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2 – Fisiologia da gravidez e suas principais modificações As principais modificações gravídicas ocorrem, principalmente, no sistema tegumentar gastrointestinal, circulatório, genital, urinário, respiratório e metabólico e musculoesquelético Alterações Hormonais Mudanças significativas no perfil endócrino ocorrem durante a gestação, destacando-se quatro hormônios que desempenham um papel fundamental para a mãe e para o feto. Dois desses são os hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona, os quais são secretados pelo ovário durante o ciclo menstrual normal, passando a ser secretados em grandes quantidades pela placenta durante a gestação. Outros dois importantíssimos são: a gonodotrofina coriônica e a somatomamotropina coriônica humana. Estrogênio - As principal funções do estrogênio são promover: proliferação de determinadas células (por exemplo, células musculares lisas do útero), aumento da vagina, desenvolvimento dos grandes e pequenos lábios, crescimento de pelos pubianos, alargamento pélvico, crescimento das mamas e de seus elementos glandulares além de deposição de tecido adiposo em áreas específicas femininas, tais como coxas e quadris. Ou seja, o estrogênio é responsável por desenvolver as características sexuais femininas. Durante as primeiras 15-20 semanas de gravidez o corpo lúteo, responsável pela secreção do estrogênio e do progesterona, aumenta a secreção desses dois hormônios em duas a três vezes o normal, porém após a décima sexta semana a placenta passa a secretar esses hormônios, aumentando de forma drástica sua produção e fazendo com que a secreção de estrogênio fique cerca de 30 vezes maior que o normal. Durante a gravidez o estrogênio provoca uma rápida proliferação da musculatura uterina, aumento acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero, dilatação do orifício vaginal e dos órgãos sexuais externos e relaxamento dos ligamentos pélvicos permitindo assim uma maior dilatação do canal pélvico o que facilita a passagem do feto no momento do nascimento. O estrogênio também é responsável por uma maior deposição de tecido adiposo nas mamas (algo em torno de ½ quilo) fazendo com que elas cresçam, aumentando o número de células glandulares e tamanhos dos ductos. Progesterona - Ao contrário do estrogênio, a progesterona praticamente não exerce influência sobre as características sexuais femininas, mas sim sobre o preparo do útero para receber o óvulo fertilizado e da mama para secreção do leite. Durante a gestação, a progesterona atua disponibilizando para o uso do feto, nutrientes que ficam armazenados no endométrio. A progesterona também é responsável pelo efeito inibidor da musculatura uterina, uma vez que se isso não ocorresse, as contrações expulsariam o óvulo fertilizado ou até mesmo o feto em desenvolvimento. As mamas também recebem influência do progesterona, fazendo com que os elementos glandulares fiquem ainda maiores e formem um epitélio secretor, promovendo a deposição de nutrientes nas células glandulares. Gonodotrofina coriônica - A função desse hormônio é manter ativo o corpo lúteo durante o primeiro trimestre. Sem o corpo lúteo em atividade a secreção de progesterona e estrogênio seria afetada e assim o feto cessaria seu desenvolvimento e seria eliminado dentro de poucos dias. Após o primeiro trimestre a remoção do corpo lúteo já não afeta mais a gravidez uma vez que a placenta fica responsável pela secreção de estrogênio e progesterona em quantidades muito elevadas. A concentração máxima de gonodotrofina coriônica acontece aproximadamente na oitava semana, justamente o período que é essencial impedir a evolução do corpo lúteo. Somatomamotropina coriônica humana - Esse hormônio é responsável principalmente pela nutrição adequada do feto, diminuindo, dessa forma, a utilização da glicose pela mãe e tornando-a disponível em maior quantidade para