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AULAS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Professor: Siddharta Legale ROTEIRO DA AULA Evolução histórica do DIP • Direito Internacional na Antigüidade • Direito Internacional na Idade Media • Direito Internacional na Idade Moderna • Direito Internacional na Idade Contemporânea Bibliografia indicada • Celso Albuquerque de Mello. Direito Internacional Público. • Paulo Emílio Borges de Macedo. O nascimento do direito internacional. Direito Internacional na Antiguidade Direito Internacional na Antiguidade • Segundo o Professor Celso Mello, os povos mais antigos – mantinham relações entre si, – praticavam a arbitragem e – conheciam o instituto das imunidades dos agentes diplomáticos, – até mesmo pelo comércio (ubis commercium, íbis jus) e – as guerras que aconteciam entre eles. • De forma que é totalmente válida a afirmação de que "O Direito Internacional é uma conseqüência de toda civilização." Egito • Chancelaria responsável pelos negócios estrangeiros, ocupando-se também da correspondência diplomática. • Tratado entre Ramsés II, rei do Egito, e Hattisulli, rei dos Hititas, pondo fim à guerra da Síria, criando uma aliança de paz e comércio entre as duas nações e formando uma aliança contra inimigos. • A devolução de presos de guerras é outro fator de um embrião de DI. Índia • Código de Manu, um espécie de codificação do direito costumeiro existente no mundo indiano, por volta do Séc. I d.c.: – normas sobre diplomacia, – proibição de armas pérfidas, ataques a homens desarmados, – respeito as plantações, moradias e aos agricultores, durantes a guerra. China • I- King”, o Imperador Yao(2.500 a.c.) já falava de uma moral internacional. • Confúcio também pregava a união dos Estados Chineses de forma a que a pluralidade de Estados então existentes passassem a ter uma personalidade própria. Mundo grego • O Direito Grego era Intermunicipal ou Internacional? Características da “polis” está a independência política, com todos os elementos de uma verdadeira soberania. Em verdade, o Direito era Internacional, pois o Mundo Grego era composto, na prática, por Estados independentes, com igualdade jurídica e cultura semelhante. Exs: a arbitragem, a inviolabilidade dos embaixadores, os tratados, etc. • Os tratados possuíam toda uma formalidade. Ex: cópias dos tratados nos templos, para conferir publicidade, deveriam ser “promulgados” e haver troca de ratificações. • O instituto da arbitragem era conhecido sob duas modalidades: a facultativa e a obrigatória. • Os embaixadores estrangeiros eram respeitados e o instituto do asilo foi praticado nos templos religiosos. Roma • O jus gentium consistia nas normas de direito romano que poderiam ser invocadas pelos estrangeiros e também possuíam dois aspectos : – Aspecto público: eram as normas jurídicas aplicadas no relacionamento das nações romanas. – Aspecto privado: era o direito romano invocado pelos estrangeiros durante as relações com os cidadãos romanos e desenvolvido sob influência do pretor peregrino, co Roma • O jus fetiale era mais de um direito romano imposto nas relações internacionais, de forma que consistia um "Direito Público Externo" de Roma. Os tratados poderiam ser de três tipos: – Amicitia: tratado militar que trazia garantias para os estrangeiros e seus bens se os mesmos se abstivessem de prestar auxílio aos inimigos de Roma. – Hospitium publicus: estipulava a hospitalidade pública de Roma com tutela jurídica nas relações privadas. – Foedus: O mais perfeito tratado romano estabelecia uma verdadeira paz permanente entre os signatários. Havia uma cláusula de execração, acarretando o desfavor dos deuses para quem o violasse. Em verdade havia a incorporação do outro Estado por parte de Roma. • Dentre os institutos internacionais, além dos tratados, estavam presentes em Roma a inviolabilidade dos embaixadores e a ratificação Direito Internacional na Idade Média Direito Internacional na Idade Média • Decadência do Império Romano e da família e ascensão da Igreja, influenciando a criação do direito. • O Papa figurava como o árbitro internacional, podendo até liberar um chefe de Estado de cumprir um tratado ao qual se vinculara. A Igreja exerceu um papel fundamental para a humanização das guerras medievais. – Imposição da PAZ DE DEUS - distinção entre beligerantes e não-beligerantes, proibia a destruição das colheitas e dos instrumentos agrícolas, o ataque a camponeses, comerciantes, às mulheres. – A TRÉGUA DE DEUS de 1027, no Concílio de Elna, por sua vez, proibiu a guerra da nona hora de sábado (três horas da tarde) até a primeira hora da segunda-feira (seis horas da manhã) com a justificativa de que as pessoas estivessem livres para cumprir o seu “dever dominical”. Em