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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br RESUMO DE DESENHO TÉCNICO UNIDADE 7 – DESENHO TOPOGRÁFICO – ALTIMETRIA Noções de Projeções Cotadas aplicadas ao desenho topográfico Símbolos e Representações Convencionais Desenho de Curvas de Nível Seções e Perfis Topográficos Cortes, Aterros e Plataformas UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br SUMÁRIO Unidade 1 1 TOPOGRAFIA 01 1.2 Finalidade da Topografia 02 1.3 Divisão da Topografia 02 2 UNIDADE DE MEDIDA 03 3 ESCALA 03 3.1 Tipos de Escalas e Medidas de Distância 03 4 PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO 06 4.1 Rosa dos Ventos 06 4.2 Orientação pelo Sol 08 4.3 Orientação pelo Relógio 09 4.4 Orientação pelo Cruzeiro do Sul 10 4.5 Orientação pelos Fenômenos Naturais 10 4.6 Orientação pelos Acidentes Geográficos 11 4.7 Orientação pela Bússola 11 5 ORIENTAÇÃO BASE 12 5.1 Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV/NG) 13 5.2 Norte Magnético (NM) 13 5.3 Norte de Quadricula (NQ) 13 5.4 Diagrama de Orientação 13 5.5 Azimute e conta-azimute 15 5.5.1 Azimute 15 5.5.2 Contra-azimute 16 5.6 Equipe Topográficas 16 5.6.1 Homem – Bússola 16 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 5.6.2 Homem – Carta 16 5.6.3 Homem – Passo 17 5.6.4 Homem – Ponto 17 6 DESIGNAÇÃO DE LOCAÇÃO DE PONTOS NA CARTA 17 Unidade II 7 REPRESENTAÇÃO DO RELEVO 19 7.1 Curvas de nível 20 7.2 Hachúrias 20 7.3 Cores Hipsométricas 20 7.4 Pontos Cotados 21 7.5 Perfil do Relevo 21 Exercicios 24 8 SEÇÕES E PERFIS TOPOGRÁFICOS 25 8.1 Perfil Topográfico 25 8.2 Construção de um perfil topográfico 26 9 CORTES, ATERROS E PLATAFORMAS 29 9.1 Cortes - Conceitos 29 9.2 Cortes – Execução 29 9.3 Aterros – Execução 30 Unidade I UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 1 TOPOGRAFIA 1 Definição A palavra topografia tem a seguinte origem etimológica: Topo – terreno Grafia – escrita Com isso podemos definir topografia como sendo a arte de representar no papel a configuração de uma porção de terreno com todos os seus acidentes e objetos que se UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br achem em sua superfície. Resumidamente, é a representação gráfica de um terreno com seus acidentes naturais e artificiais. 1.2 Finalidade da Topografia Familiarizar o usuário com os acidentes naturais e artificiais existente no terreno, desenvolver aptidões para a interpretação da carta topográfica e tornar o usuário capaz de estabelecer um projeto de atuação na aera estudada. 1.3 Divisão da topografia A topografia de uma forma geral divide-se em: a) Cartografia – levantamentos do terreno e obtenção de detalhes par confecção de carta topográfica; b) Desenho Topográfico - É a operação com os dados obtidos pelas diversas operações da Topometria, representando no papel os acidentes de uma determinada superfície, segundo uma escala e convenções cartográficas. c) Topologia – Ligada à topografia, é a parte da topografia que se ocupa com o estudo das formas do terreno; d) Topometria – Ligada á cartografia, é a parte da topografia que estuda o conjunto das operações necessárias para a obtenção dos elementos indispensáveis à representação gráfica do terreno. Ocupa-se com o estudo das dimensões e suas respectivas medidas; e) Topografia Militar (campanha) – que visa à orientação sobre o terreno e o reconhecimento tático para fins de operações militares. 2 Unidade de Medida UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Unidade de medida angular A unidade de medida angular que iremos utilizar no nosso estudo de topografia é o grau, minuto e segundo utilizada no sistema sexagesimal. Ex. : 1°10’20’’ Conversão entre as unidades apresentadas: 1° = 60’ 1° = 3600’’ 1’ = 60’’ 3 Escala É a relação existente entre as dimensões representadas na carta e seus valores reais no terreno. As cartas trazem impressas nas margens as escalas respectivas, que podem ser: Escala numérica; Escala de equivalência; Escala gráfica. 3.1. Tipos de escalas e Medidas de Distância Temos três tipos de escalas, a que nos utilizaremos no nosso estudo e a escala numérica para resoluções de problemas. Gráfica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br A escala gráfica nada mais é do que a representação gráfica da escala numérica; ela é um segmento de reta, graduado de modo a indicar diretamente, valores medidos na própria carta. As cartas às trazem normalmente, desenhada abaixo da indicação da escala numérica. Equivalente Quando se opera com escala, utiliza-se qualquer sistema de medidas, não importando, pois, a nacionalidade da carta. A expressão 1/25000 significa que a unidade de medida considerada na carta vale 25000 unidades no terreno, seja qual for essa medida: metro, decímetro, centímetro, milésimo, polegada, jarda, milha, etc. Ex.: 1m na carta equivale a 25000m no terreno 1cm na carta equivale a 25000cm no terreno 1mm na carta equivale a 25000mm no terreno Numérica Esta escala é representada em forma de fração, onde o numerador representa a distancia gráfica(d) na carta, e o denominador a distancia real (D) no terreno, assim: E = d/D Onde: “E” é a escala; “d” é a distância gráfica (na carta); “D” é a distância real (no terreno). Resolução de problemas utilizando a escala numérica. