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Contabilidade Contabilidade Avançada

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AULA ON LINE CONTABILIDADE AVANÇADA PROF. Sergio Adriano 
Curso Preparatório para Auditores Fiscais, Técnicos, Analistas e Carreiras Afins. www.cursoparaconcursos.com.br 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 
 
1. CONCEITO 
 
A DOAR antes da entrada em vigor da Lei 11.638/07 era uma demonstração obrigatória para todas as 
companhias abertas e obrigatória apenas para as companhias fechadas que na data do Balanço 
(encerramento do exercício social) apresentasse patrimônio líquido superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de 
reais). Após a em vigor da Lei 11.638/07 a DOAR tornou-se uma demonstração facultativa, pois a Lei 
11.638/07 não revogou os incisos III e IV do artigo 188. Assim, no artigo 188 encontramos os seguintes 
incisos referentes a DOAR, ainda em vigor: 
 
III- o excesso ou insuficiência das origens de recursos em relação às aplicações, representando aumento ou 
redução do capital circulante líquido; 
 
IV- os saldos, no início e no fim do exercício, do ativo e passivo circulantes, o montante do capital circulante 
líquido e o seu aumento ou redução durante o exercício. 
 
Os incisos III e IV podem ser representados através da seguinte fórmula: 
 
- inciso III: ∆ CCL = OR – AR 
- inciso IV: ∆ CCL = CCL (final) – CCL (inicial) 
 
Onde: 
 
- ∆ CCL = variação do Capital Circulante Líquido 
- OR = Origem de Recursos 
- AR = Aplicação de Recursos 
 
 
2. CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 
 
O capital circulante líquido (capital de giro líquido ou capital de giro próprio) é a diferença entre o Ativo 
Circulante e o Passivo Circulante, não se confundindo com o Capital de Giro que é sinônimo de Ativo 
Circulante. 
 
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Conclusão: 
 
- CCL = AC – PC = Capital de Giro Próprio 
 
- AC = Capital de Giro 
 
O CCL também pode ser calculado através da diferença entre o ANC e o PNC, onde: 
 
- ANC (Ativo Não-Circulante) = ARLP + AP 
 
- PNC (Passivo Não-Circulante) = PELP + REF + PL 
 
- CCL = ANC – PNC 
 
- substituindo o ANC e o PNC na equação acima, vem: 
 
CCL = ARLP + AP – PELP – REF - PL 
 
A equação acima pode ser calculada também da seguinte forma: 
 
 ATIVO PASSIVO 
AC PC 
ARLP PELP 
AP REF 
 PL 
Total Total 
 
Do Balanço Patrimonial acima temos: ATIVO = PASSIVO, onde: 
 
 
 
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ATIVO = AC + ARLP + AP 
 
PASSIVO = PC + PELP + REF + PL 
 
Assim: 
 
AC + ARLP + AP = PC + PELP + REF + PL 
 
AC – PC = PELP + REF + PL – ARLP – AP 
 
AC – PC = CCL 
 
Substituindo o CCL na equação acima, encontramos: 
 
CCL = PELP + REF + PL – ARLP – AP 
 
3. ORIGEM DE RECURSOS 
 
Definição: Origem de Recursos são todos os fatos contábeis que aumentam o CCL. 
 
Da equação: CCL = PELP + REF + PL – ARLP – AP, ocorrerá aumento do CCL quando acontecer a seguinte 
situação: 
 
- aumento do PELP 
- aumento do REF 
- aumento do PL 
- redução do ARLP 
- redução do AP 
 
Assim, quando ocorrer aumento do PELP, REF e PL e redução do ARLP e AP teremos um aumento do CCL, 
e como OR são todos os fatos contábeis que aumentam o CCL, logo para verificarmos quais são as OR, 
basta identificarmos esses aumentos e essas reduções. 
 
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Exemplo: 
 
- O lucro líquido é uma OR, pois o mesmo é apurado na Demonstração do Resultado do Exercício, sendo 
destinado para a conta Lucros Acumulados, aumentando o saldo desta, e como a conta Lucros Acumulados 
está inclusa no PL, por conseguinte teremos um aumento no saldo do PL, e um aumento do PL resulta em 
um aumento do CCL que representa uma OR. 
 
Esquematicamente, temos: 
 
Lucro Líquido → Lucros Acumulados → PL → resultando no aumento do PL 
 
 
4. APLICAÇÃO DE RECURSOS 
 
Definição: Aplicação de Recursos são todos os fatos contábeis que reduzem o CCL. 
 
Da equação: CCL = PELP + REF + PL – ARLP – AP, ocorrerá redução do CCL quando acontecer a seguinte 
situação: 
 
- redução do PELP 
- redução do REF 
- redução do PL 
- aumento do ARLP 
- aumento do AP 
 
Assim, quando ocorrer redução do PELP, REF e PL e aumento do ARLP e AP teremos uma redução do CCL, 
e como AR são todos os fatos contábeis que reduzem o CCL, logo para verificarmos quais são as AR, basta 
identificarmos essas reduções e esses aumentos. 
 
Exemplo: 
 
- O prejuízo líquido é uma AR, pois o mesmo é apurado na Demonstração do Resultado do Exercício, sendo 
destinado para a conta Prejuízos Acumulados, aumentando o saldo desta, e como se trata de uma conta 
retificadora do PL, quanto maior o saldo da conta Prejuízos Acumulados, maior será a redução causada no 
 
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PL, por conseguinte teremos uma redução no saldo do PL, e uma redução do PL resulta em uma redução do 
CCL que representa uma AR. 
 
