Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* AGLOMERANTES Materiais utilizados para unir outros materiais; CONSTRUÇÃO CIVIL AGLOMERANTE + AGREGADO MASSA ENDURECIDA COERENTE * INTRODUÇÃO * AGLOMERANTES INERTES Processo de pega e endurecimento, sem reações químicas; Baixa resistência mecânica; Processo de endurecimento reversível; Exemplo: Mistura de água e argila * AGLOMERANTES ATIVOS Processo de pega e endurecimento, com reações químicas. Hidraúlica e aérea; Alta resistência mecânica; Processo de endurecimento irreversível; Exemplo: Cal e cimento. * Cimento Portland conceito O cimento é um material existente na forma de um pó fino, com dimensões médias da ordem dos 50 µm, que resulta da mistura de clínquer com outros materiais, tais como o gesso, pozolanas, ou escórias siliciosas, em quantidades que dependem do tipo de aplicação e das características procuradas para o cimento. * Cimento Portland Clínquer É um material resultante da calcinação até a fusão incipiente de uma mistura intima e convenientemente preparada com calcário e argila Cimento Portland em sua grande maioria é constituido por Clínquer + gesso + adições * Cimento Portland composição Composição essencial: Cal (CaO); - 66% Sílica (SiO2); - 25% Alumina (Al2O3) - 8% Óxido de ferro (Fe2O3) - 4,% Composição exclusiva do clinquer a partir da composição essencial Silicato tricalcico 3CaO. SiO2 alita - C3 S Silicato dicalcico 2CaO. SiO2 belita - C2 S Aluminato tricalcico 3Cao.Al2O3 - C3 A Ferro-aluminato tetracalcico 4CaO. Al2O3.Fe O - C4 AF * Cimento Portland Propriedades físicas: Densidade ( massa especifica): 3,15 g/cm3 (pó) Tempo de pega: variável Expansibilidade limitada Resistência á compressão: depende do tempo exigência mínima p/ classe 32: 3 dias: 10,0 MPa 7 dias: 20,0 MPa 28 dias: 32,0 MPa * Cimento Portland Propriedades físicas: Pega: período de fenômenos químicos, em que ocorrem desprendimento de calor e reações (endurecimento); Endurecimento: período de fenômenos físicos entrelaçamento dos cristais; Início de pega: tempo que decorre desde a adição de água até o início das reações com os compostos de cimento; Fim de pega: situação em que a pasta não sofre mais nenhuma deformação em função de pequenas cargas e se torna um bloco rígido; Falsa pega: o cimento adquire dureza, mas não tem resistência suficiente. * Duas teorias clássicas procuram explicar a hidratação: Le Chatelier: o endurecimento é explicado pelo engavetamento de cristais que se formam pela cristalização de uma solução supersaturada de compostos hidratados menos solúveis que os compostos anidros; Michaelis: a hidratação do cimento dá origem a uma solução supersaturada e formam-se cristais em agulhas e palhetas hexagonais. Há formação de um silicato monocálcico hidratado, pouco solúvel, que dá origem a um gel coloidal, que continua a absorver água. Dessa forma a massa endurece, dando resistência à pasta. * Hidratação do cimento Portland O tempo de início de pega (quando se inicia o endurecimento) deve ser visto e respeitado com muito rigor. A partir deste momento, tanto as agulhas formadas na reação com os aluminatos como os cristais gerados na reação com os silicatos serão prejudicados se o concreto for manuseado após este tempo. * Cimento Portland tipos * Aplicações dos tipos de cimento Cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732) Sem quaisquer adições além do gesso, é muito adequado para o uso em construções de concreto em geral quando não há exposição a sulfatos do solo ou de águas subterrâneas; É usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento; Também é oferecido ao mercado o Cimento Portland Comum com Adições CP I-S, com 5% de material pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as mesmas características. * Cimento Portland composto CP II (NBR 11578) Gera calor em uma velocidade menor do que o gerado pelo Cimento Portland Comum; Seu uso é mais indicado em lançamentos maciços de concreto, onde o grande volume da concretagem e a superfície relativamente pequena reduzem a capacidade de resfriamento da massa; Apresenta melhor resistência ao ataque dos sulfatos contidos no solo; Recomendado para obras correntes de engenharia civil sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento. Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland Composto CP II-Z (com adição de material pozolânico): empregado em obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais; Cimento Portland Composto CP II-E (com adição de escória granulada de alto-forno): combina com bons resultados o baixo calor de hidratação com o aumento de resistência do Cimento Portland Comum; utilizado para assentamento de blocos, tijolos, placas ceramicas Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland Composto CP II-F (com adição de material carbonático - fíler): Para aplicações gerais. Pode ser usado em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro, concreto-massa, elementos pré-moldados e artefatos de concreto, pisos e pavimentos de concreto, solo-cimento, dentre outros. Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland de Alto Forno CP III – (com escória - NBR 5735) Maior impermeabilidade e durabilidade, baixo calor de hidratação, alta resistência à expansão - reação álcali-agregado, resistente a sulfatos; Pode ter aplicação geral, mas é particularmente vantajoso em obras de concreto-massa. Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland CP IV – 32 (com pozolana - NBR 5736) Para obras correntes, sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento; É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos; Torna o concreto mais impermeável, mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito com Cimento Portland Comum, a idades avançadas; Apresenta características particulares que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor de hidratação. Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland CP V ARI - (Alta Resistência Inicial - NBR 5733) Possui valores aproximados de resistência à compressão de 26 MPa a 1 dia de idade e de 53,0 MPa aos 28 dias; É recomendado no preparo de concreto e argamassa para produção de artefatos de cimento elementos arquitetônicos pré-moldados e pré-fabricados; Pode ser utilizado em todas as aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida. O desenvolvimento dessa propriedade é conseguido pela utilização de uma dosagem diferente de calcário e argila na produção do clínquer, e pela moagem mais fina do cimento. Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland CP (RS) - (Resistente a sulfatos - NBR 5737) Oferece resistência aos meios agressivos sulfatados. De acordo com a norma NBR 5737, cinco tipos básicos de cimento - CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI - podem ser resistentes aos sulfatos, desde que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes condições: Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente; Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa; Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa; Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos. Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) - (NBR 13116) Designado por siglas e classes de seu tipo, acrescidas de BC. Por exemplo: CP III-32 (BC) é o Cimento Portland de Alto-Forno com baixo calor de hidratação, determinado pela sua composição; Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto. Aplicações dos tipos de cimento * Cimento Portland Branco (CPB) – (NBR 12989) Classificado em dois subtipos: Estrutural: aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, com classes de resistência 25, 32 e 40, similares às dos demais tipos de cimento; Não estrutural: não tem indicações de classe e é aplicado, por exemplo, em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais. A cor branca é obtida a partir de matérias-primas com baixos teores de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a fabricação, tais como resfriamento e moagem do produto e, principalmente, utilizando o caulim no lugar da argila. O índice de brancura deve ser maior que 78%. Aplicações dos tipos de cimento * Classes de resistência à compressão dos cimentos Portland Para os tipos Portland CP I, CP II, CP III As classes de resistência à compressão são: 25,0 32,0 e 40,0 MPa - aos 28 dias de idade CP IV As classes de resistência à compressão são: 25,0 e 32,0 MPa Para o cimento Portland CP V – ARI na idade de 7 dias – 34,0 MPa A característica que o diferencia na resistência inicial é o grau de finura do cimento Para o cimento Portland resistente a sulfatos e de baixo calor de hidratação As classes de resistência à compressão são: 25,0 e 32,0 MPa * Armazenamento Granel Silos hermeticamente fechados Tempo máximo: 180 dias Sacos Galpões fechados Estrados de madeira a 30cm do solo e a 30cm das paredes Empilhamento máximo: 15 sacos Distância entre pilhas: 60cm Tempo máximo: 30 dias (canteiro) * CAL * CAL Aglomerante inorgânico resultante do processo de calcinação de rochas calcáreas; Resultado – óxidos de cálcio/ magnésio + anidridos carbônicos. 