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Aula 2 MBA Executivo Petróleo e Gás FUNCEFET Paulo Fonseca Paulo Guilherme Ronaldo Izetti Curso Básico de Construção de Poços 2 2 �Completação “SECA” • Equipados com Árvore de Natal Convencional - ANC • Poços terrestres e de Plataformas de Produção Fixa � Completação “MOLHADA” • Equipados com Árvore de Natal Molhada - ANM • Poços Submarinos Tipo de Completação quanto ao posicionamento da cabeça do poço: Tipo de Completação quanto ao posicionamento da cabeça do poço: 3 Completação “SECA” Visão Básica dos Equipamentos de Superfície 3 4 4 Cabeça de Poço Completação Seca Equipamentos de Superfície Completação Seca Equipamentos de Superfície 5 5 Cabeça de Produção Cabeça de Produção Com Suspensor Parafusos Prisioneiros Completação Seca Equipamentos de Superfície Completação Seca Equipamentos de Superfície 6 6 • Suspensor de coluna (tubing hanger): Completação Seca Equipamentos de Superfície Completação Seca Equipamentos de Superfície É o equipamento responsável por suportar o peso da coluna de produção (COP) e vedar para a superfície o anular entre a COP e o revestimento de produção. 7 7 • Suspensor de coluna para completação seca: Completação Seca Equipamentos de Superfície Completação Seca Equipamentos de Superfície 8 8 Completação Seca - Equipamentos de SuperfícieCompletação Seca - Equipamentos de Superfície Cabeça de Poço (Plataforma Fixa) 9 9 BOP – Compl. “Seca” BOP - Compl. “Molhada” Completação Seca - Equipamentos de SuperfícieCompletação Seca - Equipamentos de Superfície 10 10 Completação Seca Equipamentos de Superfície Completação Seca Equipamentos de Superfície ANC Arvore De Natal Convencional 11 Completação “MOLHADA” Visão Básica dos Equipamentos 11 12 - Sistemas Submarinos: visão geral - Cabeça de Poço Submarina - ANM e seus subconjuntos - Risers de Completação - Sequência Operacional de Completação com foco em ANM e seus subconjuntos -Interligação poço x plataforma -Flowlines e Umbilical de Controle Sub Sea - Manifold Submarino (Introdução) 12 Completação “MOLHADA” Visão Básica dos Equipamentos 13 13 Sistema Submarino de ProduSistema Submarino de Produçção ão ANM Flowline Template/manifold Riser Manifold FSO UEP Plataforma fixa Monobóia ROV Introdução Os sistemas submarinos de produção compreendem todos os equipamentos instalados no leito do mar para permitir a produção econômica e segura dos poços submarinos. Os principais equipamentos submarinos são: Árvores de Natal Molhada (ANM), manifolds, template-manifolds, Pipeline End Termination (PLETs), Pipeline End Manifold (PLEMs), Sistema de Bombeio Multifásico Submarino (SBMS), Sistemas Submarinos de Separação de Fluidos, Sistemas de Raw Water Injection, e Dutos Submarinos. Os dutos submarinos incluem os risers de produção, que fazem a ligação dos dutos que ficam em contacto com o leito do mar com as unidades estacionárias de produção. Os risers, embora não fiquem no leito do mar, estão quase totalmente imersos e também são classificados como equipamentos submarinos. Mesmo as plataformas fixas, que não têm poços submarinos, dependem de dutos para escoar a produção de seus poços. Praticamente todo campo offshore utiliza algum tipo de equipamento submarino. Atualmente, o maior ou menor grau de utilização destes equipamentos é ditado, basicamente, por razões econômicas. O grau de confiabilidade atingido pelos equipamentos submarinos dissipou a desconfiança que havia, na década de oitenta, particularmente no Golfo do México. 14 14 LigaLigaçção UEP x ANM via ão UEP x ANM via manifoldmanifold MCVROV Manifold Bundle ANM MSI DSV Drilling Vessel BOP Workover FPSO ANM Uma UEP (ou FPSO) pode ser ligada a diversos manifolds, que podem ser de produção, injeção de água ou de gas lift. A interligação entre a UEP e o manifold de produção é feita através de uma linha de produção, linha de gas lift, linha de teste, linha de serviço e umbilical de serviço. Esta configuração pode variar, dependendo das características do campo. 15 15 ANM x ANCANM x ANC As figuras acima exemplificam bem as diferenças entre ANMs e Árvores de Natal Convencionais. Embora tenham funções idênticas, a ANM é muito mais complexa, maior e mais pesada. As razões são, basicamente: 1) Uso de conectores hidráulicos em vez de flanges 2) Atuadores maiores devido à Lâmina D’agua 3) A ANM está sujeita a esforços maiores causados pelo riser de completação e ferramentas de instalação. 4) Funis de orientação 5) Painéis de ROV 6) Sistema de conexão de dutos 16 16 Completação Molhada Equipamentos Submarinos Completação Molhada Equipamentos Submarinos ANM 17 Cabeça de Poço Submarino e Posicionamento de Sonda 17 Sistema de Cabeça do Poço Submarino Funil de Orientação Housing Revestimentos Mud Line Blow Out Preventer (equipamento de controle de poço) – Gaveta vedante (Gaveta anular) – Gaveta cisalhante – Gavetas de tubo (dedicado/variável) Lower Marine Riser Package Sonda Riser de Perfuração com, booster, kill e choke lines Umbilical de controle do BOP (azul/amarelo) 18 Cabeça de Poço Submarino (detalhe) 18 Housing (HSG) de Alta pressão 19 19 Cabeça de Poço Submarino e Posicionamento de Sonda 20 20 StackupStackup da da ANM instaladaANM instalada HSG de Alta Pressão HSG da BAP 21 21 • Suspensor de coluna para completação molhada: Completação Molhada Equipamentos de Sub-superfície Completação Molhada Equipamentos de Sub-superfície TH Concêntrico TH Excêntrico 22 22 • Suspensor de coluna para completação molhada: Completação Molhada Equipamentos de Sub-superfície Completação Molhada Equipamentos de Sub-superfície LCs DHSV PDG Bore 4” Bore 2” 23 23 PADRÃO “PLATAFORMA FLUTUANTE” Coluna de produção para poços horizontais 24 Completação “MOLHADA” ANM E SUBCONJUNTOS 24 25 25 ÁÁrvore de Natal Molhada (ANM) rvore de Natal Molhada (ANM) VerticalVertical Tree Cap Painel de ROV ANM Mandril das Linhas de Fluxo (MLF) Flowline de Produção SCPS Umbilical de controle BAP Descrição geral da ANM É, basicamente, um equipamento de segurança e de controle do fluxo do poço, que permite o fechamento do poço submarino em caso de emergência ou necessidade operacional. Para isto, são utilizadas válvulas gavetas que também permitem o controle do fluxo em operações rotineiras. O termo mais comum em inglês é Subsea Tree, embora Wet Christmas Trees também possa ser utilizado. Além de controlar o fluxo do poço, a ANM exerce o papel de elemento de ligação entre a Cabeça do Poço (Sistema de Cabeça de Poço Submarino – SCPS) e os dutos submarinos. Ela recebe o nome de árvore de natal porque o bloco é visto como o tronco e os atuadores como os galhos de uma árvore. E o adjetivo molhada, obviamente, é devido ao fato dela ser instalada próxima ao leito marinho. A sua prima mais próxima, a árvore de natal seca, tem as mesmas funções, mas é muito mais simples, basicamente, por duas razões: ela pode ser acessada na superfície e não está sujeita a esforços significativos, exceto os gerados pela pressão na cabeça do poço. Portanto, um simples flange utilizado na árvore seca para fazer a interligação entre a árvore e a cabeça de produção, transforma-se num complexo conector hidráulico, que deve ser atuado remotamente, a partir da sonda de completação. Evidentemente, este conector deve ter uma altíssima confiabilidade, já que umadesconexão acidental provocaria um acidente com significativo impacto ambiental. Os atuadores e válvulas das árvores de superfície são similares, mas o requisito fail-safe-close requer atuadores com molas muito grandes em águas profundas. Fail-safe-close significa que os as válvulas devem fechar em caso de perda de pressão na linha de controle. Além disto, os atuadores devem permitir a atuação de ROVs (override mecânico). 