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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA Elementos das Normas de Desenho Técnico de Interesse para o Projeto de Arquitetura feito com o Auxílio do Computador Prof. Dr. Marcelo Eduardo Giacaglia maio/2001 2 Tem esta a finalidade de indicar e analisar o emprego de elementos das normas de desenho técnico em projetos de Arquitetura feitos com o auxílio do computador (CAD). O documento base para a analise é a NBR 6492/1994 - Representação de Projetos de Arquitetura. Cabe entretanto ressaltar que a mesma se encontra transcrita de forma parcial e resumida, sendo indicados apenas os aspectos julgados importantes. Tal ressalva aplica-se aos outros documentos utilizados, a saber: � NBR 8402/1994 - execução de caracter para escrita em desenho técnico; � NBR 8403/1984 - aplicação de linhas (tipos e larguras) em desenho técnico; � NBR 10068/1987 - folha de desenho - leiaute e dimensões - padronização; � NBR 10126/1998 - cotagem em desenho técnico; � NBR 13531/1995 - Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas; � NBR 13532/1995 - Elaboração de Projetos de Edificações - Arquitetura. A NBR 6492/1994 fixa as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando à sua boa compreensão (em cada fase do projeto). Os critérios de projeto são objeto de outras normas ou de legislação específicas de municípios ou estados. 1. ELEMENTOS DAS FASES DO PROJETO Os elementos básicos do projeto constituem-se em: peças gráficas e peças escritas. São peças gráficas do projeto: plantas - situação, locação (ou implantação) e de edificação - cortes, fachadas, elevações, detalhes ou ampliações e escala. São peças escritas do projeto: programa de necessidades, memorial justificativo, discriminação técnica, especificação, lista de materiais e orçamento. O detalhamento constitutivo de elementos básicos de cada fase do projeto, segundo a NBR 6492, são indicados a seguir. Estudo Preliminar Planta de Situação � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; � indicação do norte; � vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; 3 � indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno esquemático da cobertura das edificações; � denominação dos diversos edifícios ou blocos; � construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas non aedificandi e restrições governamentais; � escalas (de acordo com o porte do programa); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Plantas, Cortes e Fachadas � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � indicação do norte; � caracterização de elementos do projeto: fechamentos externos e internos, acessos, circulações verticais e horizontais, áreas de serviço e demais elementos significativos; � indicação dos nomes dos compartimentos; � cotas gerais; � cotas de níveis principais; � escalas (de acordo com o porte do programa); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. De acordo com as características do programa podem ser apresentados os itens a seguir. � sistema estrutural; � eixos do projeto; � cotas complementares. Anteprojeto Planta de Situação � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; � indicação do norte; � vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; � indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno esquemático da cobertura das edificações; � denominação dos diversos edifícios ou blocos; � construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas non aedificandi e restrições governamentais; 4 � escalas; � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Planta de Locação � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � curvas de nível existentes e projetadas, sistema de coordenadas referenciais; � indicação do norte; � vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes; � perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais; � limites externos das edificações: recuos e afastamentos; � eixos do projeto; � amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência; � denominação das edificações; � escalas; � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Plantas � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � indicação do norte; � eixos do projeto; � sistema estrutural; � cotas entre os eixos, cotas parciais e totais; � caracterização de elementos do projeto: fechamentos externos e internos, cobertura/telhado e captação de águas pluviais, circulações verticais e horizontais, acessos e demais elementos significativos; � marcação de projeção de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte; � níveis de piso acabado; � nomes dos compartimentos e respectivas áreas úteis; � marcação de cortes e fachadas; � escalas (igual ou superior a 1/100); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 5 Cortes � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � eixos do projeto; � sistema estrutural; � cotas verticais, cotas de nível em osso e acabado dos diversos pisos; � caracterização de elementos do projeto: fechamentos externos e internos, circulações verticais e horizontais, áreas de instalações técnicas e de serviços, cobertura/telhado e captação de águas