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7° Semana 9o-8o semestres

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DIRETRIZES DE ESTUDO PARA AS DISCIPLINAS DO 9º SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO (FICHA 7)
Atividade para 7° Semana
	DISCIPLINA
	ATIVIDADE DE ESTUDO DOMICILIAR
	PROT PENAL INTER ADM PUBLICA
	ASSUNTOS:
1. Crimes contra a Administração da Justiça
1.1. Falso testemunho (art. 342);
1.2. Suborno em falso testemunho (art. 343).
INSTRUÇÕES:
1. Leitura seca dos artigos acima mencionados;
2. Leitura doutrina dos assuntos acima citados;
3. Leitura jurisprudência acerca dos crimes ora estudados; e
3. Responder e justificar as questões abaixo.
CASO 1: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
1. Ricardo reside na cidade de São Paulo e acaba testemunhando, da janela de Imagine que um perito nomeado pelo juiz, em processo judicial, mediante suborno, produza um laudo falso para favorecer uma determinada parte, praticando a conduta que configura crime do art. 342 do CP (falsa perícia). Ocorre que, arrependido e antes de proferida a sentença no mesmo processo, o perito retrata-se, corrigindo a falsidade. De acordo com o texto literal do art. 342, § 2° do CP, como consequência jurídica da retratação,
a) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá indenizar o prejudicado pela falsidade que cometeu.
b) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá devolver os honorários recebidos em dobro.
c) o fato deixa de ser punível.
d) o perito, se condenado pelo crime de falsa perícia, terá a pena reduzida de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços).
e) o perito fica impedido, por 5 (cinco) anos, de prestar tal serviço.
Justifique em até 10 linhas.
CASO 2: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
1
	2. Durante audiência de instrução, debates e julgamento, o Magistrado verifica que a testemunha “A” está negando a verdade, diante de pergunta sobre fato a respeito do qual a testemunha tinha conhecimento, mas esta se negou a responder alegando que foi orientada pelo advogado da parte.
a) Não houve crime falso testemunho por parte da testemunha posto que não mentiu, apenas negou a verdade, mas houve crime por parte do advogado de incitação à prática de delito.
b) Não houve crime falso testemunho por parte da testemunha posto que não mentiu, apenas negou a verdade.
c) Houve falso testemunho por parte da testemunha e do advogado em coautoria.
d) Houve falso testemunho por parte da testemunha, mas o advogado não é partícipe, nem coautor desse fato, por se tratar de crime de mão própria.
e) Houve crime de falsidade por parte da testemunha e o advogado responde como partícipe do crime.
Justifique em até 10 linhas.
CASO 3: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
3) (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) O contador que, em declaraç processo administrativo, cala a verdade pratica o crime de
	a) desacato.
	b) falso testemunho.
	c) fraude processual.
	d) fato atípico.
	e) desobediência
Justifique em até 10 linhas.
CASOS 4 E 5: ALTO GRAU DE COMPLEXIDADE
4. Cabe prisão em flagrante no crime de falso testemunho?
5. O compromisso de dizer a verdade por parte da testemunha é essencial para o reconhecimento do crime de falso testemunho?
	
