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Glossário Ilustrado de Morfologia das Plantas Vasculares

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Prévia do material em texto

26/07/2016 
1 
ACRÓDOMA, 
VENAÇÃO 
Folhas curvíneas. Possui as 
nervuras partindo da base 
(ou aproximadamente) 
dirigindo-se para o ápice, 
em trajeto curvo. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ACTINÓDROMA, 
VENAÇÃO 
Folhas palminérveas. 
Se caracteriza por 
possuir as nervuras 
principais não 
ramificadas, partindo 
da base do limbo. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ACTINOMÓRFICA, 
F LOR 
Corola ou flor inteira 
com simetria radial, 
isto é, que pode ser 
dividida em duas 
metades exatamente 
iguais em mais de 
um plano imaginário 
que passa pelo 
ponto central do eixo 
da flor. 
 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ADVENTÍCIA, 
RAIZ 
Diz-se da raiz que surge 
em qualquer parte da 
planta que não seja 
oriunda da radícula. 
Geralmente surge no 
caule, tanto nos nós 
quanto nos entrenós. 
Entretanto, pode surgir 
também em folhas, 
principalmente em 
plantas suculentas. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
2 
AGREGADO, 
F RUTO 
Estrutura normalmente 
comestível originária de 
vários ovários 
apocárpicos de uma 
única flor que crescem 
como uma estrutura 
única. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ALTERNA, 
F ILOTAXIA 
Tipo de filotaxia onde 
apenas uma folha é 
produzida em cada nó. 
Normalmente a folha 
seguinte surge em uma 
posição diferente da 
anterior, o que evita o 
sombreamento 
completo das folhas 
mais antigas pelas folhas 
novas. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ANDROCEU 
Parte da flor que 
desempenha o papel 
masculino na 
reprodução sexuada, 
onde cada unidade é 
chamada de estame e 
cada estame divide-se 
em filete e antera. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ANTERA 
Região apical dos estames, 
onde os grãos de pólen são 
produzidos. Geralmente a 
antera possui duas tecas, 
que abrem-se de diferentes 
formas para liberar os grãos 
de pólen. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
AQUÊNIO 
Fruto seco, indeiscente, 
oriundo de ovário 
normalmente unilocular. 
Neste tipo de fruto, a 
semente encontra-se 
ligada ao pericarpo por 
apenas um ponto. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ARILO 
Estrutura que se origina 
pelo crescimento de um 
tecido carnoso a partir 
do funículo, muitas 
vezes cobrindo toda a 
semente. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
3 
AXIAL, RAIZ 
Neste sistema, a radícula origina 
um eixo principal, usualmente 
mais desenvolvido que todos os 
outros, com raízes mais finas 
surgindo lateralmente. O sistema 
radicular axial encontra-se 
ausente nas monocotiledôneas. 
A 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BAGA 
Fruto com pericarpo 
carnoso mais ou menos 
uniforme, normalmente 
indeiscente, contendo 
usualmente um grande 
número de sementes. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BAINHA 
Base da folha diferenciada 
em uma estrutura mais ou 
menos laminar que pode 
envolver completamente o 
caule e guarnecer a gema 
apical, gemas auxiliares ou 
outras estruturas florais em 
desenvolvimento. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BICOMPOSTA 
Designa toda estrutura, 
usualmente uma folha, 
que se apresenta 
composta em dois 
níveis, isto é, cada uma 
das suas partes é, por 
sua vez, também 
composta por partes 
menores. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BIF OLIOLADO 
Folhas divididas em dois 
folíolos. O termo 
bifoliado pode ser 
também usado para 
estruturas terminadas 
em duas folhas. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BIPINADA, 
F OLHA 
Diz-se da folha 
composta pinada onde 
nada um dos folíolos 
também são compostos 
pinados, gerando um 
padrão recorrente. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
4 
BIPINATILOBADA 
Folha simples dividida 
em lobos também 
lobados 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BRÁCTEA 
Folhas usualmente 
modificadas que 
ocorrem no eixo floral, 
muitas vezes com 
forma, cor ou textura 
diferente das folhas 
fotossintéticas. Algumas 
brácteas podem ser 
bastante vistosas e mais 
chamativas que pétalas 
ou sépalas. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BRONQUIDÓDROMA, 
V ENAÇÃO 
Subtipo especial do padrão de 
venação camptódroma onde 
as nervuras laterais estão 
unidas entre si por arcos 
normalmente curvados. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
BU LBO 
Caule extremamente comprimido, 
usualmente discóide, cujo ápice 
encontra-se protegido por 
numerosos catafilos suculentos e 
usualmente amilíferos. Pode ser 
um bulbo tunicado ou um bulbo 
escamoso. 