26 26 ÁÁrvore de Natal Molhada Verticalrvore de Natal Molhada Vertical Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP Componentes Principais da ANM Os componentes principais da ANM são: Base Adaptadora de Produção (BAP), Tubing Hanger, válvulas, bloco de válvulas, conector hidráulico, conector das linhas de fluxo, Capa da Árvore. 27 27 Tipos de Tipos de ANMsANMs 1. 1. Quanto ao uso de cabosQuanto ao uso de cabos--guiaguia �� GuidelineGuideline (GL): utilizada com sonda (GL): utilizada com sonda ancoradaancorada ObsObs: quando não : quando não éé posspossíível operar com sondas vel operar com sondas ancoradas, as intervenancoradas, as intervençções podem ser feitas por ões podem ser feitas por sondas DPsondas DP �� GuidelineGuideline--lessless (GLL): utilizada com sonda (GLL): utilizada com sonda de posicionamento dinâmico (DP)de posicionamento dinâmico (DP) As As ANMsANMs podem ser classificadas, basicamente, em 3 podem ser classificadas, basicamente, em 3 grupos:grupos: As ANMs podem ser classificadas, basicamente, em três grupos: Quanto ao uso de cabos-guia, que está relacionado ao tipo da sonda de completação: ancorada ou DP As ANMs instaladas por sondas ancoradas utilizam cabos guia para permitir seu assentamento na cabeça do poço. Os cabos guia são previamente conectados aos postes da base guia permanente da cabeça do poço. Tais ANMs possuem quatro cilindros ocos que envolvem os cabos guia durante a descida da ANM e encaixam nos quatro postes da BGP. Para o encaixe final, freqüentemente, é necessário movimentar a sonda de completação através do tensionamento de amarras. Essas ANMs são denominadas Guideline (GL). As ANMs instaladas por sondas de posicionamento dinâmico possuem funis de orientação e são denominadas Guidelineless (GLL). As sondas de posicionamento dinâmico normalmente operam em LDA profundas, mas em alguns casos podem ser utilizadas em LDA rasas. Algumas áreas rasas da Bacia de Campos, com ANMs GL, tornaram-se tão congestionadas por dutos e outras facilidades submarinas que não é possível posicionar uma sonda ancorada. Nesses casos podemos ter uma sonda de posicionamento dinâmico intervindo numa ANM GL. Evidentemente, a operação é bem mais difícil. 28 28 ANM ANM GuidelineGuideline (GL)(GL) As figuras acima mostram exemplos de ANMs guideline. A figura do canto superior esquerdo mostra uma ANM sendo descida orientada pelos cabos-guia. 29 29 ANM ANM GuidelinelessGuidelineless (GLL)(GLL) A figura acima mostra uma ANM GLL. Observamos que a orientação é feita através de funis e os cilindros pretos na figura à esquerda permitem um soft landing para evitar danos às vedações entre a Tree Running Tool e o tree manifold. 30 30 Tipos de Tipos de ANMsANMs (continua(continuaçção)ão) 2. 2. Quanto Quanto àà arquiteturaarquitetura �� Vertical ouVertical ou Convencional(ANM): as vConvencional(ANM): as váálvulas da ANM são lvulas da ANM são dispostas verticalmente ao fluxo do podispostas verticalmente ao fluxo do poçço. Os principais o. Os principais atuadores (M1 e M2) são posicionados no corpo da ANM. atuadores (M1 e M2) são posicionados no corpo da ANM. A ANM A ANM éé instalada depois da coluna de produinstalada depois da coluna de produçção ão (COP).Para retirar a COP, (COP).Para retirar a COP, éé preciso retirar a ANM antes.preciso retirar a ANM antes. �� Horizontal (ANMHorizontal (ANM--H): as vH): as váálvulas da ANMlvulas da ANM--H são dispostas H são dispostas horizontalmente ao fluxo. Todos os atuadores são horizontalmente ao fluxo. Todos os atuadores são posicionados na lateral da ANM, atravposicionados na lateral da ANM, atravéés de flanges. A s de flanges. A ANMANM--H H éé instalada antes da COP. O BOP de perfurainstalada antes da COP. O BOP de perfuraçção ão éé assentado no topo da ANMassentado no topo da ANM--H.H. Existem dois tipos de ANMs quanto ao acesso ao poço: ANMs Convencionais e Horizontais, também chamada ANMH. Nas ANMs convencionais, o acesso ao poço é feito através das válvulas da ANM, que têm um diâmetro interno similar ao da coluna de produção. A retirada ou instalação da coluna de produção deve ser feita sem a ANM e com o BOP de perfuração instalado. Nas ANMs horizontais, as válvulas da ANM estão dispostas lateralmente à ANM, e numa posição horizontal. Daí o nome ANM horizontal. Neste tipo de ANM, o BOP de perfuração é assentado no topo da ANMH. 31 31 ANM Convencional x ANMHANM Convencional x ANMH ANM Convencional ANMH MCVMCV TreeTree CapCap InternaInterna PlugsPlugs M1M1 W1W1 M2M2 W2W2 XOXO AIVAIV THTH Tipos de Tipos de ANMsANMs (continua(continuaçção)ão) A figura acima mostra um esquema simplificado da ANM convencional e ANM horizontal. A diferença básica entre as duas é que na ANM convencional o TH é assentado na BAP, e na ANMH o TH é assentado nesta. A ANMH, como a BAP, é assentada diretamente no alojador de alta pressão do SCPS. Na verdade, podemos considerar a ANMH como uma BAP equipada com válvulas. A coluna de produção é instalada através da ANMH e pode ser retirada também através dela. Esta é a grande vantagem da ANMH em relação à ANM convencional, isto é, podemos fazer uma intervenção no poço para retirar a coluna de produção, sem retirar a ANMH. Ou seja, é mais rápido retirar a coluna de produção em poços equipados com ANMH do que em poços equipados com ANM convencional. No entanto, a retirada da ANMH é mais complicada que a retirada da ANM convencional. Similarmente à BAP, antes da ANMH ser retirada, é necessário assentar o BOP de perfuração, instalar barreiras de segurança no poço e retirar a parte superior da coluna de produção (acima do packer). Portanto, é mais rápido retirar a ANM convencional do que retirar a ANMH. Além disso, os MCVs estão instalados na ANMH e devem ser desconectado e posicionados numa base de abandono temporário. Como a ANMH não requer o uso de BAP, a completação de poços submarinos equipados com ANMH é mais rápida que a completação de poços submarinos equipados com ANM convencional. A escolha entre os dois tipos é econômica, devendo ser verificada a soma CAPEX (completação) + OPEX (intervenção). 32 32 ANMH (horizontal)ANMH (horizontal) 1 17 3 6 4 2 5 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 A figura acima mostra o esquema típico de uma ANMH e identifica diversos componentes: 1- Alojador de alta pressão da ANMH externamente, no topo, tem perfil H-4 para receber o BOP de perfuração e internamente perfil para orientar e assentar o TH. 2- Válvula de acesso ao anular ou AIV( annulus intervention valve) serve para permitir circulação anular x coluna a partir da sonda de completação. 