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Tamisação Peneiramento – Classificação granulométrica

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Tamisação - Peneiramento – Classificação 
granulométrica
6 . Tamisação – Separação sólido - sólido
A tamisação (peneiramento) trata da separação de uma mistura de
materiais sólidos granulados de diversos tamanhos em duas ou mais
porções, cada uma delas mais uniformes em tamanho que a mistura
original. Esta separação é realizada através de uma superfície perfurada.
É uma operação mecânica.
Objetivo do peneiramento:
Separar o material alimentado na peneira em finos e grossos.
Uma Peneira: Separa apenas duas frações que são ditas não
classificadas, porque só uma das medidas extremas de cada
fração é conhecida (a da maior partícula da fração fina e a menor da
fração grossa).
Várias Peneiras: Com mais peneiras será possível obter frações
classificadas, cada uma das quais satisfazendo as
especificações de tamanho máximo e mínimo das partículas.
Quando as frações são classificadas a operação passa a se
chamar Classificação Granulométrica.
Granulometria – termo usado para caracterizar o tamanho de um
material (partículas).
Classificação granulométrica – classificação das partículas de
acordo com seus diâmetros (tamanho).
Análise granulométrica – seqüência de procedimentos de ensaio
normatizados que visam determinar a distribuição
granulométrica de determinada amostra.
Os sólidos particulados podem se distinguir pelo tamanho em
cinco tipos:
-Pós: partículas de 1 μm até 0,5 mm (1 μm = 10-6 m)
- Sólidos Granulares: partículas de 0,5 a 10 mm
- Blocos Pequenos: 1 a 5 cm
Médios: 5 a 15 cm
Grandes: > 15 cm
A operação de peneiramento pode ser efetuada com o material
em dois estados distintos:
A seco: material que contém no máximo 5% de umidade;
A úmido: material que contem umidade superior a 5% ou
processo onde a água é adicionada para elevar o rendimento.
Tamisação – Peneiramento (Laboratorial)
A tamisação faz-se por meio de tamises, agitados manual ou
mecanicamente, sem compressão.
As peneiras estão concebidas para poderem ser encaixados
umas nas outras de modo a formarem uma coluna de peneiração. Na
parte superior desta coluna existe uma tampa para evitar perdas de
material durante a peneiração e disseminação de pó. Na base encaixa-se
uma peneira "cega", denominada "panela", destinada a receber as
partículas menores que atravessaram toda a coluna sem serem retidos
em nenhuma das peneiras.
Tamises
A análise granulométrica é realizada com peneiras padronizadas
quanto à abertura das malhas e à espessura dos fios de que são
feitas.
O fio tem um diâmetro definido que se pode afastar dentro dos
limites dmax e dmin definidos;
Não pode haver reação entre o tamis e o produto a tamisar;
Nº do tamis indica a abertura das malhas em micrômetros.
MESH - Nº de malhas por polegada linear, que representa o número
de aberturas de uma mesma dimensão contido num comprimento de
25,4 mm.
Nº do tamis = nº de mesh
Série Tyler
A Série Tyler é a mais comumente utilizada no Brasil.
É constituída de quatorze peneiras e tem como base uma peneira de 200
malhas por polegada (200 mesh), feita com fios de 0,053 mm de
espessura, o que dá uma abertura livre de 0,074 mm.
Quando se passa de uma peneira para a imediatamente superior (por
exemplo da de 200 mesh para a de 150 mesh), a área da abertura é
multiplicada por dois e, portanto, o lado da malha é multiplicado por raiz
quadrada de dois.
Malha Abertura livre (mm) Diâmetro do fio (mm)
3 6,680 1,78
4 4,699 1,65
6 3,327 0,914
8 2,362 0,813
10 1,651 0,899
14 1,168 0,635
20 0,833 0,437
28 0,589 0,318
35 0,417 0,310
48 0,295 0,234
65 0,208 0,183
100 0,147 0,107
150 0,104 0,066
200 0,074 0,053
Panela < 0,074 < 0,053
Frações retidas nas peneiras
As quantidades retidas nas diversas peneiras e na panela são
determinadas por pesagem e as diversas frações retidas podem ser
calculadas dividindo-se as diversas massas retidas pela massa total da
amostra.
Fração retida na peneira
M
mx ii =
Esta fração poderá ser caracterizada de dois modos:
1) Como a fração que passou pela peneira i-1 e ficou retida na peneira i.
Se estas forem as peneiras 14 e 20, respectivamente, será a fração
14/20 ou –14+20.
2) Como a fração representada pelas partículas de diâmetro igual a
média aritmética das aberturas das malhas das peneiras i e i-1.
No caso que estamos exemplificando, será a fração com partículas
de tamanho:
Malha Abertura livre
(mm)
Diâmetro do fio 
(mm)
14 1,168 0,635
20 0,833 0,437
mmDi 000,12
168,1833,0
=
+
=
Equipamentos Industriais
Tipos de equipamentos
Os equipamentos utilizados no peneiramento podem ser divididos em
três tipos:
1) Grelhas - constituídas por barras metálicas dispostas paralelamente,
mantendo um espaçamento regular entre si;
2) Crivos - formados por chapas metálicas planas ou curvas, perfuradas
por um sistema de furos de várias formas e dimensão determinada;
3) Telas - constituídas por fios metálicos trançados geralmente em duas
direções ortogonais, de forma a deixarem entre si "malhas" ou
"aberturas" de dimensões determinadas, podendo estas serem
quadradas ou retangulares.