B 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CÁLICE 
Verticilo floral vegetativo, 
geralmente de aspecto 
intermediário entre as 
folhas apicais do ramo e 
as pétalas. Cada unidade 
do cálice é chamada de 
sépala. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CAMPTÓDROMA, 
VENAÇÃO 
Tipo de venação onde as 
nervuras laterais divergem da 
nervura central em ângulos 
diversos e curvam-se antes de 
atingir a margem. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
5 
CAPÍT ULO 
Inflorescência densamente 
condensada, discóide ou 
arredondada, com flores 
sesséis. É geralmente 
guarnecida por brácteas 
estéreis, em uma estrutura 
denominada periclínio. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CÁPSULA 
Fruto simples, seco, 
deiscente, formado por 
dois ou mais carpelos. 
Vários tipos de cápsula 
são conhecidos por 
nomes específicos, a 
maioria dos quais 
diferindo por 
particularidades na sua 
abertura. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CARIOPSE 
Fruto seco indeiscente, 
com um pericarpo 
completamente unido à 
testa da única semente 
em toda a superfície. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CARÚNCULA 
Porção carnosa situada 
no hilo de algumas 
sementes. Pode ser 
considerado um tipo 
mais firme e usualmente 
não envolvente de arilo. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CAU LE 
Estruturas que intermedia 
o sistema fixador-
absortivo (raízes) e o 
sistema fotossintético 
(folhas), sendo o eixo 
principal da planta. O 
caule é sempre dividido 
em nós e entrenós e pode 
realizar também reserva 
de amido, entre outras 
funções. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CLADÓDIO 
Caule fotossintetizante, 
característico de plantas 
afilas em clima mais árido. 
Possui crescimento 
indeterminado e pode 
conter mucilagens que 
retêm água. Mais comum 
nas cactáceas e 
euforbiáceas. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
6 
CLADÓDROMA, 
VENAÇÃO 
Subtipo especial da 
venação camptódroma, 
onde as nervuras laterais 
ramificam-se livremente, 
sem nunca tocar a 
margem. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
COIFA 
Estrutura em formato de 
capuz que guarnece a 
gema apical da raiz, 
reduzindo o atrito das 
partículas de solo 
contras as regiões 
meristemáticas. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
COLMO 
Termo utilizado para 
designar uma estrutura 
caulinar claramente 
dividida em nós e 
entrenós. Tal padrão de 
organização caulinar é 
comum a maioria das 
gramíneas e ciperáceas. 
Os colmos podem ser 
ocos ou macios. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
COMPOSTA, 
F OLHA 
Folha cujo limbo 
encontra-se dividido em 
folíolos totalmente 
independentes. Difere 
da folha seccionada pela 
presença de pulvino na 
base de cada folíolo e 
também pela raque sem 
vestígio algum da 
lâmina. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CORDADA OU 
CODIFORME 
Folha ou outra estrutura 
laminar que apresenta 
formato de coração, isto 
é, possui ápice 
pontiagudo e lobos 
basais arredondados. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CORIÁCEA 
Diz-se de qualquer órgão 
laminar que apresenta-
se seco e levemente 
endurecido,como se 
fosse feito de couro. 
Algumas vezes, 
estruturas coriáceas são 
quebradiças. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
7 
CORIMBO 
Inflorescência semelhante ao 
racemo, mas cujas flores tem 
pedúnculos de tamanhos 
diferentes, sendo as mais 
basais aquelas com 
pedúnculos mais longos. Isso 
faz com que as flores sejam 
apresentadas todas em um 
mesmo nível. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
COROLA 
Estrutura usualmente 
responsável pelo apelo 
atrativo para 
polinizadores, sendo 
geralmente a porção 
mais conspícua de uma 
flor. Cada unidade da 
corola é chamada de 
pétala. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
COTILÉDONE 
Primeira ou primeiras 
folhas de um embrião, 
ocasionalmente 
armazenando reservas 
para a germinação. 