	BIBLIOGRAFIA:
JESUS, Damásio. Direito penal. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 4.
MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas, 2007. v. 3. NORONHA, Edgar Magalhães. Direito penal. São Paulo: Saraiva, 2003. v. 4.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 4. DELMANTO, Celso. Código penal comentado. 7ª ed. São Paulo: Renovar, 2007.
FRANCO, Alberto Silva. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. 8ª ed. São Paulo: RT, 2007.
JESUS, Damásio. Código penal anotado. 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007
OBJETIVOS:
Preparar para utilização de elementos de doutrina, jurisprudência e legislação componentes da técnica jurídica do Direito Penal, com uma visão crítica e consciência sociopolítica.
VÍDEO:
https://www.youtube.com/watch?v=D9mdqmQo3Mg https://www.youtube.com/watch?v=0WY1wRKwgXU
LEITURAS:
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2057:%20CRIME S%20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2081:%20CRIME S%20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA%20-%20II
	METODOS ALT SOL LIT ARBITRAGEM
	INSTRUÇÕES
1. Leitura da Bibliografia;
2. Leitura seca dos artigos 19 a 22 da Lei 9.307/96.
QUESTÕES
01. Sobre a interrupção do prazo prescricional analise as posições doutrinárias, leia o caso proposto, responda o que se pede e defina a sua posição quanto ao termo de interrupção da fluência do prazo prescricional considerando a divergência doutrinária apresentada abaixo.
Segundo Olavo A. Vianna Alves Ferreira, Mateus Lina Rocha e Débora Alves Ferreira “A doutrina entende que a expressão requerimento da instituição da arbitragem, no art. 19, §2°, não deve ser interpretada de forma restritiva, mas, devendo ser entendida como ‘toda e qualquer iniciativa de se levar o conflito ao juízo arbitral, ainda que através de notificação para se firmar compromisso, prevista no art. 6°, da Lei, ou até, em dadas circunstâncias, a só assinatura do compromisso arbitral’.” (p.
252) No mesmo sentido, José Francisco Cahali (p. 296 e ss).
Em posição distinta, Luiz Antônio Scavone Junior (p. 166), adota o viés legalista:
“Assim, a interrupção da prescrição na arbitragem se dará com a aceitação do
	
	árbitro, que terá efeito retroativo à data da provocação da parte para que aceite o mister, aplicando-se, por analogia, a teoria da expedição, de resto tradicional entre nós nos contratos. Portanto, protocolizada ou expedida a convocação do árbitro para que aceite o mister, na forma da convenção de arbitragem, é desta data que se considerará interrompida a prescrição.”
CASO:
No dia 03/09/2018 Jorge adquiriu de João imóvel situado no município de “Ribeirinha”, ocasião em que firmaram contrato de compra estipulando o pagamento em 30 parcelas mensais e fixas. Alguns meses após a aquisição Jorge reparou que o imóvel continha diversas infiltrações e problemas com encanamento e fiação, distante das condições ideias descritas por João. Em virtude desses fatos, Jorge suspendeu o pagamento das parcelas com a intenção de utilizar os valores para a providência dos necessários reparos.
João, por seu turno, notificou Jorge cobrando as parcelas em atraso, defendendo que o os problemas relatados eram supervenientes a venda, alegando que que o laudo pericial realizado anteriormente nada apontava.
Diante do conflito instaurado resolveram celebrar compromisso arbitral na data de 05/07/2019, elegendo a Câmara “Zeta” como competente para a solução do litígio, bem como o seu respectivo procedimento. A aceitação da nomeação pelo primeiro árbitro ocorreu aos dias 20/07/2019, o segundo árbitro aceitou a nomeação na data de 21/07/2019 e o terceiro árbitro na data de 29/07/2019.
Levando em conta as duas posições doutrinárias apresentadas, qual a data em que foi alcançado o marco interruptivo da prescrição para cada uma delas? Justifique a resposta.
Observando a legislação seca, qual a posição que melhor se coaduna com o dispositivo legal?
02. (TRF – 4ª Região – 2014 – Juiz Substituto - ADAPTADO) A respeito da arbitragem, aponte se as afirmações abaixo são corretas ou erradas: (justifique de forma sucinta)
a) Sobrevindo, no curso da arbitragem, controvérsia acerca de direitos indisponíveis e verificando–se que de sua existência, ou inexistência, dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade competente do Poder Judiciário, extinguindo o procedimento arbitral.
b) As partes, em conjunto, podem elaborar adendo à convenção de arbitragem caso o árbitro identifique a necessidade de especificar determinada questão para que sejam esclarecidos pontos dúbios ou para fixar os critérios de fixação de honorários arbitrais. Este adendo é conhecido como Termo de Arbitragem ou Ata de Missão.
c) Caso a testemunha, intimada pelo tribunal arbitral, deixe de comparecer à audiência designada para sua oitiva, poderá esse tribunal determinar sua condução coercitiva.
d) Se, durante o procedimento arbitral, umárbitro vier a ser substituído, deverão ser repetidas as provas já produzidas.
e) É admissível a decretação de nulidade da sentença arbitral em sede da ação de embargos do devedor, que tenham sido oferecidos em face da execução judicial da referida sentença.
Justifique a resposta, explicando.
	