Esquematicamente, temos: 
 
Prejuízo Líquido → Prejuízos Acumulados → PL → resultando na redução do PL 
 
Importante: O artigo 188, inciso I, alínea a, considerava a variação do REF como ajuste do Lucro Líquido, 
assim, quando ocorrer um aumento do REF devemos somá-lo ao Lucro Líquido e quando ocorrer uma 
redução do REF devemos subtraí-lo do Lucro Líquido. O correto seria considerar a variação do REF como 
Origem de Recursos ou Aplicação de Recursos, mas a Lei 6.404/76 mandava classificar como ajustes do 
Lucro Líquido. 
 
5. ESTRUTURA DA DOAR 
 
A estrutura da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos encontravasse no artigo 188, incisos I e 
II, que foram revogados pela Lei 11.638/07 e tinha a seguinte estrutura: 
 
I - Origens de Recursos 
 
Lucro líquido do exercício 
(+) Despesas que não afetam o CCL 
(- ) Receitas que não afetam o CCL 
(+) Aumento do REF 
(- ) Redução do REF 
(+/-) Ajustes de exercícios anteriores que afetam o CCL 
(=) Lucro líquido ajustado 
(+) Aumento do PELP 
(+) Aumento do PL 
(+) Redução do ARLP 
(+) Redução do AP 
(=) Total das Origens de Recursos 
 
 
 
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II - Aplicações de Recursos 
Prejuízo líquido do exercício 
(- ) Despesas que não afetam o CCL 
(+) Receitas que não afetam o CCL 
(- ) Aumento do REF 
(+) Redução do REF 
(+/-) Ajustes de exercícios anteriores que afetam o CCL 
(=) Prejuízo líquido ajustado 
(+) Redução do PELP 
(+) Redução do PL 
(+) Aumento do ARLP 
(+) Aumento do AP 
(=) Total das Aplicações de Recursos 
 
III - Excesso ou insuficiência das Origens de Recursos sobre as Aplicações de Recursos 
 
(+) Origens de Recursos 
(- ) Aplicações de Recursos 
(=) Variação do CCL 
 
A variação do CCL pode ser positiva ou negativa. 
 
Será positiva quando: total das OR > total das AR 
Será negativa quando: total das OR < total das AR 
 
 
 
 
 
 
 
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IV – os saldos no início e no fim do exercício, do ativo e passivo circulantes,o montante do capital 
circulante líquido e o seu aumento ou redução durante o exercício. 
 
 
Descrição Saldo Inicial Saldo Final Variação do CCL 
Ativo Circulante 9.000 15.000 6.000 
Passivo Circulante 7.000 8.000 1.000 
Capital Circulante Líquido 2.000 7.000 5.000 
EXERCÍCIOS DE DOAR 
 
 
 
 Demonstração do Resultado do Exercício 
 
 
Receita bruta 100,00 
Receita líquida 80,00 
Lucro bruto 60,00 
(-) Despesas com vendas (10,00) 
(-) Despesas financeiras 
Juros de curto prazo (2,00) 
Juros de longo prazo (1,00) 
(+) Receitas financeiras de longo prazo 2,00 
(-) Despesas gerais e administrativas (19,00) 
(=) Lucro operacional 30,00 
 
Observação: Não houve incorporação de lucros ao capital social, não houve nenhuma reversão de reservas e não 
houve nenhuma movimentação na conta de lucros a distribuir até 31/12/2006. 
 
 
 
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 Balanço Patrimonial em 31/12/2006 
 
ATIVO 2005 2006 PASSIVO 2005 2006 
CIRCULANTE CIRCULANTE 
Caixa 8,00 10,00 Títulos a pagar 2,00 7,00 
Bancos 3,00 2,00 Fornecedores 2,00 4,00 
Clientes 2,00 14,00 Dividendos a pagar 0,00 15,00 
Estoques 1,00 13,00 
ARLP PELP 
Títulos a receber 5,00 7,00 Títulos a pagar 7,00 5,00 
 REF 
 Receitas futuras 3,00 6,00 
ATIVO PERMANENTE PL 
Investimentos 3,00 5,00 Capital Social 10,00 10,00 
Imobilizado 5,00 6,00 Capital a realizar (3,00) 0,00 
(-) Depreciação acumulada (1,00) (2,00) Reserva legal 1,00 2,00 
Diferido 4,00 7,00 Reserva p/ contingências 0,00 3,00 
(-) Amortizações acumulada (2,00) (3,00) Lucros Acumulados 6,00 7,00 
Total 28,00 59,00 Total 28,00 59,00 
 
 
 
1ª Questão: Qual o valor do lucro líquido ajustado para apresentação da Demonstração de Origens e Aplicações de 
Recursos em 31/12/2006? 
 
a) R$ 22,00 
b) R$ 25,00 
c) R$ 26,00 
d) R$ 24,00 
e) R$ 20,00 
 
 
 
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2ª Questão: Qual o valor das origens na Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos em 31/12/2006? 
Sabendo-se que não houve alienações de investimentos e imobilizados? 
 
a) R$ 30,00 
b) R$ 25,00 
c) R$ 23,00 
d) R$ 27,00 
e) R$ 29,00 
 
3ª Questão: Qual o valor das aplicações na Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos em 31/12/2006? 
 
a) R$ 22,00 
b) R$ 27,00 
c) R$ 24,00 
d) R$ 25,00 
e) R$ 23,00 
 
4ª Questão: Sabendo-se que o aumento do Capital ocorreu por nova subscrição com integralização simultânea, 
determine o valor do lucro líquido. 
 
a) R$ 30,00 
b) R$ 25,00 
c) R$ 15,00 
d) R$ 26,00 
e) R$ 20,00 
 
5ª Questão (TCU 2005): As informações abaixo são da Contabilidade da Cia. Carbonato e Cloro, relativas ao exercício 
de 2006: 
 