Normalmente, os 
cotilédones estão 
solitários ou em dupla, 
mas podem estar em 
maior número em 
grupos gimnospérmicos. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CRASPEDÓDROMA, 
V ENAÇÃO 
Tipo de venação pinada 
onde todas as nervuras 
laterais terminam na 
margem da folha, sem 
se curvarem ou 
ramificarem 
profusamente. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
CRENADA, 
MARGEM 
Diz-se da margem de uma 
folha ou outro órgão laminar 
dividido em pequenos lobos 
obtusos e arredondados. 
C 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
DEISCENTE , 
F RUTO 
Usa-se o termo 
deiscente para se referir 
a qualquer estrutura 
botânica que pode abrir-
se de forma espontânea 
na maturação. Fruto 
deiscentes são 
usualmente cápsulas, 
mas bagas deiscentes 
também são conhecidas. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
8 
DENTADA OU 
DENTEADA, 
MARGEM 
Margem dividida em pequenos 
lobos agudos e direcionados 
perpendicularmente à uma 
tangente traçada ao longo da 
margem. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
DIALIPÉTALA 
Diz-se da flor ou corola 
cujas pétalas são livres 
entre si, não 
concrescendo em 
nenhum ponto. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
DIALISTÊMONES 
Diz-se da flor ou do 
androceu que apresenta 
estames individualizados, 
não concrescendo em 
posição alguma do filete 
ou antera. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
DICLAMÍDEA 
Diz-se da flor que 
apresenta os dois 
verticilos vegetativos, 
isto é, apresenta tanto o 
cálice quanto a corola 
observáveis. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
DIGITALIFORME, 
COROLA 
Corola tubulosa em 
forma de um dedo de 
luva, isto é, com pétalas 
cujo tubo não muito 
estreito se alarga 
suavemente em direção 
ao ápice, mas estreita-se 
abruptamente na base. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
DÍSTICA 
Tipo de filotaxia onde 
surge apenas uma folha 
por nó como na 
conformação alterna, 
mas a nova folha 
posiciona-se 180° em 
relação a folha anterior. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
9 
DRUPA 
Fruto do tipo drupóide, 
mas com um único 
pirênio, à moda da 
azeirona. 
D 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
EIXO 
HIPOCÓTILO-
RADICULAR 
Eixo principal do 
embrião, logo abaixo 
dos cotilédones, 
correspondendo ao 
hipocótilo e à radícula. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ENTRENÓ 
Região do caule entre dois 
nós sucessivos, que pode 
alongar-se para promover 
o crescimento do eixo em 
comprimento. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
EOF ILO 
Termo que designa a 
primeira folha (ou 
primeiro par) produzida 
por um vegetal qualquer 
após os cotilédones. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
EPICÓTILO 
Posição do eixo do 
embrião que posiciona-
se acima do ponto de 
inserção do cotilédone 
ou dos cotilédones. 
Normalmente, o 
epicótilo origina todo o 
crescimento caulinar do 
vegetal maduro. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
EPÍFITA 
Planta que cresce sobre 
outra, usando-a apenas 
como suporte para alcançar 
a luz. Por crescerem longe 
do solo, as epífitas 
usualmente apresentam 
uma série de adaptações pra 
economizar água ou captar 
nutrientes minerais. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
10 
EPIPÉTALO 
Diz-se de qualquer 
estrutura (mais 
usualmente um estame) 
que aparenta estar 
inserido na pétala pelo 
concrescimento de suas 
bases. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESCORA, RAIZ 
Termo que designa um 
tipo de raiz adventícia 
que surge normalmente 
acima do nível do solo e 
cresce em direção a 
este. Raízes-escora 
geralmente ajudam a 
fixar o vegetal em solos 
pantanosos ou rasos. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESPINHO 
Estrutura de origem 
foliar que não apresenta 
limbo e geralmente é 
fortemente endurecida, 
reduzindo a 
evapotranspiração. 
