNCIAS ARAÚJO, J. S. de. Administração de Materiais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1985. p. 99-107. ARNOLD, J. R. T. Administração de Materiais: Uma Introdução. São Paulo: Atlas, 1999. 521p. BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2007. p-84. CHIAVENATO, I. Administração de Materiais: Uma abordagem Introdutória. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005. 192p. DIAS, M. A. Administração de Materiais: Princípios, Conceitos e Gestão. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 336p. EDWARDS, J. D. Gerenciamento de almoxarifado. 338 p. Disponível em: <http://itct.dominiotemporario.com/doc/Gerenciamento_de_Almoxarifado.pdf.> Acesso em 25 mar 2013.16h37. FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. DO A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. MARTINS, G. P; ALT, P. R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2001 353p. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2000. POZO, H. Administração de RecursosMateriais e Patrimoniais. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 90 -96. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. “O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade do(s) autor (es).” Anexo 1 “Planilha ABC”. Descrição do Produto Val. Unit total cons/tri total $ % acum. % FITA ADESIVA CD R$ 1,94 6.322 R$ 12.264,68 17,24% 17,24% A FORMULÁRIO CONTÍNUO R$ 115,00 55 R$ 6.325,00 8,89% 26,14% ETIQUETA RF 100X122 R$ 29,90 184 R$ 5.501,60 7,74% 33,87% STRETCH AZUL R$ 30,00 177 R$ 5.310,00 7,47% 41,34% ETIQUETA RF 100X60 R$ 29,90 176 R$ 5.262,40 7,40% 48,74% 33 LACRE DE METAL R$ 0,72 6.400 R$ 4.608,00 6,48% 55,22% CAIXA DIA Nº3 MASTER R$ 0,75 5.299 R$ 3.974,25 5,59% 60,81% PAPEL SULFITE comum R$ 9,50 410 R$ 3.895,00 5,48% 66,28% B CAIXA Nº4 (AVARIA) R$ 2,20 1.460 R$ 3.212,00 4,52% 70,80% LACRE DE GELADEIRA R$ 0,13 20.300 R$ 2.639,00 3,71% 74,51% SACO 30 KG (AVARIA) R$ 0,37 4.485 R$ 1.659,45 2,33% 76,84% CAIXA Nº6 (AVARIA) R$ 0,94 1.675 R$ 1.574,50 2,21% 79,06% CAIXA Nº1 (AVARIA) R$ 1,36 975 R$ 1.326,00 1,86% 80,92% ORDEM DE DESCARGA R$ 7,20 180 R$ 1.296,00 1,82% 82,74% ETIQUETA AVARIA R$ 0,32 3.697 R$ 1.183,04 1,66% 84,41% PAPEL SULFITE p/ NF DANFE R$ 10,70 108 R$ 1.155,60 1,62% 86,03% LACRE DESMASTERIZAÇÃO R$ 0,13 7.300 R$ 949,00 1,33% 87,37% CAIXA Nº5 (AVARIA) R$ 0,81 950 R$ 769,50 1,08% 88,45% LÂMINA DE CUTTER CD R$ 2,31 281 R$ 649,11 0,91% 89,36% CAIXA Nº2 (AVARIA) R$ 1,28 500 R$ 640,00 0,90% 90,26% CAIXA DIA Nº1 MASTER R$ 0,30 2.102 R$ 630,60 0,89% 91,15% CAIXA DIA Nº7 MASTER R$ 0,94 650 R$ 611,00 0,86% 92,01% CAIXA DIA Nº6 MASTER R$ 0,85 618 R$ 525,30 0,74% 92,74% CAIXA Nº3 (AVARIA) R$ 0,64 775 R$ 496,00 0,70% 93,44% CLIPS Nº8 R$ 8,80 49 R$ 431,20 0,61% 94,05% CARTELA BRANCA ADESIVA R$ 0,28 1.443 R$ 404,04 0,57% 94,62% CALCULADORA BOLSO (PEQ) R$ 6,80 47 R$ 319,60 0,45% 95,07% C ENVELOPE VAI VEM