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Aula 3 Canteiro de obras

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Instituto de Educação Superior de 
Brasília 
Departamento de Engenharia Civil 
Construção Civil I 
Aula 3 – Canteiro de obras 
Prof. Vamberto Machado 
1- Introdução 
2- Conceitos importantes 
3- Fatores influenciam instalação canteiro 
4 - Planejamento lay-out canteiro 
5 - Tipos instalações canteiro X importância 
6 - Obras preliminares 
7 - Especificações de recebimento e estocagem 
8- Resíduos de Obra 
 
1-INTRODUÇÃO 
Uma indústria automobilística, 
 por exemplo, possui uma linha 
 de produção em série e uma fábrica em 
local fixo, enquanto que na construção civil 
a indústria se mobiliza deixando um 
produto diferente a cada local de 
passagem. 
A NR 18 define o canteiro de obras como 
sendo a “área de trabalho fixa e temporária, 
onde se desenvolvem operações de apoio e 
execução de uma obra”. 
As mudanças que vêm ocorrendo nos últimos anos 
têm levado as empresas que atuam na área de 
construção civil a buscar caminhos para se tornarem 
competitivas. 
2- CONCEITOS 
PREÇO = CUSTO + LUCRO 
 
ECONONIA COMPETITIVA 
LUCRO = PREÇO DE MERCADO – CUSTOS 
Qualidade - são numerosas as definições, todas elas 
geralmente baseadas na idéia que é o binômio 
cliente/utilizador que determina a qualidade e não a 
dupla produtor/fornecedor. 
2- CONCEITOS 
Produtividade - eficiência na utilização de recursos 
físicos e financeiros (FRIGIERI JR, 2002). 
 ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS 
 
 
 
EFICIÊNCIA 
 
 RECURSOS QUANTIDADE DE SERVIÇO 
Lean Construction - O método não tem nada de 
revolucionário. Pelo contrário, prega uma filosofia 
sensata e até óbvia, mas que poucos praticam. "Um 
projeto enxuto é detalhista, antecipa situações, 
organiza a rotina da obra, cria um ritmo para o 
processo e atende tanto ao usuário quanto ao 
empreendedor", resume Antônio Sérgio Itri Conte. 
2- CONCEITOS 
A meta é economizar tempo, dinheiro e energia - daí 
a idéia de "enxuto" - e aumentar a qualidade. 
Layout de Canteiro - Nesta etapa do planejamento do 
canteiro a experiência e a criatividade dos 
planejadores são fundamentais, pois é aqui que, 
através de proposições para a organização do canteiro 
em cada uma de suas fases, os responsáveis pelo 
mesmo procurarão, da melhor maneira possível, 
compatibilizar as necessidades com a disponibilidade 
de áreas (SOUZA; FRANCO, 1997). 
2- CONCEITOS 
3 - FATORES INFLUENCIAM INSTALAÇÃO CANTEIRO 
 
Terreno; 
 Prazo; 
 Quantidade de pessoas no canteiro 
 Influência de todas as atividades que dizem respeito a 
um empreendimento; 
 Necessidade de um planejamento contínuo. 
 
 
4 - PLANEJAMENTO PARA O LAY-OUT CANTEIRO 
 
• prever a movimentação dos operários e materiais no 
canteiro de forma racional, 
• facilidade de entrada e saída de caminhões, 
• preocupações com segurança e respeito à NR – 18. 
 
Figura 1.1 - Fluxograma das atividades que compõem o planejamento de um canteiro 
de obras (SOUZA; FRANCO, 1997b). 
4 - PLANEJAMENTO PARA O LAY-OUT CANTEIRO 
 
Exemplos 
- estocar blocos cerâmicos diretamente no andar, na frente 
de trabalho 
- utilizar almoxarifado móvel, próximo frente trabalho 
- prever depósitos areia e brita próximos a betoneira 
Estoque inadequado de blocos cerâmicos (a última fiada de blocos está enterrada) 
As baias de areia e brita não existem, permitindo assim a perda e contaminação 
devido o livre acesso de pessoas sobre as mesmas; 
Os cimentos encontram-se estocados ao ar livre sobre estrados, porém sem 
nenhuma proteção quanto às intempéries; 
Os funcionários usam alguns equipamentos de segurança adequados para suas 
funções (capacete, uniforme e botinas – exceto luvas). 
Verificar a utilização de novas tecnologias 
 
5 – Fases do canteiro de obras 
 
O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da 
execução da obra, de acordo com os serviços a serem 
executados, ou seja, o canteiro de obras é mutável, e se 
adequa as necessidades da obra 
 