Classificação de acordo com o movimento
Esses equipamentos podem ser classificados de acordo com o seu
movimento, em duas categorias:
a) Fixas - a única força atuante é a força de gravidade e por isso esses
equipamentos possuem superfície inclinada. Como exemplo temos
grelhas fixas e peneiras DSM.
Grelhas fixas - estas consistem de um conjunto de barras paralelas
espaçadas por um valor pré-determinado, e inclinadas na direção do
fluxo da ordem de 35° a 45°. Sua eficiência é normalmente baixa (60%),
porque não havendo movimento da superfície não ocorre a
estratificação, que facilita a separação.
Peneiras fixas: as peneiras fixas DSM (Dutch State Mines) são utilizadas
para desaguamento de suspensões e para uma separação precisa de
suspensões de partículas finas. Esta compreende uma base curva
formada por fios paralelos entre si, formando um ângulo de 90° com a
alimentação. A alimentação é feita por bombeamento na parte superior da
peneira sendo distribuída ao longo de toda a extensão da peneira.
Não é possível exibir esta imagem no momento.
b) Móveis - grelhas rotativas, peneiras rotativas e peneiras
vibratórias.
Grelhas vibratórias - são semelhantes às grelhas fixas, mas sua
superfície está sujeita a vibração. São utilizadas antes da
britagem primária.
Peneiras rotativas (trommel) - estas peneiras possuem a superfície de
peneiramento cilíndrica ou ligeiramente cônica, que gira em torno do eixo
longitudinal. O eixo possui uma inclinação que varia entre 4° e 10°,
dependendo da aplicação e do material nele utilizado. Podem ser
operadas a úmido ou a seco.
As principais vantagens dos trommels são sua simplicidade de
construção e de operação, seu baixo custo de aquisição e durabilidade.
Peneiras vibratórias - o movimento vibratório é caracterizado por
impulsos rápidos, normais à superfície, de pequena amplitude (1,5 a 25
mm) e de alta freqüência (600 a 3.600 movimentos por minuto), sendo
produzidos por mecanismos mecânicos ou elétricos.
As peneiras vibratórias podem ser divididas em duas categorias: aquelas
em que o movimento vibratório é praticamente retilíneo, num plano
normal à superfície de peneiramento (peneiras vibratórias horizontais); e
aquelas em que o movimento é circular ou elíptico neste mesmo plano
(peneiras vibratórias inclinadas).
Crivos: formados por chapas metálicas planas ou curvas,
perfuradas por um sistema de furos de várias formas e dimensão
determinada;
Cálculos de Balanço de Massa para tamisação
Peneiramento de xantana após o processo de moagem
O material alimentado a peneira apresenta, segundo a
classificação granulométrica, a seguinte composição: 15% (p/p)
de grãos grossos, 57% (p/p) de médios e 28% (p/p) de grãos
finos. Sabe-se que a vazão de materialque não passa pela
primeira tela da peneira é de 71,4 kg/h, e que arrasta 16% em
peso de grãos finos. O material que passa pela primeira tela, mas
não passa pela segunda (tamisado 1 – T1) arrasta algumas
partículas de grãos finos (12% p/p de T1). O material que passa
pela segunda tela (tamisado 2 – T2), apresenta alguns grãos de
tamanho médio (8% p/p de T2), pois as malhas da segunda tela
da peneira estão gastas e furadas. Determine:
a) Qual a massa alimentada a peneira e a massa de T2?
b) Qual a quantidade de grãos médios perdidos em T2?
c) Qual a perda do processo em relação aos grãos médios?
Dado o fluxograma abaixo:
Moinho Peneiramento
A = 0,8 ton
Água
R
A1 P
Sabe-se que a mistura alimentada ao conjunto de peneiras apresenta
16% p/p de grãos grossos e 23% de grãos finos. A corrente R representa
42,5% em peso da alimentação do peneiramento. O produto (P)
apresenta 1,2 ton de água. Para aumentar a eficiência do processo todo
o material grosseiro separado no peneiramento retorna ao moinho.
Calcule:
a) Qual a massa de grãos que retorna ao processo de moagem?
a) Qual a fração de grãos finos é obtida no produto?
Cálculo de Eficiência de Peneiramento
A eficiência de peneiramento é a qualidade de separação que a peneira nos
fornece. Esta eficiência pode ser expressa em termos de:
a) Eficiência de remoção dos passantes
(escolha das partículas não passantes).
O produto considerado válido é o material retido na tela. Neste caso, a
intenção é recuperar o máximo do material retido, existente na
alimentação.
b) Eficiência de recuperação dos passantes
(o material fino que passa pela tela).
O produto considerado é o material passante na tela. Neste caso, deseja-se
recuperar o máximo possível do material passante existente na
alimentação.
c) Eficiência de peneira (processo)
Os produtos considerados são o material passante e não passante. O
cálculo é realizado segundo a fórmula:
Eficiência de Peneira (E):
Simbologia:
P = Massa do produto obtido no peneiramento.
F = Massa de alimentação.
X D,P = Fração desejada no produto.
X D,F = Fração desejada na alimentação.
Exemplo:
Uma peneira é alimentada com 500 kg de cevada moída que apresenta 30%
da fração desejada (partículas menores que a abertura da peneira em
análise). Após o processo de peneiramento verifica-se que o produto
apresenta uma massa de 170 kg com uma quantidade de partículas
desejadas de 140 kg. Calcular a eficiência da peneira.
Cálculo de X D,P
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