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APOSTILA-SOBRE-AVALIAÇÃO-DE-ESTOOUES (1)

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ARMP – Armazenagem – Gestão de Estoques – Avaliação de Estoques
1 – Avaliação de Estoques
Todo e qualquer estoque é considerado como fonte de custos e problemas para as organizações que muitas vezes só serão compensados com o prosseguimento das atividades da organização duma forma ordenada, proporcionando o alcance dos objetivos do setor de materiais e dos objetivos estratégicos. Trocando em miúdos, a recuperação dos custos do estoque só acontecerá com o sucesso dos serviços/produtos da organização junto aos clientes.
De qualquer forma é necessária a determinação dos custos de maneira a adequá-los às operações, propiciando o cálculo do lucro desejado. Para isso deve-se adotar o(s) método(s) para proceder a avaliação e providenciar os registros dos resultados. Alguns fatores podem influenciar na escolha dos métodos, entre eles:
	- A legislação do Imposto de Renda;
	- A prática da determinação do custo;
	- Objetividade do método;
	- Utilidade da escolha para as decisões gerenciais;
Os resultados apurados ao fim do período contábil serão afetados pelo método selecionado, mais um motivo para o cuidado na decisão.
2 – Apuração dos Resultados
Por ser uma exigência legal, a apuração dos resultados será obrigatória e dar-se-á através dos instrumentos contábeis dos balanços patrimoniais e das Demonstrações de Resultado do Exercício. Desta forma, teremos o seguinte rol de resultados para a apuração :
	Compras Brutas (CB)
	Valor das Compras
( + ) IPI
( - ) ICMS
	Compras Líquidas (CL)
	Compras Brutas (CB)
( + ) Fretes
( + ) Seguros
( - ) Deduções
 ( - ) Devoluções de Compras
 ( - ) Abatimento de Compras
 ( - ) Descontos Incondicionais obtidos
	Mercadorias Disponíveis para Venda (MDV)
	Estoque Inicial (EI)
( + ) Compras Líquidas (CL)
	Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
	Estoque Inicial
( + ) Compras Líquidas (CL)
( - ) Estoque Final (EF)
	Vendas Brutas (VB)
	Total das Vendas
	Faturamento Bruto 
	Receita Brutas + IPI
	Vendas Líquidas (VL)
	Vendas Brutas (VB)
( - ) Deduções
 ( - ) Devolução de Vendas
 ( - ) Abatimento sobre Vendas
 ( - ) Descontos Concedidos
 ( - ) Impostos sobre Vendas (ICMS,ISS)
 ( - ) Contribuições sobre Vendas (PIS e COFINS)
	Resultado com Mercadorias (RCM)
	Vendas Líquidas (VL)
( - ) CMV
Para apurar estes resultados, principalmente o RCM e o CMV, utilizam-se controles de estoque conhecidos como Inventários, eles dividem-se em :
	- Inventário Periódico;
	- Inventário Permanente;
2.1 – Inventário Periódico
O Sistema de Inventário Periódico consiste em um sistema simplificado de apuração do Custo, pois não exige a prática de controles minuciosos, nem a utilização de pessoal especializado.
É chamado de periódico, porque o inventário da matéria-prima, dos produtos acabados e dos produtos em elaboração, necessários para se apurar o Custo de Fabricação e também o Custo dos Produtos Vendidos, só é levantado no final de um período.
Este sistema apura o Custo Global de um determinado período, que pode ser um mês, um bimestre, um trimestre, um semestre ou um ano, conforme o interesse da empresa.
O Inventário Periódico é permitido pela legislação, por isto é muito utilizado por empresas de pequeno e médio porte. Sua simplicidade facilita a apuração do Custo Global de um exercício (ano), por isto sua utilidade é na maioria das vezes apenas contábil. 
Portanto a utilidade gerencial para a tomada de decisão deste sistema é restrita, pois só é possível apurar o Custo Unitário, se a empresa produzir um único tipo de produto.
Pelo sistema de inventário periódico, a companhia registra todas as suas compras durante o exercício em uma conta cumulativa, não apurando ou contabilizando o custo das mercadorias vendidas após cada venda. No final de cada exercício, é feito um inventário físico para apuração do estoque final, e o estoque somado as compras menos o estoque final encontrado representará o CMV.
Vantagens:
- Fácil apuração e dispensa pessoal especializado e atende a exigência do fisco.
Desvantagens:
- Seu uso para tomada de decisões é restrito.