pluviais, forros e demais elementos significativos; � denominação dos diversos compartimentos secionados; � escalas (igual ou superior a 1/100); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. � marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice- versa. Fachadas � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � eixos do projeto; � sistema estrutural; � cotas de nível acabado; � escalas (igual ou superior a 1/100); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo; � marcação dos cortes longitudinais ou transversais. Projeto Executivo Planta de Locação � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; � indicação do norte; � vias de acesso, vias internas, estacionamento, áreas cobertas, taludes e platôs; � perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais, níveis principais; � limites externos das edificações: recuos e afastamentos; � eixos do projeto e sua amarração a um ponto de referência; � denominação das edificações; 6 � escalas; � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Plantas � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � indicação do norte; � eixos do projeto; � sistema estrutural; � todas as cotas necessárias para a execução da obra, exceto onde houver ampliação; � caracterização de elementos do projeto: fechamentos externos e internos, circulações verticais e horizontais, áreas de instalações técnicas e de serviços, cobertura/telhado e captação de águas pluviais, acessos e demais elementos significativos; � denominação e numeração dos compartimentos com suas respectivas áreas úteis para referência dos acabamentos constantes no quadro geral de acabamentos abaixo; � codificação dos elementos a serem detalhados: portas, janelas, escadas, entre outros; � marcação de cortes, fachadas, dos detalhes e ampliações; � marcação de projeção de elementos significativos acima ou abaixo do plano decorte; � níveis de piso acabado e em osso; � marcação de cortes e fachadas; � escalas (igual ou superior a 1/100); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Planta de teto refletivo � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � indicação do norte; � eixos do projeto; � sistema estrutural; � caracterização dos fechamentos internos e externos em acabado; � desenhos esquemáticos do forro e rebaixos, indicação da modulação de luminárias, aerofusos, sprinklers e outros elementos necessários; � cotas e cotas de níveis do forro; � marcação dos cortes, dos detalhes e ampliações; � escalas (igual ou superior a 1/100); 7 � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Cortes � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � eixos do projeto; � sistema estrutural; � cotas verticais, cotas de nível em osso e acabado; � caracterização de elementos do projeto: fechamentos externos e internos, circulações verticais e horizontais, áreas de instalações técnicas e de serviços, cobertura/telhado e captação de águas pluviais, forros e demais elementos significativos; � denominação dos diversos compartimentos secionados; � marcação dos detalhes; � escalas (igual ou superior a 1/100); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. � marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice- versa. Fachadas e Elevações Internas � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � eixos do projeto; � sistema estrutural; � cotas de nível acabado; � convenção gráfica dos materiais; � marcação dos detalhes; � escalas (igual ou superior a 1/100); � notas gerais, desenhos de referência e carimbo; � marcação dos cortes longitudinais ou transversais. Ampliações � locais que exijam detalhamento especial devem seguir os padrões de plantas, cortes e fachadas acima indicados. Detalhes construtivos gerais � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � eixos do projeto; � sistema estrutural; 8 � cotas em osso e acabadas, cotas totais das partes detalhadas, cotas pormenorizadas na fixação de todas as peças e acessórios existentes e cotas de nível em osso e acabado; � materiais de acabamento utilizados; � marcação de cortes e elevações; � escalas; � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Detalhes de esquadrias � devem atender à nomenclatura de porta e janela, respectivamente, P e J, conforme indicado na NBR 6492; � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � elevações com indicação de funcionamento e locação de detalhes, plantas e cortes esquemáticos, quando necessário; � detalhes construtivos ou esquemáticos de lateral, verga, soleira e peitoril; � cotas totais e parciais necessárias para uma perfeita compreensão de cada elemento representado; � materiais, acabamentos e acessórios; � escalas; � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Quadro geral de acabamento � simbologias de representação gráfica indicada na NBR 6492; � notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 2. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO EM CAD O uso de camadas1 permite aos projetistas organizar os dados além de controlar o que é apresentado na tela do computador ou mesmo impresso em papel. A necessidade de tal recurso decorre da complexidade inerente aos próprios projetos: por um lado a visualização simultânea de elementos de um projeto permite a análise das relações espaciais existentes; por outro, a exibição da totalidade desses elementos pode ser bastante confusa. A padronização da estrutura de camadas é essencial para uma correta comunicação entre os partícipes de um grande escritório ou projeto. Por esse motivo, diversos escritórios desenvolveram sistemas próprios ou em conjunto. Da mesma forma, diversas associações profissionais também propuseram sistemas de organização da armazenagem de informações digitais utilizadas em sistemas CAD, entre elas a AsBEA - Associação Brasileira dos 1 o termo camada é tradução de layer do inglês e dependendo do sistema CAD utilizado pode ter outras designações como, por exemplo, level. 9 Escritórios de Arquitetura (ASBEA, 2000) e a AIA - American Institute of Architects (AIA, 1997). Um aspecto comum a muitas dessas iniciativas é a falta de princípios claros na sua elaboração. Norma ISO A ISO - the International Organization for Standardization, por sua vez, propôs uma norma, ISO 13.567 (ISO, 1998a), baseada em três princípios: � separação da organização lógica da informação (semântica) da forma que essa informação é codificada nos diferentes sistemas CAD (sintaxe); � existem diversas maneiras, independentes entre si, de classificar a informação, de modo que elas podem ser combinadas, o que é comumente referido por classificação facetada. Para tanto, informações de natureza distintas devem corresponder a diferentes partes do nome da camada; � aproveitamento de padrões nacionais existentes, quando apropriado. A norma ISO 13.567 (ISO, 1998b) indica três tipos obrigatórios (Agent Responsible, Element e Presentation), mais sete tipos opcionais, ortogonais, de informação na composição do nome de uma camada: � Agent responsible: agente (pessoa ou escritório) responsável pela informação; � Element: parte funcional da construção; � Presentation: a informação contida em um modelo CAD pode ser decomposta em duas categorias fundamentais: informação referente ao modelo, isto é, a representação geométrica ou abstrata das partes da construção ou informação adicionada aos desenhos impressos para dar maior clareza às apresentações; � Status: estado do elemento: novo, existente a permanecer, a ser removido, temporário, a ser movido - posição original e a ser movido - posição final; � Sector: parte da construção e/ou plano de observação (número do pavimento ou identificação do corte ou elevação); � Phase: fase do projeto; � Projection: planta, corte, elevação, etc.; � Scale: escala de apresentação para a qual a representação é válida; � Work package: código da atividade necessária para produzir na obra a parte representada; � User defined: categoria livre para acomodar algum aspecto importante não considerada pela norma. Tendo-se definido o conteúdo semântico da padronização, pode-se representá-lo de diversas formas. A ISO 13.567 indica três e recomenda o uso 10 de campos alfanuméricos de tamanho fixo, pois a maioria dos padrões existentes foram implementados dessa forma. Para a estrutura sintática recomendada a codificação dos campos deve obedecer a seguinte prioridade: � código definido em norma ISO; � código definido em norma nacional; � código definido no âmbito de um projeto. Proposta para o caso brasileiro A codificação dos diferentes tipos de informação a cerca de um projeto, sugerida pela norma ISO, aplicada ao caso brasileiro, resulta a seguir. � Agent responsible: a ISO não propõe uma codificação, indicando que deve ser hierárquica de dois dígitos: o primeiro indica disciplina, o segundo diferencia o agente. Pode-se adaptar a codificação definida pela AsBEA para as disciplinas: � A Arquitetura (AR) � I Interiores e Decoração (AI) � C Instalações de Ar-condicionado (AC) � U Acústica (AU) � Z Instalações de Cozinha (CO) � E Instalações Elétricas (EL) � S Estrutura (ES) � H Instalações Hidraulicas (HI) � F Combate ao Fogo (IN) � L Luminotécnica (LU) � P Paisagismo (PA) � D Telecomunicações e Dados (TE) � T Topografia (TO) � V Vedações (VD) � O outros (O*) � Element: a ISO não propõe uma codificação, mas indica que deve ser de seis dígitos. A AsBEA, por outro lado, mistura a informação correspondente a este campo com informação dos demais, omesmo ocorre com a norma da AIA. Se a informação pertinente aos outros campos for eliminada, observa-se o uso da primeira parte do campo para designar a parte funcional da obra e a segunda parte, opcional, para sua diferenciação, por exemplo: � ALV alvenaria alta � ALVBXA alvenaria baixa � COB elementos de cobertura: telhas, calhas e rufos � CXO caixilhos � DIV divisórias � DIVSAN divisórias sanitárias � FOR forros 11 � MOB mobiliários � POR portas � SAN louças e metais sanitários � Presentation: a codificação proposta pela ISO é hierárquica de dois dígitos, o primeiro é indicado abaixo (lista parcial) e o segundo (usado para diferenciação) é livre: � Modelo (Model) M ou � Elemento E � Texto T � Hachura H � Cotagem (Dimension) D � Indicação de Detalhe / Numeração J � Malha de Referência (Grid) G � Linhas de Construção C � Apresentação (Page/Paper) P ou � Borda B � Margem (Frame) F � Texto V � Título W � Nota N � Tabela I � Legenda L � Status: os códigos indicados pela ISO são: � Novo (a construir) N � Existente a permanescer E � a ser Removido R � Temporário T � mover - posição Original O � mover - posição Final F � Sector: a ISO não propõe uma codificação, mas indica que deve ser de quatro dígitos. Pode-se utilizar ou estender a codificação proposta pela AsBEA, de dois dígitos para qualificação do desenho - numeração do pavimento, corte ou elevação. � Phase: a ISO não propõe uma codificação, mas indica apenas um dígito, pode-se adaptar a definida pela NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas, pela NBR 13532 - Elaboração de Projetos de Edificações - Arquitetura e também pela AsBEA para as fases: � I Levantamento (LV) � N Programa de Necessidades (PN) � V Estudo de Viabilidade (EV) � E Estudo Preliminar (EP) � A Anteprojeto (AP) 12 � L Projeto Legal (PL) � B Projeto Básico (PB) � X Projeto para execução (PE) � O Alterações de obra (AO) � Projection: a ISO não propõe uma codificação, mas indica apenas um dígito, pode-se utilizar a codificação da AIA: � 1 planta � 2 elevação � 3 corte � 9 modelo 3D ou perspectiva � Scale: os códigos ISO para as escalas de apresentação são: � D 1:20 � E 1:50 � F 1:100 � G 1:200 � Work package: a ISO não propõe uma codificação, mas indica que deve ter dois dígitos. Nomenclatura de arquivos Conforme citado anteriormente, o nome de um arquivo deve conter o nome do projeto a que se refere. Deve conter também o número da Revisão, conforme indica a proposta da AsBEA. Além disso, propõe-se que incorpore o sistema definido para a nomenclatura de camadas. Se o arquivo possui uma única camada o seu nome deve ser uma composição de: nome do arquivo, número da revisão e nome da camada. Se o arquivo possui mais de uma camada, as partes dos nomes das camadas que são diferentes devem ter como dígitos o símbolo "_" (sublinhado), conforme previsto na própria norma ISO (quando uma camada possui mais de uma informação do mesmo tipo em um campo opcional). Para apresentar um projeto, basta criar um arquivo, referenciar os arquivos contendo as camadas desejadas e indicar em cada desenho de cada folha montada quais as camadas, escalas e vistas (em modelos 3D) desejadas. Quando estiver desenhando elementos do projeto em camadas de um arquivo, a visualização de camadas em outros arquivos deve ser feita por referência aos mesmos. Bibliografia AIA. (1997). Cad layer guidelines. The American Institute of Architects Press. Washington D.C., 2. ed. 13 ASBEA. (2000). Otimização e padronização de informações em cadd: a integração entre projetos e projetistas. AsBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura. São Paulo. rev. 1.4. ISO. (1998a). Technical product documentation - Organization and naming of layers for cad - part1: overview and principles. International Organization for Standardization, Genève. ISO. (1998b). Technical product documentation - Organization and naming of layers for cad - part2: concepts, format and codes used in construction documentation. International Organization for Standardization, Genève. 14 3. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NA ARQUITETURA Papel NBR 6492/1994 � devem ser utilizados os formatos de papel da série A, conforme NBR 10068, formato A0 como máximo e A4 como mínimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento; NBR 10068/1987 - folha de desenho - leiaute e dimensões - padronização � o formato básico, designado por A0, é o retângulo de área igual a 1 m2 e os lados medem 841 mm x 1189 mm, isto é, guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal 2 1 � y x ; � do formato A0 derivam os demais, pela bipartição sucessiva do lado maior, conforme indica a tabela abaixo; � as margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro, que limita o espaço para o desenho; � a margem esquerda é de 25 mm, as demais variam conforme o formato do papel: 10 mm para A0 e A1 e 7 mm para A2, A3 e A4; � a largura da linha do quadro varia conforme o formato do papel: 1,4 mm para A0, 1 mm para A1, 0,7 mm para A2 e 0,5 mm para A3 e A4; formato dimensões (mm) margens (mm) esquerda = 25 demais: linha de quadro (mm) A0 841 x 1189 10 1,4 A1 594 x 841 10 1,0 A2 420 x 594 7 0,7 A3 297 x 420 7 0,5 A4 210 x 297 7 0,5 � a legenda deve estar dentro do quadro e situada no canto inferior direito, e ter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0; Linhas de representação A representação utilizada em projetos de arquitetura (NBR 6492) difere daquela utilizada no desenho técnico (NBR 8403). Na primeira utiliza-se três larguras de linha, enquanto que na última apenas duas são 15 necessárias para a representação. Além disso, as relações entre as larguras das linhas diferem. Deve-se utilizar o disposto na NBR 6492, observando-se, quando cabível, as recomendações da NBR 8403. NBR 8403/1984 - aplicação de linhas (tipos e larguras) em desenho técnico � a relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2; � as larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13 mm; 0,18 mm; 0,25 mm; 0,35 mm; 0,50 mm; 0,70 mm; 1 mm; 1,4 mm; e 2 mm; � o espaçamento mínimo entre duas