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1 1 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 1 1 PCS 2215 Sistemas Digistais I Módulo 05a – Álgebra Booleana e Álgebra de Chaveamento Marco Túlio Carvalho de Andrade Professor Responsável Versão: 2.0 (Setembro de 2.013) © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 2 2 Conteúdo Álgebra Booleana e Álgebra de Chaveamento 1. Álgebra Booleana; 2. Circuitos de Chaveamento; 3. Propriedades dos Circuitos de Chaveamento; 4. Álgebra de Chaveamento. Bibliografia 2 2 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 3 1. Álgebra Booleana Análise de Circuitos Lógicos: Sempre pode ser feito por Tabelas da Verdade: – Procedimento exaustivo - Requer tabelas que contenham todas as combinações possíveis das variáveis de entrada; – Circuitos de n entradas e m saídas possuem Tabelas de 2n linhas e (n + m) colunas; – Não é prático ter que manipular Tabelas para combinar e operar funções lógicas. © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 4 1. Álgebra Booleana Por esta razão é conveniente definir um procedimento algébrico sistemático que: 1-) Represente funções lógicas de modo compacto; 2-) Permita manipulações convenientes destas funções; 3-) Defina operadores em um domínio especificado. A entidade matemática que dá suporte a estes objetivos é a Álgebra Booleana. 3 3 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 5 1. Álgebra Booleana Uma Álgebra Booleana é uma Estrutura Algébrica à qual pode-se atribuir várias interpretações: 1-) O Cálculo de Proposições pode ser visto como uma Álgebra de Proposições; 2-) A Teoria de Conjuntos pode ser vista como uma Álgebra de Conjuntos; 3-) Funções Lógicas como uma Álgebra de Chaveamento ... Sendo esta última a de maior interesse para o curso! © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 6 1. Álgebra Booleana Definição 1.1.: Uma Álgebra Booleana é uma Estrutura Algébrica com a forma <{X≤}, +, . , ~, 0, 1>, na qual: 1-) X≤ é um conjunto parcialmente ordena- do, onde: X é um conjunto tal que |X| > 1; ≤ é uma relação de ordem parcial em X; 2-) “+” e “.” são operações sobre X: – x + y = max(x,y), x,y X; – x . y = min(x,y), x,y X. 4 4 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 7 1. Álgebra Booleana Definição 1.1.: Uma Álgebra Booleana é uma Estrutura Algébrica com a forma <{X≤}, +, . , ~, 0, 1> ... continuação: 3-) 0 e 1 são elementos especiais, tal que: – 0 ≤ x e 1 ≥ x, x X. 4-) Sinal “~” é a operação de complemento e x X, | ~x X, tal que: – x + ~x = 1; x . ~x = 0; 0 ≤ ~x; 1 ≥ ~x. 5-) “+” e “.” são operações distributivas. © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 8 Exemplo 1.1. - Seja U o conjunto universo e seja S = P(U) o conjunto Potência de U. – Se definimos as operações entre subconjuntos: X + Y = X Y, X . Y = X Y, ~X = X pertencentes a S então a sêxtupla (S, , , , Ø, U) é uma Álgebra Booleana. Alguns autores fazem a distinção entre: – Uma Álgebra Booleana Funcional (Z2, , , ~, 0, 1) – Uma Álgebra Booleana Conjuntista (S, , , , Ø, U) 1. Álgebra Booleana 5 5 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 9 9 1. Álgebra Booleana Conjuntista (P(U), , , , Ø, U) U = {1,2,3} P(U)={Ø,{1},{2},{3},{1,2},{1,3},{2,3},{1,2,3}} (parcialmente ordenado) A P(U), B P(U) tal que A B Funcional (S, , , ~, 0, 1) S = parcialmente ordenado S = {1,2,3,5,6,10,15,30} x divide y xRy Ø {3}{1} {2} U= {1,2,3} {1,2} {2,3} {1,3} 52 3 30 6 15 10 1 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 10 Definição 1.2. - Duas ocorrências de uma estrutura são isomorfas se existir uma bijeção, chamada isomorfismo, que leva os elementos de uma ocorrência aos elementos da outra ocorrência, de modo que as propriedades relevantes sejam preservadas: – Cada ocorrência é uma imagem da outra, com outra denominação dos elementos mas com o mesmo número de elementos. – Pode-se usar esta idéia para classificar exemplos de estruturas, associando-se as que são isomorfas. 