3- Plug do TH É uma barreira de segurança, com função similar à válvula swab 1 da ANM convencional 4- Válvula M1 5- Válvula W1 6- Válvula M2 7- Base guia permanente 8 – Alojador de alta pressão do SCPS 9- Perfil H-4 para travamento do BOP de perfuração 10 – Capa de corrosão 11 – Válvula x-over 12- Conector da ANMH 13- Conexão diver assisted (flanges só podem ser conectados por divers) da linha de produção 14 – Conexão diver assisted da linha de anular 15- Válvula (não identificada a função) ? 16 – Válvula W2 17- Tree Cap interna É a segunda barreira de segurança, além do Tubing Hanger e plug. Ela é instaladapor coiled tubing ou coluna. 33 33 ANMH GLLANMH GLL ANMH TREE CAP (externa) Painel Back Up de ROV A figura acima mostra uma ANMH com Tree Cap externa. A tree cap incorpora um painel back up de ROV e válvulas para permitir o acesso vertical ao bore de produção do poço (ferramentas de wireline, flexitubo, etc). Para isso, no topo da ANMH deve ser assentado um BOP de workover. São incorporadas também válvulas que permitem a circulação entre o bore de produção e o bore de anular. A tree cap acima substitui a tree cap interna como barreira de segurança. A inclusão de todas essas características aumentou muito o tamanho e peso da tree cap, que ficaram próximos aos da própria ANMH. O fluxo de limpeza do poço pode ser feita através da tree cap, com BOP de workover e com riser de completação. 34 34 ANMH GLLANMH GLL TREE CAP ANMH •• Para evitar problemas de Para evitar problemas de assentamento e pescaria da assentamento e pescaria da TreeTree CapCap Interna, pode ser adotado o Interna, pode ser adotado o uso de uma uso de uma TreeTree CapCap Externa Externa •• A A TreeTree CapCap Externa incorpora Externa incorpora vváávulasvulas que permitem o acesso que permitem o acesso àà coluna de producoluna de produçção e anular.ão e anular. •• A A TreeTree CapCap ExternaExterna éé uma uma barreira de seguranbarreira de seguranççaa A figura acima resume os motivos de utilização da tree cap externa e sua principais características. 35 35 StackStack UpUp da ANMH GLL com TC Externada ANMH GLL com TC Externa TREE CAP TUBING HANGER ANMH SCPS (Base de Teste) MCV CAPA DE CORROSÃO A figura acima apresenta uma visão geral de uma ANMH com TC externa. Vale a pena ressaltar que o MCV é assentado na própria ANMH. Se houver necessidade de retirada da ANMH, é necessário retirar o(s) MCV(s) e assentá- lo(s) numa base(s) de abandono previamente instalada no fundo do mar próxima(s) à ANMH. 36 36 TubingTubing HangerHanger da ANMHda ANMH •Tubing Hanger Lock Mandrel •Locking ring •Production Outlet •Tubing Hanger To XT Orientation Spool and Rough Key A figura acima mostra o TH da ANMH. Ele possui uma saída lateral para o fluxo de óleo e uma chaveta que permite a orientação do TH no interior do alojador da ANMH. Há vedações metal-metal, abaixo e acima da saída lateral do TH. Durante a instalação, a saída lateral é tamponada por uma camisa, posteriormente retirada com wireline. Vale a pena ressaltar que o tubing hanger de ANM convencional possui vedação elastomérica ao passo que a ANMH possui vedação metal-metal. A razão é que, um vazamento no selo do tubing hanger de ANM convencional ficará confinado no spool cavity, que ainda conta com a própria ANM como barreira. No caso da ANMH, um vazamento no selo superior do tubing hanger colocará o petróleo produzido em contato direto com a tree cap interna, última barreira antes do mar. Teoricamente, a confiabilidade do conector da ANM é maior que a da tree cap interna, daí o requisito de adotar materiais de vedação diferentes nos dois tipos de tubing hanger. Entretanto, outras operadoras adotam vedação metal-metal para os tubing hanger de ANMs convencionais também. 37 37 ANMH Para BCSS ANMH Para BCSS (Bombeio Centr(Bombeio Centríífugo Submerso Submarino)fugo Submerso Submarino) Uma das principais aplicações da ANMH é em poços equipados com BCSS, que têm um MTBF de cerca de 3 anos, acarretando uma freqüência alta de intervenções. A ANMH permite que a troca do BCSS seja feita de maneira mais rápida, sem necessidade de retirar a ANMH. 38 38 ANMH com ANMH com TreeTree CapCap Assentada Por ROVAssentada Por ROV Annulus Circulation Valve Tubing Hanger Annulus Master Valve Enhanced Horizontal Tree ROV Tree Cap •• A A TreeTree CapCap éé feita de material feita de material compcompóósito, que a torna leve, sito, que a torna leve, permitindo o seu manuseio por permitindo o seu manuseio por ROVROV Vantagens:Vantagens: •• Eliminar os problemas de Eliminar os problemas de instalainstalaçção e pescaria da ão e pescaria da TreeTree CapCap InternaInterna •• Permitir o seu assentamento ou Permitir o seu assentamento ou retirada com Barco de ROV, que retirada com Barco de ROV, que éé mais barato que uma sondamais barato que uma sonda •• Pode ser utilizada para BCSSPode ser utilizada para BCSS A figura cima mostra um tipo de tree cap assentado por ROV e cita as características. A tree cap pode ser instalada também com o ROV da sonda de completação, durante a descida do BOP de perfuração, que leva de uma três dias, dependendo da LDA. 39 39 Tipos de Tipos de ANMsANMs (continua(continuaçção)ão) 3. 3. Quanto ao mQuanto ao méétodo de conexão das linhastodo de conexão das linhas �� DiverDiver AssistedAssisted (DA) => at(DA) => atéé 300 m300 m �� DiverLessDiverLess (DL)(DL) �� PullPull--inin �� LayLay--AwayAway �� Conexão Vertical com TrenConexão Vertical com Trenóó �� Conexão Vertical Direta com TorpedoConexão Vertical Direta com Torpedo �� Conexão Vertical Direta com MCVConexão Vertical Direta com MCV a) Método de conexão dos dutos submarinos, aqui denominados de linhas, à ANM Para ANMs instaladas em LDA rasas, até 300m, a conexão das linhas à ANM pode ser feita com auxílio de mergulhadores. Estas ANMs são denominadas Diver Assisted, ou DA. Estas ANMs são equipadas com vigas basculantes que servem de apoio para o içamento das linhas com auxílio de talhas, que são operadas pelos mergulhadores. Cada linha ( produção, anular e umbilical) é içada separadamente e conectada à ANM por intermédio de flanges. Os parafusos dos flanges são apertados pelos mergulhadores de maneira similar aos flanges de superfície. Essas operações são relativamente simples. Atualmente, as ANMs DA dependem de mergulhadores somente para a conexão das linhas. Outras operações, tais como instalação e retirada da ANM, Conexão de cabos-guia, override de válvulas, travamento de conectores, atuação de válvulas de isolamento, etc, são efetuadas com auxílio de ROV. Para ANMs instaladas em LDA superior a 300m, a conexão das linhas à ANM tem que ser feita sem auxílio de mergulhadores, já que essa é a profundidade máxima que os mergulhadores podem operar, sem prejuízo à saúde. Essas ANMs são denominadas Diver-Less. Evidentemente, todas as operações necessárias à instalação, operação e manutenção dessas ANMs têm que ser feitas sem auxílio de mergulhador. 