Espinhos são sempre 
órgãos modificados, 
portanto vascularizados. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESTAME 
É a unidade do androceu que 
corresponde a um 
microesporófilo. É composto 
por um filamento 
denominado filete e uma 
região polinífera chamada 
antera. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESTAMINADA, 
F LOR 
Diz-se da flor que porta 
somente estruturas 
masculinas em espécies 
que produzem flores de 
sexos separados. Nessas 
flores, o gineceu pode 
estar totalmente 
ausente ou estar 
presente como um 
pistilódio. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESTIGMA 
Porção usualmente 
distal de um pistilo, 
onde uma estrutura de 
superfície normalmente 
glandulosa e 
diferenciada recebe os 
órgãos de pólen trazidos 
pelo agente polinizador. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
11 
ESTILETE 
Porção do carpelo 
definido como o 
interstício entre a região 
que recebe o grão de 
pólen (estigma) e a 
região mais volumosa 
que porta os óvulos 
(ovário). Pode ser muito 
reduzida ou até mesmo 
faltar em alguns grupos. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESTIPE 
A 
E 
Caule normalmente ereto e 
mais ou menos cilíndrico, 
não ramificado, onde as 
folhas concentram-se apenas 
no ápice. 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESTÍPULA 
Estruturas presentes 
geralmente em pares na base 
das folhas, na forma de 
pequenas lâminas. Ocorrem em 
uma porcentagem razoável nas 
eudicotiledôneas, mas são 
frequentemente caducas e 
quase sempre inconspícuas. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ESTOLHO 
Eixo caulinar lateral, 
usualmente com 
entrenós, longo e 
paralelo à superfície do 
substrato (acima ou 
abaixo deste). Pode 
emitir raízes adventícias 
e uma nova parte aérea, 
gerando uma nova 
planta ao desligar-se. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
EUCAMPTÓDROMA, 
V ENAÇÃO 
Subtipo da venação 
camptódroma onde as 
nervuras laterais 
arqueiam-se para o ápice, 
mas não tocam-se por 
arcos conspícuos, como se 
desaparecessem 
sutilmente. 
E 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
F ILETE 
Estrutura usualmente cilíndrica 
que suporta as anteras em um 
estame. O filete pode variar de 
muito curto a extremamente 
longo e conecta-se com a antera 
por uma região chamada 
conectivo. 
F 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
12 
F ILOTAXIA 
Termo que se refere ao 
arranjo das folhas ao longo 
do eixo caulinar. 
F 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
F LOR 
Órgão de reprodução 
sexuada, usualmente 
com cálice, corola, 
androceu e gineceu, 
ainda que um ou mais 
destes verticilos possam 
faltar. Sua morfologia é 
bastante variável entre 
as plantas, refletindo a 
especialização no uso de 
diferentes polinizadores. 
F 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
F OLHA 
Estruturas aéreas de 
crescimento determinado, 
usualmente laminares, com 
função principal de órgão 
fotossintético. As folhas são 
extremamente variáveis, o 
que reflete sua importância 
na adaptação dasplantas a 
diferentes ambientes. 
F 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
F OLÍOLO 
Diz-se de cada porção de 
uma folha composta. Os 
folíolos podem ser 
inteiros ou também 
divididos em folíolulos, e 
assim sucessivamente. 
F 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
F OLIÓLULO 
Termo que descreve cada 
um dos segmentos de uma 
folha bicomposta, isto é, 
quando uma folha 
composta tem folíolos 
também compostos. 
F 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
F RUTO 
Estrutura formada pelo 
desenvolvimento do ovário 
após a polinização. 
Ocasionalmente, outras 
estruturas podem somar-se 
ao ovário ou substituí-lo na 
dispersão das sementes, 
notadamente o hipanto e o 
pedúnculo. 
F 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
13 
GAMOPÉTALA 
Pétalas fundidas entre 
si, em uma única 
estrutura. Podem formar 
uma estrutura aberta 
como um pires ou uma 
estrutura tubular. 
G 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
GAMOSSÉPALA 
Sépalas fundidas entre si 
em uma única estrutura. 
Podem formar uma 
estrutura aberta, como 
um pires ou uma 
estrutura tubular. 
G 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
GAMOSTÊMONES 
Diz-se da planta ou flor 
que possui estames 
fundidos entre si, em 
uma única estrutura, 
usualmente tubular. 
G 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
GAVINHA 
Folha ou folíolo 
modificado que enrola-
se ao entrar em contato 
com algum suporte. Tais 
gavinhas surgem 
normalmente 
diretamente do entre 
nó. 
G 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
GINECEU 
Parte da flor que 
desempenha o papel 
feminino na reprodução 
sexuada. Cada unidade 
do gineceu é chamada 
de carpelo, que podem 
estar livres entre si, ou 
fundidos, formando o 
pistilo. 