Desta forma os métodos para a contabilização poderão utilizar os seguintes tipos de contas :
	Conta de Mercadoria Mista ou Sistema de Conta Única
	A conta de mercadorias é conta patrimonial e conta de resultado, pois registrará os estoques, bem como as compras, vendas , devoluções e abatimentos
	Conta Mercadoria Desdobrada
	A conta de mercadorias será somente conta patrimonial, utilizada para registro de estoques. As compras, vendas devoluções e abatimentos são desdobradas em contas de resultado específicas.
Cálculo:
Após a criação de contas contábeis que se juntam ao plano de contas normal, para que as exigências fiscais sejam cumpridas, como por exemplo : Estoque de Matérias-Primas, Estoque de Produtos em elaboração, Estoque Materiais Secundários, Estoques de Materiais de embalagem, Estoque de Produtos em elaboração, etc, deve-se adotar a seguinte fórmula para apurar o Custo Simplificado de Produtos:
CSP = EI + (C – CA) + MO + GGF – EF
CSP = Custo Simplificado dos Produtos
EI = Total dos Estoques Iniciais
C = Total das Compras
CA = Compras Anuladas
MO = Total da Mão-de-Obra (direta e indireta)
GGF= Gastos Gerais de Fabricação ( demais gastos: aluguéis, depreciação, seguros, água, 
 manutenção, energia elétrica, etc.)
EF = Total dos estoques finais
Exemplo Prático
Suponhamos que a indústria de Temperos Rolota Ltda., em 31/12/x4, apresenta a seguinte situação em relação à gestão industrial do ano:
Estoques Iniciais
	Matérias Primas
	50.000
	Materiais Secundários
	20.000
	Materiais de Embalagem
	10.000
	Produtos em Elaboração
	15.000
	Total 
	95.000
Compras de Materiais
	Matérias Primas
	600.000
	Materiais Secundários
	250.000
	Materiais de Embalagem
	100.000
	Total 
	950.000
Mão-de-Obra 							337.000
Gastos Gerais de Fabricação					 85.000
Estoques Finais
	Matérias Primas
	150.000
	Materiais Secundários
	60.000
	Materiais de Embalagem
	30.000
	Produtos em Elaboração
	45.000
	Total 
	285.000
Aplicando a fórmula própria , veja como é fácil apurar o Custo Simplificado de Produção:
CSP = 95.000 + ( 950.000 – 0 ) + 337.000 + 85.000 – 285.000 = 1.182.000
 Obs: Lembre-se de que para calcular o CPV (Custo dos Produtos Vendidos) a fórmula 
 simplificada é a seguinte: CPV = EI + Compras – EF
 Onde EI e EF correspondem aos estoques iniciais e finais de Produtos Acabados.
2.2 – Inventário Permanente
Dentro do sistema de inventário permanente, a companhia mantém um controle contínuo sobre as entradas e saídas de mercadorias (em quantidades e valores), de forma que a qualquer momento pode dispor da posição atualizada dos estoques e do custo das mercadorias vendidas.
 	Adotando esse sistema, a administração de uma companhia pode dispor permanentemente de informações básicas para o planejamento das compras de forma a evitar que ocorram faltas de mercadorias ou compras em excesso, bem como acompanhar a evolução do resultado no decorrer do exercício.
Basicamente, o sistema consiste em contabilizar o valor do estoque vendido logo após a venda ter sido realizada. Assim, o estoque inicial mais as compras menos o estoque vendido (custo das vendas) resultará no estoque final em qualquer data. 
Os registros permanentes de estoques são um importante instrumento de controle. Eles fornecem informações que permitem ao departamento de compras colocar os pedidos de uma maneira destinada a minimizar o investimento em estoque e, contudo, evitar a perda de descontos potenciais e a ocorrência de estrangulamentos da produção devidos a faltas de matérias. 
Contém eles, igualmente, dados que são úteis no planejamento e programação da produção.Quando existe um sistema de inventário permanente, podem ser feitos levantamentos físicos de determinadas matérias-primas, através de todo o ano, em processo de rodízio. Se aparecerem discrepâncias significativas entre a contagem física e o registro de inventário permanente, este pode ser verificado com a documentação comprovante, em busca de possíveis erros, ou se pode procurar alguma outra explicação plausível, por exemplo, furto.