1. Álgebra Booleana: Isomorfismo 6 6 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 11 11 Conjuntista (P(U), , , , Ø, U) P(U)={Ø,{1},{2},{3},{1,2},{1,3},{2,3},{1,2,3}} Funcional (Z2, , , ~, 0, 1) Z2 = {1,2,3,5,6,10,15,30} 4. Álgebras Booleanas: Isomorfismo Ø {3 } {1} {2} U= {1,2,3} {1,2} {2,3} {1,3} 52 3 30 6 15 10 1 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 12 12 1. Álgebra Booleana Álgebra Booleana – Para pares de operan- dos do tipo [(x, ~x) ou (X,X)], ocorre: Operadores de Conjunção (, ) – O elemento resultante da aplicação da operação é o Máximo dos Limitantes Inferiores (Ínfimo); Operadores de Disjunção (∨, ) – O elemento resultante da aplicação da operação é o Mínimo dos Limitantes Superiores (Supremo). 7 7 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 13 13 Conjuntista (P(U), , , , Ø, U) P(U)={Ø,{1},{2},{3},{1,2},{1,3},{2,3}, {1,2,3}} Propriedade: A P(U), B P(U) tal que A B I. Propriedade É satisfeita: I.1. Operador devolve: X I.2. Operador devolve: Y II. Propriedade NÃO É satisfeita: II.1. Operador devolve: X Y II.2. Operador devolve: X Y Funcional (S, , , ~, 0, 1) S = {1,2,3,5,6,10,15,30} Propriedade: x divide y I. Propriedade É satisfeita: I.1. Operador devolve: x I.2. Operador devolve: y II. Propried. NÃO satisfeita: II.1. Operador devolve: MDC(x,y) II.2. Operador devolve: mmc(x,y) 1. Álgebra Booleana © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 14 2. Circuitos de Chaveamento Chaves: Podem ser utilizadas como elementos de comutação (ou chaveamen- to) para possibilitar a materialização (implementação física) de primitivas de lógica. X P1 P2 8 8 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 15 2. Circuitos de Chaveamento Chave Aberta (X = 0): Não há conexão física entre P1 e P2. Chave Fechada (X = 1): Há conexão física entre P1 e P2. X=0 P1 P2 X=1 P2 P1 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 16 2. Circuitos de Chaveamento Entradas - São as conexões que abrem ou fecham as chaves (exemplo: Entrada A). Saídas - São o resultado da conectividade obtida no abrir e fechar de uma chave (ou associação de chaves), que por sua vez, irá abrir e/ou fechar outras chaves. A=0 P1 P2 A=1 P1 P2 P1 não conectado a P2 Saída = 0 P1 conectado a P2 Saída = 1 9 9 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 17 2. Circuitos de Chaveamento Exemplo 2.1 - Circuito de Chaveamento - É uma rede elétrica, constituída de chaves abertas ou fechadas.1-) Chaves simbolizadas pela mesma letra estão todas abertas ou todas fechadas. 2-) Chave X aberta (fechada) implica em chave ~X fechada (aberta). 3-) Se uma corrente flui do terminal esquerdo para o direito diz-se que a saída do circuito é 1, em caso contrário é 0. © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 18 2. Circuitos de Chaveamento 4-) Uma tabela de chaveamento proporcio- na a saída do circuito para todos os valo- res das chaves. A ~A B C Alguns exemplos de possíveis valores de entrada A B C Saída 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 10 10 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 19 3. Propriedades dos Circuitos de Chaveamento Podem ser definidos dois operadores binários, e , sobre o conjunto Z2 = {0,1}. A B = 1, se A = B = 1 A B = 0, em qualquer outro caso A B = 0, se A = B = 0 A B = 1, em qualquer outro