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RESUMO DE DESENHO TECNICO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CAMPUS CURITIBANOS 
Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 
Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS 
Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 
Prof MSC Alfredo dos Reis 
www.alfredodosreis.net.br 
 
 
 
 
 
RESUMO DE DESENHO TÉCNICO 
UNIDADE 7 – DESENHO TOPOGRÁFICO – ALTIMETRIA 
 
 
 
Noções de Projeções Cotadas aplicadas ao desenho topográfico 
Símbolos e Representações Convencionais 
Desenho de Curvas de Nível 
Seções e Perfis Topográficos 
Cortes, Aterros e Plataformas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
Unidade 1 
1 TOPOGRAFIA 01 
1.2 Finalidade da Topografia 02 
1.3 Divisão da Topografia 02 
2 UNIDADE DE MEDIDA 03 
3 ESCALA 03 
3.1 Tipos de Escalas e Medidas de Distância 03 
4 PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO 06 
4.1 Rosa dos Ventos 06 
4.2 Orientação pelo Sol 08 
4.3 Orientação pelo Relógio 09 
4.4 Orientação pelo Cruzeiro do Sul 10 
4.5 Orientação pelos Fenômenos Naturais 10 
4.6 Orientação pelos Acidentes Geográficos 11 
4.7 Orientação pela Bússola 11 
5 ORIENTAÇÃO BASE 12 
5.1 Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV/NG) 13 
5.2 Norte Magnético (NM) 13 
5.3 Norte de Quadricula (NQ) 13 
5.4 Diagrama de Orientação 13 
5.5 Azimute e conta-azimute 15 
5.5.1 Azimute 15 
5.5.2 Contra-azimute 16 
5.6 Equipe Topográficas 16 
5.6.1 Homem – Bússola 16 
 
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5.6.2 Homem – Carta 16 
5.6.3 Homem – Passo 17 
5.6.4 Homem – Ponto 17 
6 DESIGNAÇÃO DE LOCAÇÃO DE PONTOS NA CARTA 17 
Unidade II 
7 REPRESENTAÇÃO DO RELEVO 19 
7.1 Curvas de nível 20 
7.2 Hachúrias 20 
7.3 Cores Hipsométricas 20 
7.4 Pontos Cotados 21 
7.5 Perfil do Relevo 21 
Exercicios 24 
8 SEÇÕES E PERFIS TOPOGRÁFICOS 25 
8.1 Perfil Topográfico 25 
8.2 Construção de um perfil topográfico 26 
9 CORTES, ATERROS E PLATAFORMAS 29 
9.1 Cortes - Conceitos 29 
9.2 Cortes – Execução 29 
9.3 Aterros – Execução 30 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade I 
 
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1 TOPOGRAFIA 
 
1 Definição 
 
A palavra topografia tem a seguinte origem etimológica: 
Topo – terreno 
Grafia – escrita 
Com isso podemos definir topografia como sendo a arte de representar no papel 
a configuração de uma porção de terreno com todos os seus acidentes e objetos que se 
 
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achem em sua superfície. Resumidamente, é a representação gráfica de um terreno 
com seus acidentes naturais e artificiais. 
 
1.2 Finalidade da Topografia 
 
Familiarizar o usuário com os acidentes naturais e artificiais existente no 
terreno, desenvolver aptidões para a interpretação da carta topográfica e tornar o 
usuário capaz de estabelecer um projeto de atuação na aera estudada. 
 
1.3 Divisão da topografia 
 
A topografia de uma forma geral divide-se em: 
 
a) Cartografia – levantamentos do terreno e obtenção de detalhes par 
confecção de carta topográfica; 
b) Desenho Topográfico - É a operação com os dados obtidos pelas diversas 
operações da Topometria, representando no papel os acidentes de uma determinada 
superfície, segundo uma escala e convenções cartográficas. 
c) Topologia – Ligada à topografia, é a parte da topografia que se ocupa com o 
estudo das formas do terreno; 
d) Topometria – Ligada á cartografia, é a parte da topografia que estuda o 
conjunto das operações necessárias para a obtenção dos elementos indispensáveis à 
representação gráfica do terreno. Ocupa-se com o estudo das dimensões e suas 
respectivas medidas; 
e) Topografia Militar (campanha) – que visa à orientação sobre o terreno e o 
reconhecimento tático para fins de operações militares. 
2 Unidade de Medida 
 