	
03. (FUNDEP - 2019- Prefeitura de Uberlândia - MG – Economista - ADAPTADO) Conforme disposto na Lei Federal nº 9.307/1996, a arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá se reportar às regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento. Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Não havendo estipulação acerca do procedimento, caberá ao árbitro ou ao tribunal arbitral discipliná-lo.
( ) Serão sempre respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento.
( ) As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada sempre a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral.
( ) Competirá ao árbitro ou ao tribunal arbitral, no início do procedimento, tentar a conciliação das partes, aplicando-se, no que couber, o Art. 28 da Lei de Arbitragem.
Assinale a sequência correta.
a) V F F F
b) F V F V
c) F F V F
d) V V V V
04. Julgue as afirmações em Verdadeiro ou Falso e justifique a sua resposta:
( ) Mesmo que o compromisso arbitral seja manifesta e explicitamente ilegal, valerá a regra da Competência-Competência, devendo a nulidade ser declarado pelo árbitro e jamais pelo Poder Judiciário.
( ) A instituição da arbitragem se dá quando as partes firmam a cláusula ou o compromisso arbitral.
( ) Caso as partes não estipulem o procedimento a ser adotado na convenção de arbitragem, caberá ao árbitro ou tribunal discipliná-lo. ( ) No Procedimento arbitral, em caso de substituição do árbitro, em razão do princípio da valoração das provas, pode o novo árbitro repetir as provas anteriormente	produzidas.
( ) A sentença não pode ser prolatada caso a parte venha a ser revel.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBUD, André de A. C.; LEVY, Daniel; ALVES, Rafael F. Lei de arbitragem anotada: a jurisprudência do STF e do STJ. São Paulo: Revista dos Tribunais (Thomson Reuters), 2019. (p. 110-122)
CAHALI, Francisco José. Curso de arbitragem: mediação, conciliação e tribunal multiportas. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais (Thomson Reuters Brasil), 2018. (p. 275-300)
SCAVONE JÚNIOR, Luiz Antônio. Manual de Arbitragem, Mediação e Conciliação. São Paulo: Forense, 2018. (p. 159 – 214).
	
	FERREIRA, Olavo Augusto Viana Alves; ROCHA, Matheus Lins; FERREIRA, Débora Cristina Fernandes Ananias Alves. Lei de arbitragem comentada artigo por artigo. São Paulo: Editora Juspodvum, 2019. (250-253).
	EXECUÇÃO TRAB PROCED ESPECIAIS
	ASSUNTO
3. Processo de execução
3.1 – Pressupostos e princípios Gerais
INSTRUÇÕES
1. Ler a legislação (arts. 876 a 892 CLT, Lei 6830/80)
2. Ler doutrina sobre os temas
3. Ler Jurisprudência e Súmulas sobre os temas;
4. Responder às questões abaixo propostas
1. Quais os pressupostos necessários para que se dê início ao processo de execução?
2. É possível a determinação judicial de prisão do devedor que, sendo depositário de um bem penhorado em processo de execução, vende este bem a terceiro, objetivando fraudar o processo?
3. Explique o princípio Nulla executio sine título.
4. Pode a execução trabalhista ser iniciada “de ofício”. Qual alteração foi trazida
pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) neste tema?
BIBLIOGRAFIA
· CAIRO, Jr. Curso de direito processual do trabalho. 7ª. ed. Bahia: Juspodivm, 2014. Págs. 773-779.
· LEITE, Carlos Henrique Bezerra Leite. Curso de direito processual do trabalho. 16ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Págs. 1186-1190.
- JORGE NETO, Francisco Ferreira e CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa.
Direito processual do trabalho. 8ª. ed. São Paulo: Atlas, 2019. Págs. 896-902.
- MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. 15ª. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Págs. 933-938.
	
