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Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Minas Capítulo 2-Classificação Classificação é a separação de uma população original (alimentação) em duas outras populações, que diferem entre si pela distribuição relativa dos tamanhos das partículas que as constituem. II - CLASSIFICAÇÃO Introdução A separação das partículas acontece segundo a rapidez de afundamento em um meio fluido. Sendo a água o meio mais comum no processamento de minerais (ar em poucos casos). II - CLASSIFICAÇÃO Introdução uma população, grosa, que composta significativamente pelas partículas correspondentes às dimensões superiores presentes na alimentação e de assentamento mais rápido Uma população fina, que contêm predominantemente as partículas de menores dimensões presentes na alimentação. P o p u l a ç ã o i n i c i a l ( a l i m e n t a ç ã o ) Fluxo positivo (+) ���� descarga inferior ���� underflow ���� oversize Fluxo negativo (-) ���� descarga superior ���� overflow ���� undersize II - CLASSIFICAÇÃO Introdução Contem pouca água e pode ser separada pela gravidade ou por meios mecânicos ou pressão induzida Contem as partículas de assentamento mais lento com muita água e depende do fluxo da alimentação P o p u l a ç ã o i n i c i a l ( a l i m e n t a ç ã o ) Fluxo positivo (+) ���� descarga inferior ���� underflow ���� oversize Fluxo negativo (-) ���� descarga superior ���� overflow ���� undersize Toda operação de classificação é feita pela ação de um meio fluido em movimento dentro de um aparelho adequadamente construído, de tal modo que a fração grosseira afunde e seja retirada por baixo do aparelho e que a fração fina seja arrastada pela corrente fluida e descarregada por cima do aparelho. II - CLASSIFICAÇÃO Introdução A classificação em geral � separação por tamanhos � densidade + outros fatores = operação de seleção II - CLASSIFICAÇÃO Introdução Operação de seleção: 1- separação de frações relativamente grossas e relativamente finas ���� (separação de partículas muito finas) 2- Concentrar as partículas mais pesadas e pequenas das partículas mais grandes e leves 3- Dividir uma distribuição de tamanhos de grande intervalo em frações. 4- Limitar a distribuição de propriedades das partículas para o processo de concentração. 5- Controle da moagem no circuito fechado uma população, 300 gramas Separação geométrica (peneiramento) 81,5 gramas 218,5 gramas 126,9 gramas 173,1 gramas Classificação A classificação de minérios por tamanhos pode ser feita aproveitando-se as diferenças dos movimentos relativos ao fluido apresentado por partículas de tamanhos diversos. Empuxo e resistência ao deslocamento � exercida pelo fluido Sedimentação � gravidade, tamanho Forças tangenciais � centrifugas Atrito � outras partículas II - CLASSIFICAÇÃO Princípios gerais de sedimentação Diversos fatores afetam ao fluxo de um fluido particularmente na presença de uma superfície sólida. Viscosidade absoluta ou dinâmica (µ): é a resistência ao fluxo, é um fator adicional no movimento dos fluidos, incorpora um tensão (força por unidade de área) entre as camadas adjacentes do fluido. II - CLASSIFICAÇÃO Movimentação de sólidos em fluidos ( )1 / / λ τµ == dydv AF viscosidade (µ) F/A= força/área = = tensão de cisalhamento (Pa) = taxa de cisalhamento (1/s) v= velocidade na direção do fluxo y= distancia perpendicular na direção do fluxo τ τ λ Um fluido Newtoniano caracteriza-se por possuir um viscosidade constante, viscosidade absoluta (µ), independente da variação da taxa de cisalhamento ( ). Outros fluidos podem apresentar uma viscosidade dependente da taxa de cisalhamento (não-Newtonianos). Estes são denominados: pseudoplástico com tensão de escoamento, plástico de Bingham, pseudoplástico e dilatante. Há casos, de fluidos que escoam dependendo do tempo de aplicação da taxa de cisalhamento: tixotrópicos ou reopéticos. II - CLASSIFICAÇÃO Movimentação de sólidos em fluidos τ Se, uma partícula cai em um meio que não é vácuo, este oferece uma resistência ao seu movimento, que aumenta em razão direta com a velocidade, até atingir um valor constante, percorrendo teoricamente uma distancia infinita. SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre II - CLASSIFICAÇÃO Movimentação