linhas paralelas (inclusive em hachuras) não deve ser menor que duas vezes a largura da linha mais larga, entretanto, recomenda-se que não seja inferior a 0,7 mm; � tipos de linhas(*): � contornos visíveis (A1) e arestas visíveis (A2): contínua, larga; � linhas de interseção imaginárias (B1), linhas de cota (B2), linhas auxiliares (B3), linhas de chamada (B4), hachuras (B5), contornos de seções rebatidas na própria vista (B6), linhas de centro curtas (B7): contínua, estreita; � limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com linhas de traço e ponto (C1) - confeccionados por máquinas (D1): contínua, estreita, com ressalto(s) (ziguezague); � contornos não visíveis (E1), arestas não visíveis (E2), dobras (E3): tracejada, estreita; � linhas de centro (F1), linhas de simetria (F2), trajetórias (F3): traço e ponto, estreita; � planos de cortes (G1): traço e ponto, estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção; � indicação das linhas ou superfícies com indicação especial (H1): traço e ponto, larga; � contornos de peças adjacentes (J1), posição-limite de peças móveis (J2), linhas de centro de gravidade (J3), cantos antes da conformação (J4) e detalhes situados antes do plano de corte (J5): traço e dois pontos, estreita; � se foremusadas tipos de linhas diferentes, os seus significados devem ser explicados no respectivo desenho ou por meio de referência às normas específicas correspondentes; � se ocorrer coincidência de duas ou mais linhas de diferentes tipos a ordem de prioridade a ser seguida é: A, E, G, F, J e B; 16 � as linhas de chamada devem terminar: sem símbolo, se conduzir a uma linha de cota; com um ponto, se terminam dentro do objeto representado; e com uma seta cheia, se ela conduz e/ou contorna a aresta do objeto representado; NBR 6492/1994 � linhas de contorno (elementos cortados) - corresponde ao tipo A1(*) da NBR 8403, contínua, mas grosso (pena 0,6 mm); � linhas internas (elementos visíveis em um plano mais próximo ao de corte ou que tenham importância principal no trabalho) - corresponde ao tipo A2(*), contínua, mas médio (pena 0,4 mm); � linhas situadas além do plano de desenho - corresponde ao tipo E2(*), tracejada, mas fino (pena 0,2 mm) - traço de 3,5 mm, espaço de 1,5 mm, repete; � linhas de projeção (projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc.) - corresponde ao tipo J5(*), traço e dois pontos, mas fino (pena 0,2 mm) - traço de 5,5 mm, espaço de 1 mm, ponto, espaço de 2 mm, ponto, espaço de 1 mm, repete; Observação: A linha traço e dois pontos e tracejada são usadas, em projeto de arquitetura para a mesma finalidade, representar elementos projetados, porém a existência de ambas numa mesma folha significa que, para o estudo daquela prancha específica, o posicionamento de um elemento em traço e dois pontos pode gerar interferência para com um elemento principal. � linhas de eixo ou coordenadas - corresponde ao tipo F1(*), traço longo e ponto, mas fino (pena 0,2 mm) - traço de 15-35 mm, espaço de 4 mm, ponto, espaço de 4 mm, repete; � linhas de cota, indicação e chamada - correspondem aos tipos B2 e B4, respectivamente, contínuas, mas fino (pena 0,2 mm); � linhas de silhueta: contínua - fino (pena 0,2 mm); � linhas de interrupção de desenho - corresponde ao tipo D1(*), contínua com ressalto(s), mas fino (pena 0,2 mm) - ressalto (ziguezague): linha a 45o de 3x3 mm, linha vertical de 4,5 mm, linha a 45o de 3x3 mm; Observação: pode-se também utilizar outras graduações de penas, como por exemplo as penas: 0,3 , 0,5 e 0,7 mm. 17 Tipos de letras e números A representação utilizada em projetos de arquitetura (NBR 6492) difere daquela utilizada no desenho técnico (NBR 8402). Neste caso, entretanto é preferível utilizar o disposto na NBR 8402, dada a coerência nas relações entre suas medidas. NBR 8402/1994 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico � a altura das letras maiúsculas (h) é a base para o dimensionamento (Tabela - ); � as alturas h e c não devem ser menores que 2,5 mm. Na aplicação simultânea de letras maiúsculas e minúsculas, a altura h não deve ser menor do que 3,5 mm; � a escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ângulo de 15o para a direita em relação à vertical; Tabela - proporções e dimensões de símbolos gráficos Características Relação Dimensões (mm) altura das letras maiúsculas h (10/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20 altura das letras minúsculas c ( 7/10) h - 2,5 3,5 5 7 10 14 distância mínima entre caracteres a ( 2/10) h ( 1/10) h* 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 distância mínima entre linhas de base b (14/10) h 3,5 5 7 10 14 20 28 distância mínima entre palavras e ( 6/10) h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 largura da linha d ( 1/10) h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 * nos casos de melhoria do efeito visual, por exemplo: LA, TV, LT NBR 6492/1994 � sempre maiúsculas e não inclinadas; � a dimensão das entrelinhas não deve ser inferior a 2 mm; � régua 80 CL - 2 mm altura - pena 0,2 mm espessura; � régua 100 CL - 2,5 mm altura - pena 0,3 mm espessura; � régua 140 CL - 3,5 mm altura - pena 0,4 mm