01 - Vendas de mercadorias a vista R$ 15.000,00 
02 - Compra de mercadorias a curto prazo R$ 4.800,00 
03 - Lucro líquido do exercício R$ 4.500,00 
04 - Pagamentos a fornecedores R$ 4.200,00 
05 - Recebimento de clientes R$ 3.000,00 
06 - Compra a vista de veículos para o ativo imobilizado R$ 2.700,00 
07 - Integralização do capital social, sendo: 
- em dinheiro R$ 150,00 
- em mercadorias R$ 1.200,00 
- em móveis e utensílios para o escritório R$ 600,00............R$ 1.950,00 
 
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08 - Compra a prazo (160 dias) de móveis para o escritório R$ 1.650,00 
09 - Compras de máquinas industriais a longo prazo R$ 1.500,00 
10 - Venda de veículo a curto prazo (valor contábil = 1.500,00) R$ 1.350,00 
11 - Pagamentos de despesas com vendas R$ 1.320,00 
12 - Venda de participações societárias (custo = 900,00) R$ 1.300,00 
13 - Empréstimos tomados a longo prazo R$ 1.200,00 
14 - Pagamento de empréstimos a longo prazo R$ 900,00 
15 - Depósitos Bancários R$ 900,00 
16 - Pagamentos de despesas administrativas R$ 800,00 
17 - Recebimento de empréstimos concedidos aos sócios R$ 450,00 
18 - Dividendos distribuídos R$ 450,00 
19 - Empréstimos concedidos a empresas coligadas R$ 300,00 
20 - Despesas com depreciações e amortizações R$ 300,00 
21 - Reversão de reservas para contingências R$ 180,00 
22 - Pagamento de empréstimos a curto prazo R$ 150,00 
23 - Empréstimos tomados a curto prazo R$ 143,00 
 
A partir das operações acima, pode-se afirmar que o Capital Circulante Líquido da empresa aumentou em: 
 
a) R$ 4.800,00 
b) R$ 4.380,00 
c) R$ 4.200,00 
d) R$ 4.980,00 
e) R$ 5.100,00 
 
 
 
 
 
 
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6ª Questão (AFC 2005): Tomemos como exemplo as operações realizadas pela Cia. Comercial de Lixeiras, durante o 
exercício de 2005, para elaborar a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos nos termos da Lei nº 6.404/76. 
 
Operações: 
 
01- venda, a vista, de mercadorias por R$ 50.000,00, com lucro de 30% sobre as vendas; 
02- compra, a prazo, de móveis e utensílios para uso por R$ 40.000,00; 
03- obtenção de empréstimo bancário, com juros 5%, para pagamento em 30 parcelas iguais de R$ 4.000,00, iniciando-
se em 30 de novembro 2005; 
04- pagamento de R$12.000,00 de hipotecas de longo prazo; 
05- recebimento de créditos no valor de R$ 16.000,00, com juros de 8%; 
06- registro dos encargos de depreciação no valor R$ 3.000,00; 
07- aumento do capital social em R$ 4.000,00, com realização em dinheiro; 
08- venda, a vista, de equipamentos usados por R$ 2.000,00, baixando-se um custo de alienação de R$ 1.200,00; 
09- pagamento de despesas gerais no valor de R$ 700,00; 
10- aumento do capital social em R$ 5.000,00 para integralização futura; 
11- aquisição de coligação acionária por R$ 25.000,00, para pagamento em 25 parcelas mensais, iguais, a partir de 
30/11/2005; e 
12- destinação do lucro do período, sendo: R$ 1.380,00 para imposto de renda; R$1.000,00 para reservas; e R$ 2.000,00 
para pagamento de dividendos. 
 
Com base nessas operações a empresa mandou elaborar a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, nos 
termos da Lei nº 6.404/76, a qual, certamente, vai evidenciar os seguintes itens e valores: 
 
a) Origens de Recursos no valor de R$ 94.200,00. 
b) Origens de Recursos no valor de R$ 71.000,00. 
c) Aplicações de Recursos no valor de R$ 79.000,00. 
d) Aplicações de Recursos no valor de R$ 60.800,00. 
e) Redução do Capital Circulante Líquido em R$ 10.200,00. 
 
 
 
 
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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
 
A Lei 11.638/07 tornou obrigatória a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) para todas as companhias abertas. Na 
Lei 6.404/76 encontramos a DVA no artigo 188, inciso II: 
Artigo 188, inciso II: Demonstração do Valor Adicionado –o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua 
distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, 
acionistas, governo e outros, bem como parcela da riqueza não distribuída. (Redação dada pela Lei 11.638/07, de 2007) 
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado é calculada a partir da diferença entre o valor de 
sua produção e o dos bens produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa. A atual e a potencial 
aplicações do valor adicionado mostram o aspecto econômico e social que o seu conceito envolve: 
1. como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência da empresa na utilização dos 
fatores de produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas, e 
2. como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na distribuição da riqueza gerada, a 
participação dos empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos Acionistas. 
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para 
a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de 
produção. 
A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui desse modo, uma 
importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do 
desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela 
distribuição dessa riqueza. 
 
Observações importantes: 
1. A Demonstração do Valor Adicionado é a demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e 
as informações do valor da riqueza gerada pela entidade em determinado período e sua distribuição. 
 
2. As informações devem ser extraídas da Contabilidade (Demonstração do Resultado do Exercício) e os valores 
informados devem ter como base o Princípio Contábil da Competência. 
 
3. Caso a entidade elabore Demonstrações Contábeis Consolidadas, a Demonstração do Valor Adicionado deve ser 
elaborada com base nas demonstrações consolidadas, e não pelo somatório das Demonstrações do Valor Adicionado 
individuais. 
4. A Demonstração de Valor Adicionado não é exigida pelas normas internacionais, assim como a DOAR também não 
era obrigatória pelas normas internacionais. 
 