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Unidade de medida angular 
A unidade de medida angular que iremos utilizar no nosso estudo de topografia 
é o grau, minuto e segundo utilizada no sistema sexagesimal. 
Ex. : 1°10’20’’ 
 
Conversão entre as unidades apresentadas: 
1° = 60’ 
1° = 3600’’ 
1’ = 60’’ 
 
 
3 Escala 
É a relação existente entre as dimensões representadas na carta e seus valores 
reais no terreno. 
As cartas trazem impressas nas margens as escalas respectivas, que podem ser: 
Escala numérica; 
Escala de equivalência; 
Escala gráfica. 
 
3.1. Tipos de escalas e Medidas de Distância 
Temos três tipos de escalas, a que nos utilizaremos no nosso estudo e a escala 
numérica para resoluções de problemas. 
 
 
 
Gráfica 
 
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A escala gráfica nada mais é do que a representação gráfica da escala numérica; 
ela é um segmento de reta, graduado de modo a indicar diretamente, valores medidos 
na própria carta. As cartas às trazem normalmente, desenhada abaixo da indicação da 
escala numérica. 
 
Equivalente 
Quando se opera com escala, utiliza-se qualquer sistema de medidas, não 
importando, pois, a nacionalidade da carta. A expressão 1/25000 significa que a 
unidade de medida considerada na carta vale 25000 unidades no terreno, seja qual for 
essa medida: metro, decímetro, centímetro, milésimo, polegada, jarda, milha, etc. 
Ex.: 1m na carta equivale a 25000m no terreno 
1cm na carta equivale a 25000cm no terreno 
1mm na carta equivale a 25000mm no terreno 
 
Numérica 
 
Esta escala é representada em forma de fração, onde o numerador representa a 
distancia gráfica(d) na carta, e o denominador a distancia real (D) no terreno, assim: 
E = d/D 
Onde: 
“E” é a escala; 
“d” é a distância gráfica (na carta); 
“D” é a distância real (no terreno). 
 
 
Resolução de problemas utilizando a escala numérica. 
 
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Problema 1: Qual é a escala do mapa? 
Dado distancia real 500m, e distancia no mapa de 5 cm 
Convertendo 500m e cm 
1m = 100cm 
500m = X 
X = 500x100 
X = 50.000cm 
Dividindo numerador e denominador por 5 
E = 5/50.000 E = 1/10.000 
 
Problema 2: Qual é a distancia real? 
Dado a escala 1/10.000, e distancia no mapa de 10cm 
Substituindo na formula 
E = d/D 
1/10.000 = 10/D 
Multiplicando meios e extremos da equação temos: 
Dx1 = 10x10.000 
D = 100.000cm = 100m 
 
Problema 3: Qual é a distancia no mapa. Dado a escala 1/10.000, e distancia 
real 1500m 
Convertendo 1500m e cm 
1m = 100cm 
1500m = X 
X = 1500x100 
X = 150.000cm 
Substituindo na formula 
 
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E = d/D 
1/10.000 = d/150.000 
10.000d = 150.000x1 
d = 150.000/10.000 
d = 15cm 
 
4 PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO 
 
A palavra ORIENTAÇÃO significa, em sentido restrito, a procura da direção 
do Oriente (onde o sol nasce); em sentido mais amplo, consiste na fixação de um rumo 
qualquer na superfície terrestre. 
Orientar-nos é, pois, saber onde nos encontramos e para onde pretendemos nos 
dirigir. Para tal fim foram estabelecidas quatro direções principais, os pontos cardeais 
e, entre elas, pontos intermediários denominados colaterais, estão os sub-colaterais. 
A direção correspondente ao nascer do sol é o oriente ( nascente, leste ou 
levante), a direção oposta é o Ocidente( Poente, Oeste ou Ocaso). Exatamente nos 
pontos intermediários dessas direções ficam o Norte e o sul. Em resumo: Norte, Sul, 
Leste e Oeste, pontos cardeais. 
 
Veremos a seguir alguns processos de orientação: 
 
4.1 Rosa dos ventos 
 
É uma representação gráfica dos pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais. O 
gráfico é graduado em toda a sua margem, totalizando 360º (trezentos e sessenta 
graus). 
 
