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Instituto de Educação Superior de Brasília Departamento de Engenharia Civil Construção Civil I Aula 3 – Canteiro de obras Prof. Vamberto Machado 1- Introdução 2- Conceitos importantes 3- Fatores influenciam instalação canteiro 4 - Planejamento lay-out canteiro 5 - Tipos instalações canteiro X importância 6 - Obras preliminares 7 - Especificações de recebimento e estocagem 8- Resíduos de Obra 1-INTRODUÇÃO Uma indústria automobilística, por exemplo, possui uma linha de produção em série e uma fábrica em local fixo, enquanto que na construção civil a indústria se mobiliza deixando um produto diferente a cada local de passagem. A NR 18 define o canteiro de obras como sendo a “área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”. As mudanças que vêm ocorrendo nos últimos anos têm levado as empresas que atuam na área de construção civil a buscar caminhos para se tornarem competitivas. 2- CONCEITOS PREÇO = CUSTO + LUCRO ECONONIA COMPETITIVA LUCRO = PREÇO DE MERCADO – CUSTOS Qualidade - são numerosas as definições, todas elas geralmente baseadas na idéia que é o binômio cliente/utilizador que determina a qualidade e não a dupla produtor/fornecedor. 2- CONCEITOS Produtividade - eficiência na utilização de recursos físicos e financeiros (FRIGIERI JR, 2002). ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS EFICIÊNCIA RECURSOS QUANTIDADE DE SERVIÇO Lean Construction - O método não tem nada de revolucionário. Pelo contrário, prega uma filosofia sensata e até óbvia, mas que poucos praticam. "Um projeto enxuto é detalhista, antecipa situações, organiza a rotina da obra, cria um ritmo para o processo e atende tanto ao usuário quanto ao empreendedor", resume Antônio Sérgio Itri Conte. 2- CONCEITOS A meta é economizar tempo, dinheiro e energia - daí a idéia de "enxuto" - e aumentar a qualidade. Layout de Canteiro - Nesta etapa do planejamento do canteiro a experiência e a criatividade dos planejadores são fundamentais, pois é aqui que, através de proposições para a organização do canteiro em cada uma de suas fases, os responsáveis pelo mesmo procurarão, da melhor maneira possível, compatibilizar as necessidades com a disponibilidade de áreas (SOUZA; FRANCO, 1997). 2- CONCEITOS 3 - FATORES INFLUENCIAM INSTALAÇÃO CANTEIRO Terreno; Prazo; Quantidade de pessoas no canteiro Influência de todas as atividades que dizem respeito a um empreendimento; Necessidade de um planejamento contínuo. 4 - PLANEJAMENTO PARA O LAY-OUT CANTEIRO • prever a movimentação dos operários e materiais no canteiro de forma racional, • facilidade de entrada e saída de caminhões, • preocupações com segurança e respeito à NR – 18. Figura 1.1 - Fluxograma das atividades que compõem o planejamento de um canteiro de obras (SOUZA; FRANCO, 1997b). 4 - PLANEJAMENTO PARA O LAY-OUT CANTEIRO Exemplos - estocar blocos cerâmicos diretamente no andar, na frente de trabalho - utilizar almoxarifado móvel, próximo frente trabalho - prever depósitos areia e brita próximos a betoneira Estoque inadequado de blocos cerâmicos (a última fiada de blocos está enterrada) As baias de areia e brita não existem, permitindo assim a perda e contaminação devido o livre acesso de pessoas sobre as mesmas; Os cimentos encontram-se estocados ao ar livre sobre estrados, porém sem nenhuma proteção quanto às intempéries; Os funcionários usam alguns equipamentos de segurança adequados para suas funções (capacete, uniforme e botinas – exceto luvas). Verificar a utilização de novas tecnologias 5 – Fases do canteiro de obras O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da execução da obra, de acordo com os serviços a serem executados, ou seja, o canteiro de obras é mutável, e se adequa as necessidades da obra Existe a adaptação contínua do canteiro para alocar: •Materiais •Equipamentos •Mão de obra 5 – Fases do canteiro de obras Serviços que interferem com as áreas onde será implantado o canteiro: • Movimentação de terra • Fundações 5 – Fases do canteiro de obras Fase com grande volume de produção: • Estrutura • Alvenaria • Instalações 5 – Fases do canteiro de obras Fase com grande diversidade de serviços • Revestimento • Pintura • Rejuntamento • ... 