 
 
 
 
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Modelo simplificado de Demonstração do Valor Adicionado (baseado em modelo elaborado pela 
FIPECAFI) com instruções para o seu preenchimento. 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
em R$ mil 2007 2008 
DESCRIÇÃO 
1-RECEITAS 
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 
1.3) Não operacionais 
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 
2.1) Matérias-Primas consumidas 
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos 
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 
4 – RETENÇÕES 
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 
5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
8.1) Pessoal e encargos 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.3) Juros e aluguéis 
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos 
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício 
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 
 
 
 
 
 
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Instruções para preenchimento: 
As informações são extraídas da Contabilidade (Demonstração do Resultado do Exercício) e, portanto, deverão ter como 
base o Princípio Contábil da Competência de exercícios. 
1 – RECEITAS (soma dos itens 1.1 a 1.3) 
1.1 – Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
Inclui os valores do ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde à receita bruta ou faturamento bruto. 
1.2 – Provisão para devedores duvidosos – Reversão/Constituição 
Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão para devedores duvidosos. 
1.3 – Não operacionais 
Inclui valores considerados fora das atividades principais da empresa, tais como: ganhos ou perdas na baixa de 
imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos, etc. 
 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos itens 2.1 a 2.4) 
2.1 - Matérias-primas consumidas (incluídas no custo do produto vendido). 
2.2 - Custos das mercadorias e serviços vendidos (não inclui gastos com pessoal próprio). 
2.3 - Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a 
terceiros). 
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos deverão ser 
considerados os impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das compras, recuperáveis ou não. 
2.4 - Perda/Recuperação de valores ativos 
Inclui valores relativos a valor de mercado de estoques e investimentos, etc. (se no período o valor líquido for positivo 
deverá ser somado). 
 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (diferença entre itens 1 e 2). 
 
4 – RETENÇÕES 
4.1 – Depreciação, amortização e exaustão 
Deverá incluir a despesa contabilizada no período. 
 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (item 3 menos item 4). 
 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (soma dos itens 6.1 e 6.2) 
 
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6.1 Resultado de equivalência patrimonial (inclui os valores recebidos como dividendos relativos a investimentos 
avaliados ao custo). O resultado de equivalência poderá representar receita ou despesa; se despesa deverá ser informado 
entre parênteses. 
6.2 - Receitas financeiras (incluir todas as receitas financeiras independentemente de sua origem). 
 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (soma dos itens 5 e 6) 
 
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (soma dos itens 8.1 a 8.5) 
 
8.1 – Pessoal e encargos 
 
Nesse item deverão ser incluídos os encargos com férias, 13o salário, FGTS, alimentação, transporte, etc., apropriados ao 
custo do produto ou resultado do período (não incluir encargos com o INSS – veja tratamento a ser dado no item 
seguinte). 
 
8.2 – Impostos, taxas e contribuições 
Além das contribuições devidas ao INSS, imposto de renda, contribuição social, todos os demais impostos, taxas e 
contribuições deverão ser incluídos neste item. Os valores relativos ao ICMS e IPI deverão ser considerados como os 
valores devidos ou já recolhidos aos cofres públicos, representando a diferença entre os impostos incidentes sobre as 
vendas e os valores considerados dentro do item 2 – Insumos adquiridos de terceiros. 
8.3 – Juros e aluguéis 
Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos 
junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras e os aluguéis (incluindo-se as despesas com leasing) pagos 
ou creditados a terceiros. 
8.4 – Juros sobre o capital próprioe dividendos 
Inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros sobre o capital próprio contabilizados como reserva deverão 
constar do item "lucros retidos". 
8.5 – Lucros retidos/prejuízo do exercício 
Devem ser incluídos os lucros do período destinados às reservas de lucros e eventuais parcelas ainda sem destinação 
específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS DE DVA 
 
 
A Cia. Comercial Complexa e Extensa apurou o seguinte Balanço Patrimonial em 01/01/2006: 
 
 ATIVO R$ PASSIVO + PL R$ 
Ativo circulante 100.000,00 Patrimônio Líquido 100.000,00 
Caixa 100.000,00 Capital Social 100.000,00 
 
Durante o primeiro semestre de 2006, ocorreram as seguintes transações: 
 
_ Os sócios da Cia. Comercial Complexa e Extensa aumentaram o Capital Social da empresa em $ 100.000,00, da 
seguinte forma: 
 
1 - R$ 50.000,00 integralizados, imediatamente, em dinheiro; 
2 - R$ 30.000,00 integralizados, imediatamente, em um terreno localizado na cidade de Corumbá; e 
3 - R$ 20.000,00 a serem integralizados no ano de 2009. 
 
_ A Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou 50.000 unidades da mercadoria "Dificuldade", por R$1,50 a unidade 
(desconsidere os impostos). O pagamento ao fornecedor foi realizado à vista. 
 
_ A Cia. Comercial Complexa e Extensa vendeu 45.000 unidades da mercadoria "Dificuldade", por R$ 2,00 a unidade 
(desconsidere os impostos). A venda foi negociada a prazo. 
 
_ A Cia. Comercial Complexa e Extensa recebeu de seus clientes metade (1/2) das Duplicatas a Receber. O restante das 
duplicatas vencerá, ainda, em 2006 (no segundo semestre). 
 
_ No início de abril, a Cia. Comercial Complexa e Extensa obteve um empréstimo bancário no valor de R$ 70.000,00. 
O principal deverá ser pago em 2009, mas os juros mensais de R$ 400,00 devem ser pagos ao final de cada mês. A Cia. 
Comercial Complexa e Extensa honrou o pagamento dos juros nos prazos acordados (inclusive no mês de abril). 
 
 
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_ No início de maio, a Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou um caminhão, à vista, por R$ 60.000,00. Espera-se 
que esse veículo tenha uma vida útil de 5 anos, ao final do qual se reduzirá a sucata, e o método de depreciação 
adotado é o linear – cotas constantes. A Cia. Comercial Complexa e Extensa reconheceu a depreciação mensalmente 
(inclusive no mês de maio). 
 