espessura; � régua 175 CL - 4,5 mm altura - pena 0,8 mm espessura; 18 Escalas � escalas mais usuais: 1/2, 1/5, 1/10, 1/20, 1/25, 1/50, 1/75, 1/100, 1/200, 1/250 e 1/500; Observação: Nos projetos feitos em CAD a modelagem e a apresentação devem ser realizadas distintamente. Para a modelagem arbitra-se uma unidade de medida conveniente e estabelece uma relação unitária entre esta e a unidade de desenho (ud) no CAD. Dessa forma é comum, em projetos de Arquitetura, associar 1 ud do CAD ao metro (m). Outras arbitragens podem ser usadas de acordo com a situação: 1 ud : 1 cm, 1 ud : 1 mm, etc. Convém observar que a relação é sempre de 1 ud para 1 unidade de medida real. Para a apresentação inicialmente planeja-se o que será mostrado e de que forma: quais vistas, cortes, detalhes e escalas para os elementos do projeto; quais e quantas folhas de desenho e o arranjo dos desenhos nessas folhas. As folhas devem ser montadas arbitrando-se uma relação entre a unidade de desenho da folha no CAD e uma unidade de medida da folha de papel impresso - geralmente 1 ud corresponde a 1 mm no papel impresso. A escala de impressão desejada para cada desenho, em cada folha, deve ser calculada como um fator de relação entre a ud do modelo e a ud do desenho que representa o modelo. Como exemplo do exposto acima vamos admitir que para a modelagem escolheu-se trabalhar com a relação 1 m : 1 ud. Sendo a relação entre a ud da folha no CAD e a folha impressa de 1 ud : 1 mm se a relação entre a ud do modelo e a ud do desenho for igual a 1/1, a escala resultante será 1:1000 (1 m real = 1 ud modelo = 1 ud do desenho = 1 mm impresso). Para se obter escala 1:100 no caso acima é necessário indicar que a relação entre a ud do modelo e a ud do desenho deve ser 10/1 (1 m real = 1 ud modelo = 10 ud do desenho = 10 mm impressos). Para escala 1:50 ela deve ser 20/1 (1 m real = 1 ud modelo = 20 ud do desenho = 20 mm impressos) e para escala 1:20 será 50/1 (1 m real = 1 ud modelo = 50 ud do desenho = 50 mm impressos). Se por outro lado a modelagem foi feita com a relação de 1 mm : 1 ud , com a mesma relação entre a folha de desenho do CAD e o papel impresso do caso anterior (1 ud corresponde a 1 mm) e relação entre a ud do modelo e a ud do desenho igual a 1/1, a escala resultante será 1:1 (1 mm real = 1 ud modelo = 1 ud do desenho = 1 mm impresso). Nesse caso, para se obter escala 1:100 deve-se utilizar relação entre a ud do modelo e a ud do desenho de 1/100 (1 mm real = 1 ud 19 modelo = 0,01 ud do desenho = 0,01 mm impressos). Para escala 1:50 ela deve ser 1/50 (1 mm real = 1 ud modelo = 0,02 ud do desenho = 0,02 mm impressos) e para escala 1:20 será 1/20 (1 mm real = 1 ud modelo = 0,05 ud do desenho = 0,05 mm impressos). Norte � Conforme indicado na Figura "Simbologia - I" - composição do símbolo: circulo de diâmetro 29 mm - pena 0,4 mm, segmento de reta vertical passando pelo diâmetro e com 1 mm a mais na porção inferior - pena 0,4 mm, dois segmentos de reta (ponta da seta) - pena 1 mm - com início na interseção superior do segmento vertical com o círculo e ângulo de 45o (um para cada lado) até passar 2 mm a borda do círculo, letra "N" centralizada e 4 mm acima da seta - 4,5 mm altura; Indicação de chamadas � linha reta ou em "L" com seta cheia (3 mm comprimento com ângulo de 15o) na extremidade que aponta para o detalhe, a 1 mm da outra extremidade colocação de texto explicativo (3 mm altura - pena 0,3 mm) horizontal centralizado em relação à linha; Indicação gráfica dos acessos � Conforme indicado na Figura "Simbologia - I" - composição do símbolo: círculo de diâmetro 12 mm - pena 0,2 mm, duas linhas compostas por segmentos de reta - o primeiro (ponta da seta) - pena 0,2 mm - com início no ponto "mais alto" da circunferência e ângulo de 45o (um para cada lado) até a outra borda, o segundo em direçãoao centro até 2 mm antes de atingi-lo, o terceiro "para baixo" até a borda da circunferência, o último 2 mm na horizontal em direção ao oposto, até se encontrarem, o texto centralizado a 6 mm da ponto "mais baixo" da circunferência; Observação: a NBR 6492 indica Régua 140 (3,5 mm) e pena 0,4 mm para o texto - pode-se usar altura de 4 mm de forma a obedecer o disposto na NBR 8402; Indicação de sentido ascendente nas escadas e rampas � linha com pena 2 mm - o extremo correspondente ao ponto mais baixo (início do primeiro degrau ou início do trecho em rampa) possui terminador em forma de círculo com 3 mm de diâmetro, o extremo correspondente ao ponto mais alto (início do plano superior ou término do trecho em rampa) possui terminador em forma de seta aberta a 45o e 3 mm de comprimento; � as escadas tem seus degraus numerados (2 mm de altura e pena 0,2 mm) começando pelo degrau mais baixo e terminando no piso do pavimento superior; 20 � as rampas possuem o texto (3 mm de altura e pena 0,3 mm) "RAMPA" 1 mm acima da linha de seta seguido do valor de sua inclinação dada em forma de percentagem; Indicação de inclinação de telhados, caimentos, pisos, etc. Conforme indicado na Figura "Simbologia - I": � segmento de reta - pena 0,4 mm - com seta aberta (45o) indicando a direção de escoamento da água, valor da inclinação (3 mm de