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AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
1 
Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 
Olá Pessoal, 
Esta é a aula 1 de Auditoria em Exercícios para o concurso de Auditor 
Fiscal da Receita Federal do Brasil, que aborda os seguintes assuntos: 
• Aspectos Gerais: conceitos e normas gerais da auditoria contábil. 
• Ética Profissional e Responsabilidade Legal. 
• Controle de Qualidade. 
• Auditoria Interna Versus Auditoria Externa. Conceito, Objetivos, 
Responsabilidades, Funções, Atribuições. 
ASPECTOS GERAIS: CONCEITOS E OBJETIVOS GERAIS DA AUDITORIA 
CONTÁBIL (NBC TA 200) 
1) (Auditor/BADESC/FEPESE/2005) Quanto às definições e conceitos 
de auditoria, assinale a alternativa incorreta. 
a) Auditoria é a técnica contábil que tem como objetivo realizar a 
correção de erros administrativos e de gestão. 
b) Auditoria é uma técnica contábil que compreende o exame de 
documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e 
confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do 
patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das 
demonstrações contábeis deles decorrentes. 
c) Auditoria é uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame 
dos registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos 
de consideração contábil, visando a apresentar opiniões, conclusões, 
críticas e orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais da 
riqueza aziendal, pública ou privada, quer ocorridos, quer por ocorrer 
ou prospectados e diagnosticados. 
d) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer 
sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for 
pertinente, a legislação específica. 
SOLUÇÃO:A auditoria é a técnica contábil que, através de procedimentos 
específicos que lhe são peculiares, aplicados no exame de registros e 
documentos, inspeções, e na obtenção de informações e confirmações, 
relacionados com o controle de patrimônio de uma entidade – objetiva obter 
elementos de convicção que permitam julgar se os registros contábeis foram 
efetuados de acordo com os princípios fundamentais e normas de 
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Contabilidade e se as demonstrações contábeis deles decorrentes refletem 
adequadamente a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados 
do período administrativo examinado e as demais situações nelas 
demonstradas.” 
Notem que é o mesmo conceito apresentado na alternativa “b” e muito 
próximo do contido na alternativa “c”. Ambas estão corretas e expressam 
adequadamente o propósito da auditoria contábil: é a técnica mediante a qual 
se obtém informações sobre o patrimônio de uma entidade, bem como sobre 
suas variações, para emitir opinião sobre a adequação dos registros e das 
demonstrações contábeis. 
A alternativa “d” também está correta e reproduz o disposto na 
Resolução CFC nº 820/97 (já revogada), sobre o conceito e o objetivo da 
auditoria independente das demonstrações contábeis, qual seja: “A auditoria 
das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos 
que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante 
os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica”. 
Sobrou a alternativa “a”. De fato, ela está incorreta e satisfaz o 
enunciado da questão, pois a correção de fraudes ou erros não constitui o 
objetivo principal da auditoria contábil. O auditor aplica procedimentos para 
emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, verificando se existem erros 
ou distorções relevantes que as tornem inadequadas. A responsabilidade pela 
detecção de erros e sua correção é da administração da empresa. 
2) (ICMS/RIO/FGV/2009) A respeito de conceituação e objetivos da 
auditoria independente, analise as afirmativas a seguir: 
I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer 
sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for 
pertinente, à legislação específica. 
II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já 
consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus 
organismos próprios. 
III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento 
dos usuários, as informações divulgadas nas demonstrações contábeis, 
apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa em 
contrário, constante do parecer. 
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Assinale: 
(A) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
SOLUÇÃO: Essa questão trata dos objetivos do auditor contábil quanto à 
emissão do parecer contendo a sua opinião sobre as demonstrações contábeis, 
de acordo com a Resolução CFC nº 820/97 (NBC T 11). Apesar da referida 
norma ter sido revogada, os conceitos ainda estão presentes na doutrina, 
razão pela qual a incluímos em nossa aula. Passamos a analisar cada 
afirmativa da questão: 
Afirmativa I - em conformidade com a norma, a auditoria das 
demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que 
tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os 
Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Afirmativa certa. 
Afirmativa II – A norma estabelece que, inexistindo uma norma 
específica sobre uma determinada operação contábil, o auditor terá como 
referência para avaliar a forma como foi tratada e registrada a operação, as 
práticas já consagradas pela Profissão Contábil, sejam elas formalizadas ou 
não pelos seus organismos próprios. Afirmativa certa. 
Afirmativa III – A norma estabelecia que, salvo declaração expressa em 
contrário, consoante o parecer, entende-se que o auditor considera adequadas 
e suficientes, para o entendimento dos usuários, as informações divulgadas 
nas demonstrações contábeis, tanto em termos de conteúdo quanto de forma. 
Portanto, há erro quando se afirma que o auditor considera adequadas e 
suficientes, para o entendimento dos usuários, as informações divulgadas nas 
demonstrações contábeis, apenas em termos de conteúdo, salvo declaração 
expressa em contrário, constante do parecer, pois, se não há nenhuma 
manifestação contrária em relatório/parecer, subentende-se que o auditor 
considera adequada também a forma de divulgação das demonstrações e não 
somente o seu conteúdo. 
Portanto, a alternativa correta é a “B”: Se somente as afirmativas I e II 
estiverem corretas. 