	VÍDEOS RELACIONADOS AO TEMA
https://youtu.be/K99oczUZhuw https://youtu.be/ZgpJ5o-nfO0
LEITURAS COMPLEMENTARES
https://hdl.handle.net/20.500.12178/85447
	DIREITO AMBIENTAL
	Responsabilidade Ambiental
BRASIL. Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (6.938/81). Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm Acesso em 25 de março 2020.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL (62.584-RJ). Relator Mauro Campbell Marques. Relator para Acórdão: Herman Benjamin. Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, Brasília, DF, julgado em 08/05/2019, publicado em 02/08/2019. Disponível em https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&se quencial=1762046&num_registro=201102404373&data=20190802&formato=PDF	. Acesso em 14 de abril de 2020.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO ESPECIAL (1.251.697-PR). Relator Mauro
Campbell Marques. Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, Brasília, DF, julgado em 12/04/2012, publicado em 17/04/2012 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&se quencial=1135259&num_registro=201100969836&data=20120417&formato=PDF Acesso em 14 de abril de 2020.
WEDY, Gabriel. AMBIENTE JURÍDICO. Breves considerações sobre a responsabilidade civil ambiental. Publicado no site CONJUR em 01.09.2018. Disponível em https://www.conjur.com.br/2018-set-01/ambiente-juridico-breves-consideracoes- responsabilidade-civil-ambiental . Acesso em 14 de abril de 2020
FARIAS, Tadeu. AMBIENTE JURÍDICO. A responsabilidade subjetiva na multa administrativa ambiental simples e o STJ. Publicado no site CONJUR em 01.04.2018. Disponível em https://www.conjur.com.br/2018-abr-01/ambiente-juridico- responsabilidade-subjetiva-multa-ambiental-simples. Acesso em 14 de abril de 2020.
Questões:
	
	1 (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz
Substituto
Acerca da responsabilidade em matéria ambiental, é correto afirmar que
A ) é inexistente a responsabilidade solidária entre o atual proprietário do imóvel e o antigo proprietário pelos danos ambientais causados na propriedade, independentemente de ter sido ele ou o dono anterior o causador dos danos.
B ) o dano não pode decorrer de atividade lícita, pois o empreendedor, ainda que em situação regular quanto ao licenciamento, por exemplo, não tem responsabilidade em caso de dano provocado por sua atividade.
C ) as sanções penais aplicáveis às pessoas jurídicas serão multa e prestação de serviços à comunidade.
D ) o STF reconhece a possibilidade de se processar penalmente a pessoa jurídica, mesmo não havendo ação penal em curso contra pessoa física com relação ao crime ambiental praticado.
E ) a ação penal para o caso de crimes contra o meio ambiente é pública incondicionada, não cabendo a aplicação das disposições do juizado especial criminal para os crimes ambientais caracterizados como de menor potencial ofensivo.
2 (Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Engenheiro Ambiental) A respeito da legislação ambiental brasileira em vigor, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
(Considere que a numeração e o ano das leis expostas, assim como seus respectivos temas, estão corretos.)
( ) Segundo a Lei nº 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente – e atualizações), os órgãos ou entidades municipais responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidospelo CONAMA.
( ) Conforme a Lei nº 7.802/1989 (Lei dos Agrotóxicos – e atualizações), os usuários de agrotóxicos, seus componentes e afins deverão efetuar a devolução das embalagens vazias dos produtos nas fábricas em que foram produzidos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas, no prazo de até três meses, contado da data de compra, ou prazo superior.
( ) A Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais – e atualizações) estabelece que pagamento de multa por infração ambiental imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.
( ) Conforme a Lei nº 9.795/1999 (Política Nacional de Educação Ambiental – e atualizações), o Poder Público (tanto nos níveis federal, estadual quanto municipal) deverá incentivar a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente, dentre outras atividades.
( ) A Lei nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal – e atualizações) estabelece que nas
áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua
situação topográfica, no raio mínimo de 150 metros serão consideradas áreas de
	