5 – Fases do canteiro de obras Buscar implantar o canteiro em local que permaneça o maior tempo possível, pois desmobilizações durante a obra causam muito transtorno. 5 – Fases do canteiro de obras O Canteiro de obras é um conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção. Essas áreas podem ser divididas em: 5 – Fases do canteiro de obras Áreas operacionais Portaria, Escritório, Almoxarifado, Depósitos dos diferentes materiais, Central de concreto, Central de argamassa, Central de armação, Central de fôrmas, Central de montagem de instalações e esquadrias, Central de pré-moldados Áreas de vivência Vestiário, Instalações sanitárias, Alojamento*, Refeitório, Cozinha (se houver preparo de alimentos), Lavanderia*, Área de lazer*, Ambulatório (frentes de trabalho com 50 ou mais operários). 5 – Fases do canteiro de obras (materiais menos utilizados mantidos ao fundo do almoxarifado) (ferramentas próximas à porta para facilitar o acesso, pois estão em constante uso) 5 – Fases do canteiro de obras NBR12.284 Área de vivência em canteiros 6 - OBRAS PRELIMINARES - Vias acesso e circulação; - Limpeza do terreno e tapumes; - Providências instalação luz, água e esgoto; - Instalação do canteiro; TAPUME É obrigatório em contato via pública Altura mínima de 2,20m Tem função de tanto de proteger o canteiro de invasores quanto proteger quem circula pela região dos perigos de uma obra Deve ter resistência suficiente para garantir o isolamento da via pública Os tapume podem trazer a identidade visual da construtora ou até mesmo servir de veículo de comunicação para anúncios ou mensagens boa aparência (“cartão de visitas” da obra). TAPUME Materiais Deve ser verificado o custo, à praticidade e a resistência (cargas e intempéries) Madeira Madeira reconstruída Chapas metálicas Materiais reciclados Tapume PROVIDÊNCIAS INSTALAÇÃO LUZ, ÁGUA E ESGOTO observar se na rua tem luz; em caso afirmativo, providenciar ligação CEB. Providenciar 01 poste padrão entrada e caixa padrão com acessórios, para instalação água para consumo e esgoto, tomar providências CAESB, instruções instalação hidrômetro e abrigo para entrada de água; caso não haja rede, proceder abertura poços, locados distantes fundações e dist. min fossas 15 m; para esgoto, se não houver rede, proceder a construção de fossas e sumidouro; Apesar de não existir uma regra única para a seqüência de posicionamento dos elementos do canteiro, SOUZA; FRANCO (1997) sugere um roteiro simplificado para se proceder a tal disposição. ROTEIRO PARA POSICIONAMENTO DOS ELEMENTOS DO CANTEIRO escolha do local do(s) acesso(s);. localização dos almoxarifados; escolha doposicionamento do(s) equipamentos(s) de transporte vertical; posicionamento da guarita; localização da área de alojamento/sanitários; localização, em ordem decrescente de importância, dos principais processamentos intermediários (exemplo: central de argamassa; corte/dobra/pré-montagem de armadura) associados a seus respectivos estoques; localização do escritório técnico. posicionamento do “stand” de vendas; INSTALAÇÃO CANTEIRO Diretrizes Quanto aos Elementos Ligados à Produção Central de Argamassa localizar: nas proximidades do estoque de areia; próximo ao equipamento para transporte vertical; de preferência em local coberto (para viabilizar trabalho mesmo com chuva); cuidado com interferências com outros fluxos de material; número de betoneiras é função da demanda da obra por argamassas (mesmo que a obra só demande uma, é conveniente ter uma menor para caso de emergências); prever tablado para estoque dos sacos de aglomerante necessários para o dia de trabalho; ordem de grandeza de área: 20 m2. INSTALAÇÃO CANTEIRO Diretrizes Quanto aos Elementos Ligados à Produção Pátio de armação localizar o processamento do aço (corte/dobramento/pré- montagem) nas proximidades do estoque de aço e facilmente