o feto. Ocorre também uma mobilização aumentada de ácidos graxos do tecido adiposo materno, elevando a utilização dos mesmos como fonte de energia em lugar da glicose. Um outro efeito desse hormônio é auxiliar o crescimento fetal, efeito esse semelhante ao do hormônio do crescimento, contudo esse efeito é relativamente fraco. A maioria das glândulas endócrinas é alterada. A exemplo disso temos a tireóide também afetada, imitando assim os efeitos do hipertireoidismo, causando sintomas como: taquicardia, palpitações, respiração excessiva, instabilidade emocional e aumento da glândula tireóide. Mas em apenas 0,08% das gestantes ocorre realmente o hipertireoidismo. É comum ocorrer aumento dos hormônios adrenais, o que provavelmente pode contribuir para o surgimento de estrias róseas de pele. Níveis aumentados de glicocorticóides, estrogênios e progesterona modificam o metabolismo da glicose aumentando assim a necessidade de insulina. A insulinase produzida pela placenta pode afetar as necessidades de insulina provocando em muitos casos a diabetes gestacional. Alterações Cardiovasculares O débito cardíaco (DC) aumenta cerca de 30-50% iniciando esse aumento por volta da 16ª e atingindo o pico por volta da 24ª semana. Após a 30ª semana o DC pode diminuir um pouco, pois o útero aumentado obstrui a veia cava. Com o DC aumentado, a freqüência cardíaca aumenta de 70bpm, em média, para 80- 90bpm, acompanhado de um aumento proporcional no volume de ejeção. O volume sanguíneo também aumenta proporcionalmente com o DC. Alterações Renais A taxa de filtração glomerular (TFG) e o fluxo plasmático renal (FPR) são aumentados durante a gravidez e esses aumentos são relacionados ao aumento do DC, diminuição da resistência vascular renal e aumento dos níveis séricos de alguns hormônios. O aumento da excreção urinária de glicose, aminoácidos, proteínas e vitaminas é conseqüência dos aumentos da TFG e do FPR. O volume renal aumenta em até 30% além do normal. O aumento da TFG geralmente causaria uma grande perda de sódio, porém fatores mitigantes resultam na manutenção da homeostase deste mineral, inclusive atuando sobre seu metabolismo e resultando numa leve retenção deste mineral. Como a função renal é muito sensível à postura durante a gravidez, geralmente aumentando a função na posição supina e diminuindo na posição vertical, a mulher grávida pode sentir necessidade freqüente de urinar quando tenta dormir. Alterações Pulmonares Os estímulos hormonais de progesterona e problemas posicionais causados pelo aumento do útero são os responsáveis pelas alterações na função pulmonar. Ocorre aumento do PO2 e diminuição do PCO2, causando hiperventilação. A circunferência torácica aumenta cerca de 10cm. Alterações Gastrintestinais Devido à pressão do útero em crescimento contra o reto e a porção inferior do cólon pode acontecer constantemente constipação (intestino preso). Regurgitação e azias também são queixas comuns durante o período gestacional, isso é causado pelo retardamento no tempo de esvaziamento gástrico e do relaxamento do esfíncter na junção do esôfago com o estômago, com conseqüente refluxo do conteúdo gástrico. O relaxamento do hiato diafragmático também contribui com essas queixas. Geralmente a gravidez pode ser medida por trimestres, mas esses trimestres têm uma duração desigual uma vez que o terceiro trimestre varia de acordo com o tempo total da gravidez. Primeiro Trimestre (Semana 1 A 12) A taxa metabólica aumenta em 10-25%, acelerando todas funções corporais. Os ritmos cardíaco e respiratório aumentam à medida que mais oxigênio tem que ser levado para o feto e mais dióxido de carbono é exalado. Ocorre expansão uterina pressionando a bexiga e aumentando a vontade de urinar.Aumento do tamanho e peso dos seios, além de aumentar a sensibilidade dos mesmos logo nas primeiras semanas. Surgem novos ductos lactíferos As auréolas dos seios escurecem e as glândulas chamadas