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Suporte básico e avançado de vida.

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Enfermagem 
Suporte Básico e 
Avançado de Vida 
Alan Neves Rios - 054.129.553-55
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concurso - 2016 
 
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Página 2 
Amigo (a)! 
 
Os temas Suporte Básico e Avançado de Vida sempre são cobrados nas provas de 
concurso e residência em Enfermagem. 
Mantenha o estudo como foco e disciplina ! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profº. Sthephanie Abreu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alan Neves Rios - 054.129.553-55
 
 
 
 
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Suporte Básico de Vida – Diretrizes de 2015 (AHA e ACE) 
 
Primeiramente, vamos descrever a sequência do SBV do adulto para profissionais da 
saúde. 
Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descrever os passos 
simplificados do atendimento em SBV: o “CABD primário”. O “C” corresponde a Checar 
responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima e 
Compressões (30 compressões). O “A” refere-se à Abertura das vias aéreas, o "B" à Boa 
ventilação (2 ventilações), o "D" à Desfibrilação. 
 
A seguir, descreveremos a sequência completa de um atendimento a uma vítima que se 
encontra em colapso súbito. 
 
 Segurança do Local: 
Primeiramente, deve ser avaliada a segurança do local. Certificar se o local é seguro 
para o socorrista e para a vítima. 
 
 Avaliar a responsividade e respiração da vítima: 
Avaliar a responsividade da vítima, chamando-a e tocando-a pelos ombros. Se a vítima 
responder, apresentar-se e conversar com ela perguntando se precisa de ajuda. Se a vítima não 
responder, avaliar sua respiração observando se há elevação do tórax em menos de 10 
segundos. 
 
 Chamar ajuda: 
• Checar responsividade e respiração da vítima; 
Chamar por ajuda; 
• Checar o pulso da vítima; 
• Compressões. 
C 
• Abertura das vias aéreas; A 
• Boa ventilação; B 
• Desfibrilação. D 
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Em ambiente hospitalar, se estiver sozinho, sem acesso a um telefone celular, deixe a 
vítima e acione o serviço médico de emergência e obtenha um Desfibrilador Externo Automá-
tico (DEA), antes de iniciar a RCP. 
Em ambiente extra-hospitalar, peça para alguém ligar para o número local de 
emergência (por exemplo, Sistema de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192) e inicie 
a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) imediatamente. Use o DEA assim que ele estiver 
disponível. 
 
 Checar o pulso: 
Checar o pulso carotídeo da vítima em menos de 10 segundos. Para adultos: caso a 
vítima não respire, mas apresente pulso, aplicar 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos ou cerca 
de 10 a 12 ventilações por minuto. Checar o pulso a cada dois minutos. Para crianças: caso 
a vítima não respire, mas apresente pulso, aplicar 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos ou cerca 
de 12 a 20 ventilações por minuto. Checar o pulso a cada dois minutos. 
Se a vítima, adulto ou crianças, não estiver respirando ou estiver somente com 
“gasping” (movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos) e não detectar pulso na 
vítima ou estiver em dúvida, iniciar os ciclos de compressões e ventilações. 
 
 Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações: 
Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações (figura abaixo), considerando que 
existe um dispositivo de barreira (por exemplo, máscara de bolso para aplicar as ventilações). 
Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover 
o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em todos pacientes 
em parada cardíaca. 
 Compressões torácicas: 
 Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus 
joelhos com certa distância um do outro para 
que tenha melhor estabilidade; 
 Afaste ou, se uma tesoura estiver disponível, 
corte a roupa da vítima que está sobre o tórax 
para deixá-lo desnudo; 
 Coloque a região hipotenar de uma mão sobre o esterno da vítima e a outra 
mão sobre a primeira, entrelaçando-a; 
Figura - Realização de compressões e venti-
lações (SBC, 2013). 
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 Estenda os braços e posicione-os cerca de 90º acima da vítima; 
 Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/minuto; 
 Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (2 polegadas), não 
podendo exceder 6 cm (2,4 polegadas); 
 Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o 
contato das mãos com o mesmo; 
 Minimize interrupções das compressões; 
 Reveze com outro socorrista, a cada dois minutos, para evitar a fadiga e 
compressões de má qualidade; 
 
 



As manobras de RCP devem ser ininterruptas, exceto se a vítima se movimentar, 
durante a fase de análise do desfibrilador, na chegada da equipe de resgate, posicionamento de 
via aérea avançada ou exaustão do socorrista. 
Relação compressão e 
ventilação (até a 
colocação da via aérea 
avançada) 
adultos 30:2 -> 1 ou 2 socorristas 
crianças 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de 
saúde 
bebês 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de 
saúde 
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No caso de uma via aérea avançada instalada, deve ser realizada compressões 
torácicas contínuas e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 ventilações por minuto) tanto para 
adultos como para bebês (menores de 1 ano de idade, excluindo recém-nascidos) e crianças (1 
ano de idade à puberdade). 
 Ventilações: 
Para não retardar o início das compressões torácicas, a abertura das vias aéreas 
deve ser realizada somente depois de aplicar trinta compressões. 
As ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para 2 
ventilações, com apenas um segundo cada, fornecendo a quantidade de ar suficiente para 
promover a elevação do tórax. 
 
 
 
 
 
 

Embora evidências de contaminação com a realização de ventilação boca a boca sejam 
mínimas, é indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira para aplicar as 
ventilações, como o lenço facial com válvula antirrefluxo, máscara de bolso (“pocket-mask”) 
ou bolsa-válvula-máscara. 
Independentemente da técnica utilizada para aplicar ventilações, será necessária a 
abertura de via aérea, que poderá ser realizada com a Manobra da inclinação da cabeça e 
elevação do queixo (Chin Lift), que não deve ser utilizada em suspeita de lesão cervical, por 
isso se houver suspeita de trauma cervical, realizar a Manobra de elevação do ângulo da 
mandíbula ou Tração da Mandíbula (Jaw- Thrust). 
 
Quando o socorrista não conseguir realizar a manobra de 
elevação do ângulo da mandíbula e o mesmo apenas suspeita de 
trauma cervical, mas sem evidência de lesão na cabeça, deve-se 
utilizar a manobra de inclinaçãoda cabeça e elevação do queixo, 
Figura – Manobra da 
inclinação da cabeça e elevação do quei-
xo (SBC, 2013). 
Figura - Manobra de elevação do 
ângulo da mandíbula (SBC, 2013). 
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pois apenas 0,12 a 3,7% das vítimas apresentam lesão espinal, sendo o risco elevado quando 
há lesão craniofacial ou Glasgow <8. 
 
 
Vamos sintetizar os procedimentos das manobras de abertura de vias aéreas no esquema 
abaixo: 

 

 Ventilação com bolsa-válvula-máscara 
A ventilação com a bolsa-válvula-máscara deve ser utilizada na presença de dois 
socorristas, um responsável pelas compressões; e outro, por aplicar as ventilações com o 
dispositivo (figura abaixo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura - Exemplos de bolsa-válvula-máscara (SBC, 2013). 
 
Abertura de Vias 
Aéreas 
Vítima sem suspeita 
de lesão cervical 
Manobra da inclinação da cabeça e 
elevação do queixo; 
Manobra de elevação do ângulo da 
mandíbula. 
Vítima com suspeita 
de lesão cervical 
Manobra de elevação do ângulo da 
mandíbula. 
Figura - Demonstração da 
ventilação utilizando bolsa-
válvula-máscara (SBC, 2013). 
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Se disponível oxigênio complementar, deve-se conectar na bolsa-válvula-máscara assim 
que possível, de modo que ofereça maior porcentagem de oxigênio para a vítima. 
 
 
 Ventilação com via aérea avançada 
Quando uma via aérea avançada (por exemplo, intubação endotraqueal, combitube, 
máscara laríngea) estiver instalada, o primeiro socorrista irá administrar compressões 
torácicas contínuas, e o segundo socorrista irá aplicar 1 ventilação a cada 6 segundos, cerca de 
10 ventilações por minuto, em vítimas de qualquer idade. Não se devem pausar as 
compressões para aplicar as ventilações, no caso de via aérea avançada instalada. 
 Desfibrilação 
Desfibrilação precoce é o tratamento de escolha para vítimas em Fibrilação 
Ventricular (FV) de curta duração, como vítimas que apresentaram colapso súbito em 
ambiente extra-hospitalar, sendo este o principal ritmo de parada cardíaca nesses locais. 
 