altura e pena 0,3 mm) dada em forma de percentagem; � para telhados em planta pode-se utilizar triângulo isoceles - pena 0,4 mm - base mede 11 mm - lados (ponta da seta) medem 8 mm, valor da inclinação (3 mm de altura e pena 0,3 mm) dada em forma de percentagem - 1 mm acima da base; Cotas NBR 10126/1998 - cotagem em desenho técnico � a cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento; � a linha de extensão deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota; � um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno (ponto cotado) e a linha de extensão; � As linhas de extensão são construídas perpendicularmente à dimensão cotada, mas em caso de necessidade podem ser traçadas obliquamente (60o) a este, mas paralelas entre si; � a linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja; � quando necessário, uma cota pode ser referida à interseção de duas linhas de construção. Nestes casos a linha de extensão pode tocar ou não o cruzamento dessas linhas, conforme a situação; � o cruzamento de linhas de cota e de extensão deve ser evitado, porém, se isto ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento; � nunca se deve usar como linhas de cota: eixos, linhas de centro, arestas e contorno do objeto (a não ser em desenhos esquemáticos); � as linhas de centro, eixos, arestas e contornos do objeto podem substituir, quando conveniente, as linhas de extensão; � a indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos: a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15o podendo ser aberta ou fechada preenchida; o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45o; 21 � quando houver espaço disponível, as setas devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota, entretanto, quando não for possível as setas podem ser apresentadas externamente ao prolongamento da linha de cota; � as linhas de cotas de raios de arcos não levam seta na extremidade que está no centro do arco; podem ser dentro ou fora da linha de contorno, com linha auxiliar, dependendo do elemento apresentado; � existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho, descritos a seguir. � método 1: � as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro; � o desenvolvimento de cotas em linhas de cotas inclinadas depende do ângulo: a partir de 0o (horizontal) no sentido anti-horário até 90o , sob a linha de cota, da esquerda para a direita; a 90o , à direita da linha de cota, de baixo para cima; a partir de 90o até 180o , sobre a linha de cota, da direita para a esquerda; a partir de 180o até antes de 270o , sob a linha de cota, da esquerda para a direita; a 270o , à direita da linha de cota, de baixo para cima; e a partir de 270o até 360o , sobre a linha de cota, da esquerda para a direita; � a cotagem angular pode ser feita de duas formas: (1) com as medidas sempre na posição horizontal, acima e/ou à direita da linha de cota, no primeiro quadrante (0o a 90o , no sentido anti- horário, a partir da horizontal); acima e/ou à esquerda, no segundo quadrante (90o a 180o ); abaixo e/ou à esquerda, no terceiro quadrante (180o a 270o ); e abaixo e/ou à direita, no quarto quadrante (270o a 360o ); ou (2) com inclinação igual ao do centro da linha de cota, acima e/ou à esquerda da linha de cota, no primeiro quadrante; acima e/ou à esquerda, no segundo quadrante; acima e/ou à direita, no terceiro quadrante; e acima e/ou à esquerda no quarto quadrante; � método 2: � as linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota, que deve poder ser lida sempre na horizontal (da base da folha de papel); � na cotagem angular pode-se também seguir a opção (1) do método 1, acima descrito; � para raios e diâmetros deve-se utilizar os correspondentes símbolos (R e � ) precedendo as cifras; para raios e diâmetros esféricos deve-se utilizar também o termo ESF entre o símbolo e a cifra; 22 NBR 6492/1994 � em metro (m) para as dimensões iguais ou superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m; os milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes e sublinhados; � as linhas de cota devem, sempre que possível, estar fora do desenho; � as linhas de chamada devem parar a 2-3 mm do ponto dimensionado; � as cifras devem ter 3 mm de altura e o espaço entre elas e a linha de cota deve ser de 1,5 mm; � nos cortes marcar somente cotas verticais; � nas portas e janelas a cota é indicada no vão acabado pronto para receber as esquadrias; Cotas de nível Conforme indicado na Figura "Simbologia - I": � símbolo para cotas de nível em planta: círculo de diâmetro 5 mm dividido por segmentos de reta em quadrantes, o superior esquerdo e o inferior direito preenchidos, o segmento de reta vertical possui prolongamentos de 1,5 mm em além da borda da circunferência, o horizontal possui prolongamento de 1,5 mm em um dos lados e o suficiente para colocação das anotações no outro; � símbolo para cotas de nível em corte: triângulo isóceles com base medindo 5,5 mm, lados medindo 4 mm, ponta indicando o nível cotado, dividido em duas partes iguais por segmento de reta vertical com início no ponto cotado passando pela base e prolongando-se por mais 11,5 mm, segmento de reta perpendicular ao