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Economia - Trabalho - Trabalho Incentivos

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UFMG – Faculdade de Direito
Introdução à Economia
Nome: Gustavo de Oliveira Costa Souza – Turma: B
Matrícula: 2012008520	
Data: 19/04/2012
INCENTIVOS
(1) Como é possível analisar o efeito de um incentivo de maneira mais precisa?
A simples análise de uma situação antes de ser implantado um incentivo e depois dele não é capaz de fornecer uma conclusão precisa sobre o efeito dessa medida. Quando o destaque é dado apenas às diferenças entres os resultados anterior e posterior a um incentivo, não estão sendo considerados os demais fatores que poderiam ter motivado essas divergências, como a mudança de membros no grupo observado ou um ganho – ou perda – de qualidades desses membros com o decorrer do tempo.
Portanto, para se chegar a uma análise mais precisa, é preciso observar dois tipos de grupos: um para o qual o incentivo, efetivamente, deveria importar – chamado grupo de “tratamento” – e outro para o qual a medida não deveria influir no resultado – o grupo de “controle”. Desse modo, a comparação entre os resultados dos dois grupos, deve demostrar o real efeito da medida implantada, uma vez que são considerados conjuntos muito semelhantes que só diferem quanto à influência do incentivo – justamente o aspecto que se procura destacar.
(2) Por que o incentivo ao bom desempenho no futebol – o de aumentar o número de pontos concedidos ao vencedor de um partida – proposto pela FIFA não funcionou plenamente?
Ao aumentar o número de pontos conquistados pelo vencedor de uma partida, a FIFA buscava aumentar o benefício de executar um jogo mais ofensivo. Essa mudança do estilo de jogo é um exemplo de mudança marginal – um incremento a um plano de ações – e o seu possível benefício é denominado benefício marginal.
Como as pessoas tendem a examinar uma relação de custo/benefício antes de realizarem suas ações, as equipes de futebol levaram em consideração também o custo que levaria dar prioridade ao jogo ofensivo, isto é, passaram a considerar o custo marginal.
Desse modo, percebeu-se que o benefício de se arriscar mais ao ataque, quando o jogo estivesse empatado, foi elevado para as duas equipes, uma vez que aquela que marcasse gol seria beneficiada com mais dois pontos e deixaria de ganhar apenas um. Porém, a medida da FIFA não foi eficiente devido ao comportamento tomado pelas equipes após marcarem o primeiro gol da partida. Essas equipes, considerando o custo de se manterem ofensivas – deixariam de ganhar três pontos para ganharem apenas um –, passaram a executar um jogo mais defensivo e até violento, uma vez que o benefício marginal – o de construir um placar mais dilatado – não superaria o custo marginal.
(3) Por que muitas das doações destinadas a países africanos não promovem, efetivamente, o desenvolvimento econômico-social dessas nações?
Uma das causas para o problema da eficiência das doações efetuadas a países africanos é a existência de governos corruptos e ditatoriais na África, que não hesitam em desviar os recursos doados para contas bancárias de muitos desonestos nos chamados paraísos fiscais.
Aliado a isso, está o fato de haver um grande desconhecimento a respeito da aplicação dos donativos por parte dos próprios doadores, que tendem a se vangloriar pela quantia doada ou pelo simples fato de doar em vez de se aprofundarem nas causas dos problemas no continente africano. Desse modo, é inexistente uma verificação da eficácia da medida visada ao executar uma ação filantrópica e, por isso, as doações dificilmente alcançam o seu fim: o de ajudar a quem realmente precisa.
(4) Por que o calote da dívida externa pelos países mais pobres da África não siginificaria, de fato, uma possibilidade de haver mais recursos a serem investidos na sua economia?
Os anos seguintes ao calote da dívida externa dos países mais pobres, efetuado em 1980, demonstraram empiricamente que deixar de honrar com os compromissos com o exterior não promove, necessariamente, uma maior disposição de recursos para investimentos internos. Naquela época, os níveis dos países que deixaram de pagar suas dívidas voltaram ao nível pré-calote poucos anos depois boicote.
O possível aumento da disponibilidade de recursos não decorre de fato, em função da incorporação à mentalidade dos governos dos países mais probres da ideia de que se pode continuar gastando as verbas em projetos que benefeciem a eles próprios, pois futuramente poderão declarar um novo calote da dívida externa. Em decorrência disso, os investidores externos passam a ficar mais receosos para emprestar recursos ou, pior que isso, passam a não ter reserva suficente para poder investir externamente. Desse modo, a situação dos países que boicotam o pagamento da dívida externa tende a piorar com a menor entrada de investimentos em seu país.
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