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H is tó ri a d o s a n im a is H is tó ri a d o s d e u te ro s to m a d o s H is tó ri a d o s c o rd a d o s H is tó ri a d o s c o rd a d o s Filo Chordata Este grupo possui uma série de características derivadas comuns a todos os seus membros. Estas características estão presentes em pelo menos um dos estágios da vida dos cordados. Entretanto, nem todas essas características são derivadas e exclusivas dos cordados, pois as fendas na faringe também estão presentes nos hemicordados. Ambulacraria Ambulacraria Análises recentes de genética molecular sugerem a inclusão do filo Hemichordata no novo táxon AMBULACRARIA, junto com Echinodermata (e Xenoturbellida - Xenoturbella bocki, um verme marinho descrito em 1949). Desta forma, Ambulacraria é atualmente considerado o grupo- irmão dos cordados. Os hemicordados compreendem: Enteropneusta - solitários, vermiformes, com tubo digestivo reto e muitas fendas faríngeas. Ex. Balanoglossus) Pterobranchia - agregados ou coloniais, com tubo digestivo em forma de U, poucas fendas faríngeas, e tentáculos flitradores. Enteropneusta Pterobranchia Ambulacraria → Chordata • Os parentescos entre os cordados e os ambulacrários não são claramente compreendidos. Entretanto, ambos são deuterostômios e assim ligados por diversos aspectos embrionários particulares, tais como sua clivagem e a forma de suas larvas. • Os ambulacrários apresentam larvas livre-natantes com simetria bilateral, semelhantes às larvas dos cordados (mesmo os grupos sésseis), embora tais larvas sejam ciliadas e possuam locomoção limitada. • Os hemicordados, por ex., apresentam fendas faríngeas utilizadas na alimentação por filtração. • Hipótese (ROMER, 1977): larvas com caudas musculares podem ter se desenvolvido ainda antes de ser atingido o nível dos urocordados (ou tunicados). Nele haveria uma cauda enrijecida por uma notocorda. O tubo nervoso coordenaria seus movimentos através de nervos, e sua orientação para o local adequado de fixação seria dada pelos órgãos de sentidos. • Urochordata possui larvas deste tipo Ambulacraria → Chordata • Hipótese (ROMER, 1977) cont.: uma vez desenvolvida esta nova estrutura larval, surge uma mudança radical na evolução dos cordados, pois agora se torna possível uma forma ativa de vida. Formas conservadoras possivelmente tenham se especializado como tunicados. • Para outros, parece ter havido neotenia, com as estruturas larvais permanecendo por toda a vida, e consequentemente, o organismo deixou de se fixar, ainda que a alimentação por filtração tenha permanecido por muito tempo. O aparelhamento filtrador faríngeo também foi aperfeiçoado. • Os cefalocordados (anfioxos) representam um estágio mais derivado, no qual a alimentação por filtração persiste, mas a condição de adulto séssil foi perdida. • O desenvolvimento destas novas potencialidades locomotoras parece ter acelerado a evolução, abrindo as portas para a história evolutiva dos vertebrados. H is tó ri a d o s v e rt e b ra d o s V e rt e b ra d o s Quem é um cordado? | Subfilo Urochordata • Filo Chordata | Subfilo Cephalochordata | Subfilo Vertebrata Abordagem moderna: Cladística Chordata (Pré-Cambriano <540 m.a.) • Celomados • Triploblásticos (?) • Deuterostomados • Notocorda em alguma fase de vida • Tubo nervoso dorsal • Endóstilo (urocordados, cefalocordados e larvas de lampréia; vertebrados → tireóide) • Fendas faríngeas em alguma fase da vida (?) • Cauda muscular pós-anal (?) Chordata • Os caracteres derivados compartilhados dos cordados, os quais ocorrem em todos os membros do filo ao menos em alguma fase da vida, incluem uma notocorda ou eixo de sustentação corporal (um bastonete endurecido que dá o nome ao filo Chordata), um tubo nervoso dorsal oco, uma cauda muscular pós-anal e um endóstilo (tireóide nos vertebrados). O endóstilo é um sulco ciliado e glandular, presente no assoalho da faringe, o qual secreta muco que atua na alimentação por filtração. O endóstilo está presente em urocordados e cefalocordados adultos, bem como nas larvas de lampréia (amocetes). Cordados não-vertebrados • Atualmente, há apenas dois ou três (considerando-se Xenoturbellida → Xenoturbella bocki) grupos de animais cordados não-vertebrados existentes, todos constituídos por pequenos animais marinhos. • Pode ter havido mais cordados não-vertebrados no passado, mas devido a seu corpo mole, são de difícil preservação fossilífera. • Existem vários exemplares de Pikaia, um provável cefalocordado do Cambriano médio (≈ 550 m. a.), cujos aspectos cordados mais evidentes são os miômeros e uma notocorda ao longo de 2/3 posteriores do corpo. Além deste, Cathaymyrus (Cambriano inferior) e Palaeobranchiostoma (Permiano inferior) também possuem aspectos cordados. “Amphioxus” = Branchiostoma Bom dia! E-mail: dcastro@uneb.br
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