seguida a proibição se estendeu para os dias de festas religiosas, quaresma, dias santos. – CONCÍLIO DE MARSELHA, em 1040, ficou estabelecido que as lutas seriam suspensas “da tarde de quarta-feira até a segunda-feira da manhã: a quinta para celebrar a Ascensão de Cristo, a sexta-feira a sua paixão, o sábado a colocação no túmulo e o domingo a sua Ressurreição.” Tais posicionamentos foram estendidos, com caráter obrigatório, para toda a cristandade, sob pena de morte ou excomunhão. Direito Internacional na Idade Média • Outra tentativa Real foi a instituição do “asseurement” (garantia”) que era uma promessa solene que uma pessoa dava a outra de se abster de todas as violências em relação a ela. • Conceito de Guerra Justa desenvolvido por Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Segundo esses teóricos, uma guerra seria justa quando objetivasse defender o país contra os bárbaros e a casa contra os bandidos, tendo por fundamento a justiça cristã. Condições: – a)ser declarada pela autoridade pública competente; – b)possuir uma causa justa, motivada por uma violação de direito; – c)que a intenção dos beligerantes “seja reta”. Direito Internacional na Idade Média • Império Romano começou a decair, devido a célula de sua sociedade - a família – ter progressivamente se desestruturado. O local vago deixado pela família em função de sua crise foi ocupado pela única instituição que no momento possuía organização bastante para comandar uma sociedade:a Igreja. • • O Período Medieval foi marcado pela influência da Igreja no Direito, incluindo o DI. O Papa figurava como o árbitro internacional, podendo até liberar um chefe de Estado de cumprir um tratado ao qual se vinculara. Não obstante, por ser contrária às guerras privadas, a igreja exerceu um papel fundamental para a humanização das guerras medievais. • • A primeira contribuição fundamental da Igreja foi a imposição da PAZ DE DEUS, que introduziu, pela primeira vez, a distinção entre beligerantes e não-beligerantes. Proibia, por exemplo, a destruição das colheitas e dos instrumentos agrícolas, o ataque a camponeses, comerciantes, às mulheres e aos seus bens particulares. • • A TRÉGUA DE DEUS de 1027, no Concílio de Elna, por sua vez, proibiu a guerra da nona hora de sábado (três horas da tarde) até a primeira hora da segunda-feira (seis horas da manhã) com a justificativa de que as pessoas estivessem livres para cumprir o seu “dever dominical”. Em seguida a proibição se estendeu para os dias de festas religiosas, quaresma, dias santos, etc. • • No Concílio de Marselha, em 1040, ficou estabelecido que as lutas seriam suspensas “da tarde de quarta-feira até a segunda-feira da manhã: a quinta para celebrar a Ascensão de Cristo, a sexta-feira a sua paixão, o sábadoa colocação no túmulo e o domingo a sua Ressurreição.” Tais posicionamentos da Igreja logo foram estendidos, com caráter obrigatório, para toda a cristandade, sob pena de morte ou excomunhão para quem as desrespeitasse. • • Dessa forma, a Igreja contribuiu para o desenvolvimento da paz e da humanização das guerras medievais enquanto possuía o poder para tal. Com o tempo, no entanto, seu poder foi se enfraquecendo ao passo que o poder civil dos soberanos se consolidava cada vez mais. • • A nova classe social representada pela burguesia, em busca de mais espaço para atuar, firmou alianças com os soberanos que passaram a incorporar os senhores feudais, iniciando o processo de monopolização do poder pelo Rei. • • A TRÉGUA DE DEUS desapareceu, sendo substituída pela QUARENTENA DO REI, que estabeleceu que “para os assassinatos cometidos ou as injúrias feitas haveria, de pleno direito, durante quarenta dias, uma ‘trégua pelo rei’ durante a qual era proibido atacar os parentes do culpado que não estivessem presentes à injúria recebida”. Era uma tentativa de restringir as guerras privadas e de fortalecer o poder do rei, que deveria ser interpelado para resolver o litígio. • • Outra tentativa Real foi a instituição do “asseurement” (garantia”) que era uma promessa solene que uma pessoa dava a outra de se abster de todas as violências em relação a ela. • • Segundo Celso Mello, a maior contribuição da Igreja talvez tenha sido o conceito de Guerra Justa desenvolvido por Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Segundo esses teóricos, uma guerra seria justa quando objetivasse defender o país contra os bárbaros e a casa contra os bandidos, tendo por fundamento a justiça cristã. A guerra justa é aquela que preenche três condições: • • a)ser declarada pela autoridade pública competente; • b)possuir uma causa justa, motivada por uma violação de direito; • c)que a intenção dos beligerantes “seja reta”. Direito Internacional na Idade Média • Império Romano começou a decair, devido