Existe a adaptação contínua do canteiro para alocar: 
•Materiais 
•Equipamentos 
•Mão de obra 
 
5 – Fases do canteiro de obras 
 
 
Serviços que interferem com as áreas onde será 
implantado o canteiro: 
• Movimentação de terra 
• Fundações 
5 – Fases do canteiro de obras 
 
 
Fase com grande volume de produção: 
• Estrutura 
• Alvenaria 
• Instalações 
5 – Fases do canteiro de obras 
 
 
Fase com grande diversidade de serviços 
• Revestimento 
• Pintura 
• Rejuntamento 
• ... 
5 – Fases do canteiro de obras 
 
 
Buscar implantar o canteiro em local que 
permaneça o maior tempo possível, pois 
desmobilizações durante a obra causam muito 
transtorno. 
5 – Fases do canteiro de obras 
 
 
O Canteiro de obras é um conjunto de áreas 
destinadas à execução e apoio dos trabalhos da 
indústria da construção. Essas áreas podem ser 
divididas em: 
 
5 – Fases do canteiro de obras 
 
 
Áreas operacionais 
Portaria, Escritório, Almoxarifado, Depósitos dos diferentes 
materiais, Central de concreto, Central de argamassa, Central 
de armação, Central de fôrmas, Central de montagem de 
instalações e esquadrias, Central de pré-moldados 
 
Áreas de vivência 
Vestiário, Instalações sanitárias, Alojamento*, Refeitório, 
Cozinha (se houver preparo de alimentos), Lavanderia*, Área 
de lazer*, Ambulatório (frentes de trabalho com 50 ou mais 
operários). 
5 – Fases do canteiro de obras 
(materiais menos utilizados mantidos ao fundo do almoxarifado) 
 
(ferramentas próximas à porta para facilitar o acesso, pois estão em constante uso) 
 
5 – Fases do canteiro de obras 
NBR12.284 Área de vivência em canteiros 
6 - OBRAS PRELIMINARES 
 
- Vias acesso e circulação; 
- Limpeza do terreno e tapumes; 
- Providências instalação luz, água e esgoto; 
- Instalação do canteiro; 
 
 
 
 
 
TAPUME 
É obrigatório em contato via pública 
 Altura mínima de 2,20m 
 Tem função de tanto de proteger o canteiro de invasores 
quanto proteger quem circula pela região dos perigos de 
uma obra 
Deve ter resistência suficiente para garantir o isolamento 
da via pública 
Os tapume podem trazer a identidade visual da 
construtora ou até mesmo servir de veículo de comunicação 
para anúncios ou mensagens 
 boa aparência (“cartão de visitas” da obra). 
 
 
 
TAPUME 
Materiais 
Deve ser verificado o custo, à praticidade e a resistência 
(cargas e intempéries) 
Madeira 
Madeira reconstruída 
Chapas metálicas 
Materiais reciclados 
 
 
 
Tapume 
PROVIDÊNCIAS INSTALAÇÃO LUZ, ÁGUA E ESGOTO 
 
 observar se na rua tem luz; em caso afirmativo, 
providenciar ligação CEB. Providenciar 01 poste padrão 
entrada e caixa padrão com acessórios, 
 
 para instalação água para consumo e esgoto, tomar 
providências CAESB, instruções instalação hidrômetro e 
abrigo para entrada de água; caso não haja rede, proceder 
abertura poços, locados distantes fundações e dist. min 
fossas 15 m; para esgoto, se não houver rede, proceder a 
construção de fossas e sumidouro; 
 
 
 
 
 