	preservação permanente.
A sequência está correta em A ) F, V, F, V, F.
B ) V, V, F, F, V.
C ) F, F, V, F, V.
D ) V, F, V, V, F.
3 (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-PA Prova: CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) A respeito da responsabilização por danos ambientais, assinale a opção correta.
A ) O IBAMA tem competência para propor denúncia criminal na justiça federal para a responsabilização ambiental criminal.
B ) Órgão estadual de meio ambiente tem competência para propor ação civil pública na justiça federal para a responsabilização ambiental administrativa.
C ) O Ministério Público Federal tem competência para lavrar auto de infração, com vistas à responsabilização ambiental administrativa, e para apreender produtos e instrumentos usados em infração ambiental.
D ) Órgão estadual de meio ambiente tem competência para lavrar auto de infração, com vistas à responsabilização ambiental administrativa, e para apreender produtos e instrumentos usados em infração ambiental.
E ) O Ministério Público estadual tem competência para propor denúncia criminal na justiça federal para a responsabilização ambiental administrativa.
4 (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RO Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Segundo o artigo 225, § 3° , da Constituição Federal, as condutas e atividades consideradas lesivas ao Meio Ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas e jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Acerca da tríplice responsabilidade ambiental, assinale a alternativa correta.
A ) A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) consolidou o entendimento de que a responsabilidade administrativa ambiental é subjetiva.
B ) A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) consolidou o entendimento de que a responsabilidade administrativa ambiental é objetiva.
C ) A responsabilidade civil não admite a condenação simultânea e cumulativa das obrigações de fazer, de não fazer e de indenizar na reparação integral do meio ambiente.
D ) Segundo o entendimento atualizado do STF, a responsabilidade penal da pessoa jurídica por crimes ambientais é condicionada à simultânea persecução penal da pessoa física, em tese, responsável no âmbito da empresa.
E ) Os responsáveis pela degradação ambiental são coobrigados solidários, formando-se, em regra, nas ações civis públicas ou coletivas, litisconsórcio necessário
5) De uma mesma conduta lesiva ao meio-ambiente podem surgir responsabilidades nos mais variados campos do direito. Indique-os, pois.
	DIREITO DO
	RESPONSABILIDADE PELO FATO E VÍCIO DO PRODUTO E SERVIÇO
	CONSUMIDOR
	
“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - sua apresentação;
II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi colocado em circulação.
§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.”
“Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;
III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.”
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido.
	
	§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante
a verificação de culpa.”
“Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendopossível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.
§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que
se destinam.”
“Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de
	
	quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - o abatimento proporcional do preço; II - complementação do peso ou medida;
III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios;
IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.
§ 1° Aplica-se a este artigo o disposto no § 4° do artigo anterior.
§ 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.”
“Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 1° A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor.
§ 2° São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.”
“Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor.
“ Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-
las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.”
“Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.”
“Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de
termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.”
“ Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.
§ 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.
§ 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou
serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que
	
	realizou a incorporação.”
1) Analise as seguintes Decisões do TJSP:
a) “TRANSPORTE AÉREO. Ação de indenização por danos materiais e morais. Atraso de voo doméstico, em 2 horas, e da entrega da bagagem, em 24 horas. Sentença de parcial procedência, condenando a parte ré a arcar com danos materiais e com danos morais, fixados em R$5.000,00 para cada um dos requerentes. Irresignação de ambas as partes. Cabimento em parte do recurso dos requerentes. Alegação genérica da parte ré de que teria sido necessária a realização de manutenção na aeronave, bem como da inexistência de danos. Necessidade de submissão da aeronave a reparos não previstos que, ademais, não afasta a obrigação de cumprir o contrato e as obrigações dele decorrentes, dado tratar-se de fortuito interno. Responsabilidade objetiva da empresa aérea que não se desincumbiu de comprovar a regularidade da prestação do serviço. Responsabilidade bem reconhecida. Danos materiais comprovados nos autos, tendo em vista a avaria na mala que chegou com atraso, bem como a necessidade de realizar compras dos produtos indicados durante o período. Dano moral igualmente configurado, considerando que um dos autores contava com aproximadamente um ano de idade à época dos fatos, tendo ficado sem o 'carrinho' e seus pertences. 'Quantum' indenizatório mantido. Ônus da sucumbência atribuídos integralmente à parte ré. Súmula 326 do STJ. Honorários advocatícios majorados. Art.85, §11, do CPC. Recurso da parte autora provido em parte e recurso da parte ré não provido.”
(TJSP; Apelação Cível 1001441-56.2019.8.26.0576; Relator (a): Walter Barone; Órgão Julgador: 24ª Câmara de Direito Privado; Foro de São José do Rio Preto - 5ª Vara Cível; Data do Julgamento: 12/03/2020; Data de Registro: 21/03/2020)
b) “PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - CONSUMIDOR – HOTELARIA – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - PROCEDÊNCIA – PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA BEM AFASTADAS – RÉ QUE RESPONDE SOLIDARIAMENTE COM OS FORNECEDORES DOS SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS EM SUA INTERFACE ELETRÔNICA – RESERVA EM HOTEL INTERNACIONAL EFETUADA EM SÍTIO ELETRÔNICO DA RÉ – CANCELAMENTO NOTICIADO AOS AUTORES QUANDO ESTES SE ENCONTRAVAM EM VIAGEM INTERNACIONAL A BORDO DE NAVIO, FALTANDO APENAS 4 DIAS PARA A ESTADIA – RESTITUIÇÃO DO VALOR DE PRÉ-RESERVA EFETUADO PELA RÉ – ABALO MORAL EVIDENTE, POIS A SITUAÇÃO VIVENCIADA PELOS AUTORES ULTRAPASSOU O MERO ABORRECIMETO – INDENIZAÇÃO FIXADA EM R$ 2.500,00 PARA CADA AUTOR – MANUTENÇAO – SENTENÇA MANTIDA. Apelação	e	recurso	adesivo	improvidos.”
(TJSP; Apelação Cível 1032366-76.2017.8.26.0100; Relator (a): Jayme Queiroz Lopes; Órgão Julgador: 36ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 43ª
	