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PONTO CARDEAIS: 
 
N NORTE 
S SUL 
E OU L ESTE OU LESTE (NASCENTE) 
O OESTE (POENTE) 
 
PONTOS COLATERAIS: 
 
NE Nordeste 
SE Sudeste 
SO Sudoeste 
NO Noroeste 
 
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PONTOS SUBCOLATERAIS 
 
NNE Norte-nordeste 
ENE Este - nordeste 
ESE Este - sudeste 
SSE Sul-sudeste 
SSO Sul-sudoeste 
OSO Oeste-sudoeste 
ONO Oeste-noroeste 
NNO Norte-noroeste 
 
4.2 Orientação pelo Sol 
 
23 de março à 21 março – Norte 
23 de setembro à 21 de março – Sul 
22de março e 22 de setembro – Leste par Oeste. 
Apontando-se o braço direito para o nascente do sol, teremos a frente, o norte, á 
esquerda o oeste e a retaguarda o sul. Ficando de frente para o nascente do sol, teremos 
 
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a esquerda o oeste e a retaguarda o Norte , à direita o sul e conseqüentemente o oeste a 
retaguarda. 
Observação: A lua segue de uma forma geral o movimento do sol. De acordo 
com os quartos da lua, podemos ter a direção Norte. Em seu movimento aparente no 
céu, semelhante ao do sol, dá-nos uma indicação aproximada dos pontos cardeais 
empregando o mesmo processo descrito anteriormente, especialmente na fase da lua 
cheia. 
 
4.3 Orientação pelo Relógio 
 
Coloca-se a linha 6/12 do relógio apontada para direção do sol, a bissetriz do 
ângulo formado entre essa linha imaginária e o ponteiro das horas no sentido horário, 
nos dará a direção norte – sul (geográfico). Antes do meio dia nos indicará o sul, após 
o meio dia nos indicará o norte. 
 
 
4.4 Orientação pelo Cruzeiro do Sul 
 
 
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Consiste em prolongarmos quatro vezes e meia o braço maior da constelação e 
desse ponto imaginário baixarmos um a perpendicular até o horizonte, ai 
encontraremos o sul (geográfico). 
 
4.5 Orientação pelos Fenômenos Naturais 
 
A observação de alguns fenômenos naturais, nos permite a grosso modo 
identificarmos a direção norte – sul. Assim sendo, ao observarmos o terreno notaremos 
que o caule das árvores, a superfície das pedras, o mourão das cercas das casas de 
campo, são mais úmidos nas partes voltadas para o sul, frequentemente denunciado 
pela presença do limo. As cascas das árvores apresentam-se mais grossas na parte sul; 
e nas formações arbóreas é comum as folhas voltadas para o sul, conservarem-se 
verdes por mais tempo e possuem tonalidade de cor mais intensas. As madeiras 
apodrecem com maior freqüência na parte voltada para o sul. 
 
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Os abrigos construídos pelos animais de um modo geral costumam ter a entrada 
voltada para o norte, protegendo-os dos ventos frios do sul e recebendo diretamente o 
calor e a luz do sol. 
Ex. : casa de João-de-barro, formigas, etc... 
Obs. : Os frutos amadurecem com maior rapidez pelo lado norte. 
 
4.6 Orientação pelos Acidentes Geográficos 
 
Processo que nos permite traçar uma direção tendo como pontos de referência 
os acidentes nítidos e destacamos no terreno, que nos servem de marco de orientação. 
Ex. : Um bosque, uma elevação alta, curva de um rio, lago, etc. 
 
4.7 Orientação pela bússola 
 
Simples, prática e de pequeno volume, a bússola é um instrumento destinado a 
medir ângulos horizontais, bem como para orientação. Ela nos indica pelo principio da 
física terrestre uma direção aproximada constante, que o Norte Magnético. Dessa 
forma vemos que a bússola nos fornecerá sempre o Norte Magnético (NM), e que o 
azimute medido por ela será o Az magnético. 
 
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5 ORIENTAÇÃO BASE 
 
Encontra-se perfeitamente orientada a pessoa que estiver em condições de 
tomar uma direção, assegurá-lae retomá-la a todo e qualquer momento. A direção 
base nada mais é do que um dos lados de um ângulo que expressa uma direção entre 
dois pontos. As direções bases tomadas como referência para orientação são três: 
· Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV/NG) 
· Norte Magnético (NM) 
· Norte de Quadricula (NQ) 
 
 
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5.1 Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV/NG) 
 
É a direção que passa pelo pólo norte da terra, ou seja, pelo ponto de latitude 
90º. Empregada em levantamentos, quando se deseja grande precisão, normalmente 
não é empregada em campanha. Os meridianos de uma carta representam as direções 
do norte e do sul verdadeiros. 
 