G 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
GRAMPIFORME, 
RAIZ 
Raízes adventícias 
encontradas em vários 
grupos epífitos e 
trepadores, com a única 
função de fixar o vegetal no 
substrato. 
G 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
14 
HÁBITO 
Diz-se de uma planta 
capaz de crescer em 
ambientes fortemente 
salinos. 
H 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
HASTE 
Termo utilizado para 
designar um caule não 
lenhoso, de pequeno 
calibre, que ocorre em 
ervas. A haste é 
usualmente um órgão 
fotossintético, mas pode 
também apresentar 
cores vivas. 
H 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
HAUSTÓRIO, 
RAIZ 
Tipo especial de raiz que 
penetra nos tecidos da 
planta hospedeira, 
utilizando-se somente 
de água e sais minerais 
(plantas hemiparasitas) 
ou de produtos da 
fotossíntese (plantas 
parasitas) . 
H 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
HIFÓDROMA, 
V ENAÇÃO 
Tipo de venação pinada 
onde todas as nervuras 
laterais são invisíveis, 
imersas no mesófilo 
espesso. Tal padrão de 
venação é comum em 
folhas suculentas. 
H 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
HIPÓGENA, F LOR 
Diz-se da flor com peças 
florais inseridas abaixo 
do ovário, ou seja, em 
um receptáculo plano ou 
ocasionalmente 
convexo. Pode ser 
também conhecida 
como portadora de 
ovário súpero. 
H 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
HOMODÍNAMOS, 
ESTAMES 
Diz-se dos estames com 
filetes de tamanhos 
iguais. 
H 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
15 
IMPARIPINADA, 
F OLHA 
Designa uma folha 
composta e pinada onde 
seu ápice termina em 
um único folíolo. 
I 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
INDEISCENTE, 
F RUTO 
Fruto que não é capaz de 
abrir-se espontaneamente, 
sendo as sementes 
geralmente expostas pela 
deterioração do pericarpo 
ou pela intervenção de 
animais. 
I 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
INFLORESCÊNCIA 
Nome dado ao eixo 
caulinar que produz 
principalmente flores ao 
longo de seu 
comprimento. 
I 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
INTEIRA, 
MARGEM 
Diz-se da margem quase 
destituída de divisão ou 
ondulação marcante. 
Normalmente não é um 
termo absoluto, mas 
usado em contraponto 
em relação a algum tipo 
de margem com 
ondulação. 
I 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ISOPÉTALAS 
Diz-se das flores que 
possuem todas as 
pétalas de mesma forma 
e tamanho. 
I 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
LEGUME 
Fruto seco amplamente 
variável, originando-se de 
um gineceu monocarpelar 
com ovário súpero, que 
geralmente se abre tanto na 
soldadura dos carpelos 
quanto ao longo da nervura 
do mesmo. 
L 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
16 
LIMBO 
Porção achatada da 
folha, geralmente 
responsável pela maior 
parte da área foliar 
fotossintética. É uma das 
estruturas vegetais com 
maior variação quanto 
ao contorno, textura e 
coloração. 
L 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
LOBADA, 
MARGEM 
Diz-se da margem de 
uma folha ou qualquer 
outro órgão ou estrutura 
laminar que encontra-se 
parcialmente dividido 
em lobos produzidos por 
inserções na margem. 
L 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
MARGEM 
Termo que descreve o 
bordo da folha. É o 
limite externo do limbo, 
podendo apresentar 
diferentes graus de 
sinuosidade, laceração 
ou incisão. 
M 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
MONOCLAMÍDEA 
Termo que define uma 
flor que possui somente 
um dos verticilos 
vegetativos (cálice ou 
corola), indistintamente. 
M 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
MONÓICA 
Diz-se da espécie onde 
estruturas dos dois 
sexos ocorrem na 
mesma planta em flores 
unissexuais separadas 
ou na mesma flor. 
M 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
MONOPODIAL 
Diz-se da planta cujo sistema 
caulinar é gerado pela 
atividade de uma só gema 
apical, produzindo um único 
eixo. Plantas monopodiais 
normalmente produzem um 
caule retilíneo e único. 
