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Trabalho de Empresarial II - DUPLICATA MERCANTIL

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DUPLICATA MERCANTIL
Número: 70064532948 	 Órgão Julgador: Décima Nona Câmara Cível
Tipo de Processo: Apelação Cível	Comarca de Origem: Comarca de Novo Hamburgo
Tribunal: Tribunal de Justiça do RS	Seção: CIVEL
Classe CNJ: Apelação	 Assunto CNJ: Obrigações
Relator: Voltaire de Lima Moraes	Decisão: Acórdão
Ementa:
DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE TÍTULO DE CRÉDITO E SUSTAÇÃO DE PROTESTO. DUPLICATA. COMPRA E VENDA MERCANTIL. RECEBIMENTO DAS MERCADORIAS. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS HÁBEIS A CARACTERIZAR O DESACERTO COMERCIAL; 1. A presunção de veracidade dos fatos alegados, em razão da revelia é relativa, não impede o juiz de, ao apreciar as provas constantes dos autos, mitigar a incidência do art. 319 do CPC, julgando a demanda de acordo com o seu livre convencimento motivado. 2. Restando comprovada a entrega da mercadoria, bem como a ausência dos alegados vícios nos produtos, deve ser mantida a sentença que julgou improcedente o pedido e revogou a determinação de suspensão dos efeitos dos protestos. Apelações desprovidas. (Apelação Cível Nº 70064532948, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Voltaire de Lima Moraes, Julgado em 10/09/2015).
Comentário:
Trata-se de apelação interposta por MASSA FALIDA DE EXITO TERMOPLASTICA LTDA em face da sentença que julgou, conjuntamente, as ações declaratórias de nulidade e desconstituição de título de crédito, autuadas propostas em desfavor de LOREFAC SECURITIZADORA DE RECEBIVEIS S.A., COLORTENE CONCENTRADOS DE COR E ADITIVOS LTDA e BANCO BRADESCO S/A.
Foi julgado ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos contidos nas ações declaratórias, ajuizadas por ÊXITO TERMOPLÁSTICA LTDA. contra LOREFAC SECURITIZADORA DE RECEBÍVEIS S/A e COLORTENE CONCENTRADOS COR E ADITIVOS LTDA., revogando as medidas liminares concedidas durante os processos e resolvendo os feitos na foram do art. 269, inciso I do CPC.
Condeno a autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios aos patronos dos requeridos, que ora fixo em R$ 4.000,00 para cada réu, com fundamento no artigo 20, §4° do CPC, considerando que foram ajuizadas quatro ações distintas.
CHEQUE
	Número: 70066474651 
	Órgão Julgador: Décima Segunda Câmara Cível
	Tipo de Processo: Agravo de Instrumento
	Comarca de Origem: Comarca de Alvorada
	Tribunal: Tribunal de Justiça do RS
	Seção: CIVEL
	Classe CNJ: Agravo de Instrumento
	Assunto CNJ: Cheque
	Relator: Pedro Luiz Pozza
	Decisão: Monocrática
	
	Ementa:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TITULO EXTRAJUDICIAL. CHEQUES. DESCON-SIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. DEFERIMENTO. A desconsideração da personalidade jurídica é medida excepcional, que somente pode ser deferida quando presentes os requisitos do artigo 50 do Código Civil. Caso dos autos em que a empresa demandada encontra-se baixada nos órgãos públicos desde o ano de 2013 e que não foram localizados bens passíveis de constrição, elementos suficientes para o deferimento da medida pleiteada. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Corte. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70066474651, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado em 11/09/2015).
Comentário:
Trata-se de agravo de instrumento interposto em razão da decisão que indeferiu o pedido de desconsideração da personalidade jurídica da demandada postulado nos autos da ação de execução proposta pela agravante.
Adianto que prospera o recurso. 
A desconsideração da personalidade jurídica é medida excepcional, que somente pode ser deferida quando presentes os requisitos do artigo 50 do Código Civil.
Na hipótese dos autos, existem elementos suficientes para o deferimento da medida pleiteada, haja vista que restou comprovado o encerramento da empresa requerida na Junta Comercial do estado em 26 de novembro de 2013, consoante se infere do documento trazido.
Ademais, o mandado de penhora expedido para o endereço indicado na exordial – o mesmo que consta no cadastro da Secretaria da Fazenda do RS – retornou negativo com a informação de que nenhuma pessoa se identificou como representante do depósito de sucatas existente no local. [1: https://www.sefaz.rs.gov.br/Site/ConsultaContribuinte.aspx]
Desta forma, evidenciado o abuso da personalidade jurídica, tenho como viável a sua desconsideração, sem prejuízo de os sócios demonstrarem a inocorrência dos requisitos da medida, exercendo a ampla defesa e o contraditório.

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