5.2 Norte Magnético (NM) 
 
É a direção que passa pelo pólo magnético da terra, ou seja, pelo ponto para 
qual são atraídas todas as agulhas imantadas. Este ponto fica aproximadamente, na Ilha 
Príncipe de Galles, no Canadá. É indicado pelo ponto “N” da agulha d bússola. É 
comumente empregada em campanha, já que pode ser determinada diretamente com 
uma bússola comum. 
 
5.3 Norte de Quadricula (NQ) 
 
É indicado pela direção das linhas verticais da quadricula, geralmente feitas nas 
cartas militares. O norte é um ponto fictício. 
 
5.4 Diagrama de Orientação 
 
As cartas militares têm um diagrama de orientação impresso na margem. Tal 
que contém três direções indicando o norte verdadeiro, o norte magnético e o norte de 
quadriculas. Os diagramas de orientação devem ser atualizados antes de ser utilizados 
para esse fim. 
 
 
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Atualização da declinação magnética 
 
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5.5 Azimute e conta-azimute 
 
5.5.1 Azimute 
 
Os azimutes são ângulos horizontais medidos no sentido do movimento dos 
ponteiros do relógio a partir de uma direção base, para uma direção qualquer. A 
variação do azimute é de 0º a 360º. 
 
 
 
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5.5.2 Contra-azimute 
 
O contra–azimute de uma direção é simplesmente, o azimute da direção no 
sentido contrario (oposto). 
Para se calcular o contra-azimute basta somar 180º ao azimute. Se o azimute 
excede 180º o contra-azimute será o azimute menos 180º. 
 
Ex.: Contra-azimute de 60º = 60º + 180º = 240º 
Contra-azimute de 200º = 200º - 180º = 20º 
 
5.6 Equipe Topográficas 
 
A equipe de navegação, normalmente, é composta de quatro funções a saber: 
 
5.6.1 Homem – Bússola 
 
Será o portador da bússola. Desloca-se a retaguarda do homem-ponto deverá 
manter a bússola amarrada ao corpo para não perdê-a; quando não estiver sendo 
utilizada deverá estar fechada. 
Obs.: deverá utilizar um bastão, não somente para auxiliá-lo nos deslocamentos, 
mas, principalmente, para apoiar a bússola quando for tirar o azimute. 
 
5.6.2 Homem – Carta 
 
Conduzirá a carta e identificará os pontos de referencia, informa com relação ao 
terreno, vegetação, sempre que possível, o homem-carta, também, contará os passos 
duplos. 
 
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5.6.3 Homem – Passo 
 
Desloca-se após o homem-bússola, com a missão de contar os passos 
percorridos e transformá-los em metros. Para desempenhar esta função, deverá ter o 
passo aferido com antecedência e acrescido de 1/3 sobre a contagem obtida. Essa 
margem de segurança (1/3) compensará os erros provenientes de incidentes comuns 
nos deslocamentos através das matas, como quedas, desequilíbrio, passagem sobre 
troncos, pequenos desvios, terrenos alagados e uma série de outros obstáculos. 
 
5.6.4 Homem – Ponto 
 
Elemento lançado à frente para servir de referencia, para que o homem-bússola 
tenha condições de marcar a direção que a tropa deverá seguir; portará um facão para 
abrir picadas, assim facilitando o seu deslocamento. 
 
6 DESIGNAÇÃO DE LOCAÇÃO DE PONTOS NA CARTA 
 
Freqüentemente, em operações de combate a incêndio florestal e de busca de 
pessoas perdidas nas matas, há necessidade de se designar pontos na carta. Seja 
indicando os focos de incêndio, seja indicando a localização das áreas percorridas 
pelas equipes de busca. 
Vários processos são empregados para a designação e locação de pontos na 
carta. Os mais usados são: 
1 – Coordenadas geográficas; 
2 – Coordenadas plano-retangulares. 
 