 Figura - Traçado da Fibrilação Ventricular grosseira (SBC, 2013). 
 
Atenção! Fibrilação Ventricular é um tipo de arritmia cardíaca. 
Acontece quando não existe sincronicidade na contração das fibras 
musculares cardíacas (miocárdio) dos ventrículos. Desta maneira não existe 
uma contração efetiva, levando a uma consequente parada 
cardiorrespiratória e circulatória. A não existência da circulação do sangue 
impede a chegada de oxigênio e nutrientes ao miocárdio e a retirada do gás 
carbônico e produtos de metabolismo formados, diminuindo rapidamente a 
capacidade de contração cardíaca. Este círculo vicioso, se não revertido por 
tratamento imediato, leva à morte do organismo. 
A desfibrilação precoce é o único tratamento para parada cardiorrespiratória em 
fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sem pulso, pode ser realizada com um 
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equipamento manual (somente manuseado pelo médico) ou com o Desfibrilador Externo 
Automático (DEA), que poderá ser utilizado por qualquer pessoa, assim que possível. 
O DEA é um equipamento portátil, capaz de interpretar o ritmo cardíaco, selecionar o 
nível de energia e carregar automaticamente, cabendo ao operador apenas pressionar o botão 
de choque, quando indicado. 
Assim que o DEA estiver disponível, se o mesmo estiver sozinho, deverá parar a RCP 
para conectar o aparelho, porém, se houver mais do que um socorrista, enquanto o primeiro 
realiza RCP; o outro manuseia o DEA e, nesse caso, só será interrompida 
quando o DEA emitir uma frase como “analisando o ritmo cardíaco, não 
toque o paciente” e/ou “choque recomendado, carregando, afaste-se da 
vítima”. 
 
Os passos para a utilização do DEA são descritos a seguir: 
1. Ligue o aparelho apertando o botão ON-OFF (alguns 
aparelhos ligam automaticamente ao abrir a tampa); 
2. Conecte as pás (eletrodos) no tórax da vítima, observando o desenho contido 
nas próprias pás, mostrando o posicionamento correto das mesmas; 
3. Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho. Em alguns aparelhos, o 
conector do cabo das pás já está conectado. 
Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV, o coração se encontra em ritmo de FV 
grosseira, estando o coração altamente propício ao choque. Após 5 minutos de PCR, diminui 
a amplitude de FV por causa da depleção do substrato energético miocárdico. Portanto o 
tempo ideal para a aplicação do primeiro choque compreende os primeiros 3 a 5 minutos da 
PCR. 
ATENÇÃO! Nos casos de PCR por assistolia ou atividade elétrica sem pulso (AESP), não há 
indicação da desfibrilação. Nessas situações, outros tratamentos (medicações, marca-passos 
etc.) devem ser utilizados, de acordo com a causa da PCR. 
 
Figura - Posicionamento das 
pás do DEA (SBC, 2013). 
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 Figura - Algoritmo do atendimento à PCR pelo profissional de saúde (BLS, 2015). 
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 Figura - Algoritmo do atendimento à PCR pelo profissional de saúde (BLS, 2015). 
 
 
ATENÇÃO! 
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Em pacientes com dependência de opioides (ex: a morfina e a heroína) conhecida 
ou suspeita, que não respondam, apresentam respiração anormal, mas tem pulso, é 
adequado que socorristas leigos devidamente treinados e profissionais de saúde 
capacitados para SBV, além da prestação de cuidados básicos, administrem 0,4 mg de 
Naxolona por via intramuscular (IM) ou 2 mg intranasal (IN), que pode ser repetida 
após 4 minutos da primeira administração, para pessoas com risco de overdose de 
opioides em qualquer ambiente 
Obs: Os atendentes não devem retardar o acesso a serviços médicos mais 
avançados enquanto aguardam resposta do paciente à naloxona ou a outras 
intervenções! 
Fonte: Manual de atualizações das diretrizes de RCP e ACE, AHA, 2015. 
 
 
PARA NÃO ESQUECER! 
 

De acordo com as diretrizes mais atuais da AHA (2010), 
durante a assistência de uma pessoa com PCR, a recomendação é 
de 30 compressões para 2 ventilações de resgate, quando o 
atendimento for realizado por um ou dois socorristasprofissionais de saúde em adultos; e de 15 compressões para 
2 ventilações de resgate, quando o atendimento for realizado por dois socorristas profissionais 
de saúde em crianças e bebês. 
Vejamos detalhadamente como deve ser feita essa ação no esquema abaixo: 
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As Diretrizes de 2015 da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação 
Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) enfatizam, mais 
uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo: 
• Frequência de compressão de 100 a 120 por minuto (em vez de "aproximadamente" 
100/minuto, como era antes). 
• Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm) até 2,4 polegadas (6 cm), 
em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e 
crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). 
Observe que a faixa de 1 a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade 
absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das 
Diretrizes da AHA para RCP e ACE. 
 
 
 
 
 
 
Relação compressão e 
ventilação (até a 
colocação da via aérea 
avançada) 
adultos 30:2 -> 1 ou 2 socorristas 
crianças 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de saúde 
bebês 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de saúde 
PROFUNDIDADE 
DAS COMPRESSÕES 
TORÁCICAS 
adultos 
no mínimo 2 polegadas (5 cm) - não exceder 6 
cm ; 
crianças 
no mínimo 1/3 do diâmetro anteroposterior do 
tórax - cerca 2 polegadas (5 cm); 
bebês 
no mínimo 1/3 do diâmetro anteroposterior do 
tórax - cerca 1,5 polegadas (4 cm); 
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Resumo dos Componentes de uma RCP de Alta Qualidade para Profissionais do SBV: 
 
 
 
Vejamos agora recomendações que devemos fazer e não fazer na RCP: 
 
 
Suporte Avançado de Vida- Diretrizes de 2015 (AHA e ACE) 
Segurança do 
Local 
Verificar 
responsividade 
Acionar SME 
Avaliar Respiração 
e Checar o pulso 
COMPRESSÕES 
TORÁCICAS / 
Ventilações 
Iniciar 30:2 
Frequência de 100 
a 120/min 
Profundidade - 5 
cm não deve 
exceder 6 cm 
FONTE: DIRETRIZES AHA E ACE (2015) 
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Meu amigo(a), antes da leitura deste tópico sugerimos que assista ao debate dos 
professores Rômulo Passos e Jamille Torres sobre o tema disponível na respectiva disciplina 
deste curso. 
 
 
O suporte avançado de vida é realizado para estabilizar o quadro clínico de um paciente 
em PCR. Dessa forma, o Manual de Atualização das Diretrizes de 2015 da American Heart 
Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular 
de Emergência (ACE) traz as alterações a seguir: 
 
 A vasopressina em combinação com a epinefrina não oferece nenhuma vantagem 
como substituto da dose padrão de epinefrina em PCR, assim a vasopressina foi 
removida do algoritmo de PCR em adultos. A epinefrina continua sendo o 
vasopressor utilizado para ressuscitação de uma PCR a um ritmo inicial não 
chocável; 
 O baixo teor de dióxido de carbono ao final de uma expiração (ETCO2) em 
pacientes intubados, após 20 minutos de RCP, está associado a uma probabilidade 
muito baixa de ressuscitação, mas não pode ser utilizado como o único critério, 
porque um conjunto de outros fatores devem ajudar para determinar quando 
terminar a ressuscitação; 
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 A ressuscitação cardiopulmonar extracorpórea (ECPR) pode ser considerada entre 
determinados pacientes com PCR que não tenham respondido à RCP convencional 
inicial, em ambientes em que se possa implementá-la rapidamente; 
 A lidocaína pode ser utilizada imediatamente após o retorno da circulação 
espontânea (RCE) causada por uma PCR devido a uma Fibrilação Ventricular (FV) 
ou Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP); 
 Os betabloqueadores orais ou EV devem ser utilizados imediatamente após a 
hospitalização causada por uma PCR devido a FV/TVSP. 
 
