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Gestão de Turismo Agenciamento de Viagens Aula nº 01 Profa. Raquel Pazini Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 2 INTRODUÇÃO Nesta primeira aula vamos conhecer os recursos tecnológicos, terminologias e conteúdo operacional utilizado pelas companhias aéreas, e os seus respectivos multicanais de distribuição para a comercialização de passagens aéreas. Além disso, iremos entender as etapas e informações necessárias para atendimento, confirmação de reserva e emissão de uma passagem aérea nacional e internacional em uma agência de turismo. 1. O MERCADO E OS MULTICANAIS DE DISTRIBUIÇÃO O setor aéreo é muito dinâmico, pois está sempre buscando inovações tecnológicas que permitam aumentar a receita e diminuir custos. Com isso, atualmente, as companhias aéreas não dependem apenas da agência de viagem como canal de distribuição ao consumidor, pois a internet permite a comunicação e comercialização direta. Dessa maneira, a companhia aérea estabelece diferentes formas e parcerias para a venda de passagens aéreas, que podem ser intermediadas ou não. Veja, a seguir, a relação dos principais canais de distribuição de passagens aéreas disponíveis ao consumidor, com as suas vantagens e desvantagens. Consolidadoras As agências de viagem, por serem empresas de pequeno porte, normalmente não possuem cadastro com a IATA e recorrem às consolidadoras, que fazem essa intermediação de várias companhias aéreas, oferecendo todos os recursos e um sistema único e integrado para reservas e emissão, de forma exclusiva para as agências de viagem atenderem aos seus clientes (SANTOS; KUAZAQUI, 2004). Websites próprios Nos sites das companhias aéreas, o cliente pode efetuar cotações, reservas e emissões de passagens aéreas. Nos sites também constam instruções e políticas das empresas, que são úteis tanto para os turistas quanto para os Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 3 agentes de viagem. É possível encontrar informações sobre a franquia de bagagem, programa de milhagem, alimentação e serviços especiais, transporte de animais, configuração das aeronaves, informações para embarque de menores, gestantes etc. Centrais de atendimento Outro meio comum de contato oferecido ao passageiro são as centrais de atendimento por telefone, por onde também pode ser feita a compra de uma passagem ou a prestação de suporte, além de esclarecer dúvidas, principalmente de clientes que estão com dificuldades para obter informações pelo site. Lojas próprias As lojas, normalmente, são localizadas no aeroporto e prestam assistência ao passageiro antes e durante o embarque. Realizam atendimento para a emissão e alteração de passagens, pedidos de reembolso, solicitação de up- grades, cobranças de taxas para remarcação, excesso de bagagem, entre outros. Lembrando que, se o passageiro comprou a sua passagem via agência de turismo, pode recorrer também à companhia aérea para os serviços mencionados. 1.1 Formas de Remuneração Como reflexo dos multicanais de distribuição, cada companhia aérea trabalha com uma política de remuneração diferenciada com o agente de viagem, dependendo da sua política e da sua área de atuação. O comissionamento sempre foi o modelo tradicional, porém, com a desintermediação do mercado, algumas companhias aéreas optaram por eliminar esse repasse e oferecer a mesma tarifa em todos os seus canais de venda, inclusive para agência de turismo. Nesse caso, cabe a cada intermediário cobrar uma taxa pelo seu serviço. A seguir, veremos alguns formatos de remuneração praticados no mercado de distribuição de passagens aéreas. Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 4 Comissão – percentual definido pela companhia aérea e incluso na tarifa. O cliente não tem conhecimento desse valor e a tarifa é a mesma praticada pelos canais de venda da companhia aérea. Taxa DU – percentual ou taxa mínima adicional definido pela companhia aérea, cobrada separadamente da tarifa, como uma taxa extra. Para compras efetuadas diretamente no site da companhia aérea, não há a cobrança dessa taxa, pois o cliente fica responsável pela transação. No entanto, a tarifa da agência deixa de ser competitiva e a prestação de serviço deve ser valorizada. Taxa RAV – taxa de serviço estipulada pelo próprio agente de viagem, a ser acrescentada no valor da tarifa neto (tarifa sem comissão). Não existe um padrão, então pode ser definido um valor fixo para cada emissão ou utilizado o percentual de comissionamento de outras companhias aéreas como referência, a critério de cada agência. Incentivo – percentual extra oferecido pela companhia aérea, a partir de negociações específicas e políticas para o aumento de vendas. Como não existe uma padronização no formato de remuneração, cada agência deve definir os seus parâmetros e estar atenta às constantes alterações das políticas das companhias aéreas que se tornam, além de fornecedoras, fortes concorrentes. 2. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO Para o profissional que atua em uma agência de turismo é importante conhecer sobre as características do transporte aéreo e suas implicações na comercialização de passagens aéreas nacionais e internacionais, conforme a seguir. 2.1 Oferta de Voos As companhias aéreas oferecem diversas opções de produtos e serviços para atender ao seu cliente, seja pelos voos regulares ou por voos exclusivos, Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 5 atendendo uma demanda específica. Veja a distinção e termos utilizados na oferta de voos relacionados à comercialização por agências de turismo: a) Regular – nos voos regulares a frequência, os horários, as rotas e as tarifas são previamente definidos pela companhia aérea. Tanto o passageiro quanto a agência de turismo têm acesso à mesma oferta de voos. b) Bloqueio – a agência de turismo pode solicitar uma reserva de assentos em voos regulares com tarifa diferenciada, para venda exclusiva. Normalmente é exigido o pagamento de um sinal equivalente ao número de passageiros para garantir a reserva e um prazo maior de emissão das passagens. É uma condição amplamente utilizada para a montagem de pacotes turísticos e negociações de grupos, acima de 10 passageiros. c) Fretamento – voo de uso exclusivo da agência de turismo contratante, com bloqueio de todos os assentos em horários e itinerários predefinidos com a companhia aérea. As grandes operadoras assumem o risco e a responsabilidade da venda de lugares no voo e, por isso, os fretamentos são utilizados para destinos e datas na alta temporada. 2.2 Aeronaves Na aviação comercial brasileira, as principais fabricantes são a Airbus, Boeing e Embraer. Cada aeronave possui uma configuração padrão que pode ser adaptada sob encomenda pela companhia aérea. Cada tipo de aeronave pode ter diferentes versões ao longo dos anos, com algumas modificações que acompanham as tendências do mercado e os avanços tecnológicos. O Airbus340, por exemplo, pode acomodar de 240 a 359 passageiros, com diferentes configurações de cabines e tamanhos de fuselagem; o mesmo ocorre nas versões A340-200, A340-300, A340-500 e A340-600. Nos voos internacionais, além da classe econômica, existe a opção da classe executiva e primeira classe, com serviços e poltronas diferenciadas. Consulte o site ‘Seatguru1’ para verificar os 1 Disponível em: <http://www.seatguru.com/>. Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 016 tipos e características das aeronaves, além de informações completas das principais companhias aéreas mundiais. 2.3 Programas de Milhagem Os programas de milhagem das companhias aéreas oferecem muitas vantagens aos passageiros, que podem utilizar a pontuação para adquirir passagens pagando apenas a taxa de embarque ou fazer up-grades para classes superiores. Porém, a atuação do agente de viagens é limitada, pois todo o acesso às informações de disponibilidade e reservas deve ser feito por meio do cadastro do usuário, diretamente com a companhia aérea. A agência precisa conhecer, também, as alianças mundiais das companhias aéreas, como Star Alliance e One World, que permitem acumular milhagem voando em companhias parceiras. Muitos clientes utilizam esse critério para escolher a companhia aérea, visando os benefícios oferecidos. 