acessível quanto ao transporte vertical; área da ordem de 50 m2; cobertura seria o ideal, mas é obrigatória apenas sobre eventual policorte. Central de Formas /Central de pré-montagem de instalações local coberto; área da ordem de 20 m2. Estoque das ferragens (identificadas e sobre estrado). A área destinada à armazenagem da mesma é separada não dificultando assim o transporte no canteiro. Esta área de armazenagem fica próxima à área de corte e dobra. Área destinada ao corte e dobra do aço e carpintaria. Nota-se que não existe uma cobertura para proteção dos funcionários quanto às intempéries; As tábuas e as formas montadas são armazenadas diretamente no solo, possibilitando um possível empenamento. INSTALAÇÃO CANTEIRO Diretrizes quanto aos elementos de apoio à produção Almoxarifado de ferramentas; Almoxarifado de empreiteiros; Estoque de areia; Estoque de argamassa intermediária; Silo de argamassa pré-misturada a seco; Estoque de sacos de cal; Estoques de sacos de cimento; Estoques de sacos de argamassa industrializada; Estoques de tubos; Estoques de conexões; LEITURA OBRIGATÓRIA INSTALAÇÃO CANTEIRO Diretrizes quanto aos elementos de apoio à produção Estoque de esquadrias ; Estoque de tintas; Estoque de metais; Estoque de louças; Estoque de barras de aço; Estoque de compensado para formas; Estoque de passarelas para concretagem. Diretrizes quanto ao sistema de transporte Faz parte da discussão de escolha de tecnologia, onde se define, por exemplo, se vai utilizar grua, qual tipo, de quais dimensões e capacidade, etc. INSTALAÇÃO CANTEIRO Diretrizes quanto às áreas de vivência Alojamento ; Refeitório; Sala de Treinamento; Área de lazer; Sanitários; Vestiário. INSTALAÇÃO CANTEIRO Áreas instalação e operação betoneira e outros equipamentos, escolha e dimensionamento - tipos equipamentos, - capacidade betoneiras ( capacidade mistura e capacidade produção). Medir sempre a potência dos equipamentos que vão ser utilizados na obra. Vibradores de agulha Motores elétricos (Montagem de formas) (Equipamentos de proteção individual) (Transporte de materiais) (Montagem de Armação) (Materiais protegidos contra ações do clima) (Materiais protegidos contra ações do clima) Responsabilidades e Atribuições a) Gerente de Contrato / Supervisor de Obras b) Engenheiros/Gerentes c) Mestres/Encarregados d) Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT e) CIPA f) Empregados da Obra e de Empreiteiras AUT186 - 2009 7. Equipamentos e instalações • A tecnologia da construção, está vinculada à organizações especializadas em cada técnica que comparecem no canteiro como sub-empreiteiras. • Estas trazem seu próprio equipamento, cabendo no entanto à empresa empreiteira, responsável principal pela obra, o fornecimento do equipamento básico e complementar. • Dentre os equipamentos destacam-se: • Betoneiras, vibradores, armazenagem dos insumos básicos; • Transporte de materiais 7.1. Equipamentos e máquinas AUT186 - 2009 • Máquinas – em função do método construtivo, convencional ou industrializado compreendem: - Máquinas fixas – de cortar ferro, serras circulares, transformadores, centrais de concreto, complementam os equipamentos já citados. - Máquinas móveis – betoneiras, montacarga, galeotas ou giricas, vibradores, serras manuais, furadeiras etc. - Máquinas para processo industrializado de construção – autogruas, gruas, pórtico ou cavalete, já enfatizados nos equipamentos. Sua escolha depende do tamanho das peças, materiais a serem transportados. 