	Vara CÍvel; Data do Julgamento: 20/03/2020; Data de Registro: 20/03/2020)
c) “APELAÇÃO. PLANO DE SAÚDE. OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Autor acometido de hérnia discal nos níveis L4-L5 e L5-S1, com negativa de cobertura ao procedimento 'Rizotomia percutânea por segmento'. Sentença de procedência parcial da ação. Insurgência pela ré. Descabimento. Cláusula de exclusão de cobertura quanto a procedimentos não inserido em rol da ANS ou com diretriz. Disposição que afronta a própria natureza do contrato, ao negar tratamento possível ao usuário, apenas porque não está, naquele momento, inserido no rol de procedimentos, que é exemplificativo, tendo por objetivo estabelecer coberturas obrigatórias, em benefício do consumidor, e não lhe recusar o direito aos avanços tecnológicos e científicos da medicina. Desequilíbrio que afeta a motivação e a própria existência do contrato. Nulidade reconhecida no caso concreto frente à recomendação médica do tratamento. Súmulas 96 e 102 TJSP. Precedentes do STJ e do TJSP. Dano moral configurado. Hipótese que ultrapassa o mero dissabor. 'Quantum' fixado com moderação e proporcionalidade – Sentença mantida.	RECURSO	IMPROVIDO.”
(TJSP; Apelação Cível 1012187-24.2014.8.26.0037;Relator (a): Mariella Ferraz de Arruda Pollice Nogueira; Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito Privado; Foro de Araraquara - 5ª Vara Cível; Data do Julgamento: 19/03/2020; Data de Registro: 19/03/2020)
Considerando os estudos já desenvolvidos, bem como as normas consumeristas que definem a responsabilidade do fornecedor, explique individualmente cada uma das decisões.
	DIREITO DE FAMÍLIA
	Os aspectos patrimoniais do casamento e da união estável são tratados pelo regime de bens entre os cônjuges. O Código Civil estabelece quatro regimes de bens dos quais os cônjuges ou companheiros podem escolher livremente, em regra, em decorrência do princípio da autonomia da vontade.
Postas premissas, responda às seguintes questões relacionadas aos regime de bens, justificando sua resposta a seguir.
Caso 1:
(MP/SE- CESPE/2010)
Um Casal realizou pacto antenupcial sobre regime de bens. Mais tarde, esse pacto foi declarado nulo por defeito de forma. Nesse caso,
a) vigorará o regime obrigatório de separação de bens.
b) vigorará o regime da comunhão parcial de bens.
c) os noivos deverão realizar novo pacto antenupcial.
d) vigorará o regime da comunhão universal de bens.
e) o casamento também será nulo.
Justifique a resposta, explicando os motivos da escolha da resposta correta e no que consiste as incorreções das demais afirmativas.
	