Resumidamente, podemos esquematizar a seguinte situação para diferenciação dos inventários:
	Inventário Permanente
	Compra
	Inventário Periódico
	Débito : Estoques
Crédito: Fornecedores
	
	Débito : Estoques
Crédito: Fornecedores
	Débito : Valores a Receber
Crédito: Receita de Vendas
Débito : CMV
Crédito: Estoques
	Venda
	Débito : Valores a Receber
Crédito: Receita de Vendas
	Não são feitos lançamentos
Estoque e CMV já estão ajustados
	Final do Exercício
	Débito : CMV
Crédito: Estoque
Débito : CMV
Crédito: Compras
Débito : Estoque
Crédito: CMV
Mas dentro do inventário permanente deparamo-nos com um problema. As aquisições acontecem em momentos diferentes e a preços diferentes, dificultando a avaliação do valor do estoque, principalmente quando contabilizamos suas saídas. Para solucionar este dilema temos os métodos de avaliação, cuja finalidade reside em valorar não só o conteúdo do estoque, bem como propiciar o CMV de uma forma mais simples. São eles:
2.2.1 – Preço Específico: Cada unidade de item é associada ao seu valor de aquisição não sofrendo nenhuma alteração. Esse método é de grande valia para produtos cujo estoque não seja grande, facilitando a identificação. Ex.: automóveis, imóveis, máquinas de grande porte.
2.2.2 – PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair): Em inglês é conhecido como FIFO (First In, First Off), é um método utilizado para não somente avaliação do estoque bem como para arrumação das unidades de item nas unidades de armazenagem. Por este método as unidades produzidas/compradas primeiro, ou mais antigas, serão as primeiras a sair do estoque, permanecendo as unidades mais novas ou recentes.
	Vantagens: 	- Resultado obtido espelha o custo real dos itens que saíram;
			- Essa ordenação, de forma contínua, é uma condição para o perfeito controle de materiais, em especial os mais sujeitos a deterioração, decomposição.
	Desvantagem:	- Necessidade de controlar lotes individualmente para determinar os custos de cada um.
2.2.3 – UEPS(Último a Entrar, Primeiro a Sair): Em inglês é conhecido como LIFO (Last In, First Off), é um método também utilizado para a arrumação das unidades dos itens nas unidades de armazenamento. Neste método as unidades produzidas/compradas mais recentemente serão as primeiras a sair, permanecendo em estoque as unidades mais antigas.
	Vantagens: - Procura determinar se a empresa apurou adequadamente seus custos correntes em face da sua receita corrente. Pelo UEPS o estoque é avaliadao em nível de preço da época da adoção do método.
	Desvantagem: - como o PEPS, a utilização deste método implica na necessidade de controlar os lotes individualmente para determinar os valores de custo de cada um deles.
2.2.4 – Custo Médio ou Média Ponderada Móvel: É o método recomendado para a elaboração dos cálculos de custo, mas não é recomendado para a formação dos preços de vendas. Neste método, a cada entrada de unidades no estoque soma-se o(s) valor(es) total(is) da(s) entrada(s) com o valor total do estoque, procedendo da mesma forma com a(s) quantidade(s), depois divide-se o valor total pela quantidade total determinando o novo valor unitário do item.
2.2.5 – Média Ponderada Fixa: Consiste no cálculo de uma única média para todo o período, independente das transações ocorridas.
Nos nossos estudos fixaremos o conhecimento em torno do PEPS, UEPS e da Média Ponderada Móvel.
NOTA: Para a determinação dos valores, precisamos considerar o panorama econômico, pois o resultado da valoração será diretamente influenciado por ele. Então façamos a seguinte distinção:
	Panorama INFLACIONÁRIO
	Neste panorama os valores dos preços são crescentes em função de vários fatores econômicos. Desta forma, ao longo do tempo, cada compra, mesmo em quantidades iguais, terá valor sempre mais alto que a anterior.
	Panorama DEFLACIONÁRIO
	Neste panorama os valores dos preços são decrescentes em função dos fatores econômicos. Desta forma, ao longo do tempo, cada compra, mesmo em quantidades iguais, terá valor sempre mais baixo que a anterior.