a célula de sua sociedade - a família – ter progressivamente se desestruturado. O local vago deixado pela família em função de sua crise foi ocupado pela única instituição que no momento possuía organização bastante para comandar uma sociedade:a Igreja. • • O Período Medieval foi marcado pela influência da Igreja no Direito, incluindo o DI. O Papa figurava como o árbitro internacional, podendo até liberar um chefe de Estado de cumprir um tratado ao qual se vinculara. Não obstante, por ser contrária às guerras privadas, a igreja exerceu um papel fundamental para a humanização das guerras medievais. • • A primeira contribuição fundamental da Igreja foi a imposição da PAZ DE DEUS, que introduziu, pela primeira vez, a distinção entre beligerantes e não-beligerantes. Proibia, por exemplo, a destruição das colheitas e dos instrumentos agrícolas, o ataque a camponeses, comerciantes, às mulheres e aos seus bens particulares. • • A TRÉGUA DE DEUS de 1027, no Concílio de Elna, por sua vez, proibiu a guerra da nona hora de sábado (três horas da tarde) até a primeira hora da segunda-feira (seis horas da manhã) com a justificativa de que as pessoas estivessem livres para cumprir o seu “dever dominical”. Em seguida a proibição se estendeu para os dias de festas religiosas, quaresma, dias santos, etc. • • No Concílio de Marselha, em 1040, ficou estabelecido que as lutas seriam suspensas “da tarde de quarta-feira até a segunda-feira da manhã: a quinta para celebrar a Ascensão de Cristo, a sexta-feira a sua paixão, o sábado a colocação no túmulo e o domingo a sua Ressurreição.” Tais posicionamentos da Igreja logo foram estendidos, com caráter obrigatório, para toda a cristandade, sob pena de morte ou excomunhão para quem as desrespeitasse. • • Dessa forma, a Igreja contribuiu para o desenvolvimento da paz e da humanização das guerras medievais enquanto possuía o poder para tal. Com o tempo, no entanto, seu poder foi se enfraquecendo ao passo que o poder civil dos soberanos se consolidava cada vez mais. • • A nova classe social representada pela burguesia, em busca de mais espaço para atuar, firmou alianças com os soberanos que passaram a incorporar os senhores feudais, iniciando o processo de monopolização do poder pelo Rei. • • A TRÉGUA DE DEUS desapareceu, sendo substituída pela QUARENTENA DO REI, que estabeleceu que “para os assassinatos cometidos ou as injúrias feitas haveria, de pleno direito, durante quarenta dias, uma ‘trégua pelo rei’ durante a qual era proibido atacar os parentes do culpado que não estivessem presentes à injúria recebida”. Era uma tentativa de restringir as guerras privadas e de fortalecer o poder do rei, que deveria ser interpelado para resolver o litígio. • • Outra tentativa Real foi a instituição do “asseurement” (garantia”) que era uma promessa solene que uma pessoa dava a outra de se abster de todas as violências em relação a ela. • • Segundo Celso Mello, a maior contribuição da Igreja talvez tenha sido o conceito de Guerra Justa desenvolvido por Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Segundo esses teóricos, uma guerra seria justa quando objetivasse defender o país contra os bárbaros e a casa contra os bandidos, tendo por fundamento a justiça cristã. A guerra justa é aquela que preenche três condições: • • a)ser declarada pela autoridade pública competente; • b)possuir uma causa justa, motivada por uma violação de direito; • c)que a intenção dos beligerantes “seja reta”. Direito Internacional na Idade Moderna Direito Internacional na Idade Moderna • O monopólio Papal sobre a religião, a política e a sociedade como um todo começava a ser quebrado – Reforma Protestante, – Consolidação dos Estados-nação absolutistas. – Novas teorias sobre Estado. • Disputa entre as famílias Bourbon-Valois e Habsburgo pela supremacia na Europa. A primeira representava as Igrejas protestantes e a figura de Martin Lutero. A segunda representava a resistência católica, tendo como símbolo a figura de Carlos V. • PAZ DE VESTFÁLIA (1648), que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos e – Redefiniu o mapa europeu, com a criação da Suíça, a independência dos Países Baixos da Holanda e a incorporação da Alsácia à França – Surgiu o conceito de tolerância religiosa, pondo fim as conflitos dessa natureza existentes em muitos países, principalmente na Alemanha. – Divisão da Alemanha em 350 estados quase independentes do imperador. – Revogou-se todo o direito convencional anterior, originando-se uma síntese dos tratados anteriores: novo Direito Internacional Público convencional, a fim de evitar a supremacia de um único Estado ou família. • PAZ DE UTRECHT de 1713, que afirmou o princípio do Equilíbrio Europeu - sistema de distribuição de forças, onde um nunca poderia se