	Caso 2
(SEFAZ-PI-FCC- Auditor Fiscal da Fazenda Estadual- 2015) No regime da comunhão parcial de bens,
a) pode o cônjuge, sem autorização do outro, prestar aval, porém não fiança.
b) comunicam-se os bens adquiridos na constância do casamento, ainda que por doação, porém não por sucessão.
c) não pode o cônjuge, sem autorização do outro, alienar bens imóveis, ainda que adquiridos antes do casamento.
d) comunicam-se os bens adquiridos na constância do casamento, ainda que por doação ou sucessão.
e) excluem-se da comunhão os bens adquiridos por fato eventual, a exemplo dos prêmios de loteria.
Justifique a resposta, explicando os motivos da escolha da resposta assinalada.
Bibliografia:
Tartuce, Flávio, Direito Civil, v. 5, Direito de Família, 11 ed., Rio de Janeiro: Forense, 2016;
Gonçalves, Carlos Roberto, Direito Civil Brasileiro, volume 6: Direito de Família, 15 ed., São Paulo: Saraiva Educação, 2018
	DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO
	Seguindo com as interrrelações do Direito Internacional Público com o Direito Interno (“doméstico”), o que vimos, em especial, nas atividades relacionadas com a “ratificação” e “denúncia”, abordaremos nesta atividade o que muitos consideram como sendo os mais importantes reflexos do Direito Internacional Público no universo de normas jurídicas a serem observadas pela sociedade interna e seus membros.
Os tratados internacionais têm como objeto inúmeros “temas” jurídicos que devem ser cumpridas/observadas pela população de cada país que integra o tratado. Por conseguinte, o texto do tratado, como texto de lei, deve ser oponível “erga omines” e utilizado pelos operadores do Direito para análise e “julgamento” das questões postas à apreciação.
O objetivo desta atividade é que o aluno compreenda em qual momento o tratado internacional atinge as pessoas que se submetem do direito brasileiro, quais espécies de normas jurídicas internas o tratado Internacional cria e como se solucionam os conflitos de lei entre as normas oriundas dos tratados internacionais e as normas de produção “doméstica” (normas jurídicas criadas exclusivamente pelo processo legislativo interno).
Estamos diante da atividade mais extensa, porém é a mais significativa para todos os operadores do Direito, qualquer que seja sua área específica de atuação, pois, como dito, há e haverá tratados internacionais relacionados com várias áreas do Direito, por exemplo, direito do trabalho, civil, comércio, tributário, processual civil e penal, penal, previdenciário, ambiental, etc. e também temos e teremos legislação de produção “doméstica” sobre estas diversas área do Direito.
Dividiremos a atividade em duas, que se complementam.
	
	1 - O aluno deverá redigir texto que contenha abordagem doutrinárias das correntes do “monismo” e do “dualismo” e sobre como se solucionam conflitos das normas oriundas de tratado internacional e de produção “doméstica. Ou seja: A norma que decorre do tratado é superior à norma de produção doméstica, ou é o inverso, ou ainda existe outra solução para o conflito dessas normas no tempo? O aluno deverá ainda obter e trazer em seu texto ementas e/ou trechos de acórdãos do Supremo Tribunal Federal, inclusive a posição atual daquele Tribunal sobre as questões suscitadas.
2 – O aluno deverá redigir texto que contemple a explicação de todas as espécies de norma jurídica que podem ser produzidas pelo tratado internacional. Ou seja: uma norma que decorre de um tratado internacional torna-se lei ordinária, decreto, lei complementar, emenda constitucional, outra espécie de norma? Qual nível hierárquico das normas oriundas de tratado internacional?
2.1 – Especificamente no que se relaciona aos tratados mencionados nos parágrafos 2º e 3º do artigo 5º. da C.F. o que ficou decidido pelo Supremo Tribunal Federal em relação aos tratados concluídos antes da C.F. de 1988 e os elaborados após a vigência da C.F. porém anteriores à Emenda Constitucional 45 que inseriu o §3º no artigo 5º.?
Atividade – Redigir texto com a abordagem dos seguintes pontos: a) declinar os contornos fáticos do objeto da ADI 1625 que questiona a denúncia da Convenção
158 da OIT; b) quais são os argumentos doutrinários favoráveis e contrários à necessidade de o Poder Executivo proceder denúncia de tratado internacional sem a participação/autorização prévia do Poder Legislativo. Quando da abordagem dos argumentos das correntes doutrinárias, o aluno deverá citar os respectivos doutrinadores ou fontes; c) já houve pronunciamentos do STF sobre esse tema em julgamentos anteriores, se positivo, qual foi o posicionamento do Tribunal. d) qual a fase atual da ADI 1625, quais Ministros já votaram e qual a posição e fundamentação resumida de cada um; e) o fato de o que se debate na ADI 1625 ser a denúncia de convenção da OIT traria limitação que os argumentos e conclusões não pudessem ser estendidos à denúncia de tratados internacionais em geral? Porque? f) a posição pessoal do aluno e por qual fundamento sobre a possibilidade ou não do Poder Executivo brasileiro poder denunciar um tratado sem consulta/autorização do Congresso Nacional.
Bibliografia e outras fontes
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. Curso Elementar. Editora Saraiva. 13ª ed. 2011.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. Editora Revista dos Tribunais. 10ª ed. 2016.
ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2008.
HUSEK, Carlos Roberto. Curso de Direito Internacional Público. Editora LTR. 14ª ed. 1984. Disponível em https://2019.vlex.com/#sources/14136
SANTOS, Júlio César Borges. Curso de Direito Internacional Público. Editora Leud. 2009. Disponível em https://2019.vlex.com/#sources/5671
LUPI, André Lipp Pinto Basto. O Brasil é dualista? Anotações sobre a vigência de
	