 
 
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Unidade II 
 
7 – CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS 
 
São símbolos empregados nas cartas para indicar construções e acidentes 
existentes no terreno. 
Exemplo 01: 
 
Exemplo 02: 
 
 
 
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Exemplo 03: 
 
 
Cores: 
 
a) Vermelho – Rodovias principais; 
b) Amarelo – Rodovias secundarias; 
c) Azul – Toda hidrografia; 
d) Castanho – Curvas de nível; 
e) Preto – Nomenclaturas, planimetria em geral; 
f) Verde – Toda a vegetação. 
 
7 REPRESENTAÇÃO DO RELEVO 
 
A irregularidade da superfície da terra, conhecida como elevação e relevo torna-
se uma fonte importante de informações militares com as quais o usuário da carta deve 
se familiarizar. 
São vários métodos para indicação da elevação e do relevo nas cartas. As cartas 
em escala pequena, geralmente usam os processos das hachúrias, o das cores 
hipsométricas e dos pontos cotados, ao passo que as cartas em escala grande o 
 
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processo das curvas de nível, que mostram as elevações e o relevo com exatidão e com 
detalhesconsideráveis. 
 
7.1 Curvas de nível 
 
São as projeções ortogonais horizontais das interseções do terreno com planos 
horizontais eqüidistantes.Elas representam linhas imaginarias, no terreno, ao longo da 
qual todos os pontos estão em mesma altitude. As curvas de nível indicam uma 
distancia vertical acima, ou abaixo, de um plano de nível zero, cada curva de nível tem 
um determinado valor. A distancia vertical entre as curvas de nível, é como 
eqüidistante, cujo valor é encontrado nas informações marginais da carta. 
 
7.2 Hachúrias 
 
Hachurias são pequenas linhas paralelas ou ligeiramente divergente, traçadas na 
direção dos declives. Elas são mais ou menos espaçadas as encostas a representar, 
sejam suaves ou íngrimes. 
 
7.3 Cores Hipsométricas 
 
O relevo é representado, em certas, por meio da cores, nesse processo cada cor 
ou tonalidade representa determinada zona de altitude. As cartas possuem na margem 
uma legenda mostrando a correspondência entre as cores e as altitudes. Normalmente 
as cores escuras são as zonas mais elevadas. 
 
 
 
 
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7.4 Pontos Cotados 
 
Esse processo consiste em representar, os pontos do terreno por projeções 
horizontais, indicando sua altura ou cota. É normalmente utilizado nas cartas 
topográficas como um sistema complementar às curvas de nível, particularmente nas 
regiões pobres de relevo. Segundo o método adotado para a determinação da altitude, 
esses pontos recebem as determinações de pontos trigonométricos ou cotados. Esses 
pontos ao mesmo tempo em que completam a definição do relevo, prestam-se também 
à designação militar de objetos. 
 
7.5 Perfil do Relevo 
 
Perfil do relevo utilizando curvas de nível. 
 
 
 
 
 
 
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Cartas 
 
 
 
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Exercícios 
1) Converta as unidades abaixo: 
a) 30° = em minutos 
b) 48’ = em segundos 
c) 360° = em minutos e segundos 
d) 120’ = em graus e segundos 
 
Exercício 
Calcule os contra-azimutes 
a) Az 240º 
b) Az 85º 
c) Az 175º 
d) Az 200º 
e) Az 180º 
 
8 SEÇÕES E PERFIS TOPOGRÁFICOS 
 
8.1 Perfil Topográfico 
 
São propriedades das curvas de nível: 
 
 Todos os pontos situados sobre uma curva tem a mesma altitude; 
 Duas curvas de nível não podem se tocar ou se cruzar - caso isso ocorra, 
será resultado de um efeito visual, uma vez que na verdade uma curva passa por baixo 
da outra, e deve ser representada com uma linha tracejada ou pontilhada; 
 Uma curva de nível sempre tem um fim, seja fechando-se em si mesma, 
 
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dentro ou fora dos limites do papel; 
 Uma curva de nível não pode bifurcar-se; 
 Terrenos planos apresentam curvas de nível mais espaçadas; em terrenos 
acidentados as curvas de nível encontram-se mais próximas uma das outras. 
A representação de um terreno mediante o emprego das curvas de nível, deve 
ser um reflexo fiel do próprio terreno. 
 