 
 
 A angiografia coronária de emergência é recomendada para todos os pacientes que 
apresentem supradesnivelamento do segmento ST e para pacientes hemodinâmica ou 
eletricamente instáveis sem supradesnivelamento do segmento ST, para os quais haja 
suspeita de lesão cardiovascular; 
 Todos os pacientes adultos comatosos (ou seja, sem resposta sensata a comandos 
verbais) com RCE após a PCR devem ser submetidos ao CDT (controle direcionado de 
temperatura), tendo como temperatura-alvo entre 32 °C e 36 °C, mantida constantemente 
durante pelo menos 24 horas. É aconselhável evitar ativamente a febre em pacientes 
comatosos após o CDT, por isso é necessário o CDT além de 24 horas; 
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 As metas hemodinâmicas após a ressuscitação estão relacionadas em evitar e corrigir 
imediatamente a hipotensão (pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg, pressão 
arterial média inferior a 65 mmHg) durante os cuidados pós-PCR; 
 O período mínimo para avaliar o prognóstico de um desfecho neurológico ruim por 
meio de exame clínico em pacientes não tratados com CDT é de 72 horas após a PCR, 
mas esse período pode ser ainda maior após a PCR se houver suspeita de que o efeito 
residual da sedação ou paralisia possa confundir o exame clínico; 
Achados clínicos úteis associados a mau prognóstico neurológico* 
 • Ausência de reflexo pupilar à luz, 72 horas ou mais após a PCR; 
 • Presença de estado mioclônico (diferente de mioclonias isoladas) durante as 
primeiras 72 horas após a PCR; 
 • Ausência da onda cortical do potencial somatossensorial evocado N20, 24 a 72 
horas após a PCR ou após o reaquecimento; 
 • Presença de acentuada redução do relação cinza-branco em Tomografia 
Computadorizada do cérebro obtida até 2 horas após a PCR; 
 • Ampla restrição da difusão na ressonância magnética cerebral no prazo de 2 a 6 dias 
após a PCR; 
 • Ausência persistente de reatividade no eletroencefalograma (EEG) a estímulos 
externos, 72 horas após a PCR; 
 • Supressão dos surtos persistentes ou estado intratável de mal epiléptico no EEG 
após o reaquecimento. 
OBS: Ausência de movimentos, a postura em extensão ou o estado mioclônico não 
devem ser usados isoladamente para prever o resultado. 
*Choque, temperatura, desordens metabólicas, sedativos anteriores ou 
bloqueadores neuromusculares e outros fatores clínicos devem ser considerados 
com cuidado, pois podem afetar os resultados ou a interpretação de alguns 
exames. 
Todos os pacientes que são ressuscitados deuma PCR, mas que posteriormente 
evoluem para morte ou morte cerebral, devem ser avaliados como possíveis doadores de 
órgãos. Pacientes que não obtêm a RCE e que, de alguma forma, teriam a ressuscitação 
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interrompida, podem ser considerados como possíveis doadores de rim ou fígado em 
ambientes onde haja programas de rápida obtenção de órgãos. 
Síndromes Coronárias Agudas (SCA) 
 
A Atualização das Diretrizes de 2015 define uma alteração no escopo das diretrizes da 
AHA para a avaliação e o tratamento da SCA. A partir desta atualização, as recomendações se 
limitarão às fases de atendimento pré-hospitalares e no serviço de emergência. 
Entre as principais questões e alterações feitas nas recomendações da Atualização das 
Diretrizes de 2015 para SCA estão: 
 Exame de ECG de 12 derivações pré-hospitalar e respectiva interpretação deve ser 
realizado imediatamente em pacientes com possível SCA. E profissionais treinados 
não médicos, podem fazer a interpretação do ECG para determinar se o traçado 
mostra evidências de IAMST. 
 Fibrinólise X Intervenção Coronariana Percutânea (ICP): A fibrinólise tem sido o 
tratamento padrão para Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível de ST 
(IAMST) há mais de 30 anos. Nos últimos 15 anos, a ICP tornou-se mais disponível 
na maior parte da América do Norte e mostrou melhorar modestamente os resultados, 
em comparação com a fibrinólise, quando fornecida em tempo hábil e por 
profissionais experientes. No entanto, quando há atraso da ICP, dependendo da 
extensão desse atraso, a fibrinólise imediata pode superar qualquer benefício adicional 
obtido com a ICP. 
Portanto de acordo com as atualização deve-se: 
 Quando a fibrinólise pré-hospitalar estiver disponível nas unidades de 
tratamento do IAMST e for possível fazer o transporte direto a um centro de 
ICP, deve-se dar preferência à triagem pré-hospitalar e ao transporte direto ao 
centro de ICP, por haver uma pequena relativa redução na incidência de 
hemorragia intracraniana. Não há, contudo, nenhuma evidência de benefícios 
de uma terapia sobre a outra em termos de mortalidade. 
 Em pacientes adultos que apresentam IAMST no serviço de emergência de um 
hospital sem capacidade de realizar ICP, recomenda-se a transferência 
imediata, sem fibrinólise, para um centro de ICP, ao invés da fibrinólise 
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imediata no hospital inicial com posterior transferência para ICP motivadas por 
isquemia. 
 Quando não for possível transferir, em tempo hábil, pacientes com IAMST 
para um hospital com capacidade de realizar ICP, o tratamento fibrinolítico 
com posterior transferência de rotina para angiografia (veja abaixo) pode ser 
uma alternativa aceitável comparada à transferência imediata para ICP 
primária. 
 Ao administrar o tratamento fibrinolítico em um paciente com IAMST em um 
hospital sem capacidade de realizar ICP, aconselha-se transportar todos os 
pacientes após a fibrinólise para a realização imediata de uma angiografia de 
rotina nas primeiras 3 a 6 horas e até 24 horas, em vez de transportá-los apenas 
quando for necessária uma angiografia motivada por isquemia. 
 
 Outras intervenções: 
 Os biomarcadores, a troponina T e a troponina I de alta sensibilidade, medidas 
no início e duas horas depois (sem realizar a estratificação do risco clínico) 
não devem ser usadas isoladamente para excluir o diagnóstico de SCA, mas as 
medidas de troponina I de alta sensibilidade inferiores ao 99º percentil podem 
ser usadas em conjunto com escores de estratificação de baixo risco para 
prever uma chance inferior a 1% de evento cardíaco adverso maior em 30 dias. 
Além disso, as medidas negativas de troponina I ou troponina T no início e 
entre 3 e 6 horas podem ser utilizadas em conjunto com a estratificação de 
risco muito para prever uma chance inferior a 1% de evento cardíaco adverso 
maior em 30 dias. 
 A inibição de difosfato de adenosina para pacientes hospitalizados com 
suspeita de IAMST tem sido recomendada há muitos anos. A administração 
de um inibidor de difosfato de adenosina no ambiente pré-hospitalar não 
proporciona nenhum benefício adicional nem danos em comparação com a 
espera para administrá-lo no hospital. 
 A heparina não fracionada (HNF), administrada em pacientes com IAMST no 
ambiente pré-hospitalar, não mostrou oferecer benefícios adicionais em 
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comparação com sua administração no hospital. Em sistemas em que a 
administração pré-hospitalar de HNF já ocorre, é aconselhável continuar a usá-
la. Quando não for utilizada no contexto pré-hospitalar, é aconselhável esperar 
para administrar a HNF quando o paciente chegar no hospital. 
 Antes das recomendações 2010, administrava-se oxigênio rotineiramente em 
todos os pacientes com suspeita de SCA, independentemente da saturação de 
oxigênio ou do quadro respiratório. Em 2015, outras evidências de que a 
administração rotineira de oxigênio suplementar pode ser prejudicial, 
respaldadas por um estudo multicêntrico randomizado e controlado, reforça a 
recomendação de que o oxigênio seja suspenso de pacientes com possível 
SCA que apresentem saturação de oxigênio normal (ou seja, que não 
apresentem hipoxemia). 
 Em pacientes com IAMST, aconselha-se a administração pré-hospitalar de 
HNF ou bivalirudina. 
 Em caso de pacientes com suspeita de IAMST que sejam transferidos para 
ICPP, a enoxaparina é uma alternativa à HNF. 
 
Suporte Avançado de Vida em Pediatria 
 Em cenários específicos, ao tratar pacientes pediátricos com doenças febris, o uso de 
volumes restritivos de cristaloide isotônico melhora a sobrevivência. Isto contrasta com a 
visão tradicional de que é benéfica a ressuscitação com volumes agressivos de rotina. Segue 
mais atualizações: 
 Não há nenhuma evidência que respalde o uso rotineiro de atropina como pré-
medicação para evitar bradicardia em intubações pediátricas de emergência. 
Pode-se considerá-la em situações em que haja maior risco de bradicardia. 
Não há nenhuma evidência que respalde uma dose mínima de atropina, 
quando utilizada como pré-medicação para intubação de emergência. 
 Se houver monitoração invasiva da pressão arterial, esta pode ser usada para 
ajustar a RCP e atingir alvos de pressão arterial específicos para crianças em 
PCR. 
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 A amiodarona ou a lidocaína são agentes antiarrítmicos aceitáveis para a FV 
pediátrica refratária ao choque e TVSP em crianças. • 
 A epinefrina continua sendo recomendada como um vasopressor na PCR em 
pediatria; 
 Evite a febre ao cuidar de crianças comatosas com RCE após uma Parada 
cardiorrespiratória extra hospitalar. 
 
