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Cadeia Produtiva de Produtos Orgânicos 2

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Cadeia Produtiva de Produtos Orgânicos 
 
 
Como cadeia produtiva, podemos dissertar sobre o exemplo citado no 
texto sobre o comércio mundial entre países do Sul-Norte de produtos 
orgânicos, onde o Sul predomina como exportador de matéria-prima orgânica 
certificada e o Norte o comercio de produtos de maior valor agregado, como 
frutas e legumes frescos, nozes e frutas secas, especiarias, ervas, frutas e 
vegetais processados, entre outros. Caracterizando, como já dito, a cadeia 
produtiva (conjunto de atividades econômicas que se articulam 
progressivamente, englobando desde as matérias-primas até o produto 
acabado, sua distribuição, comercialização e sua colocação ao consumidor). 
Abrange também, o conceito de Cadeia de Suprimentos a qual constitui-se em 
um conjunto de relações verticais de compra e venda de ativos, cujos elos, 
devidamente conectados, produzem pares distintos, mas complementares, de 
um produto ou serviço, que tem por objetivo suprir uma determinada 
necessidade de um conjunto de consumidores. 
Dois fatores podem ter estimulado a concentração da demanda dos 
consumidores nos Países de Alta Renda (PAR). O primeiro está ligado ao 
prêmio no preço dos produtos orgânicos, o qual indica maiores demandas para 
países onde os consumidores têm alto poder de compra. O segundo relaciona-
se ao maior acesso à informação, pelos consumidores dos PAR, em relação às 
questões ligadas à produção e à comercialização de produtos orgânicos. 
Em relação ao comércio de produtos orgânicos entre os blocos 
comerciais, observa-se que o Mercosul vem se destacando pela elevada taxa 
de crescimento da área certificada para produtos orgânicos. 
As normas de produção e processamento da agricultura orgânica, no 
entanto, não dispensam os produtores e os empreendimentos agroalimentares 
das regulamentações gerais, como as ligadas com a inocuidade dos alimentos, 
a homologação dos medicamentos e dos pesticidas, as regras de rotulagem 
nutricional dos alimentos e os códigos de defesa dos consumidores, 
caracterizando o Ambiente Institucional onde leis, normas e regulamentos 
relacionam-se aos agentes pertencentes à uma determinada cadeia produtiva, 
assim como as características de cultura e tradição dos membros da 
sociedade. No entanto, pode-se dizer que há um ponto negativo nesse 
Ambiente Institucional “único” pois as normas internacionais para a agricultura 
orgânica são “europeizadas” e consideram cenários de desenvolvimento da 
atividade com base em políticas e realidades climáticas, tecnológicas, sociais, 
econômicas e culturais que não são comuns em todo o mundo. 
Além do Ambiente Institucional temos o Ambiente Organizacional 
composto por instituições, organizações, assistências, universidades, etc, cujo 
proposito é exercer influência sobre o desempenho dos componentes da 
cadeia. Como exemplo temos: Associação Nacional dos Exportadores de 
Produtos Orgânicos (Anepo), a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), o 
Sebrae e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Emater-RS. 
Por último, enquadra-se o termo Agribusiness, desiganado pela soma 
das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das 
operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, 
processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir 
deles, envolvendo termos como logística, transporte e armazenamento em 
geral que muito deixam a desejar, uma vez que a falta desses sistemas 
adequados aumentam a porcentagem de perda e vão ao encontro das normas 
de produção que segundo o Ambiente Institucional deveriam garantir a 
inocuidade dos alimentos.

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