7. Equipamentos e instalações AUT186 - 2009 Caminhão betoneira 7. Equipamentos e instalações AUT186 - 2009 Guindaste móvel de lança e cabo Guincho de Andaimes 7. Equipamentos e instalações Guindaste AUT186 - 2009 7. Equipamentos e instalações Grua AUT186 - 2009 •Carga amnhecida 7. Equipamentos e instalações Grua AUT186 - 2009 Posicioamento da grua Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997 AUT186 - 2009 Andaime fixo de madeira Andaime fixo de aço Andaime móvel (balancim) 7. Equipamentos e instalações AUT186 - 2009 7. Equipamentos e instalações Retroescavadeira AUT186 - 2009 7. Equipamentos e instalações Pá carregadora AUT186 - 2009 7. Equipamentos e instalações Girica AUT186 - 2009 7. Equipamentos e instalações Compactador mecânico (sapo) AUT186 - 2009 7.2. Armazenamento de materiais •Materiais perecíveis - cimento/cal/gesso – deve ter depósito específico, isento de umidade, ventilado, empilhado sobre tablado de madeira elevado do solo. Em construções de grande porte, são armazenados em silos. • Materiais especiais – deterioram com facilidade, e são caros (tintas, ferragens, fiação, canalização, madeira) armazenagem específica •Materiais de acabamento – azulejos, peças sanitárias, podem ser armazenadas posteriormente (após os vedos) em local apropriado. 7. Equipamentos e instalações AUT186 - 2009 - pedra e areia – armazená-los em locais próprios, evitando evasão, desperdício. Localizar próximos à betoneira e ao preparo das argamassas. - tijolos – empilhados por meio de amarração (fiadas), área de 0,25m2 para 250 unidades, altura de 1,65m. - blocos de concreto – idem tijolos, empilhados em paletes próximos às gruas. - madeira - para fôrmas e telhado, classificada por bitolas e tabicadas (área de 6m de comprimento por 1m para cada m3 de madeira). - armaduras (barras de aço) – área de 15m x 0,50m para cada tonelada (prever área para bancada para dobragem). 7. Equipamentos e instalações 7.2. Armazenamento de materiais não perecíveis AUT186 - 2009 7. Equipamentos e instalações 7.2. Áreas aproximadas para armazenamento de materiais Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997 LEGISLAÇÃO • NR 18 – ÁREAS DE VIVÊNCIA E SEGURANÇA NO TRABALHO; • NB 1367 – ÁREAS DE VIVÊNCIA; • LEI DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO; • CÓDIGO DE OBRAS MUNICIPAL ; •LEGISLAÇÃO AMBIENTAL: CONAMA, IBAMA E CRA. OBSERVAÇÕES VIZINHANÇA • RELATÓRIO TÉCNICO CONDIÇÕES DAS CONSTRUÇÕES VIZINHAS – conhecer os níveis e condição das construções; – evitar surpresas (desabamentos, interferências, etc.); – verificar a existência de patologias; – minimizar a possibilidade de reclamações; – verificar acessibilidade para equipamentos. VIZINHANÇA •Condições dos muros divisórios –Fissuras, umidade; –Registros fotográficos; • Referências de níveis e locação; •Suporte jurídico. VIZINHANÇA Níveis de referência Registros fotográficos SERVIÇOS DE DEMOLIÇÃO APROVEITAMENTO DAS EDIFICAÇÕES SERVIÇO PERIGOSO pessoal especializado, empreiteiras especializadas RESPONSABILIDADE É SEMPRE DA CONSTRUTORA NBR 5682 - "Contratação, execução e supervisão de demolições" Resolução CONAMA 307 – “Gestão dos resíduos da construção civil” TIPOS Manual Mecânica Com colapso planejado Com bola de demolição Com explosivos DEPENDE Altura do edifício a demolir Tipo de edificação Riscos para a vizinhança e operários ETAPAS DA DEMOLIÇÃO LEVANTAMENTOS E INSPEÇÕES Situações de desequilíbrio SEGUROS (responsabilidade civil): acidente de trabalho garantia contratual LICENCIAMENTO (alvarás) NOTIFICAÇÕES Concessionárias, vizinhos SUPERVISÃO mesmo quando o trabalho é executado por subempreiteiro SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES REMOÇÃO DO ENTULHO SEGURANÇA do pessoal envolvido de terceiros propriedade e patrimônio CUIDADOS na demolição Verificar as condições do imóvel a ser demolido; Desativar as instalações; Trabalhar em um único plano; Não demolir a peça em que está trabalhando; Garantir a iluminação do local de trabalho; Evitar acúmulo de carga em lajes de forros e telhados; Escorregar ao invés de arremessar materiais e peças demolidas; Usar equipamentos de segurança e usar roupas adequadas; Providenciar aspersão com água para reduzir a poeira; Depósitos de material inflamável; Proteger a construção; Prever a proteção dos transeuntes; Planejar a retirada de entulho; Material pode ser vendido ou reutilizado: tapumes, plataformas, galerias. Cuidados na demolição • Novembro 1994 – Brasília - Dois operários e um bombeiro morreram numa caixa d´água de um edifício vedada há 11 meses. Outro soldado entrou em coma pouco