 
Apesar de não existir uma regra única para a seqüência de 
posicionamento dos elementos do canteiro, SOUZA; FRANCO (1997) 
sugere um roteiro simplificado para se proceder a tal disposição. 
ROTEIRO PARA POSICIONAMENTO DOS ELEMENTOS DO CANTEIRO 
 escolha do local do(s) acesso(s);. 
 localização dos almoxarifados; 
escolha doposicionamento do(s) equipamentos(s) de transporte 
vertical; 
 posicionamento da guarita; 
 localização da área de alojamento/sanitários; 
 localização, em ordem decrescente de importância, dos principais 
processamentos intermediários (exemplo: central de argamassa; 
corte/dobra/pré-montagem de armadura) associados a seus respectivos 
estoques; 
 localização do escritório técnico. 
 posicionamento do “stand” de vendas; 
INSTALAÇÃO CANTEIRO 
 Diretrizes Quanto aos Elementos Ligados à Produção 
Central de Argamassa 
 localizar: nas proximidades do estoque de areia; próximo ao 
equipamento para transporte vertical; de preferência em local coberto 
(para viabilizar trabalho mesmo com chuva); 
 cuidado com interferências com outros fluxos de material; 
 número de betoneiras é função da demanda da obra por 
argamassas (mesmo que a obra só demande uma, é conveniente ter 
uma menor para caso de emergências); 
 prever tablado para estoque dos sacos de aglomerante necessários 
para o dia de trabalho; 
 ordem de grandeza de área: 20 m2. 
INSTALAÇÃO CANTEIRO 
 Diretrizes Quanto aos Elementos Ligados à Produção 
Pátio de armação 
 localizar o processamento do aço (corte/dobramento/pré-
montagem) nas proximidades do estoque de aço e facilmente 
acessível quanto ao transporte vertical; 
 área da ordem de 50 m2; 
 cobertura seria o ideal, mas é obrigatória apenas sobre eventual 
policorte. 
Central de Formas /Central de pré-montagem de instalações 
 local coberto; 
 área da ordem de 20 m2. 
 
Estoque das ferragens (identificadas e sobre estrado). A área destinada à 
armazenagem da mesma é separada não dificultando assim o transporte no canteiro. 
Esta área de armazenagem fica próxima à área de corte e dobra. 
Área destinada ao corte e dobra do aço e carpintaria. Nota-se que não existe uma 
cobertura para proteção dos funcionários quanto às intempéries; 
As tábuas e as formas montadas são armazenadas diretamente no solo, 
possibilitando um possível empenamento. 
INSTALAÇÃO CANTEIRO 
 Diretrizes quanto aos elementos de apoio à produção 
 
 Almoxarifado de ferramentas; 
 Almoxarifado de empreiteiros; 
 Estoque de areia; 
 Estoque de argamassa intermediária; 
 Silo de argamassa pré-misturada a seco; 
 Estoque de sacos de cal; 
 Estoques de sacos de cimento; 
 Estoques de sacos de argamassa industrializada; 
 Estoques de tubos; 
 Estoques de conexões; 
 
 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
INSTALAÇÃO CANTEIRO 
 Diretrizes quanto aos elementos de apoio à produção 
 Estoque de esquadrias ; 
 Estoque de tintas; 
 Estoque de metais; 
 Estoque de louças; 
 Estoque de barras de aço; 
 Estoque de compensado para formas; 
 Estoque de passarelas para concretagem. 
 
Diretrizes quanto ao sistema de transporte 
 
Faz parte da discussão de escolha de tecnologia, onde se define, por 
exemplo, se vai utilizar grua, qual tipo, de quais dimensões e 
capacidade, etc. 
INSTALAÇÃO CANTEIRO 
 Diretrizes quanto às áreas de vivência 
 Alojamento ; 
 Refeitório; 
 Sala de Treinamento; 
 Área de lazer; 
 Sanitários; 
 Vestiário. 
 
 
INSTALAÇÃO CANTEIRO 
Áreas instalação e operação betoneira e outros 
 equipamentos, 
 
escolha e dimensionamento 
 
- tipos equipamentos, 
- capacidade betoneiras ( capacidade mistura e capacidade 
produção). 
 
 
 
Medir sempre a potência dos equipamentos 
que vão ser utilizados na obra. 
 Vibradores de agulha 
 Motores elétricos 
(Montagem de formas) 
(Equipamentos de proteção individual) 
(Transporte de materiais) 
(Montagem de Armação) 
(Materiais protegidos contra ações do clima) 
(Materiais protegidos contra ações do clima) 
Responsabilidades e Atribuições 
 
a) Gerente de Contrato / Supervisor de Obras 
b) Engenheiros/Gerentes 
c) Mestres/Encarregados 
d) Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT 
e) CIPA 
f) Empregados da Obra e de Empreiteiras 
 
 
 