100% (EM PESO) 56% 44% * CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Cal Cálcica – mínimo de 75,0% de CaO - Calcáreo; Cal Magnesiana – mínimo de 20,0% de MgO - Dolomita; Soma de ambos não pode ser inferior a 95,0% e os demais 5,0% são impurezas (Al2O3; Fe2O3 e SiO2) * CLASSIFICAÇÃO RENDIMENTO Rendimento em pasta – valor do volume de pasta de cal obtido com uma tonelada de cal viva. Se Rendimento > 1,82 – Cal GORDA (Cálcica); Se Rendimento < 1,82 – Cal MAGRA (magnesiana); Esse valor corresponde ao limite de produção de 1,82 m³ para uma tonelada de cal viva. * RESERVAS DE CALCÁRIO * OBTENÇÃO CALCÁRIO OU DOLOMITO BRITAGEM CALCINAÇÃO CAL VIRGEM OU VIVA HIDRATAÇÃO CaO.CO2 CaO.MgO.2CO2 >850ºC CO2 CaO.MgO Ca(OH)2 * FABRICAÇÃO Processo de calcinação – temperaturas entre 850ºC e 1250ºC; Abaixo de 850ºC – queima é incomplenta – Resultado um produto com rendimento inferior; Acima de 1250ºC – os óxidos de cálcio se combina com demais impurezas – processo de vitrificação; * FABRICAÇÃO Fornos rotativos – constituídos de cilindro metálico revestido com material refratário; CALCÁRIO REFRATÁRIO MAÇARICO CAL * REAÇÕES QUÍMICAS Para utilização da cal na construção civil é preciso hidratá-la : Processo de extinção ou hidratação da cal. * EXTINÇÃO DA CAL Processo altamente exotérmico – 360ºC a 450ºC; Ocorre mediante a presença de água; Realizado industrialmente devido à riscos de explosões; Obtenção dos hidróxidos responsáveis pelo comportamento da cal. * EXTINÇÃO DA CAL Amostras de 1,2 Kg de cal em blocos; Adiciona-se água e observa-se a reação de extinção; * EXTINÇÃO DA CAL Após extinção da cal – a pasta deve ser envelhecida para completar a hidratação – 7 a 10 dias (pedra); No caso da pasta obtida por pó – 24 horas após; Pode ser realizada naturalmente – absorção da umidade do ar, porém ocorre processo de carbonatação conjunta. * CAL HIDRATADA Material pulvurulento utilizado na construção civil; Produto de coloração branca – flocos ou pó; Mesmas características da rocha, porém, com alta porosidade (Facilita perda de água por absorção e penetração de CO2); * TIPOS DE CAL HIDRATADA CHI – Cal Hidratada Especial CHII – Cal Hidratada Comum; CHIII – Cal Hidratada com Carbonatos; * TIPOS DE CAL HIDRATADA * TIPOS DE CAL HIDRATADA * PROPRIEDADES DA CAL Plasticidade; Retenção de água; Incorporação da Areia; Endurecimento. * PLASTICIDADE Maior o menor facilidade de aplicação de argamassas como revestimento; Material pulvurulento – diminiu o atrito entre os grãos de areia da argamassa; Plástica – melhor trabalhabilidade e rendimento; * RETENÇÃO DE ÁGUA Mantém água em torno da partícula ( Não permite perdas por sucção para a alvenaria); Ao reagir com o CO2 a cal libera água que é utilizada na hidratação do cimento; Atenua o processo de retração – ocorrido por perdas de volume na carbonatação. * INCORPORAÇÃO DA AREIA Como os grãos da cal são muito finos, estes conseguem envolver um maior volume de areia; Aumenta o rendimento da pasta ou argamassa; * ENDURECIMENTO * APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO * PINTURA Caiação – “Leite de cal”; Baixo custo, perdeu mercado para tintas a base de resinas sintéticas (PVA); Aplicadas em superfícies rugosas – aderência por ancoragem; Ecologicamente corretas – durabilidade menor; * ARGAMASSAS Melhorias na trabalhabilidade; Redução de retração; Melhoria no acabamento. * BLOCO SÍLICO CALCÁRIO Fabricado a partir da mistura de cal com agregado finos quartzosos; Mistura é elevada à altas pressões para que ocorra reação entre a sílica e os hidróxidos. * Mineração Vegetação Capeamento Gipsita * Tipos de minérios Pedra ruim/rapadura Alabastro Pedra branca Cocadinha * Tipos de fornos Panela Marmita Rotativo Intermitente * Tipos de Gesso Produzidos nos Fornos Fundição (rápido) (CaSO4.11/2 H2O) Revestimento (lento) (CaSO4.1/2 H2O) * Outros Tipos de Gessos Gesso para revestimento Projetado (Cal hidratada e aditivos diversos) Massa de gesso para acabamento (Massa de PVA e aditivos diversos) Cola de gesso (Aditivos diversos) Contra piso autonivelante (Aditivos diversos e gesso alfa) Gesso alfa (Produzido sob pressão) * Tipos de Placas Placas autoportantes Tipo 60 (600,0 x 600,0) mm Tipo 65 (650,0 x 650,0) mm (lisas, decoraras, com isolamento, com fibras) Placas removíveis (600,0 x 600,0) mm (lisas, decoraras, com isolamento, com fibras) Chapas acartonadas (L=60,0 ou 120,0 C= 2.400,0 ou 3.600,0)mm * Outros Produtos Giz escolar Sanca Roda reto Esculturas Mobiliário Outros * Controle do Produto * Ferramentas Paquímetro Medidor de folga/espessura Nível Régua Metálica Balança Esquadro * Ensaios de Placas Peso Medida dos lados Medida da diagonal Empenamento Espessura do reforço lateral Largura do reforço lateral Espessura central Folga nos encaixes Massa específica Resistência a flexão Resistência do elemento de fixação * Ensaios de Blocos Peso Espessura Comprimento Altura Planeza Dureza (u.s.c) Massa específica Absorção de água * Ensaios de Gesso Granulometria Massa Unitária Consistência Tempo de pega Dureza (u.s.c) Compressão Umidade Água de cristalização Cao SO3 * Ensaio de Gesso Cola Granulometria Retenção de água Tração no arrancamento Consistência Tempo de Pega Cao SO3 * Secadores * Secador solar 240 placas / 18h de secagem com gás (0,90 x 1,20) m x 20 placas = 22,0m2 * Resíduos * Reaproveitamento dos resíduos * Reaproveitamento dos resíduos * Normas Técnicas * Textos – Base para Norma * Tipos de Materiais * Exemplos * Exemplos * Exemplos *
Compartilhar