40 40 A Conexão A Conexão DiverDiver AssistedAssisted Este método é utilizado para ANM DA instaladas em LDA de até 300m. A conexão das linhas à ANM é feita através de flanges rotativos de 4 1/16” e 2 1/16” para as linhas de produção e anular, respectivamente. O alinhamento dos flanges é feito com auxílio de pára-quedas, instalados nas linhas com auxílio dos mergulhadores, e pau-de-carga e talha, instalados na ANM. 41 41 O sistema de O sistema de pullpull--inin No sistema Pull-in, as linhas são previamente lançadas e abandonadas no fundo do mar. Um cabo de aço, conectado ao flowline hub, é conectado na borda da sonda de completação. Com auxílio de um cabo mensageiro, o cabo de pull-in de aço é passado pelo funil da pull-in tool, no mon pool da sonda. Em seguida, a pull-in tool é descida, com o cabo passando por dentro do funil e assentada na BAP (Base Adapatadore de Produçõ) (ou FAS Flowline Alignment Structure). Após isto, o cabo de aço é puxado com a catarina da sonda de completação, arrastando as linhas no fundo do mar, até o seu encaixe na pull-in tool. A pull-in tool, então, faz a conexão Flowline Hub X ANM. Numa intervenção, a conexão pode ser desfeita, ficando o flowline hub apoiado na BAP. A ANM pode então ser retirada, sem perturbar as linhas. 42 42 O sistema O sistemaLayLay--awayaway No sistema Lay-away, a ANM é descida junto com as linhas. O flowline hub é passado do barco de lançamento de linhas para o moon pool da sonda de completação, com auxílio de um cabo mensageiro. No moon pool, o flowline hub é assentado numa dummy BAP. Em seguida a ANM é assentada sobre o a Dummy BAP para permitir a conexão do flowline connector ao flowline hub. Em seguida, todas as conexões hidráulicas e elétricas são testadas antes de descer o conjunto ANM/flowline hub/linhas. À medida que a sonda de completação desce a ANM as linhas são pagadas pelo navio de lançamento de maneira a formar uma catenária previamente estabelecida. No fundo do mar, a ANM é aseentada na BAP. O flowline hub assenta e trava no berço da BAP. Em intervenções, A ANM pode ser retirada sem necessidade de retirar as linhas, que ficam apoiadas na BAP, através do flowline hub. No sistema lay-away, as linhas também podem ser descidas junto com a BAP. A desvantagem disso é que as conexões com a ANM não são testadas e feitas a seco. 43 43 A conexão vertical com trenA conexão vertical com trenóó Na conexão vertical com trenó, este é previamente abandonado juntamente com as linhas e flowline hub, por um barco de lançamento de linhas, no leito marinho próximo ao poço, que normalmente já está com a BAP instalada. Posteriormente, a sonda de completação desce uma ferramenta e retira o flowline hub do trenó, movimenta-se lateralmente e conecta o flowline hub no berço da BAP. Em seguida, é feito o destravamento da ferramenta, deixando o flowline hub assentado no berço da BAP. 44 44 A conexão vertical direta com torpedoA conexão vertical direta com torpedo A conexão vertical direta com torpedo pode ser feita de duas maneiras: primeira extremidade e segunda extremidade. No primeiro caso, o flowline hub com torpedo é descido junto com as linhas e assentado no berço da BAP. Na figura acima, observamos que o flowline hub é suspenso por um cabo, que deve ser pagado simultaneamente às linhas. Para minimizar o heave, a extremidade da lança do guindaste é posicionada no meio da embarcação. No caso da segunda extremidade, o lançamento das linhas começa na UEP. O PLSV, então, lança as linhas em direção ao poço e é feita a conexão direta do flowline hub no berço da BAP. Neste caso, é necessária a colocação de uma corcova nas linhas para ajustar o comprimento de linha. Este caso torna mais fácil o pull-in dos risers na UEP. 45 45 Conceito de conexão com um módulo de conexão vertical (1 MCV) A conexão vertical direta com MCV (Modulo A conexão vertical direta com MCV (Modulo de Conexão Vertical)de Conexão Vertical) 46 Controle e Monitoração via UEP 46 47 47 Esquema das vEsquema das váálvulas de uma ANM Verticallvulas de uma ANM Vertical ÓÓleoleo GasGas LiftLift S2S2 S1S1 W1W1 W2W2 M2M2 M1M1 DHSV – DownHole Safety Valve : 10 metros abaixo do mud line XOXO PIGPIG XX--OVEROVER Tubing hanger BAP PDG – Pressure Downhole Gage: no fundo do poço, acima do packer Tree Cap com painel de ROV Mud Line TPT TPT Conexões flowline bundle x ANM/BAP IE1 IE2 IQ ControlControl M1- Master de Produção M2- Master de Anular W1- Wing de Produção W2- Wing de Anular XO- Cross-over IE- Injeção de etanol IQ- Injeção QuímicaConectores ANM x TH PDG: elet. DHSV:hid. Revestim. Produção TreeTree ConnectorConnector PT PT AnularAnular A figura acima mostra o esquema típico das válvulas, linhas de injeção de produtos químicos e sensores da ANM. A figura mostra também o circuito da linha de controle hidráulico da válvula W2 e da DHSV (parcialmente mostrado) e as interfaces com o bundle de produção. 48 48 MCS HPU ANM Flowline connector Atuador Tubing hanger SSSV Flowlines (Óleo e Gás Lift) e Umbilical Plataforma de Produção Tree cap Painel de Back-up - Acionado por ROV HPU = Hidraulic Power Unit Conectores Hidráulicos Conectores Elétricos Sensores: TPT e PDG PDG TPT MCS = Master Control Station Ligação UEP x ANM (sem manifold) As ANMs podem ser ligadas diretamente à UEP. Para poços que produzem através de gas lift, a ligação é feita através de um bundle, que compreende uma linha de produção, uma linha de gas lift e um umbilical de controle. Neste caso, as ANMs são controladas individualmente através do umbilical de controle. A potência hidráulica necessária à atuação das válvulas da ANM é fornecida pela HPU localizada na UEP. E o controle é feito através da MCS, também localizada na UEP. O umbilical incorpora também cabos elétricos para monitoração do sensor de pressão e temperatura de fundo do poço (PDG) e do sensor de temperatura e pressão da ANM (TPT). Não é possível haver uma conexão hidráulica ou elétrica da UEP até as válvulas da ANM e sensores sem emendas, ou seja, sem conectores hidráulicos e elétricos. Esses conectores estão localizados na interface entre o umbilical e a ANM, na interface entre Tree Cap e ANM e na interface entre ANM e Tubing Hanger. Tipicamente, dentro do poço, temos apenas as linhas hidráulicas de controle da SSSV (= DHSV) e cabos elétricos do PDG. No entanto, no caso de completação inteligente, há mais linhas hidráulicas ou elétricas. 49 49 Umbilical de Controle (9 H + 3 HCR + 3 PE)Umbilical de Controle (9 H + 3 HCR + 3 PE) Kevlar 9 Mangueiras termoplásticas (nylon 11) Cabo Elétrico c/ 3 pares 3 Mangueiras de HCR (High Collapse Resistance) aço inox Camada Estrutural de aço carbono Camada de Proteção (polímero – poliuretano) Resistir a forças de lançamento Acionamento das válvulas da ANM Sinal do PDG e TPT Injeção de Etanol e outros produtos químicos Resistência à pressão interna O umbilical de controle, que liga as ANMs à UEP é constituído, tipicamente, por 9 linhas hidráulicas para controlar as válvulas da ANM e DHSV, três linhas para injeção de Etanol e outros produtos químicos, e cabos elétricos para receber os sinais do TPT e PDG. As 9 linhas hidráulicas estão sempre cheias de fluido de controle e não precisam ser resistentes ao colapso. No entanto, as linhas de injeção de produtos químicos podem ficar ocasionalmente vazias e precisam ser resistentes ao colapso. Os umbilicais possuem também camada estrutural de aço carbono para resistir aos esforços de lançamento. 