de tubérculo de Montgomery aumentam em número e tornam-se mais salientes. As veias dos seios ficam mais aparentes, resultado do aumento de sangue para essa região. Segundo Trimestre (Semana 13 A 28) Retardamento gástrico provocado pela diminuição das secreções gástricas, essa diminuição é resultado do relaxamento da musculatura do trato intestinal. Esse relaxamento também provoca um número menor de evacuações. Os seios podem formigar e ficar doloridos. Aumento da pigmentação da pele, principalmente em áreas já pigmentadas como sardas, pintas, mamilos. As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação aumentada dos hormônios. O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do estômago. O coração trabalha duas vezes mais do que uma mulher não grávida e faz circular 6 litros de sangue por minuto. O útero precisa de 50% a mais de sangue que o habitual. Os rins precisam de 25% a mais de sangue do que o habitual. Terceiro Trimestre (Semana 29 Em Diante) A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%, passando de 7 litros de ar por minuto da mulher não grávida para 10 litros por minuto, enquanto o consumo aumenta apenas 20%. A maior sensibilidade das vias respiratórias pode causar falta de ar. As costelas são empurradas para fora decorrente do crescimento fetal. Os ligamentos inclusive da pelve ficam distendidos, podendo causar desconforto ao andar. Desconforto causado pelas mãos e pés inchados, podendo ser sinal de pré-eclâmpsia. Podem ocorrer dores nas costas devido a mudanças do centro de gravidade e por um ligeiro relaxamento das articulações pélvicas. Os mamilos podem secretar colostro. Aumenta a freqüência e vontade de urinar. Aumenta a necessidade de repousar e dormir. As estrias surgem nas áreas de distensão máxima : o abdome, as mamas e as coxas. A gordura subcutânea aumenta na gravidez, e distende a pele acima dela. Um considerável aumento de peso na gestação, a obesidade desde o início da gravidez, uma distensão incomum da pele abdominal e a retenção hídrica e o edema generalizado, todos esses fatores têm probabilidade de aumentar a distensão da pele. Algumas mulheres são muito mais susceptíveis do que outras à separação do tecido conjuntivo da pele; é por isso que têm muitas estrias, ao passo que outras, com distensão igual, têm poucas ou nenhuma. EXERCÍCIO O exercício é benéfico à saúde na medida em que melhora a circulação, aumenta o apetite e a digestão, incrementa a função intestinal, promove um sono repousante e diverge a atenção das responsabilidades rotineiras. O caminhar é particularmente recomendado. Muitas mulheres voltadas ao exercício físico continuam a nadar, ou jogar tênis durante a gestação. Para aquelas mais sedentárias, entretanto, a gravidez não representa uma época muito adequada para iniciar programas de exercícios físicos extenuantes. Tanto a mulher ativa quanto a sedentária devem evitar a fadiga, sendo aconselhável que parem o exercício quando começarem a se sentir cansadas. A moderação é o melhor lema. 3 – Identificar e Caracterizar os Tipos de Parto A taxa de cesarianas na saúde suplementar é de 84% e na saúde pública chega a 40%; não há justificativas clínicas para taxas tão elevadas São números alarmantes e que apontam para uma verdadeira epidemia de cesáreas no Brasil Quando não tem indicação médica, a cesárea ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade Estímulo ao Parto Normal Organização da Atenção ao Pré-natal, Parto e Nascimento Médicos precisarão justificar a realização de cesarianas pelo SUS e pelos planos de saúde. Isso visa reduzir o uso da cirurgia - no caso de planos de saúde, 84,6% dos partos é feito por cesárea. No SUS o número cai um pouco, indo para 40%. Mesmo assim, o número ainda é muito alto ao ser comparado com o recomendado pela Organização Mundial de Saúde - 15%, apenas quando o parto normal apresenta risco para a mãe ou para o bebê. A própria OMS afirma que a