caso © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 20 3. Propriedades dos Circuitos de Chaveamento Pode ser definido um operador unário ~ sobre o conjunto Z2 = {0,1}: ~A = 0, se A = 1 ~A = 1, se A = 0 Estes operadores podem ser implementa- dos em circuitos de chaveamento. Seguem algumas propriedades de um sis- tema constituído por Z2 e os operadores , e ~: 11 11 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 21 Teorema 3.1 - Se , e ~ são operadores como os definidos anteriormente, então exibem as seguintes propriedades (para todo a, b e c Z2 = {0,1}): Lei Associativa: (a b) c = a (b c) (a b) c = a (b c) Lei Comutativa: a b = b a a b = b a 3. Propriedades dos Circuitos de Chaveamento © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 22 Teorema 3.1 - Continuação: Lei Distributiva: a (b c) = (a b) (a c) a (b c) = (a b) (a c) Lei da Identidade: a 0 = a a 1 = a Lei do Complemento: a ~a = 1 a ~a = 0 3. Propriedades dos Circuitos de Chaveamento 12 12 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 23 Exemplo 3.1 - Prova da primeira lei distri- butiva. Deve-se mostrar que a (b c) = (a b) (a c) a b c a (b c) (a b) (a c) 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3. Propriedades dos Circuitos de Chaveamento Prova do Teorema 3.1 - As provas das várias Leis (e/ou propriedades) con- sistem em verifica- ções diretas por meio de tabelas da verdade. © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 24 Definição 4.1 - Uma variável xi é dita uma Variável de Chaveamento se ela represen- ta os estados de uma chave (aberta ou fechada) por meio dos valores 0 e 1, respectivamente. Exemplo 4.1 - Existem 2n maneiras possí- veis de se associar valores de verdade (dois valores - 0 e 1) a n variáveis. 4. Álgebra de Chaveamento 13 13 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 25 Definição 3.2 - Uma Função de Chaveamento de n variáveis (x0, x1, ..., xn-1) é uma associação particular de valores de verdade (zeros ou uns) para todas as 2n possíveis combinações de valores das n variáveis. 4. Álgebra de Chaveamento 222 1 n 2 x1 f 1 ? 0 ? n=1 422 2 n 4 x2 x1 f 1 1 ? 1 0 ? 0 1 ? 0 0 ? n=2 x3 x2 x1 f 1 1 1 ? 1 1 0 ? 1 0 1 ? 1 0 0 ? 0 1 1 ? 0 1 0 ? 0 0 1 ? 0 0 0 ?822 3 n 8 n=3 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 26 Exemplo 4.2: Com duas variáveis (n=2) há 16 formas possíveis de se substituir os sinais de interrogação por zeros e uns (16 funções de chaveamento possíveis). 4. Álgebra de Chaveamento 1622 222 n 4 n=2 x2 0 0 1 1 x1 0 1 0 1 f2 0 0 1 0 f0 0 0 0 0 f1 0 0 0 1 f3 0 0 1 1 f4 0 1 0 0 f5 0 1 0 1 f6 0 1 1 0 f7 0 1 1 1 f10 1 0 1 0 f8 1 0 0 0 f9 1 0 0 1 f11 1 0 1 1 f12 1 1 0 0 f13 1 1 0 1 f14 1 1 1 0 f15 1 1 1 1 14 14 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 27 Definição 4.3 - Duas Funções de Chaveamento são iguais, ou equivalentes, se seus valores de verdade forem iguais para todas as combina- ções possíveis dos valores de verdade de suas variáveis. Nota 4.1 - A maioria dos problemas de Álgebra de Chaveamento deriva do fato de se desejar construir um bloco que implemente uma determinada função de chaveamento de “n” variáveis. Nota 4.2 - Existem infinitas expressões equiva- lentes a cada função possível. 4. Álgebra de Chaveamento © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 28 Nota 4.3 - A solução do problema passa pelo processo de determinar qual, dentre estas expressões equivalentes à função desejada, é a mais simples ou satisfaz alguns critérios de simplicidade. Nota 4.4 - Se o problema se relaciona com a construção de um circuito eletrônico de chaveamento os critérios de simplicidade serão derivados da conveniencia de se utilizar o circuito o mais barato possível e que tenha o comportamento funcional desejado. 