sobrepor a outro impondo a sua vontade. Direito Internacional na Idade Moderna Direito Internacional Contemporâneo Direito Internacional Contemporâneo • REVOLUÇÂO INGLESA - contra o regime monárquico inglês, que culminou com o monopólio da decisão final sobre os assuntos nas mãos do parlamento e não mais na do Rei. É o que alguns autores chamam de sistema bipartidário, em função da coexistência do Rei e do Parlamento, ambos com suas respectivas atribuições. • REVOLUÇÃO AMERICANA tratou-se de uma grande transformação política, pois foi a independência de uma colônia de sua metrópole, com a adoção de um regime político totalmente diferenciado - o Republicano e o federalismo. • A Revolução Francesa, por fim, motivada por ideais iluministas, possui um caráter universal, o que a diferencia das demais, que eram essencialmente individualistas. Esse movimento teve grande repercussãono mundo jurídico. Introduziu novos institutos de DI, como o princípio das nacionalidades e o instituto do plebiscito, por exemplo e direitos humanos. Direito Internacional Contemporâneo • CONGRESSO DE VIENA DE 1815: • Áustria, Prússia e Rússia forma a Santa Aliança, que posteriormente com a entrada da Grã-Bretanha tornou-se Quádrupla Aliança para finalmente em 1818 surgir a Quíntupla Aliança com a entrada da França. • Discurso jurídico serviu de máscara para uma ação extremamente conservadora na Europa e no Mundo. • tendência à internacionalização dos rios europeus; • postura contrária ao tráfico negreiro ( humanismo ou comércios inglês?); • Suíça foi declarada e reconhecida como neutra permanentemente; • Formação de novos Estados (Suécia-Noruega, Bélgica-Holanda); • Classificação dos agentes diplomáticos; • Em 1823, a DOUTRINA MONROE, que passou a influenciar as relações interamericanas: "A América para os americanos“ (neocolonialismo) e imperialismo ) • Em 1899 se reuniu a 1ª CONFERENCIA DE PAZ DE HAIA, onde se criou a Corte Permanente de Arbitragem de Haia objetivando a solução pacífica dos litígios internacionais. Foi o primeiro passo para a criação de um Tribunal Internacional. Também foram feitas outras declarações de caráter fundamentalmente de humanização da guerra. • CONFERÊNCIA DE BERLIM significou a partilha da África, sem levar em consideração as peculiaridades locais, mas tão-somente os interesses das potências que traçaram as fronteiras como um jogo de tabuleiro, delineando as áreas de interesse. Princípio da efetiva ocupação. Não basta mais somente criar postos nas áreas. Deveria-se criar uma rede de administração. Nem todos têm os capitais necessários para isso. Países como a Grã-bretanha acabam tendo vantagens. A partir da Conferência de Berlim temos a criação de um embrião, que culmina com a 1º Guerra Mundial. • EM 1914 ESTOURA A 1º GUERRA MUNDIAL - transição do período hegemônico da Inglaterra no contexto internacional para o período de dominação norte-americana, que perdura até hoje. Com o fim do conflito, o presidente Wilson criou a Liga das Nações para garantir a paz entre as nações tendo em vista os seus 14 PONTOS DE PAZ . • A LIGA DAS NAÇÕES, também denominada Sociedade das Nações, sede lugar para a Corte Internacional de Justiça, que prioriza o instituto da arbitragem para a solução de conflitos. Sua importância para o direito internacional refere-se ao primeiro precedente globalização internacional de alcance universal fato dessa liga ser o primeiro organismo intergovernamental. Contudo, ela fracassou a partir do momento em que os EUA não ratificaram alguns tratados. Ou seja, se o Congresso do país que está por trás não ratifica o projeto de seu presidente, isso acaba por retirar autoridade ou desacreditar o projeto, por criar uma insegurança. Direito Internacional Contemporâneo Teorias da globalização • Antony Giddens – intensificação das relações sociais em escala mundial • Boaventura Souza Santos – Globalização Hegemônica:localismo globalizadoX globalismo localizado – G.Contra-hegemônica:comospolitismo+ patrimônio comum da humanidade • Liszt Viera – nova configuração espacial e temporal do mundo Direito Internacional Contemporâneo • Pré-história da globalização (Antes 1960) – Guerra Fria • Nova História –1970/80 – Reconstrução da Europa, fluxo comercial, inovação tecnológica, empresas transnacionais declínio com crise do petróleo • Extensão da Globalização – 1980/90 – Muro caiu, extinção da URSS, fim da história ? • Extensão da Globalização – 1980/90 – Direitos humanos – Direito da integração Direito Internacional Contemporâneo • 1) Cooperação Bilateral ou Multilateral • 2) Área ou Zona de Livre Comércio • 3) União Aduaneira ou alfandegária • 4) Mercado comum • 5) União Econômica(e Política)– Direito Internacional Contemporâneo
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