_ A Cia. Comercial Complexa e Extensa incorreu e pagou despesas administrativas de R$ 10.000,00 e despesas 
comerciais de R$ 5.000,00. Dessas despesas, R$ 8.000,00 eram referentes a Pessoal e Encargos; e o restante, referente a 
Serviços Contratados de Terceiros. 
 
Desconsidere a incidência de qualquer tributo, bem como qualquer outra variável não apresentada neste enunciado. 
 
Sabe-se que 25% do lucro do semestre foram provisionados como dividendos, mas ainda não foram pagos. 
 
 
1ª Questão (Fiscal do ICMS MS): De acordo com o Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/06, determine o Valor 
Adicionado Total a Distribuir da Cia. Comercial Complexa e Extensa, apresentado na Demonstração do Valor Adicionado, 
apurada em 30/06/2006. 
 
a) R$ 4.300,00 
b) R$ 13.500,00 
c) R$ 14.700,00 
d) R$ 20.500,00 
e) R$ 21.500,00 
 
 
Instrução: Para responder à 2ª questão, considere as informações abaixo. 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Em R$ mil 
 
Receita Operacional Bruta 2.175 
 (-) Devoluções (75) 
 (-) Impostos s/Vendas (450) 
 
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(=) Receita Operacional Líquida 1.650 
(-) Custo de Mercadorias Vendidas (525) 
(=) Lucro Operacional Bruto 1.125 
(-) Despesas Operacionais: 
 Vendas e Administração (375) 
 Despesas Financeiras (30) 
Receitas Financeiras 60 
(=) Lucro Operacional Líquido 780 
(+) Resultado Não-Operacional: 
 Vendas de Imobilizado 75 
(-) Custo do Imobilizado Vendido (30) 
(=) Lucro antes da Contribuição Social 825 
(-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (75) 
(=) Lucro antes do Imposto de Renda 750 
(-) Provisão para o Imposto de Renda (105) 
(=) Lucro depois do Imposto de Renda 645 
(-) Participações nos Lucros: 
 Debêntures (64) 
 Empregados (56) 
(=) Lucro Líquido do Exercício 525 
Lucro por Ação 5,25 
 
Outras informações: 
 
1ª)Rubricas que compuseram as Despesas Operacionais: 
 
Encargos Sociais .............................................................................................................................. 45 
Depreciação e Amortização ............................................................................................................. 30 
Ordenados e Salários ..................................................................................................................... 150 
Energia, Água e Comunicações ....................................................................................................... 22 
 
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Serviços de Terceiros ....................................................................................................................... 30 
Material de Consumo ...................................................................................................................... 15 
Imposto Predial Territorial Urbano ............................................................................................... 23 
Propaganda e Publicidade ............................................................................................................... 60 
Total............................................................................................................................................... 375 
 
 
2ª) As receitas e despesas foram oriundas, respectivamente, de aplicações financeiras e de recursos 
tomados junto a instituições bancárias, destinados a aquisição de ativos fixos. 
 
 
 
2ª Questão: O Valor Adicionado Líquido que deverá constar na Demonstração do Valor Adicionado será: 
 
a) 1.463 
b) 1.493 
c) 1.522 
d) 1.622 
e) 2.175 
 
 
3ª Questão: Determinada empresa comercial apresentou os seguintes dados referentes ao exercício findo em 31 de 
dezembro de 2006: 
 
 
Demonstração do Resultado do Exercício Valores em R$ 
Receita bruta (vendas de mercadorias) 650.000 
ICMS incidentes sobre as vendas (117.000) 
Receita líquida 533.000 
Custo das mercadorias vendidas (*1) (280.000) 
Lucro bruto 253.000 
Despesas operacionais (213.000) 
 
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- despesas de vendas (*2) (90.000) 
- despesas administrativas (*3) (80.000) 
- despesas financeiras (43.000) 
Lucro operacional40.000 
Resultado não-operacional 10.000 
Lucro antes de CSLL e IR 50.000 
CSLL (4.000) 
IR (8.000) 
Lucro líquido 38.000 
 
 
*1- O ICMS destacado na compra de mercadorias montou a R$ 48.000. 
*2- Composição: 
- Provisão para devedores duvidosos – R$ 13.000 
- Frete e propaganda – R$ 25.000 
- Comissões de vendedores (pessoas físicas, empregados da empresa) – R$ 52.000 
*3- Composição: 
- despesas de pessoal – R$ 35.000 
- despesas com tributos – R$ 8.000 
- despesas com depreciação – R$ 12.000 
- despesas com infra-estrutura (energia, telefone, gás e outros) – R$ 25.000 
 
Considerando apenas os dados informados, o Valor Adicionado Total a distribuir da empresa analisada, em milhares de 
reais, será: 
a) R$ 210.000 
b) R$ 227.000 
c) R$ 247.000 
d) R$ 257.000 
e) R$ 305.000 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
 
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1. INTRODUÇÃO 
A Lei 11.638/07 tornou obrigatória a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) para todas as companhias abertas e 
obrigatória apenas para as companhias fechadas com Patrimônio Líquido, na data do Balanço (encerramento do exercício 
social) igual ou superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Na Lei 6.404/76 encontramos a DFC no artigo 188, 
inciso I: 
Artigo 188, inciso I: Demonstração dos Fluxos de Caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo 
de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei 
11.638/07) 
a) das operações; (Redação dada pela Lei 11.638/07) 
b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei 11.638/07) 
c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei 11.638/07) 
 
2. FINALIDADE 
 
A Demonstração do Fluxo de Caixa informa as entradas (recebimentos em dinheiro) e as saídas (pagamentos em 
dinheiro) de uma empresa segregadas em atividades operacionais, atividades de financiamentos e atividades de 
investimentos, sendo que a soma dessas atividades resulta na variação líquida de caixa ocorrida no período contábil 
(exercício social) que somada ao saldo inicial de caixa mais equivalente-caixa resulta no saldo final de caixa mais 
equivalente-caixa. Assim, ao compararmos dois Balanços Patrimoniais consecutivos, saberemos qual foi o motivo da 
variação do saldo de caixa mais o equivalente-caixa ocorrido no período contábil. 
 