2.4 Tarifas e Taxas de Embarque As tarifas publicadas pelas companhias aéreas seguem uma política que estabelece valores diferenciados para uma determinada cota de assentos. Dessa forma, os preços estão vinculados a uma quantidade específica de assentos e, a partir da venda desse limite, a tarifa aumenta e passa a ser vendida uma nova classe de tarifa. Dentro dessa política, quanto maior a antecedência da compra da passagem, maior a possibilidade de confirmação em uma tarifa promocional. As classes de tarifas são identificadas por sua base tarifária, que determina todas as regras para cancelamento, alterações, reembolso, sazonalidade (períodos de alta e baixa temporada), permanência mínima e máxima no destino, descontos para crianças e bebês, entre outras restrições. O agente de viagem precisa conhecer as informações específicas de cada tarifa, para deixar o passageiro ciente de todos os detalhes na compra de uma passagem. As tarifas também se diferenciam de acordo com a faixa etária do passageiro. Veja, a seguir, a classificação por idade e suas respectivas siglas. Adulto (ADT): 12 anos ou mais. Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 7 Criança (CHD): 2 a 11 anos. Bebê (INF): até 23 meses. As companhias aéreas concedem, em média, 25% de desconto na tarifa de ADT para CHD, e INF paga em torno de 10% do valor integral da tarifa e não ocupa assento. Ambos pagam o valor normal de taxas de embarque. As taxas de embarque incluem outras taxas e impostos, além da taxa fixa cobrada pela Infraero, dependendo da categoria do aeroporto e se o voo é nacional ou internacional. Podem ser cobrados percentuais ou valores fixos para a taxa de segurança, combustível, impostos governamentais, entre outras. Algumas companhias aéreas também cobram taxas extras por serviços, como: bagagem extra, serviço de bordo (refeições e bebidas), assento preferencial, entretenimento a bordo, menores desacompanhados, animais de estimação, equipamentos esportivos etc. 2.5 Códigos de Reserva As companhias aéreas fazem uso de uma terminologia específica e cabe ao agente de viagem dominar estes códigos em sua atuação profissional. Para facilitar a comunicação e o entendimento correto desses códigos, utiliza-se o alfabeto fonético internacional, que segue o mesmo padrão e, por isso, é compreendido em qualquer empresa aérea ou país no mundo inteiro, independente do idioma. Se o agente precisa informar um código de reserva, não enuncia uma letra, mas a palavra que a identifica no alfabeto fonético. 3. ELEMENTOS PARA COTAÇÃO Uma cotação ou orçamento é uma consulta de voos, realizada pelo agente de viagem, a pedido do cliente. A maior parte das agências de viagem utiliza o sistema disponibilizado pelas consolidadoras, que possibilita a consulta de informações de voos nacionais e internacionais, tarifas, confirmação de reserva e emissão, controle de faturas, entre outros. Esses sistemas utilizam um formato gráfico, que possibilita a identificação dos dados sem o uso de códigos. Mas, a fonte de dados que alimenta esses Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 8 sistemas é baseada nos sistemas próprios das companhias aéreas ou em um Sistema Global de Distribuição (GDS – Global Distribution System). Os principais GDS são o Sabre, Amadeus e Galileo, que oferecem o mesmo acesso de informações ao conteúdo das companhias aéreas, de acordo com os seus recursos e ferramentas tecnológicas (consulte mais informações no “Saiba Mais” ao final do capítulo). Apesar do GDS exigir uma qualificação para sua operação (já que foi desenvolvido com muitos comandos e formatos específicos), tem a vantagem de um acesso direto on-line ao banco de dados de todas as companhias aéreas participantes, com abrangência mundial. Na prática, acaba sendo mais utilizado para consultas, reservas e emissões de voos internacionais, já que a maioria das companhias aéreas brasileiras têm um sistema operacional próprio, integrado aos sistemas das consolidadoras. Confira no Quadro 1.1 algumas dicas que possibilitam uma cotação mais objetiva e prática, pois os sistemas possuem muitas ferramentas para filtrar e agilizar a consulta. Quadro 1.1 – Dicas para efetuar uma cotação de passagem aérea Dados Dicas Itinerário de voo (cidade de origem e destino) Algumas cidades possuem dois aeroportos, então consulte a preferência do cliente. Datas Verifique a opção de flexibilidade de datas do cliente, pois pode existir uma grande diferença no preço das tarifas de embarque um dia antes ou depois. Companhia aérea Alguns clientes possuem cartão de milhagem ou têm preferência por determinada companhia aérea ou equipamento utilizado. Horários Questione se o cliente prefere viajar pela manhã, tarde ou