 
 
Atenção! 
 
Em crianças comatosas nos primeiros dias após a PCR (intra-hospitalarou extra-hospitalar), 
monitore a temperatura continuamente e trate a febre agressivamente. Em crianças comatosas 
ressuscitadas de uma PCREH, os responsáveis pelo tratamento devem manter 5 dias de 
normotermia (36 °C a 37,5 °C) ou 2 dias de hipotermia contínua inicial (32 °C a 34 °C), 
seguido de 3 dias de normotermia. Para crianças que permanecerem comatosas após uma 
PCRIH, não há dados suficientes para que se possa recomendar a hipotermia sobre a 
normotermia. 
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Vários fatores prognósticos precisam ser considerados ao tentar prever os desfechos de 
uma PCR. Diversos fatores influenciam na decisão de continuar ou terminar os esforços de 
ressuscitação durante a PCR e na estimativa do potencial de recuperação após a PCR, portanto 
cabe a equipe em consenso definir. Segue mais orientações: 
 Após o RCE, use fluidos e inotrópicos/ vasopressores para manter a pressão 
arterial sistólica acima do 5º percentil para a idade. Use o monitoramento da 
pressão intra-arterial para controlar continuamente a pressão arterial e 
identificar e tratar a hipotensão. 
 Após o RCE em crianças, os socorristas podem titular a administração de 
oxigênio para atingir a normoxemia (saturação de oxi-hemoglobina de 94% ou 
superior). Se o equipamento necessário estiver disponível, reduza o oxigênio 
até atingir uma saturação de oxi-hemoglobina de 94% a 99%. O objetivo é o de 
evitar estritamente a hipoxemia, mantendo a normoxemia. Da mesma forma, 
as estratégias de ventilação após o RCE crianças devem procurar atingir um 
PaCO2 adequado a cada paciente, evitando extremos de hipercapnia ou 
hipocapnia. 
 
 
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Ressuscitação Neonatal 
 
A PCR neonatal é predominantemente por asfixia. Por isso, a ventilação continua a ser 
o foco da ressuscitação inicial. Os principais tópicos neonatais em 2015 foram os seguintes: 
 
 
 
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 A ordem das três perguntas de avaliação mudou para (1) gestação a termo? (2) bom 
tônus? e (3) respira ou chora? 
 A marca do minuto de ouro (60 segundos) para concluir os passos iniciais, reavaliar 
e iniciar a ventilação (se necessária) foi mantida para enfatizar a importância de 
evitar atrasos desnecessários no início da ventilação, o passo mais importante para o 
sucesso da ressuscitação do recém-nascido que não responder aos passos iniciais. 
 Há uma nova recomendação de que o atraso na clipagem do cordão por mais de 30 
segundos é aceitável para bebês a termo e prematuros que não necessitam de 
ressuscitação ao nascimento, mas não há evidências suficientes para recomendar 
uma abordagem para a clipagem do cordão para bebês que necessitam de 
ressuscitação ao nascimento. Há também uma sugestão contra o uso rotineiro da 
ordenha do cordão umbilical (fora de um cenário de pesquisa) para bebês nascidos 
com menos de 29 semanas de gestação, até que se saiba mais sobre os risco e 
benefícios. 
 A temperatura deve ser registrada como fator de previsão dos desfechos e como 
indicador de qualidade. 
 A temperatura de bebês recém-nascidos não asfixiados deve ser mantida entre 
36,5 °C e 37,5 °C após o nascimento, desde a admissão até a estabilização. 
 Várias estratégias (berços aquecidos (aquecedores radiantes), capa plástica com 
capuz/toca, colchão térmico, gases umedecidos aquecidos e aumento da temperatura 
ambiente mais capa mais colchão térmico) podem ser utilizadas para evitar a 
hipotermia em bebês prematuros. A hipertermia (temperatura superior a 38 °C deve 
ser evitada, pois apresenta possíveis riscos associados. 
 Em ambientes com recursos limitados, medidas simples para prevenir a hipotermia 
nas primeiras horas de vida (uso de capas plásticas, contato pele a pele e até mesmo 
colocar o bebê, depois de seco, em um saco plástico para alimentos, até o pescoço) 
podem reduzir a mortalidade. 
 
 
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 Se o bebê nascer com líquido amniótico meconial e apresentar tônus muscular 
insatisfatório e esforços respiratórios inadequados, coloque-o em um berço aquecido 
e inicie uma VPP, se necessário. A intubação de rotina para aspiração traqueal não é 
indicada, pois não há evidências suficientes que justifiquem essa recomendação. 
Inicie a intervenção adequada para ajudar na ventilação e na oxigenação, conforme 
indicado especificamente para cada bebê. A intervenção pode incluir intubação e 
aspiração, se a via aérea estiver obstruída. 
 A avaliação da frequência cardíaca continua sendo fundamental durante o primeiro 
minuto de ressuscitação. O uso de um ECG de 3 derivações é aconselhável, pois os 
profissionais podem não conseguir avaliar com precisão a frequência cardíaca por 
ausculta ou palpação e a oximetria de pulso pode subestimar a frequência cardíaca. A 
utilização do ECG não elimina a necessidade de oximetria de pulso para avaliar a 
oxigenação do recém-nascido. 
 Inicie a ressuscitação de bebês prematuros com menos de 35 semanas de gestação 
com pouco oxigênio (21% a 30%). Titule o oxigênio até atingir a saturação de 
oxigênio pré-ductal e aproximar-se do intervalo alcançado em bebês saudáveis 
nascidos a termo. 
 Não há dados suficientes sobre a segurança e o método de aplicação da insuflação 
contínua com mais de 5 segundos de duração para o recém-nascido em transição. 
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 Pode-se considerar o uso de uma máscara laríngea como alternativa à intubação 
traqueal, caso não se obtenha êxito na ventilação com máscara facial. A máscara 
laríngea é recomendada durante a ressuscitação de recém-nascidos com 34 semanas 
ou mais de gestação, quando a intubação traqueal não surte efeito ou é inviável. 
 Bebês prematuros que respiram espontaneamente, com desconforto respiratório, 
podem ser inicialmente auxiliados com pressão positiva contínua nas vias aéreas em 
vez de com intubação de rotina para a administração de PPV. 
 As recomendações da técnica de compressão torácica (técnica dos dois polegares) e 
a relação compressão-ventilação (3:1 com 90 compressões e 30 respirações por 
minuto) permanecem inalteradas. Como nas recomendações de 2010, os 
socorristas podem considerar relações mais altas (por exemplo, 15:2), caso acreditem 
que a parada tenha origem cardíaca. 
 Embora não existam estudos clínicos disponíveis sobre o uso de oxigênio durante a 
RCP, o grupo de redação das Diretrizes Neonatais continua a endossar o uso de 
oxigênio a 100% sempre que foram aplicadas compressões torácicas. É aconselhável 
reduzir gradativamente a concentração de oxigênio, logo quea frequência cardíaca se 
recuperar. 
 As recomendações sobre o uso de epinefrina durante a RCP e a administração de 
volume não foram revisadas em 2015, de modo que as recomendações de 2010 
permanecem em vigor. 
 Em áreas com abundância de recursos, a hipotermia terapêutica induzida para bebês 
com mais de 36 semanas de gestação, com evolução moderada a intensa de 
encefalopatia hipóxico-isquêmica, não foi revisada em 2015, de modo que as 
recomendações de 2010 permanecem em vigor. 
 Em ambientes com recursos limitados, a hipotermia terapêutica deve ser 
administrada mediante protocolos claramente definidos, similares aos utilizados nos 
ensaios clínicos e nas instituições com recursos para tratamento e acompanhamento 
multidisciplinar. 
 Em geral, não foram publicados novos dados que justifiquem uma mudança nas 
recomendações de 2010 sobre manter ou suspender a ressuscitação. Um score de 
Apgar de 0 a 10 minutos é um forte fator de previsão de mortalidade e morbidade em 
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bebês prematuros e nascidos a termo, mas a decisão sobre manter ou suspender os 
esforços de ressuscitação deve ser individualizada. 
 Sugere-se que o treinamento de ressuscitação neonatal ocorra com mais frequência 
do que o intervalo atual de 2 anos. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
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Agora, resolveremos as questões sobre o tema! 
 
1. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Um homem, 54 anos, estava na sala de espera do 
aeroporto aguardando o seu voo com alguns amigos. De repente sentiu-se mal e apresentou 
parada cardiorrespiratória, sendo socorrido no local. Nesse caso, deve ser realizada a 
Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciada com e a relação compressão-ventilação até a 
instalação de uma via aérea avançada de, com um ou dois socorristas. Assinale a alternativa 
que completa correta e respectivamente as lacunas. 
a) Compressões torácicas; 30:2. 
b) Ventilações de Resgate; 15:2. 
c) Ventilações de Resgate; 5:2. 
d) Compressões torácicas; 3:1. 
e) Soco precordial; 25:2. 
COMENTÁRIOS: 
Meu amigo (a), na situação abordada na questão, deve-se iniciar ciclos de 30 
compressões e 2 ventilações, considerando que existe um dispositivo de barreira (por 
exemplo, máscara de bolso para aplicar as ventilações). E lembre-se, que compressões 
torácicas efetivas são essenciais para promover o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em 
todos pacientes em parada cardíaca. 
Para não esquecer! 
 
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Dessa forma, o gabarito da questão é a letra A. 
 
2. (Questão Inédita Equipe RP/2015) De acordo com as Diretrizes de RCP e ACE 2015 
(AHA) - Suporte Básico e Avançado de Vida, assinale a alternativa correta: 
a) A frequência de compressões cardíacas é de no mínimo 100 por minuto. 
b) A profundidade das compressões torácicas é de no mínimo 5 cm. 
c) Em VAS, a relação de ventilações é de 8 a 10 por minuto, ou seja, a cada 6 a 8 segundos. 
d) No SAV, pode – se utilizar a epinefrina ou vasopressina. 
e) No neonato, a relação compressão/ventilação será 3:1, quando PCR por causa sugestiva de 
asfixia. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão é importante para verificarmos as principais alterações trazidas pelos Des-
taques da Atualização das Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE. Vamos corrigir os itens 
incorretos: 
a) A frequência de compressões cardíacas é de 100 a 120 compressões/min, e não 
mais de mínimo 100 por minuto. 
b) A profundidade das compressões torácicas é de 5 a 6 cm, e não mais no mínimo 5 
cm. 
c) Em Vias Aéreas Superiores (VAS), a relação de ventilações é de 10 por minuto, seja, 
a cada 6 segundos, e não mais de 8 a 10 por minuto (a cada 6 a 8 segundos). 
d) No Suporte Avançado de Vida, não se utiliza mais a vasopressina como substituta 
da epinefrina (adrenalina). 
Relação compressão e 
ventilação (até a 
colocação da via aérea 
avançada) 
adultos 30:2 -> 1 ou 2 socorristas 
crianças 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de 
saúde 
bebês 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de 
saúde 
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e) No neonato, a relação compressão/ventilação será 3:1, quando PCR por causa suges-
tiva de asfixia. 
Nesses termos, o gabarito é a letra E. 
 
3. (IF Farroupilha/IF Farroupilha/2014) Você, como enfermeiro (a) da UTI, deve saber 
que a corrente de sobrevivência é uma metáfora útil para os elementos do conceito de siste-
mas de atendimento cardiovascular de emergência (ACE) que resume a compreensão atual da 
melhor abordagem para o tratamento de pessoas com parada cardíaca súbita. Os quatro elos 
da corrente de sobrevivência são: 
a) Acesso rápido, chamando a equipe; posicionamento do carrinho de emergência; fazer mas-
sagem cardíaca; avisar a chefia da unidade. 
b) Reanimação cardiopulmonar; avisar a direção da instituição; preparar a medicação; acio-
namento da equipe. 
c) Acesso rápido; reanimação cardiopulmonar precoce; desfibrilação precoce e suporte avan-
çado de vida precoce. 
d) Verificação da ventilação; desobstrução das vias áreas e controle da hemorragia; chamar a 
equipe; massagem cardíaca e desfibrilação. 
e) Acesso rápido; reanimação cardiopulmonar tardia; desobstrução das vias aéreas e montar o 
respirador mecânico. 
COMENTÁRIOS: 
Uma RCP bem-sucedida depende de uma sequência de procedimentos que pode ser sis-
tematizada no conceito de corrente de sobrevivência. Esta corrente de sobrevivência é com-
posta por elos que refletem em ações importantes a serem realizadas, cujos impactos na so-
brevivência de uma vítima de PCR são grandes e que não podem ser considerados isolada-
mente, pois nenhuma destas atitudes sozinha pode reverter a maioria das PCRs. 
Neste sentido, a cadeia de sobrevivência exige a rápida notificação de paradas cardíacas, 
assistência das pessoas próximas à vítima, desfibrilação precoce, mesmo antes da chegada dos 
serviços de emergência e de cuidados especializados. 
O gabarito foi a letra C. Atualmente, essa questão apresenta-se incompleta, pois temos 5 
e não 4 elos na cadeia de sobrevivência. Faltou referir o suporte avançado de vida e cuida-
dos pós-PCR. 
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Entre as principais questões e alterações feitas nas recomendações da Atualização das 
Diretrizes de 2015 para o tratamento da PCR (cuidados pós-PCR) estão: 
• A angiografia coronária de emergência é recomendada para todos os pacientes que 
apresentem supradesnivelamento do segmento ST e para pacientes hemodinâmica ou eletri-
camente instáveis sem supradesnivelamento do segmentoST, para os quais haja suspeita de 
lesão cardiovascular. 
• As recomendações de controle direcionado de temperatura foram atualizadas com no-
vas evidências que sugerem ser aceitável uma faixa de temperatura que deve ser atingida no 
período pós-PCR. 
• Finalizado o controle direcionado de temperatura, o paciente pode apresentar febre. 
Embora haja dados observacionais conflitantes sobre os danos causados pela febre após o 
controle direcionado de temperatura, a sua prevenção é considerada benigna e, portanto, deve 
ser almejada. 
 • A identificação e a correção da hipotensão são recomendadas no período imediata-
mente após a PCR. 
• Atualmente, recomenda-se o prognóstico em um prazo superior a 72 horas após a con-
clusão do controle direcionado de temperatura; nos casos em que não há esse tipo de controle, 
recomenda-se avaliar o prognóstico em um prazo superior a 72 horas após a RCE. • Todos os 
pacientes que evoluírem para morte cerebral ou circulatória após a PCR inicial devem ser 
considerados possíveis doadores de órgãos. 
Além disso, é recomendado o uso de cadeias de sobrevivência distintas (figura abaixo) 
que identifiquem as diferentes vias de cuidado dos pacientes que sofrem uma PCR no hospital 
ou no ambiente extra-hospitalar. Note que temos 2 cadeias de sobrevivência distintas, uma 
extra-hospitalar (PCREH) e outra intra-hospitalar (PCRIH). 
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A diferença básica entre essas cadeias de sobrevivência é a seguinte: na PCREH, o 4º 
elo é o suporte básico e avançado móvel de resgate (ex.: SAMU); na PCRIH, não há esse elo 
do suporte móvel e há o 1º elo, vigilância constante para prevenção da PCR. 
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Diretrizes de 2015 da American Heart 
Association (AHA). 
 
4. (CNEN/IDECAN/2014) No Brasil, o trauma é a principal causa de morte do indivíduo 
jovem. Mais de 120.000 brasileiros morrem por ano em consequência de acidentes, e estima-
se que 4 a 5 vítimas ficam com sequelas permanentes para cada óbito. Frente a essa realidade, 
é fundamental que se desenvolvam serviços de atendimento pré-hospitalar eficazes. No exame 
primário, procede-se à identificação e ao tratamento imediato das seguintes condições amea-
çadoras de vida, EXCETO: 
a) Imobilização cervical 
b) Controle da hemorragia 
c) Avaliação do estado neurológico 
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d) Manutenção da via aérea e ventilação 
e) Colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana) 
COMENTÁRIOS: 
A avaliação primária, realizada nos minutos iniciais do atendimento, visa identificar e 
tratar as lesões que podem levar o indivíduo à morte, e consiste na avaliação cardiopulmonar 
inicial e na estabilização do paciente. Esta avaliação é também chamada de abordagem "AB-
CDE" e envolve os seguintes passos: 
- Avaliação rápida e estabilização da via aérea (Airway), 
- Respiração (Breathing), 
- Circulação (Circulation), 
- Avaliação da condição neurológica (Disability), e 
- Exposição da pele à procura de lesões e manutenção da normotermia (Exposure 
and Enviromental control). 
 A avaliação secundária deve ser realizada após a estabilização inicial do paciente, e 
inclui a história dirigida, o exame físico detalhado "da cabeça aos pés" e o estabelecimento de 
prioridades para o tratamento definitivo. 
 Fonte: Ressuscitação no Trauma 
 A colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana) deve ser feita após a estabiliza-
ção inicial do paciente. Logo, a alternativa incorreta é a E. 
 