R$ 0,39 790 R$ 308,10 0,43% 95,50% CUTTER (estilete) R$ 6,95 43 R$ 298,85 0,42% 95,92% CANETA PRETA R$ 0,55 509 R$ 279,95 0,39% 96,31% CANETA AZUL R$ 0,55 467 R$ 256,85 0,36% 96,67% 34 PLÁSTICO A4 R$ 0,12 1.556 R$ 186,72 0,26% 96,94% GRAMPEADOR PEQUENO R$ 8,90 17 R$ 151,30 0,21% 97,15% CLIPS Nº6 R$ 8,34 13 R$ 108,42 0,15% 97,30% QUADRO BRANCO GRANDE R$ 106,74 1 R$ 106,74 0,15% 97,45% CAIXA DIA Nº5 MASTER R$ 0,98 100 R$ 98,00 0,14% 97,59% APARELHO FITA R$ 24,00 4 R$ 96,00 0,13% 97,72% ALMOF CAR AZUL GRANDE nº 4 R$ 5,20 18 R$ 93,60 0,13% 97,86% CAIXA DIA Nº2 MASTER R$ 0,46 201 R$ 92,46 0,13% 97,99% MARCADOR PARA CD R$ 1,70 49 R$ 83,30 0,12% 98,10% PINCEL ATÔMICO AZUL R$ 1,30 63 R$ 81,90 0,12% 98,22% CAIXA CORRESPONDÊNCIA R$ 25,29 3 R$ 75,87 0,11% 98,32% PINCEL ATÔMICO PRETO R$ 1,30 51 R$ 66,30 0,09% 98,42% TESOURA R$ 8,15 7 R$ 57,05 0,08% 98,50% CAIXA BOX R$ 0,88 64 R$ 56,32 0,08% 98,58% PINCEL ATÔMICO VERMELHO R$ 1,30 40 R$ 52,00 0,07% 98,65% TINTA PARA CARIMBO AZUL CD R$ 1,36 38 R$ 51,68 0,07% 98,72% BLOCO DE REQUISIÇÃO R$ 1,20 42 R$ 50,40 0,07% 98,79% CLIPS Nº3 R$ 8,23 6 R$ 49,38 0,07% 98,86% PRANCHETA CD R$ 2,50 19 R$ 47,50 0,07% 98,93% QUADRO DE CORTIÇA R$ 45,50 1 R$ 45,50 0,06% 98,99% GRAMPOS 26/6 R$ 3,39 13 R$ 44,07 0,06% 99,06% PASTA FICHÁRIO CD R$ 10,74 4 R$ 42,96 0,06% 99,12% TELEFONE R$ 42,10 1 R$ 42,10 0,06% 99,18% BORRACHA BRANCA R$ 1,30 31 R$ 40,30 0,06% 99,23% PASTA CATÁLOGO R$ 7,90 5 R$ 39,50 0,06% 99,29% MOLHA DEDO R$ 4,79 8 R$ 38,32 0,05% 99,34% MARCA TEXTO AMARELO R$ 30 R$ 0,05% 99,39% 35 1,25 37,50 COLA BASTÃO CD R$ 1,85 20 R$ 37,00 0,05% 99,45% CADERNO UNIVERSITÁRIO R$ 2,21 15 R$ 33,15 0,05% 99,49% MARCA TEXTO ROSA R$ 1,25 25 R$ 31,25 0,04% 99,54% PINCEL AZUL QUADRO BRANCO R$ 2,85 10 R$ 28,50 0,04% 99,58% ENVELOPE A4 R$ 0,12 234 R$ 28,08 0,04% 99,62% RÉGUA R$ 1,20 22 R$ 26,40 0,04% 99,65% APONTADOR DE PLÁSTICO R$ 1,10 21 R$ 23,10 0,03% 99,69% REABASTECEDOR AZUL R$ 2,10 11 R$ 23,10 0,03% 99,72% PINCEL VERM QUADRO BRANCO R$ 2,85 8 R$ 22,80 0,03% 99,75% LÁPIS CD R$ 0,33 69 R$ 22,77 0,03% 99,78% MARCA TEXTO VERDE R$ 1,25 18 R$ 22,50 0,03% 99,81% ELÁSTICO R$ 1,65 13 R$ 21,45 0,03% 99,84% MARCA TEXTO AZUL R$ 1,25 16 R$ 20,00 0,03% 99,87% MARCA TEXTO LARANJA R$ 1,25 13 R$ 16,25 0,02% 99,90% APAGADOR QUADRO BRANCO R$ 3,77 4 R$ 15,08 0,02% 99,92% REABASTECEDOR PRETO R$ 2,10 7 R$ 14,70 0,02% 99,94% PASTA EM L R$ 0,39 25 R$ 9,75 0,01% 99,95% CANETA VERMELHA R$ 0,55 16 R$ 8,80 0,01% 99,96% CORRETIVO R$ 1,31 6 R$ 7,86 0,01% 99,97% PASTA POLIONDA R$ 1,42 3 R$ 4,26 0,01% 99,98% ALMOFADA CARIMBO AZUL R$ 1,90 2 R$ 3,80 0,01% 99,99% COLA LIQUIDA R$ 0,98 3 R$ 2,94 0,00% 99,99% DUREX R$ 0,56 4 R$ 2,24 0,00% 99,99% PERCEVEJOS R$ 1,00 2 R$ 2,00 0,00% 100,00% PASTA ELÁSTICA A4 R$ 1,42 1 R$ 1,42 0,00% 100,00% EXTRATOR DE GRAMPOS CD R$ 0,46 3 R$ 1,38 0,00% 100,00% 36 CALCULADORA MESA (GRD) R$ 26,54 0 R$ - 0,00%
Compartilhar