50 50 LigaLigaçção UEP x ANM via ão UEP x ANM via manifoldmanifold Manifold com controle multiplexado UEP Umbilical idêntico ao de ANMs ligadas individualmente à UEP Umbilical de controle do manifold e poços satélites As ANMs também podem ser interligadas à UEP através de manifold submarino. Neste caso, há um umbilical de controle único da UEP até o manifold e umbilicais idênticos ao visto anteriormente, interligando as ANMs ao manifold. 51 51 TPT (TPT (TemperatureTemperature PressurePressure TransduceTransduce) e PDG ) e PDG ((PressurePressure DownDown HoleHole GageGage)) �� TPT: sensor de Pressão e Temperatura na ANM.TPT: sensor de Pressão e Temperatura na ANM. �� PDG: sensor de Pressão na coluna de produPDG: sensor de Pressão na coluna de produççãoão Conexão do PDG e TPT por Jumper com ROV A figura acima mostra o tipo de conexão atualmente empregado para conexão do TPT e PDG ao MCVU (MCV do umbilical). A conexão é feita com auxílio de ROV através de jumpers. O TPT é importante para permitir um eventual teste de vedação das válvulas da ANM. Sem ele, não é possível detectar um vazamento pequeno através de uma válvula da ANM porque o volume da flowline entre a ANM e a UEP é muito grande. A expansão da linha e a presença de gás na linha mascararia o resultado. 52 Painel elPainel eléétrico da ANM com os conectores do trico da ANM com os conectores do jumperjumperdefinitivo conectados.definitivo conectados. 52 53 53 Fluido de ControleFluido de Controle �� Para evitar crescimento de bactPara evitar crescimento de bactéérias e rias e consequenteconsequente entupimento das entupimento das linhas de controle, normalmente adotalinhas de controle, normalmente adota--se o fluido de controle HWse o fluido de controle HW--525525-- P ou P ou TransaquaTransaqua DW, com a seguinte composiDW, com a seguinte composiçção:ão: •• 20% a 25% de glycol.20% a 25% de glycol. •• 1% a 5% de 1% a 5% de lubrificanteslubrificantes, , inibidorinibidor de de corrosãocorrosão, , bactericidabactericida, etc., etc. •• 75% 75% ááguagua destiladadestilada e e deionizadadeionizada.. �� As As ANMsANMs de controle hidrde controle hidrááulico direto são operadas com classe de ulico direto são operadas com classe de limpeza NAS 10.limpeza NAS 10. �� Sistemas Sistemas MultiplexadosMultiplexados podem requerer classe de limpeza NAS 6.podem requerer classe de limpeza NAS 6. 54 54 CritCritéérios de seguranrios de segurançça e inspea e inspeçção para poão para poçços sem os sem DHSVDHSV �� Ex: As vEx: As váálvulas M1 e W1 devem estar lvulas M1 e W1 devem estar operacionaisoperacionais �� Ex: Uma da vEx: Uma da váálvulas W2 ou M2 deve lvulas W2 ou M2 deve estar operacional. estar operacional. 55 55 Base Adaptadora de ProduBase Adaptadora de Produçção (BAP)ão (BAP) FunFunçções da BAP:ões da BAP: �� Apoiar o MLF, permitindo a conexão Apoiar o MLF, permitindo a conexão e retirada da ANM sem perturbar as e retirada da ANM sem perturbar as linhaslinhas �� Orientar e apoiar o THOrientar e apoiar o TH �� Em alguns casos (Em alguns casos (BAPsBAPs atuais), atuais), apoiar a vapoiar a váálvula de lvula de pigpig xx--over over �� Orientar o encaixe da ANM, apoiOrientar o encaixe da ANM, apoiáá--la la e permitir o seu travamentoe permitir o seu travamento �� A BAP trava na cabeA BAP trava na cabeçça de poa de poççoo ** A BAP tem função similar à da Cabeça de Produção, que são utilizadas em poços terrestres e de plataforma fixa, ou seja, apoiar o tubing hanger, permitindo a retirada do BOP de perfuração e posterior instalação da Árvore de Natal. Em vez de um flange, como no caso da cabeça de produção, a BAP é assentada e travada na cabeça do poço através de um conector hidráulico. No entanto, a BAP tem outras funções adicionais em relação à cabeça de produção, a saber: a) Apoiar o mandril das linhas de fluxo. O mandril das linhas de fluxo (ou flowline hub) é um equipamento que permite a interligação dos dutos submarinos (produção, anular e umbilical de controle) à ANM. Esta interligação é feita através do flowline connector, que é um conector hidráulico pertencente à ANM. Devido ao fato do mandril das linhas de fluxo ficar apoiado na BAP, a ANM pode ser retirada numa eventual intervenção sem perturbar os dutos submarinos. Os dutos submarinos poderiam estar ligados diretamente à ANM, mas neste caso a retirada da ANM exigiria desconectar os dutos e colocá-los numa base, apoiada no fundo do mar, próxima à ANM. Quando fosse instalar a ANM novamente os dutos teriam que ser reconectados à ANM. b) Além de apoiar o Tubing Hanger, a BAP permite a sua orientação, através de um rasgo helicoidal em seu interior. O tubing hanger tem uma chaveta na sua camisa externa que é orientada pelo rasgo helicoidal. Isto permite uma auto-orientação de 360 graus. Nos poços terrestres e de plataforma fixa não é necessário orientar o tubing hanger porque o tubing hanger é concêntrico. No entanto o tubing hanger de poços submarinos é excêntrico porque possui diversos bores, a saber: produção, anular, DHSV e conector elétrico. c) Quando há necessidade de utilização de pigs para remoção de parafina nos dutos submarinos, há necessidade de ter-se uma válvula de pig cross-over, que é acomodada na BAP. Esta válvula tem o seu próprio painel de ROV, através do qual, com auxílio do ROV, se pode fazer o override mecânico para abrir a válvula d) Similarmente à cabeça de produção de poços terrestres e de plataforma fixa, a BAP tem a função de apoiar a ANM. O travamento da ANM à BAP é feito através de um conector hidráulico. A BAP também permite a orientação da ANM para permitir o perfeito encaixe com o tubing hanger. Esta orientação é feita através de rasgos no funil da BAP que direcionam quatro pinos de orientação externos ao conector hidráulico da ANM. Estes quatro pinos não têm o mesmo espaçamento angular para fazer com que haja somente uma posição de encaixe possível. Para haver o encaixe final é necessário que a BAP esteja alinhada com um erro mínimo de 5 graus. Esta orientação não precisa ser 360 graus, como no caso do tubing hanger, porque é fácil pré-orientar visualmente a ANM, com o auxílio de ROV. e) A BAP também tem a função de apoiar o BOP de perfuração. As BAPs mais recentes permitem a perfuração da fase de 12 ¼” através de seu interior. As principais funções da BAP são listadas acima e podem ser melhor entendidas através da descrição dos diversos componentes da BAP. 56 56 Principais componentes da BAPPrincipais componentes da BAP Os principais componentes da BAP são: a) Funil de orientação superior ou postes guia de orientação Permite a orientação da ANM ou BOP de perfuração b) Funil de orientação inferior ou funis para postes guia Permite o encaixe da BAP na cabeça do poço. Normalmente, o funil do SCPS é retirado e a BAP encaixa no alojador de alta pressão do SCPS. A orientação da BAP é feita através de giro no riser de completação e auxílio do ROV. A precisão é cerca de 5 graus. c) Conector hidráulico Permite o travamento da BAP no perfil H4 do alojador de alta do SCPS. A vedação é feita através de um anel de vedação metal x metal. d) Alojador de alta pressão Tem basicamente as funções de apoiar o tubing hanger e permitir o assentamento e travamento da ANM ou BOP de perfuração. Além disso, faz a orientação do tubing hanger. e) Mandril das linhas de fluxo Faz a interface entre as flowlines e a BAP/ANM. f) Bucha de vedação Permite o teste do anel VX com nitrogênio. 