AUT186 - 2009 
7. Equipamentos e instalações 
• A tecnologia da construção, está vinculada à 
organizações especializadas em cada técnica que 
comparecem no canteiro como sub-empreiteiras. 
• Estas trazem seu próprio equipamento, cabendo no 
entanto à empresa empreiteira, responsável principal 
pela obra, o fornecimento do equipamento básico e 
complementar. 
• Dentre os equipamentos destacam-se: 
• Betoneiras, vibradores, armazenagem dos insumos 
básicos; 
• Transporte de materiais 
7.1. Equipamentos e máquinas 
AUT186 - 2009 
• Máquinas – em função do método construtivo, 
convencional ou industrializado compreendem: 
 - Máquinas fixas – de cortar ferro, serras 
circulares, transformadores, centrais de concreto, 
complementam os equipamentos já citados. 
 - Máquinas móveis – betoneiras, montacarga, 
galeotas ou giricas, vibradores, serras manuais, 
furadeiras etc. 
 - Máquinas para processo industrializado de 
construção – autogruas, gruas, pórtico ou cavalete, 
já enfatizados nos equipamentos. Sua escolha 
depende do tamanho das peças, materiais a serem 
transportados. 
7. Equipamentos e instalações 
AUT186 - 2009 
Caminhão betoneira 
7. Equipamentos e instalações 
AUT186 - 2009 Guindaste móvel de lança e cabo 
Guincho de Andaimes 
7. Equipamentos e instalações 
Guindaste 
AUT186 - 2009 
7. Equipamentos e instalações 
Grua 
AUT186 - 2009 
•Carga amnhecida 
7. Equipamentos e instalações 
Grua 
AUT186 - 2009 
Posicioamento da grua 
Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997 
AUT186 - 2009 
Andaime fixo 
de madeira 
Andaime fixo de aço 
Andaime móvel 
(balancim) 
7. Equipamentos e instalações 
AUT186 - 2009 
7. Equipamentos e instalações 
Retroescavadeira 
AUT186 - 2009 
7. Equipamentos e instalações 
Pá carregadora 
AUT186 - 2009 
7. Equipamentos e instalações 
Girica 
AUT186 - 2009 
7. Equipamentos e instalações 
Compactador 
mecânico 
(sapo) 
AUT186 - 2009 
7.2. Armazenamento de materiais 
•Materiais perecíveis 
 - cimento/cal/gesso – deve ter depósito específico, 
isento de umidade, ventilado, empilhado sobre 
tablado de madeira elevado do solo. Em construções 
de grande porte, são armazenados em silos. 
 
• Materiais especiais – deterioram com facilidade, e 
são caros (tintas, ferragens, fiação, canalização, 
madeira) armazenagem específica 
 
•Materiais de acabamento – azulejos, peças 
sanitárias, podem ser armazenadas posteriormente 
(após os vedos) em local apropriado. 
7. Equipamentos e instalações 
AUT186 - 2009 
- pedra e areia – armazená-los em locais próprios, 
evitando evasão, desperdício. Localizar próximos à 
betoneira e ao preparo das argamassas. 
 - tijolos – empilhados por meio de amarração 
(fiadas), área de 0,25m2 para 250 unidades, altura de 
1,65m. 
 - blocos de concreto – idem tijolos, empilhados em 
paletes próximos às gruas. 
 - madeira - para fôrmas e telhado, classificada por 
bitolas e tabicadas (área de 6m de comprimento por 
1m para cada m3 de madeira). 
 - armaduras (barras de aço) – área de 15m x 0,50m 
para cada tonelada (prever área para bancada para 
dobragem). 
7. Equipamentos e instalações 
7.2. Armazenamento de materiais não perecíveis 
AUT186 - 2009 
7. Equipamentos e instalações 
7.2. Áreas aproximadas para armazenamento de materiais 
Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997 
LEGISLAÇÃO 
• NR 18 – ÁREAS DE VIVÊNCIA E SEGURANÇA NO 
TRABALHO; 
• NB 1367 – ÁREAS DE VIVÊNCIA; 
• LEI DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO 
SOLO; 
• CÓDIGO DE OBRAS MUNICIPAL ; 
•LEGISLAÇÃO AMBIENTAL: CONAMA, IBAMA E CRA. 
OBSERVAÇÕES VIZINHANÇA 
• RELATÓRIO TÉCNICO CONDIÇÕES DAS CONSTRUÇÕES VIZINHAS 
– conhecer os níveis e condição das construções; 
– evitar surpresas (desabamentos, interferências, etc.); 
– verificar a existência de patologias; 
– minimizar a possibilidade de reclamações; 
– verificar acessibilidade para equipamentos. 
VIZINHANÇA 
•Condições dos muros 
divisórios 
–Fissuras, umidade; 
–Registros fotográficos; 
• Referências de níveis e 
locação; 
•Suporte jurídico. 
VIZINHANÇA 
Níveis de referência 
Registros fotográficos 
SERVIÇOS DE DEMOLIÇÃO 
APROVEITAMENTO DAS 
EDIFICAÇÕES 
SERVIÇO PERIGOSO 
 pessoal especializado, 
empreiteiras especializadas 
RESPONSABILIDADE É SEMPRE DA 
CONSTRUTORA 
NBR 5682 - "Contratação, 
execução e supervisão de 
demolições" 
Resolução CONAMA 307 – 
“Gestão dos resíduos da construção 
civil” 
TIPOS 
Manual 
Mecânica 
Com colapso planejado 
Com bola de demolição 
Com explosivos 
DEPENDE 
Altura do edifício a demolir 
Tipo de edificação 
Riscos para a vizinhança e 
operários 
ETAPAS DA DEMOLIÇÃO 
LEVANTAMENTOS E 
INSPEÇÕES 
Situações de desequilíbrio 
SEGUROS 
(responsabilidade civil): 
acidente de trabalho 
garantia contratual 
LICENCIAMENTO 
(alvarás) 
NOTIFICAÇÕES 
Concessionárias, vizinhos 
SUPERVISÃO 
mesmo quando o trabalho é 
executado por subempreiteiro 
SEQUÊNCIA DE 
OPERAÇÕES 
REMOÇÃO DO 
ENTULHO 
SEGURANÇA 
do pessoal envolvido 
de terceiros 
propriedade e patrimônio 
CUIDADOS 
na demolição 
Verificar as condições do imóvel a 
ser demolido; 
Desativar as instalações; 
Trabalhar em um único plano; 
Não demolir a peça em que está 
trabalhando; 
Garantir a iluminação do local de 
trabalho; 
Evitar acúmulo de carga em lajes 
de forros e telhados; 
Escorregar ao invés de arremessar 
materiais e peças demolidas; 
 