- Assim teremos as seguintes tendências:�
	Panorama
	PEPS
	CUSTO MÉDIO
	UEPS
	
	VE
	CMV
	Lucro
	Imposto a recolher
	VE
	CMV
	Lucro
	Imposto a Recolher
	VE
	CMV
	Lucro
	Imposto a Recolher
	Inflacionário
	Alto
	Baixo
	Alto
	Alto
	Médio
	Médio
	Médio
	Médio
	Baixo
	Alto
	Baixo
	Baixo
	Deflacionário
	Baixo
	Alto
	Baixo
	Baixo
	Médio
	Médio
	Médio
	Médio
	Alto
	Baixo
	Alto
	Alto
NOTA1: Pelo PEPS as mercadorias que saem são as mais antigas. Num ambiente inflacionário significa dizermos que são as mercadorias com MENORES CUSTOS, logo Valor do Estoque (VE: somatório do custo das mercadorias que permaneceram no estoque) será mais alto, pois as mercadorias mais recentes, compradas por valor mais alto ficarão no estoque, já o CMV (somatório dos custos das saídas) será baixo e o lucro (diferença entre o valor de venda e o custo) será mais alto. Como o lucro é tributado, teremos um valor de Imposto a recolher mais alto. 
NOTA2: Pelo UEPS as mercadorias que saem são as mais recentes. Num ambiente inflacionário significa dizermos que são as mercadorias com MAIORES CUSTOS, logo o Valor do Estoque (VE: somatório do custo das mercadorias que permanecem no estoque) será mais baixo, pois as mercadorias mais antigas, compradas por valor mais baixo ficarão no estoque, já o CMV (somatório dos custos das saídas) será alto e o lucro (diferença entre o valor de venda e o custo) será mais baixo. Como o lucro é tributado, teremos um valor de Imposto a recolher mais baixo. Por este motivo o UEPS é proibido no Brasil para as demonstrações contábeis, podendo as empresas utilizá-lo para as apurações internas.
NOTA3: O CUSTO MÉDIO, em geral, retornará valores entre o PEPS e o UEPS, independente de qualquer Panorama Econômico.
NOTA4: No panorama deflacionário as situações se invertem por causa da queda dos valores das compras, modificando os resultado do PEPS e do UEPS.
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Mas a melhor forma de compreendermos os métodos de avaliação será através de exemplos e exercícios. Logo os exemplos a seguir mostrarão os resultados de PEPS, UEPS e CM para os panoramas Inflacionário e deflacionário, respectivamente.
Dados os seguintes fatos contábeis, num ambiente inflacionário:
A empresa não tinha estoque inicial.
Dia 01/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,00
Dia 02/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,20
Dia 03/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,30.
Dia 04/01 – Venda de 1 pacote de biscoito.
Nossa planilha de controle de estoque pelo método PEPS:
- Vejam que a empresa não tinha estoque inicial de produtos.
- No dia 01/01 comprou 1 unidade a R$ 1,00. No dia 02 comprou mais uma unidade do mesmo produto, por R$ 1,20 agora ficou com dois lotes de mercadorias, o primeiro (mais antigo) com uma unidade a R$ 1,00 e o segundo (mais recente) com uma unidade também a R$ 1,20.
- No dia 03 comprou mais 1 unidade a R$ 1,30 nesse dia ficou com 3 lotes de mercadorias cada lote com uma unidade.
- No dia 04 vendeu 1 unidade como estamos trabalhando com o método do PEPS a unidade baixada do estoque se refere a primeira unidade que entrou no mesmo, logo o seu valor é de R$ 1,00.
- Ficamos com o valor total de R$ 2,50 de mercadorias em nosso estoque final, sendo o mesmo composto de 2 unidades, uma a R$ 1,20 e a outra a R$ 1,30.
- Então baixamos do nosso estoque a unidade mais antiga, que tinha o valor mais baixo do que asdemais.
Vamos ver agora como ficaria a nossa planilha pelo método do UEPS:
- Vejam que a planilha é basicamente a mesma as únicas diferenças são em relação ao valor da unidade baixada de nosso estoque, e o valor do nosso estoque final, agora pelo método do UEPS ficamos com duas unidades também, que totaliza m R$ 2,20. Sendo R$ 1,00 da mais antiga e R$ 1,20 da última mercadoria que ficou em nosso estoque.
- Então quando trabalhamos com esse método baixamos de nosso estoque a mercadoria que tem o valor mais alto.
Vamos agora ver como ficaria a nossa planilha pelo custo médio:
- Nossa planilha pelo custo médio tem um detalhe não temos mais lotes de mercadorias, a cada compra de mercadoria temos que calcular o custo unitário do produto considerando o valor da compra e mais os valores antigos que tínhamos em nosso estoque.
- No dia 01 fizemos uma compra de 1 unidade a R$ 1,00, no dia 02 fizemos mais uma compra de uma unidade a R$ 1,20, agora ficamos com 2 unidades de mercadorias em nosso estoque, que totalizam R$ 2,20 (1,00 + 1,20), logo, o nosso custo unitário de cada unidade é de R$ 1,10 (2,20 : 2).