M 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
17 
MU LTIPLOS, 
F RUTOS 
É um fruto originário de 
vários ovários de flores 
diferentes que 
concrescem em uma 
estrutura única. Os 
elementos de um fruto 
múltiplo amadurecem 
simultaneamente e são 
apresentados ao 
dispersor como um único 
fruto. 
M 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
NERVAÇÃO 
N 
Termo que designa o 
padrão no qual as 
nervura de uma folha ou 
outro órgão se dispõem. 
Pode designar tanto o 
padrão de nervuras de 
grande porte como até a 
organização das 
nervuras menores. É o 
mesmo que venação. 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
NÓ 
Região do caule onde surgem as 
folhas. Pode ou não ser uma 
região bem distinta do restante 
do caule. Normalmente, 
encontramos também gemas 
axilares e, em alguns grupos, 
raízes adventícias. 
N 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
OBLONGA, 
F OLHA 
Termo que descreve uma folha 
ou outra estrutura laminar com 
ápice e base obtusos e 
margens paralelas. 
O 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
OBOVADA, 
F OLHA 
Termo que descreve 
uma folha ou outra 
estrutura laminar mais 
larga próximo ao ápice 
do que próximo a base. 
O 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
OLIGOSTÊMONE, 
F LOR 
Termo que designa 
flores que possuem o 
número de estames 
menor que o número de 
pétalas. 
O 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
18 
OPOSTA, 
F ILOTAXIA 
Tipo de filotaxia onde as 
folhas surgem aos pares 
em cada nó. 
O 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
OVÁRIO 
Termo que designa uma 
região basal ou sub-
basal do pistilo, 
usualmente dilatada, 
dentro dos quais 
desenvolvem-se os 
óvulos. Usualmente, o 
ovário desenvolve-se no 
fruto após a polinização. 
O 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ÓV U LO 
Apesar de erroneamente 
apresentado como o 
gameta feminino, o 
óvulo é uma estrutura 
formada pelo gametófito 
feminino e uma série de 
estruturas acessórias 
esporofíticas. É o mesmo 
que rudimento seminal e 
é o precursorontogênico 
da semente. 
O 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PALMADA, 
F OLHA 
Tipo de folha lobada a 
composta onde duas ou 
mais nervuras principais 
irradiam de um mesmo 
ponto na base, 
formando uma estrutura 
que lembra a palma da 
mão. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PARALELÓDROMA, 
V ENAÇÃO 
Tipo de venação onde 
duas ou mais nervuras 
principais surgem na base 
da folha e percorrem 
paralelamente toda sua 
extensão. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PARIPINADA, 
F OLHA 
Folha composta em 
padrão pinado, quando 
o ápice da folha sempre 
termina em um par de 
folíolos. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
19 
PECÍOLO 
Estrutura usualmente 
filiforme que faz a 
ligação entre a porção 
laminar da folha e o 
caule, permitindo 
uma maior 
mobilidade por não 
ter uma porção 
laminar. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PECIÓLULO 
Termo que designa o 
pequeno pecíolo que 
se forma na base de 
cada folíolo de uma 
folha composta. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PEDICELO 
Eixo que porta cada flor 
de uma inflorescência. O 
pedicelo pode ter 
comprimento variável e 
estar ou não guarnecido 
por uma brácteola. Em 
alguns frutos, o pedicelo 
pode tornar-se 
intumescido na 
maturidade dos frutos, 
tornando-se a parte 
comestível. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PEDÚNCULO 
Nome dado ao eixo que porta 
cada flor ou o eixo que porta 
uma inflorescência. Quando 
trata-se do eixo individual que 
porta cada flor, muitos autores 
preferem o termo pedicelo, 
mas é comum observar ambos 
os termos. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PELTADA 
Diz-se da folha com pecíolo 
inserido no centro da 
lâmina foliar ou em algum 
outro ponto que não seja na 
margem. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PEPÔNIO OU 
PEPONÍDEO 
Tipo especial de baga, 
originada de um ovário 
ínfero, onde o pericarpo é 
carnoso e as sementes 
encontram-se embebidas 
em uma polpa suculenta. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
20 
PERIANTO 
Termo que descreve, de 
forma coletiva, os dois 
verticilos vegetativos da 
flor, isto é, cálice e 
corola. Na ausência de 
um deles, o outro torna-
