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RELATÓRIO MICROBIOLOGIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA
MICROBIOLOGIA BÁSICA
RELATÓRIO DA AULA TEÓRICA
SÃO JOSÉ
2016
INTRODUÇÃO:
Microrganismo é o nome dado a todos os organismos compostos por uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio. Podem estar reunidos organismos pertencentes aos mais diversos grupos, como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares e protistas. 
A área que estuda esses pequenos organismos é chamada de microbiologia. Muitas vezes, o termo é associado à transmissão de doenças. No entanto, nem todos os microrganismos são patogênicos, existindo até mesmo aqueles que são benéficos à saúde humana, como é o caso das bactérias da flora intestinal. Os microrganismos, tal como outros organismos vivos, necessitam de obter os nutrientes apropriados do seu meio ambiente. Assim se quisermos cultivar e manter microrganismos vivos em laboratório, necessitamos coloca-los em meios de cultura contendo os nutrientes apropriados para o seu crescimento. Além dos nutrientes é necessário também que as condições de oxigênio, pH e pressão osmótica sejam adequadas ao crescimento desses microrganismos. 
Na preparação dos meios e na manutenção das culturas de microrganismos é importante observar as condições necessárias de assepsia, de modo que se evitem contaminações com outros microrganismos. 
Os meios de cultura dividem-se primeiramente em meios sólidos, aqueles que contêm ágar, e meios líquidos, sem ágar. Ambos os meios são preparados com água destilada, aquecidos até que se dissolvam completamente e posteriormente esterilizados por autoclavagem a 121º C. 
Nos meios sólidos o crescimento para por exaustão de nutrientes, devendo realizar-se a transferência de colónias para novo meio. No entanto estes meios permitem a individualização das colónias. Os meios líquidos permitem melhor difusão de metabólitos, mas não o isolamento de colónias. O crescimento de bactérias, em um meio liquido, identifica-se por turvação do meio, formação de uma película na sua superfície, ou aparecimento de sedimento, enquanto que num meio sólido por aparecimento de colónias, essa característica é conveniente para isolamento de colónias de bactérias. As colónias de diferentes espécies de bactérias diferem no tamanho, forma, textura e cor.
A coloração de Gram é um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853 - 1838), em 1884, e que consiste no tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com o reagente cristal violeta, lugol, álcool-acetona e fucsina básica. Essa técnica permite a separação de amostras bacterianas em Gram-positivas (roxas) e Gram-negativas (vermelhas) e a determinação da morfologia e do tamanho das amostras analisadas. A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias.
OBJETIVOS:
Coletar, isolar, caracterizar bactérias de amostras ambientais (da sola do sapato) e confeccionar uma lâmina e utilizar a técnica de gram para visualizar a morfologia das bactérias ao microscópio óptico.
MATERIAIS E MÉTODOS: 
1 “swabs” esterilizado
1 tubo com água destilada estéreo
1 tubo com caldo BHI
1 alça de platina
Bico de Bunsen
Fósforo
Estufa bacteriológica
1 placa de Petri com ágar nutriente
1 lâmina de microscopia 
Bateria de Gram: Cristal violeta, lugol, álcool – acetona e fucsina
Microscópio óptico comum 
Óleo de imersão
PROCEDIMENTOS:
Com a alça bacteriológica devidamente esterilizada à chama, e resfriada, coletou-se amostras de bactérias da sola do sapato, suspensas em um tubo de ensaio. Utilizando a técnica do esfregaço por estrias foi semeada a amostra de bactérias no ágar nutriente. Incubaram-se os meios de cultivo sólidos. Esterilizou-se a alça antes e depois de cada inoculação. Incubou-se em estufa por 24 horas.
Posteriormente observaram-se as características das colônias nos ágares. Logo após realizou-se a flambagem da alça de platina no bico de Bunsen para esterilização, sem seguida colocou-se a alça de platina na água destilada contida no tubo de ensaio. Em seguida pegamos a placa de Petri onde estava contida a colônia de bactérias e removemos delicadamente com a alça de platina uma amostra de bactérias (da sola do sapato) e espalhamos na lâmina com movimentos circulares e em seguida passamos a lâmina pela chama do bico de Bunsen aproximadamente 3 vezes para fixar o esfregaço pelo calor. 
Realizou-se a coloração cobrindo a lâmina com Cristal violeta, por 1 minuto. Depois lavamos a lâmina em água corrente. Colocou-se Lugol por 1 minuto e novamente lavamos em água corrente, em seguida colocou-se o álcool-acetona por 5 segundos e lavamos novamente com água corrente e por último colocamos a fucsina por 30 a 60 segundos e lavamos com água corrente. 
Secou-se a lâmina e levamos ao microscópio óptico no aumento de 100x com uso de óleo de imersão.
RESULTADO:
 Após o procedimento de coloração de Gram a amostra foi observada em microscópio óptico, utilizando um aumento da ocular em 10x e a objetiva de 100x, totalizando um aumento de 1000 x.
A amostra apresentou bactérias em formas cocos. Indicou serem bactérias Gram + positivas, com coloração roxa. 
CONCLUSÃO:
Com a coloração de Gram é possível distinguir uma bactéria Gram- positiva, que se coram em roxo, das Gram-negativas, que se coram em vermelho, devido às diferenças encontradas na parede celular de ambas, cada uma apresenta características próprias, além de possuir o grau de virulência diferenciado.
A principal finalidade é detectar os tipos de bactérias que estão presentes no ambiente.

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