- No dia 03 fizemos mais uma compra de 1 unidade agora por R$ 1,30, nosso estoque final nesse momento ficou de R$ 3,50 com 3 unidades, cada unidade equivale a R$ 1,17 (arredondando).
- No dia 04 baixamos de nosso estoque, porque vendemos, 1 unidade que estava avaliada a R$ 1,17.
- Então podemos perceber que a avaliação pelo custo médio nos dá um valor unitário de custo, maior do que o valor unitário dado pelo método do PEPS (pois este considera o valor mais antigo, assim o valor mais baixo), e menor do que o valor dado pelo UEPS (pois este considera o valor mais recente, mais alto).
- Lembrando que estamos exemplificando a operação num ambiente inflacionário, onde os preços dos produtos estão em constante aumento.
Entendido a situação acima, vamos pensar e tentar responder a pergunta abaixo:
Quando baixamos o valor do nosso estoque pela venda de mercadoria, esse valor e lançado em quais contas?
Bom pela baixa da mercadoria, nós creditamos a conta de Mercadoria no razonete não?
Só que aprendemos que todo valor lançado a crédito deve ter um ou mais valores lançados a débitos que totalizem o mesmo quantum não?
E onde lançamos esse mesmo valor a débito, quando vendemos uma mercadoria?
Na conta de Custo das Mercadorias Vendidas (CMV).
Já sabemos também que essa conta é uma conta de resultado, ou seja, numa determinada data, ela vai ser zerada propositalmente com a finalidade de permitir a apuração do resultado.
E sabemos também que ela é uma conta de DESPESA.
Sendo ela uma conta de despesa ela reduz o lucro da empresa certo?
Até aqui ta fácil não?
Agora vamos ao ponto da questão:
Vimos acima que cada um dos métodos nos dá um valor baixado do estoque (um valor de custo da mercadoria) diferente.
- O PEPS nos dá um valor menor do que todos os demais métodos afinal ele está considerando o valor mais baixo;
- O UEPS nos dá um valor baixado do estoque mais alto, pois para ele o valor baixado do estoque é o valor mais recente, e num ambiente inflacionário esse valor é o mais alto;
- O Custo Médio nos da um valor mediano entre os demais de custo.
Vamos simplificar:
PEPS – apresenta um custo mais baixo.
UEPS – apresenta um custo mais alto.
Custo Médio – apresenta um custo no meio termo entre os demais, ou seja, um custo médio.
Baseado nas informações acima, podemos afirmar:
1 - PEPS = lucro mais alto
2 - UEPS = lucro mais baixo
3 - Custo Médio = lucro médio entre os demais
Vamos supor que o preço de venda de cada pacote de biscoitos é de R$ 2,00.
O Lucro apresentado pelo método do PEPS seria de R$ 1,00 (2,00 – 1,00).
O Lucro apresentado pelo método do UEPS seria de R$ 0,70 (2,00 – 1,30).
E o lucro pelo método do Custo Médio seria de R$ 0,83 (2,00 – 1,17).
Notem também que o valor do estoque final em cada método de avaliação é diferente dos demais. Isso é lógico porque estamos com os mesmos valores de compras, só que baixando, a titulo de custo da mercadoria, valores diferentes, assim nosso valor de estoque final logicamente terá que ser diferente em cada método. O VALOR as unidades terão que ser iguais. 
Um detalhe muito importante é que o único fator que ocasiona essa mudança é o método de contabilização do estoque. 
Dados os seguintes fatos contábeis, num ambiente deflacionário:
A empresa não tinha estoque inicial.
Dia 01/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,30
Dia 02/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,20
Dia 03/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,00.
Dia 04/01 – Venda de 1 pacote de biscoito.
Os valores foram invertidos, pois estamos em ambiente deflacionário, cada compra tem valor menor que a anterior.
Planilha pelo método do PEPS:
Qual foi o valor baixado do nosso estoque? Resposta: R$ 1,30.
Planilha pelo método do UEPS:
O valor que baixamos agora de nosso estoque pelo método do UEPS foi de R$ 1,00.
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Planilha pelo Método do Custo Médio:
Vejam que o valor que baixamos de nosso estoque, referente a unidade vendida foi de R$ 1,17.
Vamos analisar, os métodos em relação ao custo da mercadoria baixada;
O PEPS, foi o que gerou o maior custo R$ 1,30
O UEPS, foi o que gerou o menor custo R$ 1,00
E o Custo Médio, como sempre, gerou o custo no meio termo entre os demais, R$ 1,17.