Usar equipamentos de segurança 
e usar roupas adequadas; 
Providenciar aspersão com água 
para reduzir a poeira; 
Depósitos de material inflamável; 
Proteger a construção; 
Prever a proteção dos 
transeuntes; 
Planejar a retirada de entulho; 
Material pode ser vendido ou 
reutilizado: tapumes, plataformas, 
galerias. 
Cuidados na demolição 
• Novembro 1994 – Brasília - Dois operários e um bombeiro morreram 
numa caixa d´água de um edifício vedada há 11 meses. Outro soldado 
entrou em coma pouco depois. As mortes ocorrem provavelmente por 
contaminação de gases tóxicos, fungos e bactérias ou ainda a combinação 
dessas substâncias. 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
• ÁGUA E ESGOTO 
• ENERGIA 
• DRENAGEM URBANA 
• TELEFONE 
• TRANSPORTE COLETIVO: PRÓXIMO A OBRA OU OUTRA SOLUÇÃO 
• COLETA DE LIXO 
 
METAS DE PRODUÇÃO 
 Exemplo 
SUBSISTEMAS 
18,0 TOTAL 
200 M3 4,0 ACABAMENTOS 
20.300 M2 6,0 REVESTIMENTOS 
7.500 M2 4,5 
VEDAÇÃO 
VERTICAL 
1.100 M3 6,0 ESTRUTURAS 
120 M3 0,5 TERRAPLANAGEM 
VOLUME 
DURAÇÃO 
(MESES) 
METAS 
CRONOGRAMA 
Planos de execução 
 Fundações 
1° - TORRE + PERIFERIA (50%) 
2° - PERIFERIA (50%) 
 Estruturas e alvenaria 
1º - TORRE + PERIFERIA (50%) 
2º - PERIFERIA (50%) 
 Instalações 
APÓS ALVENARIA E APERTO DO PAVIMENTO 
 Elevadores 
O INÍCIO DA INSTALAÇÃO SERÁ APÓS A CONCLUSÃO DA CAIXA 
CORRIDA 
 .... 
CRONOGRAMA 
PESSOAL – MÃO DE OBRA 
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS 
TEMPERATURA: 16-35 oC 
UMIDADE: 75 % 
PERÍODO DE CHUVA no Rio de Janeiro: 
CHUVA 
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Set Out Nov Dez Ago 
INSTALAÇÕES 
•Eletricidade 
•Potência necessária (90KVA); 
•Tipo de rede: monofásica x 
trifásica; 
•Insuficiente x suficiente; 
•Não existência de rede; 
•Geradores; 
•Potências típicas. 
•Usos da água: 
•Higiene, limpeza e matéria 
prima”; 
•Existe de rede pública? 
•SIM. Quantidade e 
qualidade? 
•NÃO: perfurar poços, 
comprar (caminhões); 
•Providenciar 
armazenamento. 
•Esgoto durante a obra 
•fossas sépticas e Sumidouros; 
•Quando existe construção no 
local as instalações são 
facilitadas 
8- RESÍDUOS DE OBRAS 
8- RESÍDUOS DE OBRAS 
 Padrão de cores 
(Resolução CONAMA 
275/2001) 
•BRANCO: resíduos 
ambulatoriais e de 
serviços de saúde; 
•ROXO: resíduos 
radioativos; 
•MARROM: resíduos 
orgânicos; 
•CINZA: resíduo geral não 
reciclável ou misturado, ou 
contaminado não passível 
de separação. 
•AZUL: papel/papelão; 
•VERMELHO: plástico; 
•VERDE: vidro; 
•AMARELO: metal; 
•PRETO: madeira; 
•LARANJA: resíduos 
perigosos; 
8- RESÍDUOS DE OBRAS 
Classe A : concreto, alvenaria, argamassa, solos 
reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou 
dispostos em Aterros de Resíduos de Construção Civil 
 