57 57 BAP com um Mandril das Linhas de Fluxo (MLF)BAP com um Mandril das Linhas de Fluxo (MLF) �� Foi o primeiro tipo de BAP. Foi o primeiro tipo de BAP. Era utilizada com Era utilizada com ANMsANMs laylay-- awayaway �� O mandril das linhas de fluxo O mandril das linhas de fluxo apapóóia num beria num berçço na BAPo na BAP �� O MLF pode ser instalado com a O MLF pode ser instalado com a ANM, BAP ou Ferramenta para ANM, BAP ou Ferramenta para conexão Vertical com Trenconexão Vertical com Trenóó �� A ANM não pode ser instalada A ANM não pode ser instalada antes do MLFantes do MLF �� A ANM pode ser retirada A ANM pode ser retirada deixando o MLF apoiado no deixando o MLF apoiado no berberçço o �� Um dos objetivos da BAP foi Um dos objetivos da BAP foi eliminar os problemas da eliminar os problemas da FlowbaseFlowbase Flowline Connector Tree Cap MLF Berço 1 m 9 m ANM BAP BAP com um mandril das linhas de fluxo Foi, na verdade, o primeiro tipo de BAP. Ela foi projetada para permitir a completação Lay-away e eliminar os problemas associados à Flowbase, e tem as funções a,b,d,e citadas acima. Para retirar o mandril das linhas de fluxo é necessário retirar a ANM. Além disso, a ANM só pode ser instalada junto com o Mandril das Linhas de Fluxo ou após a instalação deste. Isto torna difícil sincronizar o cronograma dos barcos de lançamento de linhas e a sonda de completação. Isto porque a ANM só pode ser instalada após o lançamento das linhas. 58 58 BAP com um MLF com torpedoBAP com um MLF com torpedo �� ÉÉ uma adaptauma adaptaçção da BAP ão da BAP anterior para permitir a anterior para permitir a conexão vertical com torpedoconexão vertical com torpedo �� Foi incorporado um funilguia Foi incorporado um funil guia para o torpedo. Este funil para o torpedo. Este funil tambtambéém permitia a orientam permitia a orientaçção ão angular do MLFangular do MLF �� A ANM tem que ser instalada A ANM tem que ser instalada depois do MLFdepois do MLF BERÇO BAP com um MLF com torpedo É uma adaptação da BAP anterior para permitir a conexão vertical com torpedo. Na BAP anterior o berço do mandril das linhas de fluxo não provê orientação para o mandril das linhas de fluxo (MLF). A orientação do MLF é feita pela própria ANM. No caso da BAP com um MLF com torpedo é necessário incorporar um funil guia, além do berço da BAP com um mandril das linhas de fluxo, para orientação do torpedo. Em outras palavras, adicionou-se à BAP anterior um funil guia para permitir o encaixe e orientação angular do MLF. No entanto, o travamento do MLF não é feito no funil e sim no berço. Neste tipo de BAP, o MLF é instalado sem a ANM, mas esta ainda tem que ser instalada depois do MLF. 59 59 ANM Tree Cap MLF (Torpedo omitido) 60 60 ÁÁrvore de Natal Molhada Verticalrvore de Natal Molhada Vertical Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP BAP COM MLF Componentes Principais da ANM Os componentes principais da ANM são: Base Adaptadora de Produção (BAP), Tubing Hanger, válvulas, bloco de válvulas, conector hidráulico, conector das linhas de fluxo, Capa da Árvore. 61 61 Vista frontal do MLF CVD com pig-valve ou pig- crossover Mandril das Linhas de Fluxo (MLF)Mandril das Linhas de Fluxo (MLF) 62 62 BAP com um MCVBAP com um MCV �� ÉÉ uma BAP adaptada para uma BAP adaptada para conexão vertical direta com MCV conexão vertical direta com MCV �� ÉÉ posspossíível instalar a ANM antes vel instalar a ANM antes ou depois do MCV. Isto dou depois do MCV. Isto dáá mais mais flexibilidade ao cronograma de flexibilidade ao cronograma de sondas de completasondas de completaçção e barcos ão e barcos de lande lanççamento de linhasamento de linhas �� O MCV O MCV éé instalado com as duas instalado com as duas flowlinesflowlines e o umbilical juntose o umbilical juntos �� Existem, na verdade, dois Existem, na verdade, dois MLFsMLFs. . PorPoréém um m um éé extensão do outro. extensão do outro. O MLF superior O MLF superior éé conectado ao conectado ao FlowlineFlowline ConnectorConnector da ANM. Isto da ANM. Isto permite que a ANM seja permite que a ANM seja instalada antes ou depois do instalada antes ou depois do MCVMCV MLF 1 MLF 2 MCV BAP ANM Flowline Connector Duto de produção que interliga os dois MLFs BAP com um MCV Existem dois mandris de linha de fluxo, que por falta de outro nome, são ambos denominados mandril de linha de fluxo (MLF). Nas BAPs anteriores, denomina- se MLF o equipamento que faz a terminação das linhas. Neste tipo de BAP, no entanto, chama-se de MLF o equipamento que fica residente na ANM e faz o papel do berço. Portanto, deve-se ter atenção para não confundir os equipamentos. O MLF mais próximo do funil da BAP faz interface com o flowline connector da ANM e o MLF mais afastado faz interface com o MCV. Ambos são interligados através de dutos, que fazem parte da BAP. As interligações são: duto de produção, duto de anular e linhas de controle. Os seguintes pontos diferem esta BAP da anterior: • É adaptada para conexão direta com MCV, em vez de torpedo • É possível instalar a ANM antes ou depois do MCV com as linhas O primeiro ponto foi incorporado para permitir a utilização da conexão direta com MCV. E o segundo ponto é para permitir desvincular o cronograma das sondas de completação e barco de lançamento de linhas. Ou seja, a ANM pode ser instalada antes ou depois das linhas. Como existe somente um mandril de linhas de fluxo, as três linhas (produção, anular e umbilical) são instaladas juntas com o MCV. 63 63 ANM GLL com 01 MCV (MANM GLL com 01 MCV (Móódulo de Conexão dulo de Conexão Vertical)Vertical) Produção para UEP Tree Cap ANM MCV 64 64 BAP com três BAP com três MCVsMCVs �� ÉÉ a BAP anterior mas com um a BAP anterior mas com um MCV para cada linha: produMCV para cada linha: produçção, ão, anular e umbilicalanular e umbilical �� ÉÉ usada em usada em PDAsPDAs > 1300 m > 1300 m porque muitos barcos de porque muitos barcos de lanlanççamento de linhas não têm amento de linhas não têm capacidade para lancapacidade para lanççar as três ar as três linhas simultaneamentelinhas simultaneamente BAP com três MCVs É a BAP anterior com um MCV para cada linha: um MCV de produção, um MCV de anular e um MCV do umbilical de controle. Neste caso as linhas são lançadas com os respectivos MCVs, separadamente. Esta BAP é utilizada para águas muito profundas, acima de 1300m. Neste caso, os barcos de lançamento não conseguem manusear as três linhas simultaneamente, devido ao peso excessivo. O barco é, então, obrigado a manuseá-las separadamente. 65 65 BAP com um MLF interligado a 3 mandris e com BAP com um MLF interligado a 3 mandris e com pigpig xx--overover A figura acima mostra os caminhos percorridos pelos óleo, gas e fluido de controle e o stack completo ANM/BAP/Tree Cap. 66 66 BAP com um MLF interligado a 3 mandris e com BAP com um MLF interligado a 3 mandris e com pigpig xx--overover Gas Lift Óleo Umbilical de controle Tree cap ANM Válvula de Pig X-over Painel de ROV Peso BAP= 35t Linha controle da Válvula de Pig X-over Mandril das Linhas de Fluxo (MLF) A figura acima mostra os caminhos percorridos pelos óleo, gas e fluido de controle. 