depois. As mortes ocorrem provavelmente por contaminação de gases tóxicos, fungos e bactérias ou ainda a combinação dessas substâncias. SERVIÇOS PÚBLICOS • ÁGUA E ESGOTO • ENERGIA • DRENAGEM URBANA • TELEFONE • TRANSPORTE COLETIVO: PRÓXIMO A OBRA OU OUTRA SOLUÇÃO • COLETA DE LIXO METAS DE PRODUÇÃO Exemplo SUBSISTEMAS 18,0 TOTAL 200 M3 4,0 ACABAMENTOS 20.300 M2 6,0 REVESTIMENTOS 7.500 M2 4,5 VEDAÇÃO VERTICAL 1.100 M3 6,0 ESTRUTURAS 120 M3 0,5 TERRAPLANAGEM VOLUME DURAÇÃO (MESES) METAS CRONOGRAMA Planos de execução Fundações 1° - TORRE + PERIFERIA (50%) 2° - PERIFERIA (50%) Estruturas e alvenaria 1º - TORRE + PERIFERIA (50%) 2º - PERIFERIA (50%) Instalações APÓS ALVENARIA E APERTO DO PAVIMENTO Elevadores O INÍCIO DA INSTALAÇÃO SERÁ APÓS A CONCLUSÃO DA CAIXA CORRIDA .... CRONOGRAMA PESSOAL – MÃO DE OBRA CONDIÇÕES CLIMÁTICAS TEMPERATURA: 16-35 oC UMIDADE: 75 % PERÍODO DE CHUVA no Rio de Janeiro: CHUVA Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Set Out Nov Dez Ago INSTALAÇÕES •Eletricidade •Potência necessária (90KVA); •Tipo de rede: monofásica x trifásica; •Insuficiente x suficiente; •Não existência de rede; •Geradores; •Potências típicas. •Usos da água: •Higiene, limpeza e matéria prima”; •Existe de rede pública? •SIM. Quantidade e qualidade? •NÃO: perfurar poços, comprar (caminhões); •Providenciar armazenamento. •Esgoto durante a obra •fossas sépticas e Sumidouros; •Quando existe construção no local as instalações são facilitadas 8- RESÍDUOS DE OBRAS 8- RESÍDUOS DE OBRAS Padrão de cores (Resolução CONAMA 275/2001) •BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; •ROXO: resíduos radioativos; •MARROM: resíduos orgânicos; •CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação. •AZUL: papel/papelão; •VERMELHO: plástico; •VERDE: vidro; •AMARELO: metal; •PRETO: madeira; •LARANJA: resíduos perigosos; 8- RESÍDUOS DE OBRAS Classe A : concreto, alvenaria, argamassa, solos reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou dispostos em Aterros de Resíduos de Construção Civil Classe B: plásticos, papéis, metais, madeira reutilizados, reciclados ou encaminhados a armazenamento temporário Classe C: resíduos sem tecnologias de recuperação: gesso destinados conforme norma técnica específica Classe D: perigosos: tintas, solventes, resíduos de instalações radiológicas, industriais, amianto destinados conforme norma técnica específica 8- RESÍDUOS DE OBRAS 8- RESÍDUOS DE OBRAS 8- RESÍDUOS DE OBRAS 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Acessibilidade O canteiro de obras deve garantir acessibilidade aos pedestres, garantindo uma faixa de passeio com rampas e rebaixamentos apropriados 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Lava rodas O sistema de lava rodas evita o carreamento de sedimentos e materiais diversos impregnados nas rodas dos veículos para as vias públicas 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Drenagem e tratamento de águas oriundas de betoneiras Para evitar a contaminação do solo e o carreamento de sedimentos para a drenagem pública, deve-se construir sumidouros nos locais de produção de argamassa e concreto 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Racionalização do layout de canteiro 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Emissão de particulados Evitar a emissão de particulados no ar e nas vias públicas Boas práticas de sustentabilidade no canteiro 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Gestão de resíduos O canteiro deverá proporcionar o gereciamento do resíduos gerados durante a execução da atividade de construção 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Educação ambiental no canteiro Sensibilizar e orientar os funcionários para se posicionarem frente às questões ambientais que mais geram impactos e comprometem a qualidade de vida da vizinhança Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Redução de material – Ferramenta eletrônica substituindo o papel Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Uso de energia renovável e de aparelhos