5. (FUMUSA/CAIPIMES/2014) Uma mulher, de 75 anos, estava saindo de casa e subita-
mente apresentou uma Parada Cardiorrespiratória (PCR). Uma pessoa, que estava próxima de 
sua casa, veio para prestar socorro. Nesse caso, o socorrista deve: 
a) realizar Reanimação Cardiopulmonar, iniciando pelas ventilações 
b) iniciar a Reanimação Cardiopulmonar com soco pré-cordial 
c) realizar o procedimento “ver, ouvir e sentir” para confirmar a PCR e aguardar o resgate 
para iniciar a Reanimação Cardiopulmonar 
d) realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando pelas compressões torácicas 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos as assertivas: 
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Itens A e D. Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descre-
ver os passos simplificados do atendimento em SBV: o “CABD primário”. O “C” correspon-
de a Checar responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da víti-
ma e Compressões (30 compressões). O “A” refere-se à Abertura das vias aéreas, o "B" à Boa 
ventilação (2 ventilações), o "D" à Desfibrilação. Portanto, a Reanimação Cardiopulmonar 
(RCP) deve ser iniciada pelas compressões torácicas, e não ventilações (sequência correta é a 
CABD). 
Atenção! No caso de trauma, a sequência utilizada é a ABCD, pois as primeiras medi-
das são a imobilização de coluna cervical e abertura de vias aéreas, que correspondem à letra 
A do algoritmo. 
Item B. Existem relatos de que o soco precordial pode reverter taquicardia ventricular. 
Entretanto outros estudos não foram tão conclusivos. Esta técnica não tem valor em PCR não 
presenciada e SOMENTE deve ser empregada em PCR presenciada, em ritmo de TV sem 
pulso em paciente MONITORIZADO e na AUSÊNCIA de um DESFIBRILADOR. 
Item C. O procedimento “ver, ouvir e sentir” para confirmar a PCR foi removido do 
protocolo da HAH (2010). Além disso, em caso de PCR, deve-se iniciar a Reanimação Cardi-
opulmonar o mais rápido possível, e não aguardar o resgate. 
Nesses termos, o gabarito é a letra D. 
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
 
6. (EBSERH/HULW-UFPB/Instituto AOCP/2014) No algoritmo de suporte básico de vida 
do American Heart Association (2010), deve-se verificar o ritmo e dar choque, se indicado, a 
cada 
a) 30 segundos. 
b) 60 segundos. 
c) 2 minutos. 
d) 3 minutos. 
e) 5 minutos. 
COMENTÁRIOS: 
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Na situação de desfibrilação, utilizada em situações de parada cardiorrespiratória, os 
choques sucessivos devem ser intercalados por 2 minutos de ressuscitação cardiopulmonar. 
Logo, o gabarito é a letra C. 
 
7. (Conjunto Hospitalar Sorocaba-CHS/CETRO/2014) Em 18 de outubro de 2010, a Ame-
rican Heart Association (AHA) publicou novas diretrizes em que recomenda a reordenação 
dos três passos da ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Com base nisso, assinale a alternativa 
correta 
a) A, B, C = vias aéreas, insuflação e compressão. 
b) B, C, A = vias aéreas, insuflação e compressão. 
c) C, B, A = compressão, vias aéreas e insuflação. 
d) A, B, C = vias aéreas, compressão e insuflação. 
e) C, A, B = compressão, vias aéreas e insuflação. 
COMENTÁRIOS:Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descrever os passos 
simplificados do atendimento em SBV é o “CABD primário”. O “C” corresponde a Checar 
responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima e Com-
pressões (30 compressões). O “A” refere-se à Abertura das vias aéreas, o "B" à Boa ventila-
ção (2 ventilações), o "D" à Desfibrilação. Nesses termos, o gabarito é a letra E. 
 
8. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/URCA/2014) A desobstrução de vias aéreas por cor-
po estranho no adulto consciente, pode ser realizada por meio de: 
a) Compressão cricoidiana. 
b) Manobra de Heimlich. 
c) Manobra que diminui subitamente a pressão intratorácica. 
d) Drenagem postura. 
COMENTÁRIOS: 
Em caso de obstrução grave das vias aéreas em vítima 
consciente, deve-se utilizar a Manobra de Heimlich (figura 
abaixo). A manobra de Heimlich (impulso abdominal) eleva 
o diafragma e aumenta a pressão na via aérea, forçando o ar 
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dos pulmões. Isso pode ser suficiente para criar uma tosse artificial e expelir um corpo estra-
nho da via aérea. 
 
Se a vítima estiver grávida 
ou for obesa, recomenda-se 
aplicar compressões torácicas, 
em vez de compressões abdomi-
nais (figura abaixo). Se a vítima 
for menor que o socorrista, o 
mesmo deve posicionar-se de 
joelhos atrás da vítima e realizar 
a manobra de Heimlich. 
 
Se a vítima adulta com OVACE tornar-se inconsciente, o socorrista deve apoiá-la cui-
dadosamente no chão e imediatamente ativar (ou solicitar que alguém ative) o Serviço Médico 
de Emergência (SME) e, em seguida, iniciar a RCP. Se não houver outro socorrista para ativar 
o SME (SAMU), deverão ser realizados dois minutos de RCP antes de fazê-lo. Cada vez que 
o socorrista abrir as vias aéreas para realizar as ventilações, o mesmo deverá olhar para o inte-
rior da cavidade oral da vítima, à procura do corpo estranho (não deve ser realizado varredura 
digital às cegas), ressaltando que as ventilações e compressões torácicas não devem ser retar-
dadas devido a este procedimento. 
O gabarito, portanto, é a letra B. 
 
9. (Prefeitura de Cianorte-PR/FAUEL/2014) Define-se como parada cardiorrespiratória 
(PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. São sinais 
clínicos de uma PCR, EXCETO: 
a) Inconsciência. 
b) Ausência de movimentos respiratórios. 
c) Ausência de pulso. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
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São sinais clínicos de uma PCR: a) Inconsciência; b) Ausência de movimentos respira-
tórios e c) Ausência de pulso. Veja que nenhuma alternativa está errada. 
Logo, a questão foi acertadamente ANULADA. 
 
10. (Prefeitura de Santa Mariana-PR/ FUNTEF-PR/2014) Crianças com até um ano de 
idade são as principais vítimas de morte por aspiração de corpo estranho na faixa etária pediá-
trica. Sobre a técnica de desobstrução de vias aéreas em crianças menores de um ano é ade-
quada a alternativa abaixo: 
a) É recomendada a remoção manual do material que está provocando a obstrução, mesmo 
que o mesmo não esteja sendo visualizado. 
b) Para crianças menores de um ano aplicar a Manobra de Heimlich de forma semelhante à do 
adulto. 
c) Utilizar uma combinação de palmada nas costas e compressões torácicas, sempre apoiando 
a vítima no antebraço do socorrista, mantendo a cabeça da criança mais baixa do que o tronco. 
d) O ponto de compressão torácica nas crianças menores de um ano é exatamente na linha 
mamilar, onde devem ser realizadas 2 compressões de aproximadamente 05 cm. 
COMENTÁRIOS: 
A aspiração de um corpo estranho (CE) é uma causa importante de morte acidental em 
lactentes
1
 e crianças, sendo a maior concentração na faixa etária de 1 a 3 anos, segundo esta-
tísticas dos EUA e também do Brasil. 
Normalmente é um evento súbito, repentinamente, um CE provoca a obstrução da via 
aérea, resultando em uma asfixia, que pode ser leve ou grave. 
Se existe passagem de ar, a asfixia é leve, assim, o socorrista deve permanecer ao lado 
da criança ou bebê, deixando-o tossir, para eliminar o CE. Não estressar a criança ou bebê 
tentando retirar o corpo estranho, o que poderá resultar em choro, provocando uma piora da 
obstrução das vias aéreas. Deve-se, com calma, procurar um Serviço Médico de Emergência. 
Na asfixia grave, ou seja, a criança não consegue tossir, emitir sons e respirar, mas ela 
ainda está consciente e muito agitada,em função do sufocamento, deve-se: 
 · Perguntar se a criança está engasgada, sentindo dificuldade para respirar; 
 
1
 Lactente é a criança após os primeiros 28 dias de vida (recém-nascido) até completar o segundo ano de idade (24 meses). 
Que ainda mama nos seios. 
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 · Se a criança apenas acenar com a cabeça ou movimentar os braços e não conse-
guir falar ou tossir, diga-lhe que irá ajudar; 
 · Realizar compressões abdominais em pé, manobra de Heimlich. 
 