4. Álgebra de Chaveamento 15 15 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 29 Definição 4.4 - Seja xi uma variável de Chaveamento, isto é, uma variável que representa os estados de uma chave (aberta ou fechada) por meio dos valores 0 e 1. Sejam n variáveis de chaveamento x1, x2, ..., xn, que definem funções de chaveamento (F.C.) distintas. A sêxtupla ({F.C.}, , , ~, 0t, 1t) é uma Álgebra de Chaveamento. 4. Álgebra de Chaveamento n m 221 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 30 30 A sêxtupla ({F.C.}, , , ~, 0t, 1t) é uma Álgebra de Chaveamento, onde: – {F.C.} = {f0, f1, ... , fm} é o conjunto das funções de chaveamento possíveis para n variáveis lógicas. – 0t = f0 = Função correspondente às chaves abertas. – 1t = fm = Função correspondente às chaves fechadas. 4. Álgebra de Chaveamento 16 16 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 31 31 A sêxtupla “({F.C.}, , , ~, 0t, 1t)” é uma Álgebra de Chaveamento, onde: – é a operação lógica E (denotada por “.”). – é a operação lógica OU (denotada por “+”). – ~ é a operação lógica NÃO. – Valem as propriedades dos circuitosde chaveamento, enunciadas anteriormente. 4. Álgebra de Chaveamento © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 32 Para n = 2 variáveis de chaveamento podem ser obtidas as 16 funções de chaveamento possíveis e o Diagrama de Hasse corres- pondente: 4. Álgebra de Chaveamento x2 0 0 1 1 x1 0 1 0 1 f2 0 0 1 0 f0 0 0 0 0 f1 0 0 0 1 f3 0 0 1 1 f4 0 1 0 0 f5 0 1 0 1 f6 0 1 1 0 f7 0 1 1 1 f10 1 0 1 0 f8 1 0 0 0 f9 1 0 0 1 f11 1 0 1 1 f12 1 1 0 0 f13 1 1 0 1 f14 1 1 1 0 f15 1 1 1 1 ~ x2 x1. + Λ V ~x2~x1 ~ ~Λ ~ ~ V ~+ Absurdo (contradição) Tautologia ~ ~. 17 17 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 33 4. Álgebra de Chaveamento [Contradições] [Tautologias] [Contingências] f0(0000) f1(0001)f8(1000) f12(1100) f14(1110) f15(1111) f7(0111) f3(0011) f13(1101) f11(1011) f5(0101)f10(1010) f4(0100) f2(0010) f9(1001) f6(0110) [Contingências] © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 34 No Diagrama de Hasse da Álgebra de Chaveamento podem ser observadas algumas propriedades interessantes: 1-) Dados fi e fj se os índices i e j somam quinze (i+j = 15) então fi = ~fj. Exemplo: f4 = 0100 e f11 = 1011. 2-) Qualquer função de chaveamento pode ser expressa em termos da operação “+” sobre as funções: f1 = 0001, f2 = 0010, f4 = 0100 e f8 = 1000 3-) Qualquer função de chaveamento pode ser expressa em termos da operação “.” sobre as funções: f7 = 0111, f11 = 1011, f13 = 1101 e f14 = 1110 4. Álgebra de Chaveamento 18 18 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 35 4. Álgebra de Chaveamento:Funções para duas variáveis Se traduzimos esta tabela da verdade das funções de chaveamento para a linguagem das expressões das funções de chaveamento, em termos de suas variáveis, obtemos no Diagrama de Hasse uma representação mais fácil de ler. ~ x2 x1. + Λ V ~x2~x1 ~Λ ~ ~ V ~+ Absurdo (contradição) Tautologia ~ ~. x2 0 0 1 1 x1 0 1 0 1 f2 0 0 1 0 f0 0 0 0 0 f1 0 0 0 1 f3 0 0 1 1 f4 0 1 0 0 f5 0 1 0 1 f6 0 1 1 0 f7 0 1 1 1 f10 1 0 1 0 f8 1 0 0 0 f9 1 0 0 1 f11 1 0 1 1 f12 1 1 0 0 f13 1 1 0 1 f14 1 1 1 0 f15 1 1 1 1 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 36 4. Álgebra de Chaveamento 0 x1x2~x1 ~ x2 ~x2 x2 ~x1+~x2 x1+ x2 1 x1x2 x1+ ~x2 ~x1+ x2 ~x1 x1 x1.~x2 ~x1.x2 x1x2 0 x1x2~x1 ~ x2 ~x2 x2 ~x1+~x2 x1+ x2 1 x1x2 x1+ ~x2 ~x1+ x2 ~x1 x1 x1.~x2 ~x1.x2 x1x2 19 19 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 37 Desta nova representação do Diagrama de Hasse pode-se deduzir que [1/2]: [1] f1 = x1.x2, f2 = ~x1.x2, f4 = x1.