As informações da DFC, analisadas em conjunto com as demais Demonstrações Financeiras (Balanço Patrimonial, 
Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos 
Acumulados), auxiliam os leitores a identificar: 
 
1. A conversão do lucro contábil (apurado pelo regime de competência) em caixa; 
2. A capacidade de geração futura de caixa, principalmente de seus resultados operacionais; 
3. A probabilidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos; 
4. A confirmação ou não de projeções passadas de fluxos futuros de caixa, etc. 
 
 
3. CONCEITOS 
 
DISPONIBILIDADES E EQUIVALENTE-CAIXA 
 
 
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Para fins da elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, o conceito de caixa é ampliado e inclui-se o chamado 
equivalente-caixa, sendo que o equivalente-caixa representa o investimento de alta liquidez, com total facilidade de 
conversão em dinheiro, ou equivalente e de pouca ou rara possibilidade de diminuição de valor. 
Assim, as disponibilidades compreendem o caixa propriamente dito, os valores depositados em conta-corrente bancária 
e as aplicações em equivalente-caixa. 
4. ATIVIDADES OPERACIONAIS 
 
Estão relacionadas com as atividades principais e acessórias da empresa, ou seja, com as atividades cotidianas da 
empresa, ou seja, são aquelas atividades que fazem parte do objeto social e de todo o esforço da empresa para a sua 
obtenção. As atividades operacionais aparecem na Demonstração do Resultado do Exercício, e mais precisamente no 
lucro operacional, pois o mesmo é obtido do confronto das receitas operacionais com as despesas operacionais da 
empresa, sendo classificados também como operacionais os eventos que não sejam classificados como atividades de 
investimento e financiamento. 
 
Entradas de recursos resultantes das atividades operacionais: 
 
a) Recebimentos, à vista, de mercadorias, serviços e produtos, bem como do recebimento das duplicatas das vendas a 
prazo; 
b) Recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades, bem 
como dos dividendos de participações em outras sociedades; 
c) Recebimentos que não se originem de transações definidas como atividades de investimento ou financiamento. 
 
Saídas de recursos resultantes das atividades operacionais: 
 
a) Pagamentos, à vista, a fornecedores de bens objeto de sua atividade fim, bem como do pagamento dos fornecedores 
de compras originalmente a prazo; 
b) Pagamento de despesas da atividade fim da empresa, tais como, salários, aluguéis, com vendas, financeiras (juros), 
etc.; 
c) Pagamentos de impostos e contribuições aos diversos governos, bem como aos pagamentos acessórios, tais como 
multas; etc. 
 
5. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 
 
Estão relacionados com operações envolvendo ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e 
serviços, incluindo a aquisição e alienação de ativo permanente investimento, imobilizado, bem como a concessão de 
empréstimos. Regra geral, as atividades de investimentos estão relacionadas com a aquisição e alienação de bens do 
Ativo Permanente (Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido) e com o ARLP que não constituam negócios usuais 
na exploração do objeto (atividade operacional) da companhia. 
 
 
 
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Entradas de recursos resultantes das atividades de investimentos: 
 
a) Recebimento do principal dos empréstimos concedidos (os juros recebidos destes empréstimos são classificados 
como atividade operacional); 
b) Recebimento pela venda de participações em outras empresas; 
c) Recebimento pela venda de ativo permanente imobilizado. 
 
Saídas de recursos resultantes das atividades de investimentos: 
 
a) Concessão de empréstimos a outras empresas; 
b) Pagamento de ações de outras empresas; 
c) Pagamento de ativo permanente imobilizado. 
 
6. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 
 
Referem-se aos financiamentos concedidos à sociedade provenientes de terceiros ou dos sócios. Basicamente são os 
valores que compõem o capital de terceiros (PC e PELP) e do capital social. 
 
Entradas de recursos resultantes das atividades de financiamentos: 
 
a) Recebimento decorrente da realização do capital social; 
b) Recebimento decorrente de empréstimo (financeiro) obtido no mercado de curto ou longo prazo. 
 
Saídas de recursos resultantes das atividades de financiamentos: 
 
a) Pagamento de dividendo; 
b) Pagamento pelo resgate de ações da própria empresa; 
c) Pagamento do principal dos empréstimos obtidos (os juros são classificados como atividade operacional); 
d) Pagamento de participações estatutárias. 
 
 
 
7. TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO 
 
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Conforme comentado acima, a DFC, ao ser elaborada, divide as entradas e saídas de dinheiro em atividades 
operacionais, de investimentos e financiamentos, sendo que o somatório dessas atividades (operacional + investimento 
+ financiamento) resulta na variação líquida ocorrida no caixa e equivalente-caixa do período. 
 
De acordo com as normas internacionais existem duas formas de elaboração da DFC: o MÉTODO DIRETO e o 
MÉTODO INDIRETO. 
8. MÉTODO DIRETO 
 
Representa as entradas e saídas de dinheiro relacionadas com as atividades operacionais como, por exemplo, os 
recebimentos pelas vendas dos produtos e serviços, pagamento de fornecedores, salários, impostos., sendo que, após o 
registro dessas entradas e saídas de dinheiro encontramos o resultado líquido de caixa da atividade operacional do 
período contábil analisado. 
 
