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AULA 03 ARTIGOS SOBRE TÉCNICA

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ARTIGOS SOBRE TÉCNICA
S. FREUD
Recomendações ao médico que pratica a Psicanálise (1912)
A particularidade do analista 
“Não me atrevo a contestar que uma personalidade médica de outra constituição seja levada a preferir uma outra atitude ante os pacientes e a tarefa a ser cumprida.” (p.148)
ARTIGOS SOBRE TÉCNICA
S. FREUD
A atenção flutuante e 
a associação livre
“(...) consiste apenas em não querer notar nada em especial, e oferecer a tudo o que se ouve a mesma ‘atenção flutuante’ (...).” (p.149)
 
ARTIGOS SOBRE TÉCNICA
S. FREUD
	“Pois, ao intensificar deliberadamente a atenção, começamos também a selecionar em meio ao material que se apresenta; fixamos com particular agudeza um ponto, eliminando assim outro, e nessa escolha seguimos nossas expectativas ou inclinações” (p.149)
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S. FREUD
 
notar igualmente tudo relate tudo
 analista analisando
 
“(...) o preceito de notar igualmente tudo é a necessária contrapartida à exigência de que o analisando relate tudo o que lhe ocorre, sem crítica ou seleção.” (p.150)
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S. FREUD
Pesquisa e Tratamento
“Não é bom trabalhar cientificamente em um caso enquanto seu tratamento não foi concluído ” (p.153)
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S. FREUD
A ambição terapêutica
“(...)um afeto perigoso para o analista é a ambição terapêutica de realizar, com seu novo e discutido método, algo que tenha efeito convincente em outras pessoas.” (p.155)
Modelo do cirurgião: concentrar a atenção no objetivo de levar a termo a operação, deixando de lado os afetos.
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S. FREUD
Os “pontos cegos” do analista e a necessidade da análise pessoal em sua formação
Para que o analista possa ser um bom receptor, é preciso:
“(...) que ele tenha se submetido a uma purificação psicanalítica e tenha tomado conhecimento daqueles seus complexos que seriam capazes de perturbar a apreensão do que é oferecido pelo analisando.” (p.157)
PONTO CEGO DO ANALISTA REPRESSÃO NÃO RESOLVIDA
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S. FREUD
A neutralidade do analista
“O médico deve ser opaco para o analisando, e, tal como um espelho, não mostrar senão o que lhe é mostrado.” (p.159)
Freud não recomenda dar ao paciente um vislumbre dos conflitos e dificuldades do analista.
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S. FREUD
 A ambição pedagógica
“(...) o médico deveria se manter em xeque e orientar-se mais pela aptidão do paciente do que por seus próprios desejos.” (p.161)
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S. FREUD
Colaboração intelectual do 
paciente no tratamento
	“É errado colocar tarefas para o analisando (...)”
	“somente [se resolve os enigmas da neurose] através da observância paciente da regra psicanalítica que manda afastar a crítica ao inconsciente e seus derivados. (p.161)
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S. FREUD
O início do tratamento (1913)
O jogo de xadrez: somente as aberturas e finais permitem uma descrição; o processo tem infinita variedade de movimentos.
“A extraordinária diversidade das constelações psíquicas envolvidas (...) resiste[m] à mecanização da técnica e permite[m] que um procedimento em geral correto permaneça eventualmente sem efeito, e que um outro, normalmente errado, conduza ao objetivo.” (p.164).
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S. FREUD
As entrevistas preliminares
Freud aceitava o paciente provisoriamente por uma ou duas semanas (atendia ao paciente todos os dias).
Possuía o caráter de “ensaio” e objetivo de “sondagem”, para decidir se o paciente era apropriado para análise.
O procedimento já era analítico, mas distinguia-se da análise propriamente dita por não haver interpretação.
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S. FREUD
	A indicação da Psicanálise
Freud: a Psicanálise é indicada para 
as neuroses de transferência
Neuroses de transferência X neuroses narcísicas
Histerias e neurose obsessiva psicoses
“Ele [o analista] não pode manter sua promessa de cura caso o paciente sofra, não de histeria ou de neurose obsessiva, mas de parafrenia (...)” (p.166)
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S. FREUD
O conhecimento do analista antes 
do tratamento
“(...) têm nítidas consequências desfavoráveis, para as quais se deve estar preparado. Pois fazem o paciente encarar o médico com atitude transferencial pronta,
“que o médico tem de primeiro descobrir lentamente, em vez de ter a oportunidade de observar a transferência nascer e crescer.” (p.167)
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S. FREUD
Adiar do tratamento
Freud não recomenda... O paciente costuma não voltar!
(As interrupções costumam funcionar do mesmo modo...)
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S. FREUD
O analista pode ser um paciente resistente
“(...) mesmo alguém habilitado a praticar a psicanálise em outros pode se comportar como qualquer mortal e será capaz de produzir as mais fortes resistências, tão logo se torne ele mesmo objeto da análise.” (p.168)
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Tempo e dinheiro
“Cada paciente recebe uma determinada hora de meu dia de trabalho; ela é sua, ele é responsável por ela, mesmo quando não a utiliza.” 
“Essa determinação, que em nossa sociedade é vista como natural para um professor de língua ou de música, pode parecer muito rígida, ou indigna da profissão, no caso de um médico.” (p.169)
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S. FREUD
Tempo e dinheiro
“(...) as questões de dinheiro são tratadas pelos homens civilizados de modo semelhante ao das coisas sexuais, com a mesma duplicidade, falso pudor e hipocrisia.” (p.175)
Freud recomenda tratar do dinheiro com franqueza, dizendo quando estima valer seu trabalho e tempo.
O médico não deveria fazer o papel de filantropo desinteressado. 
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S. FREUD
Tempo e dinheiro
O que custará o tratamento gratuito?
“O tratamento gratuito aumenta bastante algumas resistências do neurótico (...)” (p.177)
Para o analista: não é o mesmo que em outras especialidades.
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S. FREUD
Duração do tratamento
“A psicanálise requer longos período de tempo, semestres ou anos inteiros, mais longos do que espera o paciente. Por isso temos a obrigação de revelar esse fato ao doente, antes que ele se decida finalmente pelo tratamento.” (p.173)
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S. FREUD
A seleção dos sintomas
	“O poder do analista sobre as manifestações da doença pode ser comparado à potência masculina” (p.174)
Um homem forte pode gerar um criança, mas não pode determinar o gênero, fazer um braço...
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S. FREUD
 