energeticamente eficientes Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Preservação de vegetação protegida Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Redução do material Uso de compensados de madeira reciclada nas construções provisórias Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Incorporação da sustentabilidade no sistema de gestão da qualidade Criar processos documentados sobre a sustentabilidade nas obras, como por exemplo, armazenamento de materiais perigosos e outros Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Relacionamento com comunidades vizinhas Toctao, Goiânia Boas práticasde sustentabilidade no canteiro • Adoção do Building Information Modeling (BIM) Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Sistema de gestão de saúde e segurança do trabalhador Utilização da norma OHSAS 18001 • Contratação de mão de obra feminina • Inclusão social de detentos e egressos do sistema prisional Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Utilização de madeiras certificadas Boas práticas de sustentabilidade no canteiro • Plano de manutenção preventiva e retrofit Manual do proprietário (NBR 5674 e 14037) 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro 8- Boas práticas de sustentabilidade no canteiro Exercício Elaborar planta de canteiro de obra para a edificação apresentada em figura. O canteiro deve conter locais ou salas destinados para: * armador * areia lavada * areia artificial * brita 1 * brita 2 * carpinteiro * portaria * portão de acesso (entrada) * engenheiro * depósito de cimento e cal * almoxarifado * vestiário e banheiros Planta de edificação de porte médio. Rua Planta esquemática de um canteiro de obra para uma edificação de porte médio. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • BARROS, M.B., Racionalização dos Métodos, Processos e Sistemas Construtivos.1998. Disponível:< http://www.pcc.usp.br>. Acesso em 11 de nov. 2002. • BARROS, Mercia Maria Bottura, SABBATINI, Fernando Henrique. Diretrizes para o processo de projeto para a implantação de tecnologias construtivas racionalizadas na produção de edifícios.2003. 24p. Boletim Técnico, Escola Politécnica da USP, São Paulo, 2003. • BERNARDES, Maurício Moreira e Silva. Planejamento e controle da produção para micro e pequenas empresas de construção. 2001. 290p. Tese (Doutorado em Engenharia) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001. • FORMOSO, Carlos Torres. Lean Construction: princípios básicos e exemplos. Construção e Mercado, São Paulo, v. 1 , n. 15, p. 50 - 58 , out. 2002. • FRIGIERI JR, Valter. Curso sobre Gestão de Estrutura racionalizadas de concreto: Produtividade, Projeto, Orçamento/Suprimentos, Controle. Goiânia, 2002. Notas. • ISATTO, E. et al. Manual da Construção Enxuta. Porto Alegre: SEBRAE – RS, 2000. • NBR ISO 9001:2000. Disponível: < http://www.sebrae-sc.com.br> Acesso em 11de • ago.2003 • NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Disponível: < http://www.mtb.gov.br > • NETO, Mario Rocha et al. Produtividade se constrói. Qualidade na construção, São Paulo, n.8, p.16-33, jun.1998. • NORIE/UFRGS, Melhorias de Qualidade e Produtividade .1ºedição. Porto Alegre: Editora Sebrae-RS. 1994. 288p.volume 2. • SHINGO, S. Sistema de Produção com Estoque Zero: O Sistema Shingo para Melhorias Contínuas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. • SOUZA, Roberto, MEKBEKIAN, Geraldo.Qualidade na Aquisição de Materiais e execução de Obras. Edição 1º .São Paulo : Editora Pini. 1996. • SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; FRANCO, Luiz Sérgio. Definição do Layout do Canteiro de Obras. 1997a. 16p. Boletim Técnico, Escola Politécnica da USP, São Paulo, 1997a. • SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; FRANCO, Luiz Sérgio; PALIARI, José Carlos; CARRARO, Fausto. Recomendações gerais quanto à localização e tamanho dos elementos do canteiro de obras. 1997b. 19p. Boletim Técnico, Escola Politécnica da USP, São Paulo, 1997b.
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