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIASRURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Problema 1: Qual é a escala do mapa? Dado distancia real 500m, e distancia no mapa de 5 cm Convertendo 500m e cm 1m = 100cm 500m = X X = 500x100 X = 50.000cm Dividindo numerador e denominador por 5 E = 5/50.000 E = 1/10.000 Problema 2: Qual é a distancia real? Dado a escala 1/10.000, e distancia no mapa de 10cm Substituindo na formula E = d/D 1/10.000 = 10/D Multiplicando meios e extremos da equação temos: Dx1 = 10x10.000 D = 100.000cm = 100m Problema 3: Qual é a distancia no mapa. Dado a escala 1/10.000, e distancia real 1500m Convertendo 1500m e cm 1m = 100cm 1500m = X X = 1500x100 X = 150.000cm Substituindo na formula UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br E = d/D 1/10.000 = d/150.000 10.000d = 150.000x1 d = 150.000/10.000 d = 15cm 4 PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO A palavra ORIENTAÇÃO significa, em sentido restrito, a procura da direção do Oriente (onde o sol nasce); em sentido mais amplo, consiste na fixação de um rumo qualquer na superfície terrestre. Orientar-nos é, pois, saber onde nos encontramos e para onde pretendemos nos dirigir. Para tal fim foram estabelecidas quatro direções principais, os pontos cardeais e, entre elas, pontos intermediários denominados colaterais, estão os sub-colaterais. A direção correspondente ao nascer do sol é o oriente ( nascente, leste ou levante), a direção oposta é o Ocidente( Poente, Oeste ou Ocaso). Exatamente nos pontos intermediários dessas direções ficam o Norte e o sul. Em resumo: Norte, Sul, Leste e Oeste, pontos cardeais. Veremos a seguir alguns processos de orientação: 4.1 Rosa dos ventos É uma representação gráfica dos pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais. O gráfico é graduado em toda a sua margem, totalizando 360º (trezentos e sessenta graus). UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br PONTO CARDEAIS: N NORTE S SUL E OU L ESTE OU LESTE (NASCENTE) O OESTE (POENTE) PONTOS COLATERAIS: NE Nordeste SE Sudeste SO Sudoeste NO Noroeste UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br PONTOS SUBCOLATERAIS NNE Norte-nordeste ENE Este - nordeste ESE Este - sudeste SSE Sul-sudeste SSO Sul-sudoeste OSO Oeste-sudoeste ONO Oeste-noroeste NNO Norte-noroeste 4.2 Orientação pelo Sol 23 de março à 21 março – Norte 23 de setembro à 21 de março – Sul 22de março e 22 de setembro – Leste par Oeste. Apontando-se o braço direito para o nascente do sol, teremos a frente, o norte, á esquerda o oeste e a retaguarda o sul. Ficando de frente para o nascente do sol, teremos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br a esquerda o oeste e a retaguarda o Norte , à direita o sul e conseqüentemente o oeste a retaguarda. Observação: A lua segue de uma forma geral o movimento do sol. De acordo com os quartos da lua, podemos ter a direção Norte. Em seu movimento aparente no céu, semelhante ao do sol, dá-nos uma indicação aproximada dos pontos cardeais empregando o mesmo processo descrito anteriormente, especialmente na fase da lua cheia. 4.3 Orientação pelo Relógio Coloca-se a linha 6/12 do relógio apontada para direção do sol, a bissetriz do ângulo formado entre essa linha imaginária e o ponteiro das horas no sentido horário, nos dará a direção norte – sul (geográfico). Antes do meio dia nos indicará o sul, após o meio dia nos indicará o norte. 4.4 Orientação pelo Cruzeiro do Sul UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Consiste em prolongarmos quatro vezes e meia o braço maior da constelação e desse ponto imaginário baixarmos um a perpendicular até o horizonte, ai encontraremos o sul (geográfico). 4.5 Orientação pelos Fenômenos Naturais A observação de alguns fenômenos naturais, nos permite a grosso modo identificarmos a direção norte – sul. Assim sendo, ao observarmos o terreno notaremos que o caule das árvores, a superfície das pedras, o mourão das cercas das casas de campo, são mais úmidos nas partes voltadas para o sul, frequentemente denunciado pela presença do limo. As cascas das árvores apresentam-se mais grossas na parte sul; e nas formações arbóreas é comum as folhas voltadas para o sul, conservarem-se verdes por mais tempo e possuem tonalidade de cor mais intensas. As madeiras apodrecem com maior freqüência na parte voltada para o sul. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Os abrigos construídos pelos animais de um modo geral costumam ter a entrada voltada para o norte, protegendo-os dos ventos frios do sul e recebendo diretamente o calor e a luz do sol. Ex. : casa de João-de-barro, formigas, etc... Obs. : Os frutos amadurecem com maior rapidez pelo lado norte. 4.6 Orientação pelos Acidentes Geográficos Processo que nos permite traçar uma direção tendo como pontos de referência os acidentes nítidos e destacamos no terreno, que nos servem de marco de orientação. Ex. : Um bosque, uma elevação alta, curva de um rio, lago, etc. 4.7 Orientação pela bússola Simples, prática e de pequeno volume, a bússola é um instrumento destinado a medir ângulos horizontais, bem como para orientação. Ela nos indica pelo principio da física terrestre uma direção aproximada constante, que o Norte Magnético. Dessa forma vemos que a bússola nos fornecerá sempre o Norte Magnético (NM), e que o azimute medido por ela será o Az magnético. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 5 ORIENTAÇÃO BASE Encontra-se perfeitamente orientada a pessoa que estiver em condições de tomar uma direção, assegurá-lae retomá-la a todo e qualquer momento. A direção base nada mais é do que um dos lados de um ângulo que expressa uma direção entre dois pontos. As direções bases tomadas como referência para orientação são três: · Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV/NG) · Norte Magnético (NM) · Norte de Quadricula (NQ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 5.1 Norte Verdadeiro ou Geográfico (NV/NG) É a direção que passa pelo pólo norte da terra, ou seja, pelo ponto de latitude 90º. Empregada em levantamentos, quando se deseja grande precisão, normalmente não é empregada em campanha. Os meridianos de uma carta representam as direções do norte e do sul verdadeiros. 5.2 Norte Magnético (NM) É a direção que passa pelo pólo magnético da terra, ou seja, pelo ponto para qual são atraídas todas as agulhas imantadas. Este ponto fica aproximadamente, na Ilha Príncipe de Galles, no Canadá. É indicado pelo ponto “N” da agulha d bússola. É comumente empregada em campanha, já que pode ser determinada diretamente com uma bússola comum. 5.3 Norte de Quadricula (NQ) É indicado pela direção das linhas verticais da quadricula, geralmente feitas nas cartas militares. O norte é um ponto fictício. 5.4 Diagrama de Orientação As cartas militares têm um diagrama de orientação impresso na margem. Tal que contém três direções indicando o norte verdadeiro, o norte magnético e o norte de quadriculas. Os diagramas de orientação devem ser atualizados antes de ser utilizados para esse fim. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Atualização da declinação magnética UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 5.5 Azimute e conta-azimute 5.5.1 Azimute Os azimutes são ângulos horizontais medidos no sentido do movimento dos ponteiros do relógio a partir de uma direção base, para uma direção qualquer. A variação do azimute é de 0º a 360º. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 5.5.2 Contra-azimute O contra–azimute de uma direção é simplesmente, o azimute da direção no sentido contrario (oposto). Para se calcular o contra-azimute basta somar 180º ao azimute. Se o azimute excede 180º o contra-azimute será o azimute menos 180º. Ex.: Contra-azimute de 60º = 60º + 180º = 240º Contra-azimute de 200º = 200º - 180º = 20º 5.6 Equipe Topográficas A equipe de navegação, normalmente, é composta de quatro funções a saber: 5.6.1 Homem – Bússola Será o portador da bússola. Desloca-se a retaguarda do homem-ponto deverá manter a bússola amarrada ao corpo para não perdê-a; quando não estiver sendo utilizada deverá estar fechada. Obs.: deverá utilizar um bastão, não somente para auxiliá-lo nos deslocamentos, mas, principalmente, para apoiar a bússola quando for tirar o azimute. 5.6.2 Homem – Carta Conduzirá a carta e identificará os pontos de referencia, informa com relação ao terreno, vegetação, sempre que possível, o homem-carta, também, contará os passos duplos. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 5.6.3 Homem – Passo Desloca-se após o homem-bússola, com a missão de contar os passos percorridos e transformá-los em metros. Para desempenhar esta função, deverá ter o passo aferido com antecedência e acrescido de 1/3 sobre a contagem obtida. Essa margem de segurança (1/3) compensará os erros provenientes de incidentes comuns nos deslocamentos através das matas, como quedas, desequilíbrio, passagem sobre troncos, pequenos desvios, terrenos alagados e uma série de outros obstáculos. 