de sólidos em fluidos II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre Os estudos iniciais de sólidos se deslocando em um meio fluido foram desenvolvidos tendo-se por base o movimento de partículas esféricas em queda livre. Considerando partículas esféricas de diâmetro d e densidade ds caindo sob a gravidade e um fluido viscoso de densidade df. Aplicando a lei do movimento tem-se : A força de resistência depende: da velocidade, tamanho, forma e densidade da partícula, e da interação com outras partículas ou com as, paredes do equipamento. F = força resultante que atua sobre a partícula (N) m = massa da partícula (kg) m’= massa de fluido deslocada (Kg) g = aceleração da gravidade (m/s2) R = força de resistência do fluido (N) )2(' dt dv mRgmmgF =−−= II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre As forças de gravidade (mg), o empuxo (m’g) e a resistência ( R), sendo a força resultante F expressa por: ( )3 3 4 3 sdrm pi= II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre A massa das partículas e do fluido deslocado, consideradas esféricas, podem ser obtidos segundo as seguintes equações: m m d d f s ' ( )= 4 ds = densidade do sólido; df = densidade do fluido; r = radio da partícula (m) 0= dt dv II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre Quando a velocidade terminal é atingida, ( ) ( )5' Rgmm =− a equação: )2(' dt dv mRgmmgF =−−= reduz-se a: II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre Os tipos de regime de escoamento que pode estar submetido uma partícula, podem ser classificados em função do número de Reynolds, em regimes laminar, turbulento e intermediário. O número de Reynolds pode ser calculado por: µ rf p vDd asvisforcas inerciaisforças = − − = cos Re Rep = número de Reynolds da partícula; vr = velocidade relativa da partícula-fluido (m/s); df = densidade absoluta do fluido (t/m3) ; D = diâmetro da partícula (m) µ = viscosidade absoluta ou dinâmica do fluido (Kg/ms) Re < 0,2 : região de fluxo laminar Re > 500 : região de fluxo turbulento Fluxo turbulento = vr v max = R -r R 1/7 Fluxo laminar = Lw2Rµ R 2 –r2 vr = velocidade na direção do fluxo ao radio r; Lw = esforço na parede; R = radio do ducto µ = viscosidade r = radio da sub-capa II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre A força de resistência na sedimentação em queda livre é calculada com base nas leis de Stokes e Newton, para os regimes laminar e turbulento respectivamente. trvR piµ6= vt = velocidade terminal da partícula (m/s) ; r = radio da esfera em (m) µ = viscosidade do fluido (Kg/ms) Quando as partículas são pequenas (r < 50 µm) o regime é considerado laminar e a força de resistência calculada por: Substituindo nas formulas (3), (4) e (6) a equação (5) tem-se: v r g d dt s f= − 4 1 8 7 2 µ ( ) ( ) II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaççãoem Queda Livreão em Queda Livre Para partículas >5 mm o regime passa a ser turbulento e a lei de Newton substitui a lei de Stokes: R Q d r vf= ( ) ( ) pi 2 82 2 Q = coeficiente de resistência .Substituindo 8 em 2 tem-se: )9( 3 8 − = f fs t d dd Q gr v As leis de Stokes e Newton para um fluido em particular podem ser simplificadas para: v k r d dt s f= −1 2 ( ) E onde df densidade do fluido e ds densidade da partícula. v k r d dt s f= −2 0 5[ ( )] , II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre • A velocidade terminal da partícula em um dado fluido é função apenas do tamanho e da densidade da partícula. II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre ds1 = ds2 r1 > r2 ds1 > ds2 r1 = r2 Da e Db diâmetros das partículas a e b respectivamente(m) da e db densidade das partículas a e b respectivamente df densidade do fluido n = 1 lei de Newton e 0,5 para lei de Stokes A expressão conhecida como razão de sedimentação livre que é a razão de tamanho de partícula necessária para que dois minerais tenham a mesma velocidade terminal de sedimentação. Substituindo a equação 3, 4 e 6 na expressão 5 tem-se: ρr a b b f a f n D D d d d d = = − − II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre Considere duas partículas de densidades (da) e (db) e diâmetros (Da) e (Db), caindo em um meio fluido de densidade df, a uma mesma taxa de sedimentação. Suas vt devem ser as mesmas: ( )V r g d dt s f= −418 2 µ Na faixa granulométrica intermediária 0,05<r<5mm onde a classificação a úmido é normalmente realizada não há nenhuma lei definida. Sugere-se a equação abaixo para atender tal faixa: R rV d V t f t = + 6 1 3 8 piµ µ II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Livreão em Queda Livre ( )[ ] 5,0ps ddDkV −= II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Impedidaão em Queda Impedida A sedimentação em queda impedida (ou queda retardada) é caracterizada pelo movimento de uma partícula em um polpa. O movimento de uma partícula é influenciada pelas demais e pelo deslocamento da água através dos espaços entre as partículas, resultando uma vtmenor do que a queda livre. Velocidade de sedimentação, forma modificada da lei de Newton: K = constante D = diâmetro da partícula (m); ds = densidade da partícula; dp = densidade de polpa; II - CLASSIFICAÇÃO SedimentaSedimentaçção em Queda Impedidaão em Queda Impedida Pode-se definir uma razão de sedimentação em queda impedida: Da e Db diâmetros das partículas a e b respectivamente; da e db densidade das partículas a e b respectivamente; condição: (db > da) − − == pa pb b a dd dd D DZ II - CLASSIFICAÇÃO Movimento de corpos em fluidosMovimento de corpos em fluidos Quando uma partícula se movimenta com relação a um fluido a força da equação (1) é a força de escoamento Fe a qual é a combinação do escoamento da parede e do escoamento do contorno da capa limite. Escoamento exercido sobre um corpo Escoamento exercido sobre um corpo submergido submergido LLww = escoamento da parede= escoamento da parede II - CLASSIFICAÇÃO Movimento de corpos em fluidosMovimento de corpos em fluidos Fe = força de escoamento fd = fator de resistência ou escoamento; df = densidade do fluido; A = área da partícula. Avd Ff f e d 2 2 = Os tipos mais importantes de classificadores usando água como meio fluido são: a) Classificadores mecânicos: utilizam meios mecânicos para a retirada do produto arenoso � trabalhando a contra gravidade. b) Classificadores não mecânicos: aproveitam força da gravidade, vazão, centrifuga e na descarga das areias. c) Classificadores de sedimentação: as partículas sedimentam-se em um corpo de água formado longe da área de alimentação. d) Classificadores hidráulicos ou de leito fluidizado: as partículas sedimentam-se contra-corrente a um fluxo de água ascendente a pressão (classificador de Farenwald) II - CLASSIFICAÇÃO Equipamentos II - CLASSIFICAÇÃO Equipamentos (operações) Deslamagem: termo utilizado na eliminação de lamas � eliminação de uma grande quantidade de material fino (sem ser precisa ou eficiente) indesejáveis para a operação subseqüente. Ciclonagem: Realizado em ciclones com alimentação na forma de polpas � hidrociclone • Em termos de processo, o classificador é um aparelho que recebe uma alimentação, composta de partículas de diferentes tamanhos e a separa em duas frações ou produtos. Underflow⇒ maior proporção das partículas grosseiras Overflow ⇒ maior proporção das partículas finas Classificadores Hidráulicos Classificadores Mecânicos Hidrociclone II - CLASSIFICAÇÃO Tem uso na classificação em granulométrica de 200# a 20#, utilizado na separação de pellet-feed e sinter-feed e em circuito fechado de moagem para pequenas capacidades para desaguamento e lavagem de areias. II - CLASSIFICAÇÃO Classificador Espiral Antigamente se utilizava em todo circuito fechado de moagem � até que foi substituído pelos hidrociclone na fração fina (moagem ate 45#) e por peneiras nas frações grosseiras. Classificador espiral ou “de parafuso” � faixa de aplicação = 0,8mm a 44 µm � alimentação transversal � diâmetro espiral = 0,3 m a 3 m � hélice = passe simples, duplo ou triplo � rotação da espiral = 2,6 a 12 rpm � empregado com frequência na classificação de minério de ferro para separação das frações correspondentes a sinter feed e desaguamento e lavagem de areias Classificador espiral – Tanques com bacia de sedimentação onde os finos saem por transbordo (overflow), e os grossos são removidos do fundo (underflow), arrastados pela espiral. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Regime de classificação Principais regiões em um classificador espiral e principais caminhos percorridos pelas partículas sólidas.. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Classificadores mecânicos: Utilizados em operações de moagem em circuito fechado e na classificação de produtos de lavagem de minérios (deslamagem e desaguamento). Obviando os espirais, distinguem-se dois tipos: de arraste e o de rastelo. Diferem na forma em que o underflow é retirado do classificador, por arraste ou rastelos. A classificação acontece perto do fundo do tanque. As partículas com maior velocidade sedimentam-se no fundo e das menor vt (leves) são escoadas no derrame do overflow. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Classificadores mecânicos: A faixa de separação é bem definida porém a baixos % de sólidos, tendo logo que ser espessados os produtos para outros processos. Classificadores mecânicos. Larg. 0,3 a 7m / compr. 14 Ø (espiral) 2,4m Ø alim. máx. 1mm alim. 5 a 850t/h Vol. % sólidos: under: 2 a 20 over: 45 a 65 II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Classificador espiral: Os classificadores espiral são equipamentos simples e robustos, com capacidade de 30 a 200t/h, utilizados para separações granulométricas na faixa de 20 a 325µm, deslamagem e desaguamento. Constituem-se de: caixa, eixo e espirais, e acionamento. Calha caixa eixo e espirais acionamento As condições operacionais são definidas pela: velocidade de revolvimento ou arraste; altura da calha e inclinação da calha; diluição da polpa II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Classificador espiral: O classificador espiral se caracteriza pelo diâmetro da espiral entre 6 e 120 polegadas.Pela submergência do extremo inferior da espiral no tanque de sedimentação: Tipo H � a hélice está 100% submersa: classificação granulométrica relativamente grossa, entre 65# e 20# Tipo S � entre 125 a 150%, classificação fina entre 200# e 65# II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Pela inclinação da parede lateral na área da bacia de sedimentação: Tanque ST (Straight) � de parede reta Tipo MF ou FF (medium e Full Flare) � apresentam paredes inclinadas De acordo com o transportador o classificador pode ser: Single Pith � uma hélice enrolada no eixo (classificadores pequenos) Double Pith � duas hélices, dobro da capacidade de transporte de grossos (mais comuns) Triple Pith � tres hélices Dois eixos A alimentação é muito diluída em relação ao regime de classificação, assim há um forte corrente horizontal no sentido do vertedouro e uma corrente ascendente junto a ele. As partículas mais grossas e mais pesadas afundam rapidamente e atingem o fundo do classificador, de onde são removidas pelo arraste da espiral. As partículas mais finas e leves não conseguem afundar e são apanhadas pelas correntes próximas à superfície e descarregam com o overflow. A posição da interface (entre as zonas A e B) é função da vazão da polpa alimentada, da sua viscosidade e da densidade das partículas sólidas, portanto, quanto menor a percentagem de sólidos mais grosso o corte. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Espiral dupla Figura 5 – Classificador em espiral dupla Figura 6 - Classificador Espiral operando em uma usina de beneficiamento de minérios • São muito simples, geralmente situam-se no pavimento inferior da usina, ou no primeiro piso, por questão de conveniência. Não há problema em instalá-lo em pisos superiores, pois são equipamentos relativamente leves. O overflow é descarregado por uma calha, que o leva para o bombeamento subsequente, o underflow é descarregado por uma correia transportadora. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores • O projeto do classificador é realizado de tal maneira que o nível de alimentação do classificador situe-se abaixo do nível da descarga do moinho de bolas e o nível de descarga do underflow acima da boca de alimentação do moinho. • Quando se deseja lamas dentro do moinho, para aumentar a densidade de polpa , aumentar o empuxo das bolas o ciclone é a opção. O classificador espiral tem uma eficiência maior de classificação que o ciclone. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores - Velocidade de arraste pequena, inclinação da calha a menor possível e variando-se a imersão da espiral, (agitação induzida a polpa). II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Para obter uma classificação fina: -Na espiral emersa ���� agitação forte e qualquer partícula nas proximidades pode ser lançada no overflow. -Espiral imersa ���� espaço entre a região agitada e a superfície permite a partícula encontrar o seu caminho. ClassificaClassificaçção em Meio Fluidoão em Meio Fluido OVERFLOW UNDERFLOW - Undesize + Oversize Não confundir os termos de fluxo: Overflow (fluxo de excesso ou derrame) e Undeflow (fluxo do fundo), com os termos de tamanho: Oversize (sobre-tamanho, retido) e Undersize (sob- tamanho, passante). II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores 100** uo ua a O Aa OoEn − − == Eficiência do classificador: En = Eficiencia nominal A = peso da alimentação (seco) a = percentagem de undersize (fino passante) u = percentagem de undersize (fino passante) no underflow. 000.10*))(100( ))(( uoaa uaaoEfc −− −− = Efc = Eficiência do classificador o = percentagem de undersize no overflow (fino) a = percentagem undersize na alimentação (fino) u = percentagem de undersize no underflow (fino) Eficiência nominal: II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Fórmula para percentagem de Sólido : polpadapesoPp ériodopesoPm Pp PmSólido = == ,min;% ( ) ( ) )/( )/( 1000 1000100% 3 3 mKgsólidododensidades mKgpolpadedensidadeD sD DspesoSólido = = − − = II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Balanço de massas utilizando diluições de polpa: F = U + V ; F: alimentação U: underflow V: overflow f: % de sólidos em peso na alimentação u: % de sólidos em peso na alimentação v: % de sólidos em peso na alimentação ratio de diluição da alimentação (f’) = (100 – f)/f ratio de diluição do underflow (u’) = (100 – u)/u ratio de diluição do overflow (v’) = (100 – v)/v Ff’ = Uu’ + Vv’ ; U/F = (f’ – v’) / (u’ – v’) Na separação de partículas por tamanho, os equipamentos de classificação são projetados para trabalhar o mais perto possível da classificação ideal. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores % e m m a s s a r e c u p e r a d a n o U n d e r f l o w Tamanho (µm) Os classificadores nunca atingem as condições operacionais da separação ideal. O parâmetro d50 (tamanho de separação ou corte), é aquele no qual 50% das partículas saem pelo underflow. O tamanho de separação d95 , diâmetro pelo qual passa o 95% do underflow, este parâmetro es comum para processos industriais. Curva de partiCurva de partiççãoão A inclinação da curva real esta relacionada com a eficiência do classificador, pode ser considerada pelos pontos nos quais 75% e 25% das partículas da alimentação vão para o undeflow. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores A imperfeição é dada por: A eficiência de separação: Separação perfeita: I ≈ 0 Separação perfeita: SI ≈ 1 Curva de partiCurva de partiççãoão II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Muitos modelos matemáticos desenvolvidos para hidrociclones consideram que uma certa porção das partículas irá se dirigir para o underflow sem sofrer classificação. A correção usual para a curva de partição e: Onde: y’ = fração em massa corrigida de um determinado tamanho que se dirige para o underflow (%); y = fração em massa de um determinado tamanho que se dirige para o underflow (%); R = fração de água na alimentação que é recuperada no underflow. ′ = − − y y R R1 Curva de partiCurva de partiççãoão II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores A curva de partição real dá, para cada tamanho de partícula, a partição em peso das partículas desse tamanho para underflow. A curva corrigida supõe que parte da alimentação não entra em processo de classificação, indo direto para o underflow, sofrendo, portanto, curto circuito no processo. Essa fração é descontada da alimentação e do underflow, traçãndo-se a curva de partição apenas para o material que sofreu o processo de classificação. Essa fração é assumida como sendo igual à água que sai no underflow. Isto é de por exemplo, 20% da água (estimativa ou calculada do %de polpa) de alimentação. Sendo assim, 20% dos sólidos alimentados saem no underflow sem sofrerem classificação. II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Para achar o valor % de sólidos, primeiramente , faz-se o balanço de