 Vamos agora comparar com os valores de custos que achamos no ambiente inflacionário:
	Ambiente Inflacionário
	Ambiente Deflacionário
	PEPS
	CM
	UEPS
	PEPS
	CM
	UEPS
	VE: R$ 1,00
	VE: R$ 1,17
	VE: R$ 1,30
	VE: R$ 1,30
	VE: R$ 1,17
	VE: R$ 1,00
- Vejam que o custo médio apresentou o mesmo valor nos dois ambientes.
- O PEPS e o UEPS simplesmente trocaram de valor, devido ao ambiente.
- Ou seja, num ambiente inflacionário o PEPS, apresenta o valor de custo mais baixo, enquanto que num ambiente deflacionário apresenta o valor mais alto.
- O UEPS, num ambiente inflacionário apresenta o valor de custo mais alto, e num ambiente inflacionário apresenta o valor mais baixo.
- No exemplo acima usamos os mesmo valores, para somente mostrar mais claramente a diferença entre um e o outro ambiente, porém se, por exemplo, no ambiente deflacionário utilizássemos valores diferentes nas compras de mercadorias, logicamente teríamos um resultado de custo diferente.
- Porém o PEPS apresentaria o valor de custo mais alto, o UEPS o valor de custo mais baixo, e o Custo Médio o valor de custo no meio termo entre os demais.
- Se fizéssemos aquela continha considerando o preço de venda de cada unidade de biscoito por R$ 2,00, veríamos que o PEPS, nos apresentaria o menor lucro, que o UEPS, nos apresentaria o maior lucro e que o Custo Médio, nos apresentaria o lucro num meio termo entre os demais.
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Exercício de Fixação:
Vamos fazer um exercício num ambiente inflacionário:
Fatos:
1 - Dia 01 – Venda de 10 unidades, pelo preço total de R$ 800,00 a vista mediante cheque.
2 - Dia 07 – Compra de 10 unidades, a R$ 55,00 cada a prazo.
3 - Dia 08 – Venda de 12 unidades, pelo preço total de R$ 2.500,00 a prazo.
4 - Dia 09 – Compra de 8 unidades de mercadorias a R$ 60,00 cada a prazo.
5 - Dia 15 – Compra de 10 unidades de mercadorias, a R$ 70,00 cada a prazo.
6 - Dia 19 – Venda de 15 unidades pelo preço total de R$ 4.000,00 sendo metade recebida em cheque para o mesmo dia e o restante a prazo.
Inicialmente podemos montar o nosso controle de estoque com os dados básicos pelo PEPS, que ficaria da seguinte forma:
1 - Dia 01 – Venda de 10 unidades, pelo preço total de R$ 800,00 a vista mediante cheque.
2 - Dia 07 – Compra de 10 unidades, a R$ 55,00 cada a prazo.
Vamos agora ao registro da operações 3, 4, 5  e 6, que eram referentes aos dias 08, 09, 15 e 19, como segue:
3 - Dia 08 – Venda de 12 unidades, pelo preço total de R$ 2.500,00 a prazo.
4 - Dia 09 – Compra de 8 unidades de mercadoriasa R$ 60,00 cada a prazo.
5 - Dia 15 – Compra de 10 unidades de mercadorias, a R$ 70,00 cada a prazo.
6 - Dia 19 – Venda de 15 unidades pelo preço total de R$ 4.000,00 sendo metade recebida em cheque para o mesmo dia e o restante a prazo.
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Como são todas operações que alterarão o controle de estoques, vamos registrar todas no mesmo.
Controle de estoques:
Percebam que o Estoque final é de R$ 760,00, composto de dois lotes de mercadorias, o mais recente com 10 unidades a R$ 70,00 e o mais antigo com 1 unidade a R$ 60,00.
Agora podemos montar o nosso controle de estoque pelo UEPS, que ficaria da seguinte forma:
Percebam que o nosso estoque final agora é de R$ 580,00, sendo composto de 2 lotes de mercadorias, o mais recente com 3 unidades a R$ 60,00 e o mais antigo com 8 unidades a R$ 50,00.
Agora montemos o nosso controle de estoque pelo Custo Médio:
Lembrando que nos Custo Médio as dízimas são comuns e as diferenças normais.
Então temos o nosso Estoque final em R$ 676,90 com 11 unidades de cadeiras a R$ 61,54
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