 Para a elaboração da DFC pelo método direto utilizaremos a inteligência nos passada pelo livro Manual de 
Contabilidade das Sociedades por Ações, já qualificado no início deste capítulo, que determina: 
 
“O modelo utiliza a seqüência básica a seguir para calcular o fluxo de caixa das operações”. Parte dos componentes 
da Demonstração de Resultados e os ajusta pelas variações nas contas circulantes do Balanço vinculadas às operações. 
Por isso, é útil criar uma coluna para expressar as variações positivas ou negativas de cada conta dos Balanços 
comparados. 
Assim: 
 
DFC - Seqüência para Apuração das Movimentações de Caixa - Método Direto - Receita ou despesa 
(DRE) —> Ajustes pelas variações nas contas do Balanço -> Valores para registrar na DFC. 
 
Genericamente, um aumento no saldo das contas do Ativo Circulante vinculadas às operações diminui o Caixa, e 
uma diminuição no saldo dessas contas aumenta o Caixa. Do mesmo modo, um acréscimo no saldo das contas do 
Passivo Circulante vinculadas às operações aumenta o Caixa, e uma diminuição produz uma saída (redução) no Caixa. 
Esse esquema é genérico, e deve ser utilizado com cuidado, pois podem existir transações no circulante que não 
pertençam às atividades operacionais (empréstimo de curto prazo, por exemplo) e também eventos fora do circulante 
que fazem parte das operações (juros e impostos a pagar no LP, créditos de LP etc.)” 
9. MÉTODO INDIRETO 
 
Este método parte do lucro líquido para chegar ao valor deste lucro que foi convertido em caixa, sendo chamado, por 
este motivo, de método da conciliação ou reconciliação, uma vez que concilia o lucro líquido com o caixa. Para que essa 
demonstração consiga passar as informações é necessário: 
 
a) Identificar os valores que afetaram o lucro líquido e que não afetaram o caixa no período, como por exemplo, a 
despesa de depreciação que afetou o lucro líquido, mas não afetou o caixa, pois a mesma não representa uma saída de 
dinheiro, entre tantas outras; 
 
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b) Verificar as despesas e as receitas que afetaram o lucro líquido, mas que não tiveram efeito caixa, como por exemplo, 
os seguros pagos antecipadamente, que foram desembolso de dinheiro no passado e que só agora afetaram o lucro 
líquido, mas não afetaram o caixa, ou seja, não houve saída de dinheiro, entre tantas outras; 
 
c) Identificar e ajustar os resultados que se referem à atividade de investimento que afetaram o lucro líquido, como por 
exemplo, o lucro ou prejuízo na venda de bens ou direitos do ativo permanente, pois essas operações pertencem as 
atividades de investimentos. 
 
 
Para a sua elaboração considera-se que todo o lucro líquido do exercício tenha afetado o caixa e a partir desse lucro 
realizam-se as adições e subtrações dos valores que não afetaram o caixa. 
 
Utilizando o ensinado pelo livro Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, deve-se seguir a seguinte ordem 
lógica para a estruturação da DFC pelo método indireto: 
 
1. Registrar o lucro líquido (transcrever da DRE); 
2. Somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o lucro, mas que não têm efeito no caixa, ou cujo efeito no caixa se 
reconhece em outro lugar da demonstração ou num prazo muito longo (depreciação, amortização, resultado de 
equivalência patrimonial, despesa financeira de longo prazo etc.); 
3. Somar (ou subtrair) os lançamentos que, apesar de afetarem o caixa, não pertencem às atividades operacionais (por 
exemplo, ganho e perda na venda, a vista, de imobilizado ou de outro ativo não pertencente ao grupo circulante); 
4. Somar as reduções nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo vinculadas às operações; 
5. Subtrair os acréscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo vinculados às operações; 
6. Somar os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo vinculados às operações; 
7. Subtrair as reduções nos saldos das contas do Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo vinculadas às operações. 
 
EXERCÍCIOS DE DFC 
1ª Questão: As Organizações Buriti reuniram uma série de dados visando a elaboração da Demonstração de Fluxo de 
Caixa (DFC). Esses dados são: 
 
- Lucro líquido em 2005: R$ 10.000 
- Dados para a elaboração da Demonstração de Fluxo de Caixa em 2006: 
. aumento em fornecedores R$ 11.000 
. aumento do ativo diferido R$ 1.100 
. aumento em contas a receber R$ 1.000 
 
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. Integralização de capital R$ 6.000 
. aumento nos estoques R$ 3.000 
. redução em salários a pagar R$ 600 
 
Informações sobre o Ativo Imobilizado (saldos em 01/01/2006): 
 
Ativo Custo ($) Dep. Acumulada ($) Taxa de depreciação 
Edifícios 15.000,00 6.000,00 4% a.a. 
Móveis e utensílios 3.000,00 1.500,00 10% a.a. 
Máquinas 4.000,00 4.000,00 10% a.a. 
Veículos 6.000,00 1.200,00 20% a.a. 
 
 
- Informações referentes aos resultados: 
 
Descrição Anos 
2005 2006 
Receita bruta de vendas $ 130.000 $ 120.000 
Devoluções e abatimentos $ 30.000 $ 30.000 
Margem bruta 50% 40% 
Margem operacional 30% 30% 
Margem líquida 10% 9% 
 
- O saldo final das disponibilidades em 2006 é igual ao quádruplo da variação das disponibilidades no período. 
 
Tendo como referência a DFC de 2006 é correto afirmar que: 
 
a) o aumento das disponibilidades em 2006 foi de R$ 21.500. 
b) o saldo final das disponibilidades em 2005 era de R$ 71.400. 
c) as disponibilidades aumentaram em R$ 21.900 no ano de 2006. 
 
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d) o saldo final das disponibilidades em 2006 era de R$ 97.200. 
e) o saldo final das disponibilidades em 2006 ficou maior em R$ 23.400. 
 