cesárea apresenta três vezes mais riscos para a mãe, já que pode originar infecções e acidentes com anestesia, por exemplo. Já para o bebê, vários estudos foram feitos apontando que os benefícios de um nascimento por parto natural podem se apresentar a longo prazo - sabe-se, por exemplo, que quem nasce por parto natural têm uma tendência menor a desenvolver alergias. Mas por que tanta gente opta pela cesariana? E quais as formas e os benefícios do parto normal? Recuperamos uma lista que pode ajudar: CESARIANA X PARTO NORMAL CESÁREA Como é feita: sempre no hospital e com anestesia, dos tipos ráqui ou peridural. É feita a partir de um corte de 8 a 10 cm no sentido transversal, na parte baixa do ventre, bem na borda dos pêlos pubianos. O procedimento é conduzido por uma equipe multidisciplinar com cirurgião obstetra, auxiliar do cirurgião, anestesista, neonatologista, enfermeiras e auxiliares. Além disso, é preciso que o hospital ou a maternidade tenha equipamentos para suporte à vida em situações críticas, como respirador, medicamentos, UTI neonatal e adulto e banco de sangue Por que é boa para o bebê: é menos traumática. Se a criança estiver sentada ou for muito grande, a cirurgia evita que ela fique presa na hora de sair do canal do parto. O mesmo ocorre se houver descolamento de placenta. A cesárea é indicada em casos em que a mãe tem alguma infecção viral, como HIV ou herpes genital Por que é boa para a mãe: é melhor quando o bebê é muito grande, causando desproporção entre a cabeça e a pelve da mãe, por conta da dificuldade que haverá em sua expulsão ou se a mãe sofrer de diabetes ou hipertensão Quando não é recomendada: quando não houver motivos clínicos, e a mãe e o bebê estiverem saudáveis PARTO NORMAL Como é feito: comum em hospitais e maternidades, com ou sem a aplicação de anestesia ou outras drogas, como as de indução. Divide-se em: Semideitada: a mulher fica encostada na cama, erguida a 45 graus, com as pernas ou os pés apoiados em um suporte. A saída do bebê é facilitada pela força da gravidade De cócoras: a mãe permanece agachada, com os pés no chão. Seu companheiro fica atrás dela, segurando-a pelas axilas ou com o apoio de barras de ferro ou cadeiras. O acesso do médico ao bebê é mais difícil porque ele nasce a apenas 15 cm do chão. O parto feito nessa posição é mais rápido e mais saudável para a criança De lado: na cama, deitada sobre seu lado esquerdo, a mulher estende a perna esquerda e deixa a direita dobrada. No momento do nascimento do bebê, a mulher recebe ajuda para facilitar a abertura da perna. Nessa posição, não há pressão do útero sobre a veia cava. Isso evita a diminuição do recebimento de oxigênio pelo bebê Na água: não é possível aplicar a anestesia, mesmo no hospital. A mulher fica em uma banheira, com água aquecida a 36 oC. O ambiente alivia as dores das contrações e o estresse, além de aumentar a irrigação sanguínea e relaxar a musculatura. Permite um nascimento mais suave e natural, porque o bebê continua envolto em água, como no útero da mãe. E ele não se afoga, já que ainda respira pelo cordão umbilical por pelo menos 20 segundosdepois do parto Parto natural ou humanizado: sem o uso de anestesia ou qualquer outra droga, é realizado em hospitais, casas de parto e até mesmo na casa da família. Parteiras ou doulas podem conduzir o procedimento. Por que é bom para o bebê: segue o processo natural. A criança nasce na hora certa, a não ser nos casos de prematuros. Outro beneficio é que o tórax do bebê é comprimido ao passar pelo canal de parto, o que faz com que ele expulse secreções das vias respiratórias, tornando-o mais adaptado a respirar, já que seu pulmão expande-se lentamente depois do parto Por que é bom para a mãe: além do benefício psicológico, decorrente da satisfação em poder dar à luz naturalmente, a recuperação é mais rápida e são menores as chances de complicações, como sangramentos ou infecções, por exemplo