O divã
	“(...) tem o propósito e o resultado de impedir a inadvertida intromissão da transferência nos pensamentos espontâneos do paciente, de isolar a transferência e fazer que no devido tempo ela se destaque nitidamente como resistência.” (p.179)
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S. FREUD
O início do tratamento propriamente dito
“(...) é indiferente o assunto com que se inicia o tratamento” (p.180)
A regra fundamental, no entanto, Freud enunciava claramente ao paciente.
Há pacientes que preparam o que vão dizer: o zelo, na verdade é resistência... “Deve-se desaconselhar essa preparação” (p.182)
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S. FREUD
O tratamento da transferência
	“Enquanto as comunicações e os pensamentos espontâneos do paciente ocorrerem sem interrupção, não se deverá tocar no tema da transferência. Para cuidar disso, o mais delicado dos procedimentos, espera-se até que a transferência tenha se transformado em resistência.” (p.187).
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S. FREUD
As interpretações 
Quando devem ser iniciadas?
Após o estabelecimento da “transferência produtiva”.
	“O primeiro objetivo do tratamento é ligá-lo à terapia e à pessoa do médico. Para isso, não é preciso senão lhe dar tempo.” (p.187) 
	“Mesmo em estágios posteriores do tratamento é necessário ter cautela, a fim de não comunicar uma solução de sintoma ou tradução de desejo antes que o paciente esteja bem
próximo dela (...)” (p.188).

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