se sozinho o perianto da 
flor. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PÉTALA 
Nome dado a cada um 
dos apêndices individuais 
da corola, geralmente 
possuindo uma coloração 
bastante distinta. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PINADA, F OLHA 
Diz-se de uma folha 
composta ou dividida de 
tal forma que a nervura 
central forma um eixo 
alongado onde se 
inserem segmentos ou 
folíolos. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PISTILADA, 
F LOR 
Diz-se da flor que porta 
somente estruturas 
femininas em espécies 
que produzem flores de 
sexos separados. Nessas 
flores, o androceu pode 
estar totalmente 
ausente ou estar 
presente na forma de 
estaminódios. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
POLIÂNDRICA, 
F LOR 
Designa uma flor que 
apresenta o número de 
estames muitas vezes 
maior que o número de 
pétalas. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
POLISTÊMONE, 
F LOR 
Número de estames 
muito maior que duas 
vezes o número de 
pétalas. Em muitas 
flores com esta 
característica, o grande 
número de estames dá a 
flor o aspecto de pincel. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
21 
POLÍSTICA, 
F ILOTAXIA 
Filotaxia alterna com as 
folhas dispostas em 
todas as direções. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
POMO 
Fruto originário de um 
ovário ínfero, onde o 
pericarpo torna-se 
coriáceo e é envolvido 
pelo receptáculo 
carnoso. O receptáculo 
torna-se a estrutura 
realmente comestível do 
fruto. É o padrão típico 
da maçã. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PROSTADO, 
CAU LE 
Diz-se de um caule que 
apresenta-se deitado 
sobre o solo ou 
substrato por não ser 
capaz de se sustentar. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PU LVINO 
Estrutura geralmente 
intumescida ocorrendo 
na base e/ou no ápice 
do pecíolo. Possui 
geralmente tecidos mais 
plásticos que aqueles 
que compõem o 
restante do pecíolo, 
dando certa mobilidade 
à folha. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
PU LVINULO 
Tipo de pulvino que ocorre no 
peciólulo de folíolos em folhas 
compostas. Funciona de forma 
similar ao pulvino, permitindo 
uma certa mobilidade 
individual aos folíolos. 
P 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
RACEMO 
Termo utilizado para 
designar uma 
inflorescência com flores 
pediceladas inseridas ao 
longo do eixo alongado. 
Normalmente, cada flor 
está subentendida por 
uma bractéola e o eixo é 
indeterminado. 
R 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
22 
RADÍCULA 
Termo que designa uma raiz 
embrionária, presente na 
extremidade inferior do 
embrião. Geralmente é a 
primeira estrutura a emergir 
de uma semente. 
R 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
RAIZ 
Eixo associado primariamente 
à fixação do vegetal ao 
substrato, assim como a 
absorção de água e sais 
minerais. Possui normalmente 
geotropismo negativo e não 
possui nós ou entrenós. 
R 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
RAQUE 
Termo normalmente 
utilizado para designar a 
nervura central de folhas 
pinadas ou a nervura 
basal que suporta os 
folíolos ou segmentos 
laterais de folhas 
pedadas. 
R 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
RECEPTÁCULO 
Termo que designa a 
porção apical 
usualmente alargada do 
pedicelo em algumas 
plantas, onde estão 
congestamente 
inseridos os verticilos 
florais. 
R 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
RIZOMA 
Termo que descreve um 
caule que cresce 
paralelo ao substrato, 
produzindo folhas e/ou 
ramos laterais. Ao 
contrário do rizóforo, é o 
próprio eixo principal da 
planta. 
R 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ROSETAS 
Termo que define um 
caule que apresenta os 
entrenós tão curtos que 
as folhas parecem surgir 
todas do mesmo ponto. 
R 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
23 
SECO, F RUTO 
Fruto não carnoso, sem 
polpa. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
SEMENTE 
Estrutura formada pelo 
óvulo desenvolvido após 
a polinização. Em geral, 
transporta um embrião, 
uma fonte de energia 
para a plântula 
(endosperma) e um 
tegumento que a 
protege. É o propágulo 
resultante da 
reprodução sexuada. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
SÉPALA 
Unidade do cálice floral. 