Classe B: plásticos, papéis, metais, madeira 
reutilizados, reciclados ou encaminhados a 
armazenamento temporário 
 
Classe C: resíduos sem tecnologias de recuperação: 
gesso 
destinados conforme norma técnica específica 
 
Classe D: perigosos: tintas, solventes, resíduos de 
instalações radiológicas, industriais, amianto 
destinados conforme norma técnica específica 
 
8- RESÍDUOS DE OBRAS 
8- RESÍDUOS DE OBRAS 
8- RESÍDUOS DE OBRAS 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Acessibilidade 
O canteiro de obras deve garantir acessibilidade 
aos pedestres, garantindo uma faixa de passeio 
com rampas e rebaixamentos apropriados 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Lava rodas 
O sistema de lava rodas evita o carreamento de 
sedimentos e materiais diversos impregnados nas 
rodas dos veículos para as vias públicas 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Drenagem e tratamento de águas oriundas de 
betoneiras 
Para evitar a contaminação do solo e o 
carreamento de sedimentos para a drenagem 
pública, deve-se construir sumidouros nos locais de 
produção de argamassa e concreto 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Racionalização do layout de canteiro 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Emissão de particulados 
Evitar a emissão de particulados no ar e nas vias 
públicas 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Gestão de resíduos 
O canteiro deverá proporcionar o gereciamento do 
resíduos gerados durante a execução da atividade 
de construção 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Educação ambiental no canteiro 
Sensibilizar e orientar os funcionários para se 
posicionarem frente às questões ambientais que 
mais geram impactos e comprometem a qualidade 
de vida da vizinhança 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Redução de material – Ferramenta eletrônica 
substituindo o papel 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Uso de energia renovável e de aparelhos 
energeticamente eficientes 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Preservação de vegetação protegida 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Redução do material 
Uso de compensados de madeira reciclada nas 
construções provisórias 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Incorporação da sustentabilidade no sistema de 
gestão da qualidade 
Criar processos documentados sobre a sustentabilidade 
nas obras, como por exemplo, armazenamento de 
materiais perigosos e outros 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Relacionamento com comunidades vizinhas 
Toctao, 
Goiânia 
Boas práticasde sustentabilidade no 
canteiro 
• Adoção do Building Information Modeling (BIM)
 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Sistema de gestão de saúde e segurança do 
trabalhador 
 
Utilização da norma OHSAS 18001 
 
• Contratação de mão de obra feminina 
• Inclusão social de detentos e egressos do sistema 
prisional 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Utilização de madeiras certificadas 
Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
• Plano de manutenção preventiva e retrofit 
 
Manual do proprietário (NBR 5674 e 14037) 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
8- Boas práticas de sustentabilidade no 
canteiro 
Exercício 
Elaborar planta de canteiro de obra para a edificação 
apresentada em figura. O canteiro deve conter locais ou salas 
destinados para: 
 * armador 
 * areia lavada 
 * areia artificial 
 * brita 1 
 * brita 2 
 * carpinteiro 
 * portaria 
 * portão de acesso (entrada) 
 * engenheiro 
 * depósito de cimento e cal 
 * almoxarifado 
 * vestiário e banheiros 
 
 
Planta de edificação de porte médio. 
Rua 
Planta esquemática de um canteiro de obra para uma 
edificação de porte médio. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
• BARROS, M.B., Racionalização dos Métodos, Processos e Sistemas Construtivos.1998. Disponível:< 
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