67 67 BAP com ANM + BAP com ANM + TreeTree CapCap + + TreeTree RunningRunning ToolTool MCV de Produção MCV de Anular MCV de Umbilical de controle (oculto na figura) Pig X-over Painel ROV Painel Back Up de ROV A figura acima mostra um stack up completo de uma BAP com três MCVs + ANM Tree Cap + Tree Cap Running Tool 68 68 BAP com byBAP com by--pass de anularpass de anular A figura acima mostra mais detalhes. 69 69 Esquema de ANM Esquema de ANM DiverDiver AssistedAssisted sem BAPsem BAP Tree Cap Tree Manifold ANM Sistema de Cabeça de Poço Submarino - SCPS Tubing Hanger Conexões das Flowlines e umbilical de controle hidráulico feito por mergulhadores DHSV MGLs PDG TSR Packer 70 70 TubingTubing HangerHanger Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP Observe na figura a posição do Tubing hanger 71 71 TubingTubing HangerHanger Tubing hanger Tubing Coletor de detritos Linhas de Controle da DHSV TH Running Tool Cabo de PDG Tubing Hanger (TH) ou Suspensor de Coluna O Tubing Hanger ou suspensor de coluna da ANM é instalado junto com a coluna de produção, ou seja, através do riser de perfuração. O Tubing Hanger é o elemento que faz a ligação entre o poço e a ANM. Isto é feito através de bores, a saber: •bore de produção – permite o acesso à coluna de produção •bore de anular – permite o acesso ao anular do poço •bores das linhas de DHSV – permitem o acesso às linhas hidráulicas da DHSV e possuem, internamente, um coletor de detritos para evitar contaminação do fluido hidráulico •bore do conector de PDG – permite a instalação do conector elétrico de PDG Nas primeiras completações da Bacia de Campos, o TH era assentado no interior do alojador de alta pressão do SCPS, ou seja, não havia BAP. A partir da introdução da completações Lay-away, passou-se a utilizar a BAP e o TH passou a ser assentado no interior do alojador de alta pressão da BAP. No caso das ANMs horizontais (ANMHs), o tubing hanger é assentado no interior do alojador de alta pressão desta. Este tipo de Tubing hanger tem uma passagem lateral eserá descrito em mais detalhes na descrição da ANMHs. 72 TubingTubing HangerHanger 72 SUBSUB--XO da XO da Coluna de Coluna de ProduProduççãoão 73 73 TreeTree ConectorConector Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP Tree Conector Observe na figura a posição do tree connector. . 74 74 TreeTree ConnectorConnectorTreeTree ConnectorConnector ProductionProduction StabStab AnnulusAnnulus StabStab Conector Fêmea PDGConector Fêmea PDG DHSV1 DHSV1 StabStab TreeTree ConnectorConnector DogsDogs (travam no alojador de (travam no alojador de alta pressão da BAP)alta pressão da BAP) Bucha de orientaBucha de orientaççãoão Selos do Selos do ProductionProduction StabStab A figura acima mostra as interfaces entre o tree connector e o tubing Hanger. A bucha de orientação provê o alinhamento final com o TH, permitindo o encaixe perfeito dos stabs de produção, anular, conector fêmea do PDG e dois stabs da DHSV. 75 75 Atuador/vAtuador/váálvulalvula Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP Tree Conector Observe na figura a posição dos atuadores. 76 76 Atuador/vAtuador/váálvulalvulaVálvula Gaveta Câmara pressurizada Haste e Gaveta Colocam furos em fase Permite o Fluxo Mola faz Retornar o Conjunto CaracterCaracteríísticas:sticas: �� FailFail safe closesafe close �� VedaVedaçção sedeão sede--gaveta gaveta metalmetal--metalmetal �� Barreira de seguranBarreira de seguranççaa �� OverrrideOverrride mecânico mecânico por ROV spor ROV sóó para abrirpara abrir Atuador/vAtuador/váálvulalvula Inicialmente, é preciso deixar bem clara a diferença entre atuador e válvula. Fazendo uma analogia com as torneiras comuns, usadas em residências, o atuador seria o registro e a válvula o componente que veda. Neste caso, a válvula só é fechada ou aberta através de torque na torneira exercido por usuário da residência. No caso das válvulas da ANM, a atuação necessariamente deve ser remota, já que não seria viável enviar um ROV ou mergulhador toda vez que fosse necessário abrir ou fechar uma válvula. Tradicionalmente, tem sido utilizada atuação hidráulica, a partir do umbilical de controle que vem da UEP (Unidade Estacionária de Produção). Esta pressão é utilizada para abrir a válvula. Por questões de segurança, o atuador deve ser capaz de fechar a válvula mesmo em caso de destruição ou vazamento do umbilical de linha de controle. Esta característica é denominada fail-safe-close. Para isto, o atuador tem uma mola que provê a energia necessária para fechar a válvula, quando a pressão na linha de controle é aliviada, vencendo as forças de atrito e a força resultante da atuação da pressão da água do mar sobre a haste do atuador.Quando um operador da UEP decide abrir uma determinada válvula de uma das diversas ANMs que produzem para a UEP, ele pressuriza uma determinada linha de controle do umbilical de controle, que transmite a pressão desejada para uma câmara dentro do atuador. A pressão no interior do atuador gera uma força que age na área ao redor da haste, comprime a mola, e desloca-a fazendo com que o orifício da gaveta fique alinhado com o bore de passagem de hidrocarbonetos (ou injeção de água ou gás). A compressão da mola faz com que o fluido hidráulico seja comprimido, ou melhor, deslocado através de uma linha denominada de retorno, ligando todos os atuadores da ANM a um compensador hidrostático. 77 77 Atuador/vAtuador/váálvulalvula A pressão interna ajuda a fechar a vA pressão interna ajuda a fechar a váálvulalvula O O backback--seatseat provê vedaprovê vedaçção ão metalmetal--metalmetal Os principais componentes do atuador são: •Um pistão acionado hidraulicamente •Uma mola para garantir o retorno do conjunto válvula/atuador •Uma camisa externa para acomodar os componentes internos do atuador, não devendo ser usada para guiar a mola •Um mecanismo de operação por ROV (ROV override) através de um mecanismo de fuso e de uma interface rotativa •Um mecanismo capaz de indicar a posição da válvula: aberta ou fechada •Uma câmara de compensação de pressão, tornando o atuador quase insensível à influência da lâmina d’água Os atuadores noemalmente possuem override por ROV para abrir a válvula. Para isto, o ROV acopla uma ferramenta de torque na parte externa da haste do atuador. 