 
 
 
2ª Questão: As seguintes informações foram extraídas da escrituração contábil da Cia Ipanema S.A., relativas ao 
exercício findo em 31/12/2006: 
 
Diminuição em duplicatas a receber 40.000,00 
Aumento em duplicatas descontadas 10.000,00 
Aumento em estoques 15.000,00 
Diminuição em despesas antecipadas 3.000,00 
Diminuição em fornecedores 8.000,00 
Aumento em impostos e contribuições a recolher 2.500,00 
Redução em salários a pagar 1.500,00 
Lucro líquido de 2006 25.000,00 
Os itens que compuseram o lucro do exercício foram: 
 
- despesas de depreciação no valor de 4.000,00 
- resultado negativo da equivalência patrimonial no valor de 7.000,00 
 
Pode-se concluir quea variação das disponibilidades da companhia em função de suas atividades operacionais foi: 
 
a) R$ 51.000,00 
b) R$ 57.000,00 
c) R$ 63.000,00 
d) R$ 67.000,00 
e) R$ 74.000,00 
 
 
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Os quadros abaixo apresentam o balanço patrimonial em 31/12/2005, a demonstração do resultado e o fluxo de caixa 
do primeiro trimestre de 2006. 
 
 
 
Balanço Patrimonial (em R$) 
Ativo 31/12/2005 Passivo 31/12/2005 
Circulante 291.000 Circulante 160.000 
Disponibilidades 10.000 Fornecedores 56.000 
Contas a receber de vendas 178.000 Pessoal e encargos a pagar 5.000 
Estoque de mercadorias 98.000 Tributos a pagar 36.000 
Despesas do período seguinte (alugueis e seguros) 5.000 Alugueis e seguros a pagar 3.000 
Realizável a Longo Prazo 12.000 Dividendos 11.000 
Empréstimos 12.000 Empréstimos 49.000 
Permanente 71.000 Patrimônio Líquido 214.000 
Investimentos 15.000 Capital Social 100.000 
Imobilizado 50.000 Reservas de Capital 50.000 
Diferido 6.000 Reservas de Lucros 10.000 
 Lucros Acumulados 54.000 
Total 374.000 Total 374.000 
 
 
 
Demonstração do resultado do 1º trimestre de 2006 
Vendas brutas 250.000 
Tributos sobre as vendas (46.250) 
Vendas líquidas 203.750 
CMV (91.688) 
Lucro bruto 112.063 
 
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Despesas com pessoal (12.000) 
Despesas com materiais e serviços (8.000) 
Despesas com aluguéis e seguros (12.000) 
Depreciação (3.500) 
Amortização do diferido (300) 
Receitas financeiras 1.000 
De aplicação das disponibilidades 300 
De empréstimos de longo prazo 700 
Despesas financeiras (2.400) 
Lucro antes do IR e CSLL 74.863 
IR e CSLL (25.453) 
Lucro Líquido 49.409 
 
 
Fluxo de caixa do 1º trimestre de 2006 
Saldo inicial 10.000 
Entradas 295.300 
De vendas 260.000 
De empréstimos a curto prazo 25.000 
De aumento do capital social 10.000 
De rendimento de aplicação das disponibilidades 300 
Saídas (302.000) 
Pessoal (11.000) 
Fornecedores (100.000) 
Aluguéis e seguros (15.000) 
Tributos (75.000) 
Dividendos (10.500) 
Empréstimos recebidos (51.000) 
Aquisição de imobilizado a vista (26.500) 
 
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Aquisição de ações de coligadas a vista (13.000) 
Saldo final 3.300 
 
 
 
 
 
3ª Questão: Considerando os elementos do quadro acima, julgue os itens a seguir. 
 
1) O saldo das disponibilidades, em 31/03/2006, estará entre R$ 12.000,00 e R$ 15.000,00. 
2) O saldo de contas a receber de vendas estará entre R$ 160.000,00 e R$ 170.000,00. 
3) Considerando compras no 1º trimestre de 2006, no valor de R$ 102.000,00, o saldo final de estoques será de R$ 
109.313,00, em 31/03/2006. 
4) Considerando o pagamento antecipado de aluguéis e seguros no período, no valor de R$ 3.000,00 e a apropriação 
para despesas de aluguéis e seguros, de R$ 2.500,00, no mesmo 1º trimestre, o saldo final dessa conta será de R$ 
5.500,00. 
5) Considerando que as receitas financeiras dos empréstimos ativos serão recebidas juntamente com o principal, o 
saldo de empréstimos realizáveis a longo prazo será de R$ 12.500,00, em 31/03/2006. 
 
4ª Questão: Com base nos dados apresentados nos quadros acima, em 31/03/2006, o saldo: 
 
1) de investimentos será de R$ 18.000,00. 
2) do imobilizado será de R$ 70.000,00. 
3) do diferido estará entre R$ 5.000,00 e R$ 6.000,00. 
4) de fornecedores, considerando compras de R$ 102.000,00 no período, estará entre R$ 50.000,00 e R$ 60.000,00. 
5) da conta pessoal e encargos a pagar estará entre R$ 5.500,00 e R$ 7.000,00. 
 
 
5ª Questão: Em face dos quadros mostrados, julgue os itens seguintes referentes à posição em 31/03/2006. 
 
1) O saldo da conta tributos a pagar estará entre R$ 32.000,00 e R$ 33.000,00. 
 
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2) Considerando que, no período, tenha havido pagamento antecipado de aluguéis e seguros, de R$ 3.000,00 e 
apropriação para o resultado de despesas antecipadas de aluguéis e seguros, de R$ 2.500,00, o saldo da conta aluguéis 
e seguros a pagar será inferior a R$ 1.000,00. 
3) Desconsiderando a destinação do resultado do trimestre, a conta de dividendos a pagar deve apresentar um saldo 
inferior a R$ 1.000,00. 
4) O saldo da conta empréstimos a pagar deve apresentar um saldo superior a R$ 26.000,00. 
5) A conta capital nominal deve apresentar um saldo superior a R$ 120.000,00.

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