noite, pois os sistemas possuem esse filtro para otimizar a cotação. Ao incluir essas informações no sistema, para efetuar uma pesquisa de voos é necessário fazer uma avaliação técnica das opções de voo encontrados, Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 9 uma vez que podem constar itinerários que exigem troca de aeroporto na conexão, tempo insuficiente para fazer uma conexão e até mesmo conexões longas que exigem hospedagem na cidade de conexão. Perceba, então, que o profissional deve estar atento para indicar as melhores opções de rotas e horários, de acordo com a solicitação do cliente. Em geral, ao encaminhar uma cotação para o cliente não se deve utilizar códigos e termos técnicos, para que ocorra uma compreensão clara e simples das informações. A maioria dos sistemas das consolidadoras já oferecem recursos automáticos de elaboração de cotação, cabendo ao agente fazer a seleção e filtragem, conforme as preferências do cliente. Sempre que possível, deve-se encaminhar uma cotação por e-mail, pois, assim, haverá o registro dessa informação com o dia e o horário em que foi enviado, evitando qualquer mal entendido. Inclusive, a cotação deve conter algumas condições gerais para conhecimento do cliente, principalmente porque as tarifas não são fixas - estão sujeitas a alterações e disponibilidade no momento de cada consulta. 4. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE RESERVA E EMISSÃO DE PASSAGENS AÉREAS Após o envio da cotação e seleção de voos pelo cliente, pode ser feita uma reserva antes da emissão definitiva, chamada também de PNR (Passenger Name Record). Antes de confirmar uma reserva, deve ser feita uma conferência com os dados anteriores da cotação, para informar ao cliente qualquer divergência de valores nessa comparação com a cotação atualizada. Observe, a seguir, alguns itens necessários e outros recomendáveis para a confirmação da reserva antes da emissão: itineráriode voo – inclui informações de companhia aérea, datas, trechos e horários; nome completo – deve ser registrado de acordo com o documento de embarque; Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 10 telefones e meios de contato do passageiro – para que ele seja avisado de qualquer alteração ou cancelamento de voo antes ou durante a viagem; documentação – é de responsabilidade do passageiro, mas cabe ao agente de viagem informar e conferir a documentação exigida para embarque; preferência de assentos – após a confirmação de reserva, a maioria das companhias aéreas permite consultar o mapa de assentos e o agente pode marcar aqueles de preferência do passageiro, que pode ser janela, corredor, frente da aeronave etc.; programa de milhagem – caso o passageiro tenha um cartão de milhagem, o agente de viagem pode inserir essa informação na reserva e, assim, garantir que o cliente obtenha pontuação naquele voo; solicitações especiais – a agência pode intermediar a solicitação do cliente e fazer o encaminhamento para a companhia aérea, como alimentação especial (vegetariana, infantil, diabéticos etc.), cadeira de rodas, menor desacompanhado, deficiente visual, entre outros. A companhia aérea deve ser consultada para verificar os tipos de serviços especiais, de acordo com o oferecido e disponível em cada voo. Ao confirmar uma reserva, o sistema gera, automaticamente, o localizador da companhia aérea e o prazo de emissão de acordo com a regra tarifária. Se a reserva não for emitida nesse limite de data e horário será cancelada. Em contrapartida, apenas a emissão da reserva garante os lugares no voo e a tarifa confirmada, pois se houver reajuste de preços pela companhia aérea o valor será atualizado no sistema, até mesmo nas reservas confirmadas anteriormente. A seguir iremos conferir outras restrições e informações que devem ser consultadas antes da emissão da passagem, para deixar o passageiro ciente, caso aconteça algum imprevisto e mudanças de planos. a) Cancelamento e reembolso – cada companhia aérea tem uma política e valor de multa específicos. Algumas são bastante restritivas com 100% de multa em caso de cancelamento. Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 11 b) Alterações e reemissão – após a emissão, qualquer mudança na passagem gera multa de alteração, que varia conforme a regra tarifária c) No-show – ocorre quando um passageiro não comparece no embarque e não cancela a sua reserva com antecedência, incorrendo em multas para remarcação da reserva ou, em muitos casos, gerando uma restrição que não permite alterações e reembolso (100% de multa). Lembramos que a passagem aérea é pessoal e intransferível, ou seja, o nome do passageiro registrado na passagem no momento da compra não poderá ser substituído pelo nome de outra pessoa. Ao deixar o passageiro ciente destas informações no momento correto, o agente de viagem cumpre com a sua responsabilidade. E, caso o passageiro tenha um imprevisto e precise assumir uma multa por cancelamento da reserva, por exemplo, ele estará ciente destas condições com antecedência. Seguem, a seguir, os procedimentos importantes para a emissão de uma passagem aérea: reconfirmar todos os dados da reserva; atualizar a tarifa vigente no dia da emissão e o valor convertido em reais, conforme o câmbio vigente. Os valores em moeda estrangeira são apenas referenciais - as cobranças são feitas em real; verificar com o cliente a forma de pagamento desejada (à vista ou parcelamento no cartão de crédito); conferir as restrições aplicáveis à tarifa; efetuar a emissão direta via sistema, ou encaminhar uma OP (Ordem de Passagem), com todos os dados da reserva e a forma de pagamento para o consolidador providenciar a emissão. Após definida a forma de pagamento e emitida a passagem aérea, é gerado um número de bilhete para cada passageiro. O bilhete eletrônico ou e- ticket é uma confirmação gerada pelo sistema, que pode ser enviada por e-mail Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 12 ou impresso, a critério do cliente. Isso proporciona mais conveniência e segurança, já que o passageiro pode embarcar apenas com o código da reserva e documentos, não havendo riscos de extravio do bilhete. Depois da emissão da passagem podem ocorrer alterações de voo pela companhia aérea (Schedule Change), que é informada via sistema para o agente de viagem. Ele deve estar atento e ter um controle e acompanhamento das reservas, pois se um voo for antecipado, por exemplo, e não comunicar o passageiro, ele passa a ser responsável pela sua reacomodação. Além disso, deve comunicar as recomendações importantes para que o passageiro fique bem informado e tenha uma boa viagem, como: documentação exigida para embarque em viagens nacionais e internacionais, restrições e franquia de bagagem e orientações e procedimentos de embarque e desembarque no aeroporto. REFERÊNCIAS SANTOS, C. M. dos; KUAZAQUI, E. Consolidadores de Turismo: serviços e distribuição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. EXERCÍCIOS 1. Sobre a política de tarifas e taxas das Cias. aéreas, assinale a alternativa correta. a) A cotação garante a tarifa informada ao cliente. b) As tarifas têm valores variáveis, conforme a classe de tarifa disponível no ato da compra. c) O único tipo de taxa cobrada junto com a tarifa são as taxas de embarque. d) As taxas de embarque são cobradas por cada reserva emitida, independente da quantidade de passageiros. Resposta correta: B Gestão de Turismo | Agenciamento de Viagens | Aula n° 01 13 Comentários: A afirmativa ‘a’ está incorreta, porque apenas a emissão da passagem garante a tarifa. A opção ‘c’ está incorreta, porque existem outras taxas agregadas, como taxas de segurança e combustível. E na alternativa ‘d’, o correto é que as taxas de embarque são cobradas por passageiro. 2. Referente aos procedimentos de reserva de uma passagem aérea, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas. Depois, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) Um itinerário de voo inclui informações de companhia aérea e datas na reserva. ( ) Apenas a emissão da reserva garante os lugares no voo e a tarifa confirmada. ( ) O código localizador e o prazo de emissão da reserva são definidos pela companhia aérea. ( ) Em caso de cancelamento de uma passagem, pode ser solicitada a remarcação em nome de outro passageiro. a) F, F, V, V. b) V, V, V, F. c) V, V, F, F. d) F, V, V, F. Resposta correta: D Comentários: A primeira afirmativa é falsa, porque um itinerário precisa da cidade/aeroporto de origem e chegada e os respectivos horários dos voos. A última frase é falsa, porque uma passagem aérea é pessoal e instransferível.
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