~x2 e f8 = ~x1.~x2 Definição 4.5- Átomo: fk {F.C.} (fk f0) tal que para fi {F.C.} ocorre fi . fk = f0 ou fi . fk = fk. Os átomos do diagrama anterior, que são {f1, f2, f4, f8}, não podem ser obtidos pela operação de “+” sobre nenhuma outra função e denominam-se mintermos. 4. Álgebra de Chaveamento © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 38 Desta nova representação do Diagrama de Hasse pode-se deduzir que [2/2]: [2] f7= x1+x2, f11= ~x1+x2, f13= x1+~x2 e f14= ~x1+~x2 Por outro lado, as funções {f7, f11, f13, f14} não podem ser obtidos pela operação de “.” sobre nenhuma outra função e denominam-se maxtermos. 4. Álgebra de Chaveamento 20 20 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 39 4. Álgebra de Chaveamento 0 x1.x2 ~x1 ~ x2 ~x1+~x2 x1 + x2 1 x1+~x2 ~x1 + x2 x1.~x2 ~x1 . x2 f14 = M3 = = f7 = M0 = f11 = M1 = f2 = m2 = f1 = m3 f13 = M2 = f4 = m1 = f8 = m0 = f1(0001) f8(1000) f14(1110) f7(0111) f13(1101) f11(1011) f4(0100) f2(0010) 0 x1.x2 ~x1 ~ x2 ~x1+~x2 x1 + x2 1 x1+~x2 ~x1 + x2 x1.~x2 ~x1 . x2 f14 = M3 = = f7 = M0 = f11 = M1 = f2 = m2 = f1 = m3 f13 = M2 = f4 = m1 = f8 = m0 = f1(0001) f8(1000) f14(1110) f7(0111) f13(1101) f11(1011) f4(0100) f2(0010) © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 40 40 Lição de Casa Leitura Obrigatória: – Capítulo 4, seção 4.1 do Livro Texto. Exercícios Obrigatórios: – Capítulo 4 do Livro Texto; – Lista de Exercícios do Módulo 5. 21 21 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 41 41 Lição de Casa Leitura Complementar: – Transparências sobre Complementos de Álgebra Booleana. – Fregni, Edson; Ranzini, Edith. Teoria da Comutação: Introdução aos Circuitos Digitais (Partes 1 e 2). Apostila PCS/EPUSP, Outubro de 1.999. (capítulo 1). © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 42 42 Lição de Casa Exercícios Complementares: – Dias, Francisco José de Oliveira; “Introdução aos circuitos de Chaveamento”; Apostila, PEL/EPUSP, 1.989. (capítulo 4) – Mendelson, Elliott; “Álgebra Booleana e Circuitos de Chaveamento”, Coleção Schaum, Editora McGraw-Hill, 1.977. – Fregni, Edson; Ranzini, Edith. Teoria da Comutação: Introdução aos Circuitos Digitais (Partes 1 e 2). Apostila PCS/EPUSP, Outubro de 1.999. (capítulo 1). 22 22 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 43 Bibliografia Dias, Francisco José de Oliveira; “Introdução aos circuitos de Chaveamento”; Apostila, PEL/EPUSP, 1.989. Fernández, Gregório; Saez Vacas, Fernando; “Fundamentos de Informática”, Alianza Editorial, Colección Alianza Informática, 1.987. Gersting, Judith L.; “Fundamentos Matemáticos Para a Ciência da Computação”, LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1.995. © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 44 Bibliografia Harrison, Michael A.; “Introduction To Switching and Automata Theory”, McGraw- Hill Book Company, 1.965. Hill, Frederic and Peterson, Gerald; “Introduction To Switching Theory and Logical Design”, John Wiley Sons, 1.974. Johnsonbaugh, Richard; “Discrete Mathematics”, 3ª Edição, Macmillan Publishing Company, 1.993. 23 23 © Andrade, Corrêa, Gomi e Margi 2.013 Álgebra Booleana e de Chaveamento PCS 2215 - Fund. Eng. Comp. II 45 Bibliografia Mendelson, Elliott; “Álgebra Booleana e Circuitos de Chaveamento”, Coleção Schaum, Editora McGraw-Hill, 1.977. Ranzini, Edith; “Notas de Aula de PEL 213”, Apostila, EPUSP, 1.985. Tremblay, J. P. and Monohar, R.; “Discrete Mathematical Structures With Applications to Computer Science”, McGraw-Hill, 1.975.
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