Mas, como a manobra de Heimlich deve ser feita? 
 · Posicionar-se atrás da criança, na altura da mesma, o socorrista pode ficar ajoe-
lhado; 
 · Abraçar a criança de modo que suas mãos fiquem na frente de seu corpo; 
 · Fechar uma das mãos; 
 · Colocar o lado do polegar da mão fechada contra o abdômen da criança, na linha 
média, ligeiramente acima do umbigo e bem abaixo do esterno; 
 · Agarrar a mão fechada com a outra mão e pressionar a mão fechada contra o ab-
dômen da criança, com uma compressão rápida e forte para cima; 
 · Repetir as compressões até que o objeto seja expelido da via aérea ou a criança 
pare de responder; 
 · Se a criança parar de responder, deve-se acionar o SME e iniciar imediatamente a 
RCP, pelas compressões torácicas. 
Amigo, existem situações em que não é possível a realização da manobra de Heimlich, 
descrita acima, como por exemplo, em lactentes e crianças obesas. 
Se a criança em asfixia for obesa e o socorrista não puder abraçar totalmente a cintura, 
recomenda-se executar compressões torácicas em vez de abdominais. Deve-se seguir os mes-
mos passos, exceto pelo local onde posicionar os braços e mãos do socorrista. Os braços do 
socorrista devem ser colocados por baixo das axilas da criança e as mãos na metade inferior 
do esterno. Puxar para trás para aplicar as compressões torácicas. 
No bebê (lactentes) gravemente asfixiado, mas ainda consciente, as manobras para 
remover um CE exigem uma combinação de golpes nas costas e compressões torácicas. Se-
guindo os seguintes passos: 
 · O socorrista poderá sentar-se com o bebê no colo; 
 · Manter o bebê voltado para baixo, com a cabeça mais baixa do que o tórax, apoi-
ado em seu antebraço; 
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 · Sustentara cabeça e mandíbula do bebê com a mão, com o cuidado de evitar 
comprimir os tecidos moles da garganta do bebê. Repousar o antebraço do socorrista sobre a 
coxa para sustentar o bebê; 
 · Realizar 5 golpes nas costas vigorosos, entre as escápulas do bebê, usando o cal-
canhar da mão; 
 · Após os golpes nas costas, colocar a mão que está livre nas costas do bebê, apoian-
do a parte de trás da cabeça do bebê com a palma da mão; 
 · O bebê ficará deitado entre os dois antebraços do socorrista, com a palma da uma 
mão sustentando o rosto e a mandíbula, enquanto a palma da outra mão sustenta a parte de 
trás da cabeça do bebê; 
 · Virar o bebê como um todo, sustentando a cabeça e o pescoço. Manter o bebê vol-
tado para cima, com o antebraço do socorrista repousado sobre a coxa. Manter a cabeça do 
bebê mais baixa do que o tronco; 
 · Aplicar 5 compressões torácicas com 2 dedos na metade inferior do esterno, evi-
tando o apêndice xifoide, da mesma maneira que na RCP. Aplicar as compressões torácicas à 
frequência aproximada de 1 por segundo, cada qual com a intenção de criar força suficiente 
para deslocar o CE; 
 · Repetir a sequência de 5 golpes nas costas e 5 compressões torácicas até o bebê 
eliminar o CE ou o bebê deixar de responder; 
 · Se o bebê parar de responder, deve-se acionar o SME e iniciar imediatamente a 
RCP, pelas compressões torácicas. 
 
Se a criança ou bebê parar de responder, interromper as compressões abdominais, os 
golpes nas costas e compressões torácicas e iniciar a RCP. Chamar ajuda. Se houver um se-
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gundo socorrista, este deve acionar o SME. Colocar a criança ou bebê sobre uma superfície 
plana e firme. 
Iniciar a RCP, pelas compressões torácicas, com 1 etapa a mais: toda vez que abrir as 
vias aéreas, o socorrista deve inspecionar a boca e, se o CE for visível, o socorrista deve reti-
rá-lo utilizando seus dedos em forma de pinça. 
 A varredura digital às cegas não deve ser realizada em nenhuma faixa, pois isso pode 
empurrar o CE para a via aérea, causando mais obstrução. Se estiver sozinho, após 2 minutos 
de RCP, na sequência C-A-B, acionar o SME, caso não tenha feito. 
 Portanto, para desobstrução de via aérea obstruída por corpo estranho em lactentes, de-
vem-se realizar 5 golpes nas costas, seguidas de 5 compressões torácicas até o bebê eliminar o 
CE ou o bebê deixar de responder. 
Por seu turno, caso o bebê pare de responder, deve-se acionar o SME e iniciar imedia-
tamente a RCP, pelas compressões torácicas. 
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
A partir do exposto, constatamos que o gabarito é a letra C. 
 
11. (Prefeitura de Rio Manso-MG/Gestão de Concursos/2014) Considerando as Diretrizes 
da American Heart Association (AHA) 2010 para reanimação cardiopulmonar (RCP), analise 
as alternativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. 
( ) O uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em hospitais, pode ser considerado 
como forma de facilitar a desfibrilação precoce. A equipe de enfermagem deve ser treinada 
para utilizá-lo, tornando-se um importante componente para atingir a meta de administração 
do choque em tempo igual ou menor a três minutos do colapso. 
( ) Ao utilizar um Desfibrilador Manual, a equipe de saúde deve observar as orientações do 
fabricante e utilizar a carga de 360 J quando o equipamento for bifásico. 
( ) As diretrizes da AHA 2010 para reanimação cardiopulmonar recomendam uma alteração 
na sequência de procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) de A-B-C (Via aérea, respi-
ração, compressão torácica) para C-A-B (Compressão torácica, via aérea, respiração) em 
adultos, crianças e bebês, incluindo-se recém-nascidos. 
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( ) O procedimento “ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido do algoritmo e o uso de 
pressão cricoide durante as ventilações, em geral, não é recomendado. 
Assinale a sequência CORRETA. 
a) V F F V. 
b) F V F V. 
c) V V V F. 
d) F F V V. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos os itens errados: 
Item II. Na ausência de desfibriladores bifásicos, é aceitável o uso de desfibriladores 
monofásicos. As configurações de choque com forma de onda bifásica diferem conforme o 
fabricante, nenhum dos quais foi diretamente comparado em humanos quanto à eficácia rela-
tiva. Devido a essas diferenças na configuração da forma de onda, os profissionais devem usar 
a carga de energia recomendada pelo fabricante (120 a 200 J) para a respectiva forma de onda. 
Se a carga recomendada pelo fabricante não for conhecida, considere a desfibrilação à carga 
máxima. 
Portanto, a energia de choque bifásico é de acordo com o fabricante (120J a 200J) e se 
desconhecida deve-se usar a maior disponível, enquanto a energia de choque monofásico é de 
360J. 
Item III. As diretrizes da AHA 2010 para reanimação cardiopulmonar recomendam uma 
alteração na sequência de procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) de A-B-C (Via 
aérea, respiração, compressão torácica) para C-A-B (Compressão torácica, via aérea, respira-
ção) em adultos, crianças e bebês, em regra, NÃO incluindo os recém-nascidos. 
As PCRs neonatais são predominantemente asfíxicas, motivo pelo qual a sequência de 
ressuscitação A-B-C com relação compressão-ventilação de 3:1 foi mantida, exceto quando 
há etiologia claramente cardíaca, que deve ser feito o C-A-B. 
Nesses termos, o gabarito é a letra A (V F F V). 
 