5.6.4 Homem – Ponto Elemento lançado à frente para servir de referencia, para que o homem-bússola tenha condições de marcar a direção que a tropa deverá seguir; portará um facão para abrir picadas, assim facilitando o seu deslocamento. 6 DESIGNAÇÃO DE LOCAÇÃO DE PONTOS NA CARTA Freqüentemente, em operações de combate a incêndio florestal e de busca de pessoas perdidas nas matas, há necessidade de se designar pontos na carta. Seja indicando os focos de incêndio, seja indicando a localização das áreas percorridas pelas equipes de busca. Vários processos são empregados para a designação e locação de pontos na carta. Os mais usados são: 1 – Coordenadas geográficas; 2 – Coordenadas plano-retangulares. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Unidade II 7 – CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS São símbolos empregados nas cartas para indicar construções e acidentes existentes no terreno. Exemplo 01: Exemplo 02: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Exemplo 03: Cores: a) Vermelho – Rodovias principais; b) Amarelo – Rodovias secundarias; c) Azul – Toda hidrografia; d) Castanho – Curvas de nível; e) Preto – Nomenclaturas, planimetria em geral; f) Verde – Toda a vegetação. 7 REPRESENTAÇÃO DO RELEVO A irregularidade da superfície da terra, conhecida como elevação e relevo torna- se uma fonte importante de informações militares com as quais o usuário da carta deve se familiarizar. São vários métodos para indicação da elevação e do relevo nas cartas. As cartas em escala pequena, geralmente usam os processos das hachúrias, o das cores hipsométricas e dos pontos cotados, ao passo que as cartas em escala grande o UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br processo das curvas de nível, que mostram as elevações e o relevo com exatidão e com detalhesconsideráveis. 7.1 Curvas de nível São as projeções ortogonais horizontais das interseções do terreno com planos horizontais eqüidistantes.Elas representam linhas imaginarias, no terreno, ao longo da qual todos os pontos estão em mesma altitude. As curvas de nível indicam uma distancia vertical acima, ou abaixo, de um plano de nível zero, cada curva de nível tem um determinado valor. A distancia vertical entre as curvas de nível, é como eqüidistante, cujo valor é encontrado nas informações marginais da carta. 7.2 Hachúrias Hachurias são pequenas linhas paralelas ou ligeiramente divergente, traçadas na direção dos declives. Elas são mais ou menos espaçadas as encostas a representar, sejam suaves ou íngrimes. 7.3 Cores Hipsométricas O relevo é representado, em certas, por meio da cores, nesse processo cada cor ou tonalidade representa determinada zona de altitude. As cartas possuem na margem uma legenda mostrando a correspondência entre as cores e as altitudes. Normalmente as cores escuras são as zonas mais elevadas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 7.4 Pontos Cotados Esse processo consiste em representar, os pontos do terreno por projeções horizontais, indicando sua altura ou cota. É normalmente utilizado nas cartas topográficas como um sistema complementar às curvas de nível, particularmente nas regiões pobres de relevo. Segundo o método adotado para a determinação da altitude, esses pontos recebem as determinações de pontos trigonométricos ou cotados. Esses pontos ao mesmo tempo em que completam a definição do relevo, prestam-se também à designação militar de objetos. 7.5 Perfil do Relevo Perfil do relevo utilizando curvas de nível. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Cartas UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br Exercícios 1) Converta as unidades abaixo: a) 30° = em minutos b) 48’ = em segundos c) 360° = em minutos e segundos d) 120’ = em graus e segundos Exercício Calcule os contra-azimutes a) Az 240º b) Az 85º c) Az 175º d) Az 200º e) Az 180º 8 SEÇÕES E PERFIS TOPOGRÁFICOS 8.1 Perfil Topográfico São propriedades das curvas de nível: Todos os pontos situados sobre uma curva tem a mesma altitude; Duas curvas de nível não podem se tocar ou se cruzar - caso isso ocorra, será resultado de um efeito visual, uma vez que na verdade uma curva passa por baixo da outra, e deve ser representada com uma linha tracejada ou pontilhada; Uma curva de nível sempre tem um fim, seja fechando-se em si mesma, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br dentro ou fora dos limites do papel; Uma curva de nível não pode bifurcar-se; Terrenos planos apresentam curvas de nível mais espaçadas; em terrenos acidentados as curvas de nível encontram-se mais próximas uma das outras. A representação de um terreno mediante o emprego das curvas de nível, deve ser um reflexo fiel do próprio terreno. 