 
 
 
 
 
8.2 Construção de um perfil topográfico 
 
Às vezes, é necessário observar detalhadamente a variação do relevo de 
um terreno. Para isso, deve-se construir um perfil topográfico. Com base nas 
curvas de nível podemos construir perfis topográficos do relevo. 
O perfil topográfico é uma representação gráfica de um corte vertical do 
 
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terreno segundo uma direção previamente escolhida e pode ter diversas 
aplicações como na delimitação de áreas; na construção de estradas, edifícios, 
barragens; urbanização, saneamento e loteamentos; construção de canais de 
irrigação, pontes, túneis, viadutos; planejamento de linhas de transmissão e 
eletrificação, etc. 
 
A construção de um perfil topográfico compreende as seguintes etapas: 
 
1) Sobre o mapa topográfico traça-se uma reta, que corresponde à seção 
transversal do perfil que pretende-se construir; 
2) Coloque sobre o mapa uma folha de papel milimétrico ou quadriculado 
de maneira que o eixo horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja 
paralelo à linha reta que foi traçada no mapa; 
3) Projeta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível 
com a linha reta, tendo em conta a cota de altitude correspondente; 
4) Traça-se um eixo vertical, que representa a altitude ou cotas; 
5) Recorrendo ao eixo vertical localiza-se e marca-se o valor de cada 
curva de nível projetada; 
6) Depois de marcados, unem-se todos os pontos correspondentes às 
curvas de nível projetadas dando origem a um perfil topográfico. 
 
O perfil topográfico indicará as sinuosidades existentes no segmento 
escolhido. 
 
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9 CORTES, ATERROS E PLATAFORMAS 
 
9.1 Cortes - Conceitos 
 
Cortes: são movimentações de terra ou rocha cuja execução exige escavação do 
material que compõe o terreno natural no interior dos limites das seções 
projetadas(“off-sets”) 
 
Empréstimos: são escavações destinadas a prover ou complementar o volume 
necessário à execução dos aterros por insuficiência do volume dos cortes, por motivos 
de ordem tecnológica de seleção de materiais ou razões de ordem econômica. 
 
Aterros: são áreas implantadas com o depósito e a compactação de materiais 
provenientes de cortes ou empréstimos, no interiordos limites das seções de 
projeto(off-sets). 
 
A espessura da camada final do aterro será sempre definida no projeto 
executivo. 
 
9.2 Cortes – Execução 
 
As operações de cortes compreendem: 
 
 Escavação do terreno até o nível (greide) da terraplanagem, indicado no projeto; 
 Escavação do terreno natural, abaixo do greide da terraplanagem, na espessura 
de 40 cm, nos cortes onde haja ocorrência de rocha sã ou em decomposição, 
 
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para posterior substituição por solos selecionados; 
 Escavação do terreno natural, abaixo do greide de terraplanagem, na espessura 
de 60 cm, nos cortes onde haja ocorrência de solos de elevada expansão, baixa 
capacidade de suporte ou solos orgânicos, para posterior substituição por solos 
selecionados; 
 Retirada das camadas de materiais de má qualidade com a finalidade de 
preparar as fundações dos aterros, de acordo com as indicações do projeto; 
 Transporte dos materiais retirados para aterros, depósitos ou locais de “bota-
fora”, indicados pela fiscalização ou previstos em projeto, de modo a não causar 
transtorno a obra, em caráter temporário ou definitivo. 
 
As escavações de cortes obedecerão os elementos técnicos constantes das Notas 
de Serviço, elaboradas de acordo com o projeto. 
A escavação será precedida pelos serviços de desmatamento, destocamento e 
limpeza. Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado antes que estes serviços 
tenham sido totalmente concluídos nas áreas devidas. 
 
9.3 Aterros – Execução 
 
As operações de execução de aterros compreendem: 
 
 Descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou 
aeração, compactação dos materiais selecionados procedentes de cortes ou 
empréstimos, para a construção do corpo Don aterro até a cota correspondente 
ao greide da terraplanagem; 
 Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação 
 
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dos materiais procedentes de cortes ou empréstimos, destinados a substituir, 
eventualmente, os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim 
de melhorar as fundações dos cortes e aterros. 
 
A execução dos aterros obedecerá rigorosamente os elementos técnicos 
fornecidos pela fiscalização e constantes das notas de serviço apresentadas no projeto 
de execução. 
A operação de construção dos aterros será precedida da execução dos serviços 
de desmatamento, destocamento e limpeza.

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