Quando não é indicado: quando a mãe ou o bebê apresentam problemas que recomendam a realização de um parto cirúrgico - se a mulher tiver hipertensão ou diabetes, por exemplo 4 – Identificar os métodos de contagem da idade gestacional Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista) Para calcular a idade gestacional e saber em que semana e mês da gestação está, basta saber a Data da Última Menstruação (DUM) e contar em um calendário quantas semanas existem até à data atual. Além disso, o cálculo da idade gestacional pode ser feito de outras 3 formas, considerando: 1. Quantidade de Beta HCG no sangue; 2. Altura uterina, após a 12ª semana de gestação e 3. Ultrassonografia solicitada pelo ginecologista. O médico também pode indicar a idade gestacional corrigida que é a data sugerida na ultrassonografia realizada no início da gravidez e é a forma mais segura de calcular com exatidão de quantas semanas a mulher está grávida e qual será a Data Provável do Parto. Saiba com quantas semanas de gestação está e como o seu bebê está se desenvolvendo: Como calcular a idade gestacional em semanas Para calcular a idade gestacional em semanas, deve-se anotar a data da última menstruação num calendário. A cada 7 dias, a partir desta data, o bebê terá mais uma semana de vida. Por exemplo: Se o primeiro dia da última menstruação foi o dia 11 de Março, e o resultado do teste de gravidez for positivo, para saber a idade gestacional, deve-se começar a contar a gravidez a partir do 1º dia da última menstruação e não o dia em que houve a relação sexual. Dessa forma, se dia 11 de março, que foi o DUM, foi uma terça feira, na segunda feira seguinte completa-se 7 dias e somando de 7 em 7, se hoje for dia 16 de Abril, quarta feira, o bebê está com 5 semanas e 2 dias de gestação, que são 2 meses de gravidez. O cálculo se faz assim porque apesar da mulher ainda não estar grávida, é muito difícil de definir exatamente quando ocorreu fecundação, pois os espermatozoides podem sobreviver até 7 dias no corpo da mulher antes de fecundar o óvulo e iniciar realmente a gravidez. E se eu não souber da data da última menstruação? Quando a mulher não tem certeza qual foi o dia da última menstruação, a forma mais segura de saber com quantas semanas de gestação está e qual é a data provável do parto é através da ultrassonografia ou através da altura uterina. Como saber a idade gestacional em meses Segundo o Ministério da Saúde (2014) para saber a idade gestacional, convertendo as semanas em meses, deve-se observar: 1 mês até as 4 semanas e meia de gestação 2 meses 4 semanas e meia a 9 semanas 3 meses 10 a 13 semanas e meia de gestação 4 meses 13 semanas e meia de gestação a 18 semanas 5 meses 19 a 22 semanas e meia de gestação 6 meses 23 a 27 semanas de gestação 7 meses 28 a 31 semanas e meia de gestação 8 meses 32 a 36 semanas de gestação 9 meses 37 a 42 semanas de gestação Normalmente a gravidez dura 40 semanas, mas o bebê pode nascer entre as 39 e 41 semanas, sem problemas. No entanto, se o trabalho de parto não começar espontaneamente até completar as 41 semanas, o médico poderá optar por induzir o parto com ocitocina na veia. Como calcular a data provável do nascimento do bebê Para calcular a data provável do parto, que deverá ser por volta das 40 semanas depois da DUM, é necessário acrescentar 7 dias à DUM, depois contar 3 meses pra trás e depois colocar o ano seguinte. Por exemplo: Se a DUM foi o dia 11 de Março de 2014 ao somar 7 dias, o resultado é 18 de Março de 2014, e a seguir diminui 3 meses o que significa 18 de Dezembro de 2013 e acrescenta mais 1 ano. Por isso neste caso a Data Prevista do Parto é 18 de Dezembro de 2014. Este cálculo não dá a data exata do nascimento do bebê porque o bebê pode nascer entre as 37 e as 42 semanas de gestação, no entanto, a mãe já fica informada da época provável do nascimento do bebê.
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