	normas	internacionais	no	ordenamento	brasileiro.	Disponível	em https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/194945/000881701.pdf?seq uence=3&isAllowed=y.
Madruga, Antenor. Brasil: estrutura monista ou dualista?. Disponível em https://www.conjur.com.br/2012-jun-28/cooperacao-internacional-brasil-monista- ou-dualista
LIMA, Cristiane Helena de Paula. A INTERNALIZAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS DO MERCOSUL NO BRASIL: Um Contributo para a Segurança Jurídica na Integração da América	do	Sul.	Disponível	em http://centrodireitointernacional.com.br/static/revistaeletronica/volume9/arquivos_ pdf/sumario/Cristiane%20Helena%20de%20Paula%20Lima.pdf.
Informativo STF nº 109. Maio/1998. Acórdãos publicados: 297. T R A N S C R I Ç Õ E S.
Disponível em http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo109.htm
	PROCEDIMENTO S ESP / JURISD VOLUNTÁRIA
	– Dos bens do ausente e das coisas vagas Atividade 1:
“(…)Trata-se de ação declaratória de ausência e morte presumida do pai do autor
S. D. M. movida por R. F. M. Aduz que o réu está desaparecido desde meados do ano de 1980, quando foi cobrar uma suposta dívida em uma favela carioca, sem nunca mais retornar para o seu lar. Alega terem sido infrutíferas as várias tentativas de localização e que, embora ao desaparecer não tenha deixado bens, o mesmo virá a herdá-los com o falecimento de seus pais. Sobreveio sentença de extinção, sem julgamento do mérito,ao fundamento de que: ‘[...]ausente o pressuposto da existência de bens do desparecido, carece o autor de interesse processual na declaração da ausência do réu(necessidade)’.
Instruções:
Discuta, em texto de no máximo 15 linhas, o conflito entre a disposição legal que impõe que a declaração de ausência pressupõe a existência de bens, e a tutela do direito do autor a ver declarada a ausência de seu pai. Consulte, caso necessário: TJSP; Apelação Cível 1009418-38.2014.8.26.0362; Relator (a): Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho; Órgão Julgador: 8ª Câmara de Direito Privado; Foro de Mogi Guaçu - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 29/11/2019; Data de Registro: 29/11/2019.
Atividade 2:
Segundo ditado popular, “achado não é roubado”. Com inspiração no dito, José, enquanto caminhava por rua central do Município de Ribeirão Preto/SP, se depara com envelope contendo R$ 30000,00 (trinta mil reais) em espécie e sem nenhuma indicação, e dele se apodera. Incerto quanto a licitude de sua conduta, lhe procura
para consulta sobre o fato. Na qualidade de advogado(a), oriente João sobre o
	
	procedimento contante do Código de Processo Civil para tratamento da situação.
Bibliografia obrigatória:
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 50. ed. vol. II. Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 508-516. Disponível em: https://gofile.io/?c=Xi8oBN Bibliografia complementar:
NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. 1.ed. Ebook. São Paulo: RT, 2015. p 1659-1662
SANTOS, Ernane Fidélis. Manual de direito processual civil. 15. ed. vol. 3. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 638-649

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