8.2 Construção de um perfil topográfico Às vezes, é necessário observar detalhadamente a variação do relevo de um terreno. Para isso, deve-se construir um perfil topográfico. Com base nas curvas de nível podemos construir perfis topográficos do relevo. O perfil topográfico é uma representação gráfica de um corte vertical do UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br terreno segundo uma direção previamente escolhida e pode ter diversas aplicações como na delimitação de áreas; na construção de estradas, edifícios, barragens; urbanização, saneamento e loteamentos; construção de canais de irrigação, pontes, túneis, viadutos; planejamento de linhas de transmissão e eletrificação, etc. A construção de um perfil topográfico compreende as seguintes etapas: 1) Sobre o mapa topográfico traça-se uma reta, que corresponde à seção transversal do perfil que pretende-se construir; 2) Coloque sobre o mapa uma folha de papel milimétrico ou quadriculado de maneira que o eixo horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja paralelo à linha reta que foi traçada no mapa; 3) Projeta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível com a linha reta, tendo em conta a cota de altitude correspondente; 4) Traça-se um eixo vertical, que representa a altitude ou cotas; 5) Recorrendo ao eixo vertical localiza-se e marca-se o valor de cada curva de nível projetada; 6) Depois de marcados, unem-se todos os pontos correspondentes às curvas de nível projetadas dando origem a um perfil topográfico. O perfil topográfico indicará as sinuosidades existentes no segmento escolhido. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br 9 CORTES, ATERROS E PLATAFORMAS 9.1 Cortes - Conceitos Cortes: são movimentações de terra ou rocha cuja execução exige escavação do material que compõe o terreno natural no interior dos limites das seções projetadas(“off-sets”) Empréstimos: são escavações destinadas a prover ou complementar o volume necessário à execução dos aterros por insuficiência do volume dos cortes, por motivos de ordem tecnológica de seleção de materiais ou razões de ordem econômica. Aterros: são áreas implantadas com o depósito e a compactação de materiais provenientes de cortes ou empréstimos, no interiordos limites das seções de projeto(off-sets). A espessura da camada final do aterro será sempre definida no projeto executivo. 9.2 Cortes – Execução As operações de cortes compreendem: Escavação do terreno até o nível (greide) da terraplanagem, indicado no projeto; Escavação do terreno natural, abaixo do greide da terraplanagem, na espessura de 40 cm, nos cortes onde haja ocorrência de rocha sã ou em decomposição, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br para posterior substituição por solos selecionados; Escavação do terreno natural, abaixo do greide de terraplanagem, na espessura de 60 cm, nos cortes onde haja ocorrência de solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, para posterior substituição por solos selecionados; Retirada das camadas de materiais de má qualidade com a finalidade de preparar as fundações dos aterros, de acordo com as indicações do projeto; Transporte dos materiais retirados para aterros, depósitos ou locais de “bota- fora”, indicados pela fiscalização ou previstos em projeto, de modo a não causar transtorno a obra, em caráter temporário ou definitivo. As escavações de cortes obedecerão os elementos técnicos constantes das Notas de Serviço, elaboradas de acordo com o projeto. A escavação será precedida pelos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza. Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado antes que estes serviços tenham sido totalmente concluídos nas áreas devidas. 9.3 Aterros – Execução As operações de execução de aterros compreendem: Descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, compactação dos materiais selecionados procedentes de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo Don aterro até a cota correspondente ao greide da terraplanagem; Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000 Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS RURAIS Disciplina: Desenho Técnico - CRC-7102 Prof MSC Alfredo dos Reis www.alfredodosreis.net.br dos materiais procedentes de cortes ou empréstimos, destinados a substituir, eventualmente, os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos cortes e aterros. A execução dos aterros obedecerá rigorosamente os elementos técnicos fornecidos pela fiscalização e constantes das notas de serviço apresentadas no projeto de execução. A operação de construção dos aterros será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.
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