anterior 7,5 mm acima da base do triângulo prolongando-se 4 mm para um dos lados e o suficiente para acomodar as anotações do outro, o lado do triângulo sob as anotações preenchido; � as cotas de nível são sempre indicadas em metro (m); � deve-se indicar se N.A. - nível acabado (acima da linha para anotações) e/ou N.O. - nível osso (abaixo da linha para anotações); � as cifras devem ter 2 mm de altura e pena 0,2 mm; Marcação de coordenadas � a marcação de coordenadas indica eixo de estrutura ou modulação espacial; � utiliza-se numeração nos eixos verticais e alfabética nos eixos horizontais do projeto, os algarismos estão inscritos em círculos - 23 de 10 mm de diâmetro e pena 0,2 mm - afastados 20 mm do desenho, centralizados em relação aos eixos os quais servem de terminador; Observação: a NBR 6492 indica Régua 140 (3,5 mm) e pena 0,4 mm para os algarismos - pode-se usar altura de4 mm de forma a obedecer o disposto na NBR 8402; Numeração e títulos dos desenhos � Conforme indicado na Figura "Simbologia - I" - composição do símbolo: número do desenho inscrito em círculo de diâmetro 12 mm - pena 0,2 mm, linha traçada com pena 0,2 mm, a partir do quadrante direito e suficientemente longa para comportar o título do desenho, colocado sobre ela a 1,5 mm. A indicação da escala do desenho é colocada sob a essa linha a 1,5 mm. Observação: a NBR 6492 indica Régua 175 (4,5 mm) e pena 0,8 mm para o número e o título do desenho - pode-se usar altura de 4 mm e pena 0,4 mm de forma a obedecer o disposto na NBR 8402; A indicação da escala é feita com Régua 80 (2 mm) e pena 0,2 mm; Marcação dos cortes gerais � Conforme indicado na Figura "Simbologia - II": composição do símbolo: círculo de 12 mm de diâmetro e pena 0,4 mm; triângulo isóceles com base de 19 mm centralizada sobre o diâmetro do círculo, altura igual a 9 mm e pena 0,4 mm; espaço entre o triângulo e o círculo preenchido; número da folha que contém o corte no hemisfério superior (inscrito no triângulo) do círculo a 1,5 mm da base do triângulo; e número do desenho correspondente ao corte no hemisfério inferior a 1,5 mm da base do triângulo. Observação: a NBR 6492 indica Régua 140 (3,5 mm) e pena 0,4 mm para o número da folha - pode-se usar altura de 4 mm de forma a obedecer o disposto na NBR 8402; A indicação do número do desenho é feita com Régua 80 (2 mm) e pena 0,2 mm; Marcação de detalhes Pode ser feita de duas maneiras distintas, conforme indicado na Figura "Simbologia - II": � a área detalhada é indicada por meio de um círculo - a indicação do número da folha e do desenho correspondente ao detalhe é feita em um outro círculo de 12 mm de diâmetro, com pena 0,2 mm, dividido em dois hemisférios por uma linha de 0,4 mm de espessura; o número da folha é colocado no hemisfério superior, 1,5 mm acima da linha; o número do desenho é colocado no hemisfério inferior, 1,5 mm abaixo da linha; os dois círculos são unidos por uma linha com pena 0,2 mm; 24 � a área detalhada está inscrita em um retângulo formado por linha tracejada com pena 0,4 mm, unido ao círculo que indica o número da folha e o número do desenho, da mesma forma que no caso anterior; o ponto de encontro entre a linha e o retângulo forma um ressalto com forma de triângulo; Observação: a NBR 6492 indica Régua 140 (3,5 mm) e pena 0,4 mm para o número da folha - pode-se usar altura de 4 mm de forma a obedecer o disposto na NBR 8402; A indicação do número do desenho é feita com Régua 80 (2 mm) e pena 0,2 mm; Indicação das fachadas e elevações � Conforme indicado na Figura "Simbologia - II" a composição do símbolo é: triângulo isóceles, com pena 0,2 mm, de base igual a 14 mm e altura igual a 12 mm; linha divisória, com pena 0,4 mm, horizontal 4 mm acima da base do triângulo - a parte superior é utilizada para indicar o número da folha e a parte inferior é utilizada para indicar o número do desenho, correspondentes à fachada ou elevação; Observação: a NBR 6492 indica Régua 140 (3,5 mm) e pena 0,4 mm para o número da folha - pode-se usar altura de 4 mm de forma a obedecer o disposto na NBR 8402; A indicação do número do desenho é feita com Régua 80 (2 mm) e pena 0,2 mm; Designação das portas e esquadrias Conforme indicado na Figura "Simbologia - III": � Para designar os diferentes tipos portas e suas ocorrências, utiliza-se a letra P seguido de um número (sequencial) inscrito em um círculo de 8 mm de diâmetro e pena 0,2 mm; � Para designar os diferentes tipos de janelas e suas ocorrências, utiliza-se a letra J seguida de um número (sequencial) inscrito em um círculo de 8 mm de diâmetro e pena 0,2 mm; � O símbolo, tanto no caso das portas como das janelas, é colocado próximo a essas, centralizados em relação ao vão acabado (pronto para receber as esquadrias); além disso pode-se traçar linha da borda do círculo e perpendicular ao vão; a largura e a altura do vão acabado são indicadas (nesta ordem, separadas pela letra X) 1,5 mm acima dessa linha; no caso das janelas, pode-se indicar a altura do peitoril 1,5 mm abaixo da linha; � tanto a identificação da esquadria como as cifras são executadas com Régua 80 (2 mm) e pena 0,2 mm;
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