12. (HUJM-UFMT/ EBSERH/ Instituto AOCP/2014) Mulher, 29 anos, 1,65 m de altura, 
75 Kg de peso corporal, tabagista, usuária ativa de contraceptivo hormonal oral, chegou ao 
serviço hospitalar de emergência às 8:00h, devido a um quadro de 30 minutos de evolução 
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caracterizado por algia em membro inferior esquerdo, associada à aumento do volume, em-
pastamento da panturrilha e cor violácea desta extremidade. Às 8:30 h, o médico a avaliou e a 
paciente era capaz de caminhar sozinha com claudicação moderada, mas o pulso distal do 
membro afetado estava diminuído em relação ao membro contra-lateral, sendo solicitado vaga 
na Clínica Médica. Como havia leito disponível para internação, a paciente foi caminhando 
em companhia de um dos auxiliares de enfermagem até o setor de destino, onde foi recebida 
às 8:50 h pelo enfermeiro, que a acompanhou até seu leito e coletou o histórico de enferma-
gem. O enfermeiro, no entanto, precisou retornar ao Posto de Enfermagem para buscar o este-
toscópio que havia esquecido na bancada. Enquanto isso, a paciente decidiu ir ao banheiro 
para urinar e com muita dificuldade e extremamente dispneica, ainda conseguiu voltar para o 
seu leito, mas evoluiu com Parada Cardiorrespiratória (PCR). Identificada rapidamente pelo 
enfermeiro quando esse retornou para terminar o exame físico, Cardiopulmonar (RCP), intu-
bação orotraqueal e, ao ser verificado o ritmo, constatou-se atividade elétrica sem pulso. Di-
ante desse caso e de acordo com as Diretrizes da American HeartAssociation, informe se é 
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência 
correta. 
( ) O enfermeiro deve ter feito o reconhecimento da PCR ao verificar que a paciente estava 
irresponsiva, sem respiração ou com gasping e sem pulso palpado em 10 segundos. 
( ) Na desfibrilação, deve ser utilizada carga de 360J se o desfibrilador for monofásico. 
( ) Deve-se considerar a administração de trombolítico na RCP. 
( ) Após estabelecimento de via aérea avançada, deve-se manter a relação compressão-
ventilação em 30:2. 
a) F – V – F – V. 
b) V – F – V – F. 
c) V – F – F – F. 
d) F – V – V – V. 
e) F – F – F – V. 
COMENTÁRIOS: 
A questão é extensa, mas não se assuste. O primeiro passo é selecionar as informações 
necessárias para a resolução da questão: 
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 mulher com algia (dor) em membro inferior esquerdo, associada à aumento do vo-
lume, empastamento da panturrilha e cor violácea desta extremidade, pulso distal 
do membro afetado estava diminuído em relação ao membro contra-lateral (sinais 
prováveis de um quadro de trombose venosa profunda - TVP); 
 paciente evoluiu com Parada Cardiorrespiratória (PCR); 
 a PCR foi identificada rapidamente pelo enfermeiro e foram iniciadas as manobras 
de Reanimação Cardiopulmonar (RCP); 
 intubação orotraqueal; 
 ao ser verificado o ritmo, constatou-se atividade elétrica sem pulso - AESP. 
Vejamos agora os itens errados: 
Item II. Em pacientes em AESP não é recomendada a desfibrilação. 
Item IV. Atualmente, após estabelecimento de via aérea avançada, deve-se realizar 1 
ventilação a cada 6 segundos (10 ventilações/min) assíncronas com compressões torácicas. 
Diante do exposto, o gabarito é a letra B. 
 
13. (Prefeitura de Heliodora-MG/IDECAN/2014) São ações corretas do enfermeiro no cui-
dado com pacientes submetidos à cardioversão eletiva, EXCETO: 
a) Estabelecer acesso intravenoso. 
b) Monitorar continuamente o paciente com ECG. 
c) Certificar que o paciente esteja em fibrilação ventricular. 
d) Assegurar que o cardioversor esteja com a função de sincronia ativada. 
e) Obter eletrocardiograma com 12 derivações antes e após o procedimento. 
COMENTÁRIOS: 
A desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de 
uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no músculo cardíaco. Esse choque 
despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a rever-
são de arritmias graves como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular, permitindo ao 
nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. 
 A cardioversão elétrica é um procedimento na maioria das vezes eletivo, em que se 
aplica o choque elétrico de maneira SINCRONIZADA, ou seja, o paciente deve estar monito-
rado no cardioversor e este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga 
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elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário. O motivo de se efetuar a descarga 
sincronizada é evitar que o choque ocorra sobre a onda T (que corresponde à repolarização 
ventricular), desencadeando a fibrilação ventricular. 
A cardioversão elétrica é indicada nas situações de taquiarritmias como a fibrilação atri-
al (FA), flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo 
largo e com pulso. O paciente deve estar em jejum por no mínimo 4h e, de preferência, estabi-
lizado quanto aos seus eletrólitos (potássio e magnésio) e oximetria (saturação de oxigênio). 
O material para reanimação deve estar ao lado; geralmente o paciente é sedado (midazolam, 
propofol ou etomidato); a via aérea deve ser mantida aberta e se necessário, o paciente deve 
ser oxigenado e ventilado com bolsa-valva-máscara (Ambú). 
É óbvio que o gabarito da questão é a letra C, pois não se faz cardioversão em paciente 
esteja em fibrilação ventricular. Nesse caso, é recomendada a desfibrilação. 
 
14. (EBSERH/HU-UFGD/Instituto AOCP/2014) De acordo com o algoritmo de suporte 
avançado de vida cardiovascular, são consideradas causas reversíveis: 
a) tensão no tórax por pneumotórax, tamponamento cardíaco, hipernatremia e trombose coro-
nária. 
b) acidose, trombose pulmonar, hipocalemia e toxinas. 
c) hipoglicemia, hipercalemia, hipóxia e hipovolemia. 
d) hipercalemia, hipovolemia, hipernatremia e trombose coronária. 
e) tamponamento cardíaco, trombose pulmonar, hipocalcemia e hidrogênio. 
COMENTÁRIOS: 
Diagnóstico e tratamento das causas reversíveis de PCR são fundamentais na aborda-
gem de todos os ritmos de PCR, lembrando sempre dos “5Hs e 5Ts”, que representam as cau-
sas reversíveis da PCR: 
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Vejamos agora quais as causas descritas nas alternativas não são reversíveis da PCR: 
a) A hipernatremia. 
c) A hipoglicemia. 
d) A hipernatremia. 
e) A hipocalcemia. 
A assertiva B (gabarito) é a única que descreve apenas causas reversíveis da PCR. 
 
15. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre Parada Cardiorrespiratória (PCR), analise as 
afirmativas abaixo, de valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apre-
senta a sequência correta de cima para baixo. 
( ) Devemos suspeitar de PCR se o paciente não responder ou apresentar respiração anormal 
(gasping); verificar pulso carotídeo ou femoral em até 10 segundos; caso não sinta o pulso 
iniciar manobras de RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) colocando a pessoa em uma super-
fície plana e rígida e usar o DEA/DAE (desfibrilador externo automático), se disponível. 
( ) Em bebê ou criança que não responde e não apresenta respiração (ou apenas com gas-
ping), verificar o pulso (braquial em bebê e carotídeo ou femoral em criança) em até 10 se-
gundos; caso não o sinta ou estiver inseguro em relação a isso iniciar as compressões toráci-
cas. 
( ) No idoso, as calcificações de cartilagens costo-condrais podem provocar fraturas de cos-
telas durante a realização da RCP. 
( ) Para realização adequada da RCP em gestante, deve-se realizar tração do útero para o 
lado esquerdo da cliente. Assim, estaremos descomprimindo a veia cava e tornando a mano-
bra de RCP mais eficaz, melhorando a situação da mãe e do feto. 
Alan Neves Rios - 054.129.553-55
 
 
 
 
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a) V, V, F, F. 
b) V, F, V, F. 
c) V, V ,V ,V. 
d) F, F, V, V. 
e) V, V, V, F. 
COMENTÁRIOS: 
 A questão apresenta todas as alternativas corretas, sendo cada uma relevante para es-
tarmos sempre relembrando-os! Logo, é correto afirmar que: 
 Devemos suspeitar de PCR se o paciente não responder ou apresentar respiração 
anormal (gasping); verificar pulso carotídeo ou femoral em até 10 segundos; caso não 
sinta o pulso iniciar manobras de RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) colocando a 
pessoa em uma superfície plana e rígida e usar o DEA/DAE (desfibrilador

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