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Expressão Heteróloga de Proteínas Mestrandos Fernanda & Tiago F. Chaves PPG EM BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO Disciplina: BIOLOGIA MOLECULAR 2016.1 Professores: Rafael Rosa e Yara Muniz INTRODUÇÃO Expressão Heteróloga De Proteína ? INTRODUÇÃO Expressão Heteróloga De Proteína (hétero+logo) Que consiste em elementos diferentes INTRODUÇÃO Expressão Heteróloga De Proteína Indução experimental de uma proteínas recombinante inseridas para se expressar em uma célula (Hospedeiro) que normalmente não expressa está especifica proteína. INTRODUÇÃO Expressão Heteróloga De Proteína Indução experimental de uma proteínas recombinante inseridas para se expressar em uma célula (Hospedeiro) que normalmente não expressa está especifica proteína. Proteínas recombinante São proteínas produzidas artificialmente a partir de genes clonados. Atravez da técnica de DNA recombinante INTRODUÇÃO Expressão Heteróloga De Proteína Importante na compreensão dos estudos funcionais das mesmas. Utilização de microrganismos geneticamente modificados (OGMs), capazes de sintetizar proteínas em grande quantidade Processo economicamente vantajoso de produção em relação aos processos clássicos. sistemas de expressão: procariotos e eucariotos. Histórico Herbert Boyer e Stanley N. Cohen- tecnologia de DNA recombinante. Plasmídeo pSC 101 1973 Itakura Keiichi e colaboradores 1º proteína recombinante - SOMATOSTATINA 1977 Hebert Boyer desenvolve a INSULINA humana recombinante 1978 Insulina foi aprovada (FDA) para utilização comercial desenvolvido pela Empresa de Boyer, a Genentech. 1977 PROTEÍNAS essenciais na estrutura, na função, e no regulamento das células responsáveis pela homeostasia celular inúmeras finalidades: diagnóstica, terapêutica, biotecnológicas e prevenção (vacinas) Clonagem gênica: isolamento, amplificação e purificação de um gene (s), a partir do material genético de um organismo. Vetores: veículos de clonagem que permitem que os fragmentos de DNA a serem clonados sejam introduzidos e propagados em uma célula hospedeira adequada. Célula hospedeira: células de fácil manipulação, crescimento rápido e constituição genética bem conhecida. Relembrando Escolher o vetor Preparar o vetor Preparar o Inserto Clonar o Inserto no Vetor Transformação em célula de expressão Indução Cultura de células Extração Purificação Processo: Proteína de Interesse Hospedeiro Origem Procariota X Eucariota ? Proteína a ser Expressada Características: Propriedades Sequência nucleotídica Propriedades químicas (Tamanho, pI, modificações pós- traducional) Estabilidade (pH, temperatura) Toxicidade Destino (intra/extracelular) PROCARIOTO Bactérias (E. coli) Hospedeiros EUCARIOTO Leveduras (Saccharomyces cerevisiae e Pichia pastoris) Baculovírus/células de inseto (Drosophila melanogaster) Cultura de células de mamíferos (Células COS e CHO) Células de plantas (Cloroplastos e protoplastos) Bactérias (E. coli) Expressão heteróloga de proteínas em procarioto Vantagens Bem caracterizada geneticamente Diversidade de vetores de clonagem Controle da expressão genica facilitado Crescimento rapido Secreção do produto no meio de cultura Desvantagens Não realiza modificações pós-traducionais (glicosilações, ligações dissulfeto e enovelamento incorreto) Produção de proteases Baixo nível de expressão Leveduras (Saccharomyces cerevisiae e Pichia pastoris) Expressão heteróloga de proteínas em eucariotos Vantagens Expressão rápida e de baixo custo Genoma pequeno e de simples análise (cerca de 200X menor do que dos mamíferos) Permitem modificações de enovelamento de proteínas e algumas pós-traduções Desvantagens Estruturas de glicanos N-ligados diferenets das proteínas de mamíferos. Necessitam de peptídios sinais para proteinas da via segretora. Baculovírus/células de inseto (Drosophila melanogaster) Expressão heteróloga de proteínas em eucariotos Vantagens Desvantagens Cultura de células de mamíferos (Células COS e CHO) Expressão heteróloga de proteínas em eucariotos Vantagens Desvantagens VETOR Promotores Principais promotores: Lac = semelhante ao da E.coli (reprimido pela lacl na ausência de indutor – lactose ou IPTG Tac – região operadora (onde a RNApolimerase se liga)e a promotora (onde o repressor se liga) T7 – utiliza a RNApolimerase do fago T7 = indução indireta aumento de expressão da proteína T7 RNA polimerase que se liga ao promotor do DNA plasmidial = aumento de expressão Promotor metalotioneína liga-se zinco = 10x mais Expressão Plasmideos introduzidos em células (E. coli) Células plaqueadas em meio semi-sólido (37ºC ) por 12 a 14hrs Células submetidas a antibióticos que as células que não produzem proteínas recombinantes sejam sensíveis Colônias inoculadas em meio rico com indutor (lactose ou IPTG)mais 5-6 horas de cultivo Coletas das bactérias por centrifugação Eletroforese de uma amostra de bactérias induzidas (PM maior) Códons não utilizados pela E.coli podem ser substituídos por códons sinônimos mais utilizados (Códon adaptation index – CAI)Códons ideais são comercializados ANÁLISE DE PROTEÍNAS •Eletroforese; •Focalização Isoelétrica; •Eletroforese Bidimensional(2D). Eletroforese de proteínas Separação com base na migração de proteínas carregadas em um campo elétrico. Migração afetada pela massa-carga e forma da proteína. Submete-se as proteínas ao SDS que desdobra a proteína = Aumento de negatividade Eletroforese de Proteínas Vantagens : Método analítico: útil tanto separar quanto visualizar proteínas. Estimar rapidamente o número de diferentes proteínas presentes em uma amostra ou o grau de pureza. Permite determinação do ponto isoelétrico e massa molecular aproximada. Desvantagem: Não é utilizado para purificar grandes quantidades de proteínas porque afetam sua estrutura e a função. Focalização isoelétrica •Processo utilizado para a determinação do ponto isoelétrico (pI) de uma proteína. Em gel com gradiente de pH, uma mistura de proteínas é aplicada e migram até que o pH coincida com o pI Eletroforese Bidimensional Combinação da Focalização isoelétrica e da Eletroforese de proteínas Em um primeiro gel com diferença de pH é determinado o ponto isoelétrico Depois a coluna já separada por pI é horizontalmente submetida ao gel poliacrilamida SDS Bibliografia Santos A K, Resende R R . PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES HUMANAS: Boa, Barata E Em Larga Escala. Edição Vol. 2, N. 08, 24 de Fevereiro de 2015. DOI:http://dx.doi.org/10.15729/nanocellnews.2015.02.24.006
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