As sépalas são as 
estruturas florais 
morfologicamente mais 
próximas das folhas, 
sendo muitas vezes 
capazes de realizar 
fotossíntese. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
SIMPÉTALO 
Diz-se de uma corola 
com pétalas fundidas. É 
o mesmo que 
gamopétalo. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
SIMPLES, 
F OLHA 
Termo que designa uma 
folha não dividida em 
folíolos, ou seja, cujo 
limbo não se apresenta 
segmentado em porções 
menores. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
SIMPODIAL 
Tipo de ramificação 
referente a um 
sistema caulinar ou 
inflorescência, 
gerado pela atividade 
de mais de uma 
gema apical, com 
maior ou menor 
dominânica em um 
eixo principal. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
24 
SÚPERO, OVÁRIO 
Termo que designa o 
ovário não aderido a um 
hipanto. Em 
consequência disto, em 
geral, as outras peças 
florais estão inseridas 
abaixo do nível deste. 
Pode representar o 
ovário de uma flor 
hipógina ou perígina. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
SUPORTE, RAIZ 
Raízes escoras 
adventícias para 
aumentar a 
sustentação da planta. 
S 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
TABULARES, 
RAÍZES 
Raízes achatadasque 
surgem pouco acima da 
base do tronco. Ocorrem 
geralmente em plantas 
de grande porte, com 
raízes superficiais, 
provavelmente para mais 
sustentação. 
T 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
TERMINAL, 
ESTILETE 
Termo que descreve a 
configuração mais comum 
no gineceu, isto é, o 
estilete insere-se na 
porção apical do ovário. 
Por ser uma situação 
extremamente comum, o 
termo só é usado para 
contrapor com estilete 
ginobásico. 
T 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
TESTA 
Nome dado ao 
tegumento externo da 
semente, originada por 
um dos integumentos 
do óvulo. A testa pode 
ser um tecido mole ou 
rígido. Quando o tecido 
é mole recebe o nome 
de sarcotesta. 
T 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
TRICOMA 
Células ou conjunto de 
células da epiderme que 
se projetam na forma de 
pelos, escamas ou 
papilas. A maioria dos 
autores prefere 
restringir o uso do 
termo “pelo” para os 
pelos absorventes das 
raízes, não usando para 
folhas, por exemplo. 
T 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
25 
TRIFOLIOLADA, 
F OLHA 
Diz-se de uma folha 
composta que apresenta 
três folíolos. 
T 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
TRONCO 
Porção caulinar lenhosa 
não ramificada das 
árvores, podendo ser 
reta ou bastante 
contorcida. O tronco 
pode ser muito fino a 
ocasionalmente 
intumescido. 
T 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
UMBELA 
Inflorescência com o 
eixo bastante congesto, 
fazendo todas as flores 
surgirem aparentemente 
do mesmo ponto. A 
umbela pode ter todas 
as suas flores voltadas 
para cima ou pode ter 
flores voltadas para 
todos os lados, 
formando uma esfera de 
flores. 
U 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
VAGEM 
Termo de utilização popular, mas 
que aparece ocasionalmente em 
textos botânicos. Designa 
normalmente um fruto do tipo 
legume ou fava, mas geralmente 
só é utilizado quando este 
encontra-se ainda verde. 
V 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
VENAÇÃO 
Termo que designa o 
padrão no qual as 
nervura de uma folha ou 
outro órgão se dispõem. 
Pode designar tanto o 
padrão de nervuras de 
grande porte como até a 
organização das nervuras 
menores. É o mesmo que 
nervação. 
V 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
VERTICILADA, 
F ILOTAXIA 
Termo que define um 
tipo de filotaxia em que 
três ou mais folhas (ou 
partes da planta, flores 
por exemplo) surgem no 
mesmo nó, formando 
um verticilo. 
V 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
26/07/2016 
26 
VOLÚVEL, 
CAU LE 
Termo que designa uma 
estrutura caulinar 
usualmente delgada que se 
enrola em um suporte. 
Caules volúveis podem 
enrolar em qualquer 
direção ou serem 
essencialmente dextrorsos 
ou sinistrorsos. 
V 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S. 
ZIGOMORFO OU 
ZIGOMÓRFICO 
Termo aplicado 
geralmente a uma flor, 
corola ou mesmo cálice 
com simetria bilateral, 
isto é, com apenas um 
plano imaginário que 
passa no ponto central 
do eixo da flor, 
dividindo-a em duas 
metades simétricas. 
Z 
VALENTIM, G. A. & SILVA, C. S.

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