78 78 HASTE GAVETA SEDE MOLA PISTÃO COMPENSADOR HIDROSTÁTICO INDICADOR VISUAL ÓLEO ÁGUA P BLOCO DA ANM Sistema Aberto de CompensaSistema Aberto de Compensaçção de Pressãoão de Pressão Mar Comando Hidráulico vindo da UEP Retorno de Fluido Hidráulico Os sistemas de compensação podem ser abertos ou fechados. Através deles, a pressão hidrostática da água do mar age no atuador, tendendo a equilibrar a força resultante da pressão hidrostática do fluido de controle. Na verdade, o fluido de controle utilizado atualmente (HW 525) tem uma densidade ligeiramente maior que a da água do mar (HW525 = 1,039; água do mar = 1,031). Além disso, existe o efeito do air gap (distância entre a superfície do mar e o convés da UEP), que é cerca de 10/30 m (varia conforme o tipo de UEP). O efeito do air gap é aumentar a pressão hidrostática do fluido de controle,que tende a abrir a válvula. No sistema aberto, há contacto entre o fluido de controle e a água do mar. Para evitar perda de fluido hidráulico de controle, a água do mar entra através de um tubo de maneira que a água fique na base do compensador hidrostático. O sistema aberto é simples e confiável quanto à função, no entanto, com o passar do tempo, há uma contaminação gradual do fluido hidráulico pela água do mar, que pode migrar para o interior do atuador, podendo causar corrosão da mola. 79 79 Sistema Fechado de CompensaSistema Fechado de Compensaçção de Pressãoão de Pressão M-2 MANIFOLD X-O ID 0.75” (MINIMO) AGUA DO MAR LINHA 3/8” LINHA DE 3/8” LINHAS DE 0.75” (ID MÍNIMO) LINHAS 3/8” VALVULA DIRECIONAL INSTALADA NO PAINEL DE OVERRIDE DA ANM FILTRO ÁGUA DO MAR HW-525 100 PSIP VÁLVULA RETENÇÃO ID = 0,75” VÁLVULA ESFERA PLUG S-2 M-1 S-1 X-O TREE MANIFOLD Vem da UEP Retorno de Fluido Hidráulico Modo Normal Para evitar esta contaminação, atualmente, utiliza-se o sistema de compensação fechado. Neste sistema, a água do mar é isolada do fluido de controle através de uma bexiga. Quando uma válvula da ANM é aberta o fluido de controle comprime a bexiga expulsando a água do mar de seu interior. Quando a válvula é fechada, a pressão hidrostática da água do mar faz com que esta entre na bexiga, expandindo-a e deslocando o fluido hidráulico. É muito importante que a quantidade de fluido hidráulico seja calculada corretamente de maneira que, na LDA de operação, a bexiga não impeça o fluxo normal do fluido hidráulico. Se a quantidade de fluido for excessiva, há o risco da bexiga encolher totalmente, antes do retorno de todo o fluido hidráulico. Isto impediria a abertura total da válvula. Se houver pouco fluido, durante o fechamento da válvula, a bexiga se expandiria totalmente, impedindo a ação da pressão hidrostática do mar. Isto impediria o fechamento total da válvula. Para a eventualidade da bexiga tamponar a saída, devido ao dimensionamento inadequado da quantidade de fluido, é colocada uma válvula de alívio, dimensionada para permitir a saída de fluido hidráulico quando a pressão diferencial for maior que 100 psi. Os sistemas de controle atuais permitem o enchimento do compensador hidrostático utilizando-se a linha de controle da x-over. Para que issso ocorra, é necessário atuar uma válvula direcional instalada no painel de override da ANM. Utiliza-se a linha da x-over porque essa válvula tem a menor freqüência de atuação. 80 80 Painelde override para acionamento com ROV de ANM 81 81 Bloco ANMBloco ANM Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP Tree Conector Observe na figura a posição do bloco da ANM. 82 82 Linhas HidrLinhas Hidrááulicasulicas Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP Tree Conector Observe na figura a posição das linhas hidráulicas. 83 83 Esquema HidrEsquema Hidrááulico da ANMulico da ANM Diagrama Hidráulico - ANM (*) (*) (*) Diagrama Hidráulico - ANM Funções Comuns a W.O e Produção (*) – Funções apenas de W.O A figura acima mostra o esquema hidráulico da ANM. Durante a fase de instalação da ANM (ou workover=intervenção), todas as funções da ANM podem ser controladas a partir da sonda de completação. Durante a fase de produção, apenas as válvulas M1,M2,W1,W2,XO, pig X-OVER e DHSV são controladas da UEP. Para evitar erros operacionais que possam causar um acidente, as demais funções não são controladas da UEP. 84 84 TreeTree CapCap Flowline Connector Tubing hanger Tree Cap Atuador Bloco BAP Tree Conector Observe na figura a posição da tree cap. 85 85 ConfiguraConfiguraçção ão TreeTree RunningRunning ToolTool (TRT) e (TRT) e TreeTree CapCap Placa Hidráulica Para conexão do Umbilical de Controle PLACA HIDRÁULICA ATUADOR TREE CAP UMBILICAL FERRAMENTA RISER UMBILICAL Riser de completação 86 86 TreeTree CapCap -- FunFunççõesões �� Elemento de ligaElemento de ligaçção do umbilical de ão do umbilical de controle com os atuadorescontrole com os atuadores �� Barreira de seguranBarreira de seguranççaa �� O painel de ROV (ou Painel Backup) O painel de ROV (ou Painel Backup) permite repermite re--arranjar o esquema arranjar o esquema hidrhidrááulico sem retirar a ulico sem retirar a treetree capcap Tree Cap A função precípua da Tree Cap é permitir a ligação hidráulica entre o umbilical de controle (que vem da UEP) e as válvulas da ANM. Uma função secundária é prover uma segunda barreira de segurança, além das válvulas swabs. Esta vedação é obtida através da vedação de anéis metálicos que provêm vedação metal x metal no perfil de vedação do tree manifold. Esta vedação evita a necessidade de assentamento de plugs de wireline no topo do tree manifold. As tree caps atuais são equipadas com um painel de ROV (denominado painel de Back-up) que permite rearranjar o esquema hidráulico, de maneira a direcionar uma linha reserva para qualquer uma das válvulas da ANM. A tree cap é travada ao topo do tree manifold através de um conector hidráulico. Para evitar corrosão e crescimento de vida marinha é assentada uma capa de corrosão no topo da Tree Cap. 87 87 PainPainééis com Interface Para ROVis com Interface Para ROV Painel de Back-up da Tree Cap • rearranjo das linhas hidráulicas de atuação das válvulas Painel de Override: • Abertura das válvulas (M1,W1,etc) • Indicação visual de abertura e fechamento das válvulas • Abertura e fechamento de válvulas de Injeção de Etanol e Químicos Painel de Override e Back Up da Válvula de Pig X-over Pontos de docagem do ROV com o braço de 5 funções A figura acima mostra os diversos painéis que são acionados por ROV e respectivas funções. 88 88 Esquema HidrEsquema Hidrááulico do Painel ulico do Painel BackBack UpUp A figura acima mostra um exemplo de esquema hidráulico do painel de Back Up da Tree Cap, mostrado na figura anterior. Através desse painel, as linhas reservas podem ser direcionadas para qualquer válvula da ANM, com ajuda de ROV. É importante observar que as linhas pontilhadas delimitam os diversos painéis da ANM/BAP/Tree Cap. 89 89 ALOJADOR T.HANGER CONECTOR DA ANM MCV-P. TREE CAP VDV ANEL DE VEDACAO CONECTOR DAS LINHAS DE FLUXO E CONTROLE LINHAS DE FLUXO BLOCO DE VALVULAS ESQUEMA DE MONTAGEM DO CONJUNTOESQUEMA DE MONTAGEM DO CONJUNTO BAP / ANM / TREE CAPBAP / ANM / TREE CAP BAP com 03 BAP com 03 MCVsMCVs S1 XO S2 W1 W2 M1 M2 BAP MCV-A MCV-U. M.L.F. PIG XO 90 90 MODOS DE OPERAÇÃO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO NORMAL - POÇO “NÃO-SURGENTE” S1-SWAB PRODUÇÃO S2 -SWAB ANULAR WI -LATERAL PROD. W2 - LATERAL ANULAR M1-MASTER PRODUÇÃO M2 -MASTER ANULAR XO -CROSS-OVER DHSV - DOWN HOLE SAFETY POÇO SONDA DE PRODUÇÃO LINHA DE 2” E ANULAR LINHA DE 4” E COLUNA S2S1 W2W1 M2M1 DHSV XO VÁLVULA FECHADA VÁLVULA ABERTA FLUXO DO ÓLEO FLUXO DO GÁS LIFT CIRCULAÇÃO 91 Manifold Submarino de produção S U B M A RIN O P O ÇO 3 P A R A A P L A TA FO RM A M A N IFO L D P O ÇO 1 P O ÇO 4 P O ÇO 2 91
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