massas geral da separação. Considerando a, b e c igual porcentagem de sólidos em peso (a) da alimentação, (b) do overflow e (c) do underflow. A partição (Ru) dos sólidos para o underflow é dada por: ( ) ( )bca bacRuou Sa SuRu − − == Su = vazão do sólido (seco) no underflow/hora Sa = vazão do sólido (seco) na alimentação/hora II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores A = percentagem retida simples na alimentação (para referencia) B = percentagem retida simples do underflow C = percentagem retida simples no overflow D = massas de sólidos no underflow = B x Ru F = massas de alimentação calculada = D + E E = massa de sólido no overflow = C x (1– Ru) G = partículas não classificadas = F x Bp H = partição corrigida = ((D – G)/(F – G))x100 I = partição não corrigida (real) = (D/F) x 100 Bp = By-Pass = partição da água e fino que vão para o underflow ( )[ ] ( )[ ] Ruac caBp * 100* 100* − − = FEDBAMalha (µm)Malha (#Mesh) GC IH Curva de Curva de perfomanceperfomance (modelo de tabela)(modelo de tabela) II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores FEDBAMalha (µm)Malha (#Mesh) GC IH Traça-se um gráfico log-normal (em Excel) os valores H e I em escala linear. Tomando em abcissa o D50 procurado. % 100 10 40 30 20 60 50 70 80 90 m m Curva de Curva de perfomanceperfomance (modelo de tabela)(modelo de tabela) II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Curva de Curva de perfomanceperfomance (parte experimental (parte experimental –– aula pratica) aula pratica) II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores 1- Pesar o material para ser utilizado no ensaio conforme porcentagem de sólido definido (gramas). 2- Adicionar a quantidade de água (na caixa de alimentação) necessária para formas uma polpa na diluição desejada (litros). 3- Ligar o equipamento (bomba e espiral), deixar que entre em regime de fluxo constante (bombeamento da água). 4- adicionar divagar o material na caixa de alimentação, esperar um pouco ate que entre em regime (bombeamento da polpa). 5- pesar os dois recipientes que serão utilizados na coleta das amostras de Under e Over-flow. 6- Colocar dois recipientes em simultâneo nas saídas do under e over, com cronômetro (medida da vazão) 7- Selecionar peneiras adequadas para o peneiramento do over e under a seco, tendo como referencia o passante da alimentação -100%. 8- filtrar (papel filtro + a vácuo) e secar as amostras na estufa, peneirar o over e under (analise granulométrico) 9- Calcular a curva de partição, fazer os gráficos e calcular a eficiência pela seguinte forma: Curva de Curva de perfomanceperfomance (parte experimental (parte experimental –– aula pratica) aula pratica) Curva de Curva de perfomanceperfomance (s(sóó para explicapara explicaçção na forma vertical)ão na forma vertical) Curva de Curva de perfomanceperfomance (s(sóó para explicapara explicaçção na forma vertical)ão na forma vertical) Dados Coletados: Material areia = 8 kg ; água = 40 L; densidade da areia = 2,65 g/l ; Para um tempo de 00min:04seg:79 Underflow: 165 g. de polpa ���� 131,3 g. seco Overflow: 5.860 g. de polpa ���� 122,5 g. seco II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Curva de perfomance – exemplo para aula pratica Resolução: Pp PmSólido =% Porcentagens de sólidos: %sól.Under = 131,3/165 = 79,85% %sol.Over = 122,5/5860 = 2,09% %sol.Alim = 8/48 = 16,66% II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Cálculo das taxas de diluição: alimentação (f’) = (100 – f)/f = (100 – 16,66)/16,66 = 5,00 underflow (u’) = (100 – u)/u = (100 – 79,85)/79,85 = 0,2566 overflow (v’) = (100 – v)/v = (100 – 2,09)/2,09 = 46,85 F = U + V ; Ff’ = Uu’ + Vv’ 5F = 0,2566U + 46,85V ���� 5F = 0,2566U + 46,85F – 46,85U - 41,85F = - 46,5934U U/F = 0,8982 Cálculo de U/F (Under na alimentação) II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores F = U + V ; Ff’ = Uu’ + Vv’ 5F = 0,2566U + 46,85V ���� 5F = 0,2566U – 0,2566U + 46,85F 4,7434F = 46,5934V V/F = 0,1018 Cálculo de V/F (over na alimentação) Ru = 0,26x(5-46,85)/5x(0,26-46,85) = Ru = 0,047 Cálculo de R (recuperação de água) ( ) ( )''' ''' vuf vfuRu − − = II - CLASSIFICAÇÃO Classificadores Cálculo da partição corrigida (Y’) ′ = − − y y R R1
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