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OBSERVAÇÃO:Essas disposições não mais constam das normas 
brasileiras. Todavia, com relação à utilização pelo auditor das práticas 
contábeis, a NBC TA 200 prevê as fontes que podem ser utilizadas para 
orientação sobre a aplicação da estrutura de relatório financeiro 
aplicável, quais sejam: 
• o ambiente legal e ético, incluindo estatutos, regulamentos, 
veredictos e obrigações éticas profissionais em relação a assuntos 
contábeis; 
• interpretações contábeis publicadas de diferente autoridade 
emitidas por organizações normatizadoras, profissionais ou 
reguladoras; 
• pontos de vista publicadosde diferentes autoridades sobre 
assuntos contábeis emergentes, emitidos por organizações 
normatizadoras, profissionais ou reguladoras; 
• práticas gerais e de setor amplamente reconhecidas e 
prevalecentes; e 
• literatura contábil. 
Quando existem conflitos entre a estrutura de relatório financeiro 
aplicável e as fontes em que orientação sobre sua aplicação pode ser 
obtida, ou entre as fontes que abrangem a estrutura de relatório 
financeiro, a fonte com a mais alta autoridade prevalece. 
No caso do Brasil, como definido no item 7 da NBC T 19.27 – 
Apresentação das Demonstrações Contábeis, “práticas contábeis 
adotadas no Brasil” compreendem a legislação societária brasileira, as 
Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal 
de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as 
orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos 
reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não 
regulados, desde que atendam à Estrutura Conceitual para a 
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitida pelo 
CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis 
internacionais. 
3) (Auditor/BADESC/FEPESE/2005) A realização de auditorias nas 
empresas é importante sob a perspectiva da riqueza patrimonial, 
dando maior segurança aos administradores, proprietários, fisco, 
financiadores, etc, no sentido da integridade do valor. 
Assinale a alternativa incorreta quanto aos reflexos e as vantagens da 
utilização dos serviços de auditoria. 
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A) No aspecto técnico, a auditoria examina a moralidade do ato 
praticado. 
B) No aspecto fiscal, a auditoria resguarda o patrimônio da entidade 
contra multas e penalidades sobre a sonegação de impostos. 
C) No aspecto social, a auditoria assegura a veracidade das 
informações das demonstrações contábeis para a sociedade em geral. 
D) No aspecto econômico, a auditoria assegura maior exatidão dos 
custos e veracidade dos resultados operacionais. 
SOLUÇÃO:Em conformidade com a doutrina, a auditoria apresenta reflexos 
sobre a riqueza patrimonial, quanto aos seguintes aspectos: 
ƒ Sob o aspecto administrativo: contribui para a redução de ineficiência, 
negligência, incapacidade e improbidade de empregados e 
administradores. 
ƒ Sob o aspecto patrimonial: possibilita melhor controle dos bens, 
direitos e obrigações que constituem o patrimônio. 
ƒ Sob o aspecto fiscal: é fator de mais rigoroso cumprimento das 
obrigações fiscais, resguardando o patrimônio contra multas, o 
proprietário contra penalidades decorrentes de lei de sonegação fiscal e o 
fisco contra sonegação de impostos. 
ƒ Sob o aspecto técnico: contribui para mais adequada utilização das 
contas, maior eficiência dos serviços contábeis, maior precisão das 
informações e a garantia de que a escrituração e as demonstrações 
contábeis foram elaboradas de acordo com os princípios e normas de 
contabilidade. 
ƒ Sob o aspecto financeiro: resguarda créditos de terceiros – 
fornecedores e financiadores – contra possíveis fraudes e dilapidações do 
patrimônio, permitindo maior controle dos recursos para fazer face a 
esses compromissos. 
ƒ Sob o aspecto econômico: assegura maior exatidão dos custos e 
veracidade dos resultados, na defesa do interesse dos investidores e 
titulares do patrimônio. 
ƒ Sob o aspecto ético: examina a moralidade do ato praticado, pois o 
registro poderá estar tecnicamente elaborado e o fato legalmente 
comprovado, porém o ato da administração poderá ser moralmente 
indefensável, cabendo à auditoria apontá-lo para julgamento dos 
titulares do patrimônio ou de seus credores. 
ƒ Sob o aspecto social: dá credibilidade às demonstrações contábeis das 
empresas e assegura a veracidade das informações, das quais dependerá 
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a tranquilidade quanto à sanidade das empresas e à garantia de 
empregos. 
Nesse sentido, verifica-se que a alternativa incorreta é a “A”, pois o 
exame da moralidade do ato praticado refere-se ao aspecto ético. Sob o 
aspecto técnico, a auditoria contribui para uma maior adequação na utilização 
das contas, maior eficiência dos serviços contábeis, maior precisão das 
informações e a garantia de que a escrituração e as demonstrações contábeis 
foram elaboradas de acordo com os princípios e normas de contabilidade. 
4) (TRT/24ª REGIÃO/FCC/2011)Ao conduzir uma auditoria de 
demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter 
segurança 
(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão 
livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando 
que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão 
livres de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o 
auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de parecer financeiro. 
(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o 
auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiroaplicável. 
(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres 
de distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o 
auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos considerados, em conformidade com 
a estrutura de parecer financeiro consolidado do auditor independente. 
SOLUÇÃO: De acordo com a NBC TA 200, norma do CFC que trata dos 
objetivos gerais da auditoria independente das demonstrações contábeis, ao 
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conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do 
auditor são: 
a) obtersegurança razoável de que as demonstrações contábeis como 
um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se 
causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse 
sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; e 
b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-
se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações 
do auditor. 
Logo, a alternativa “A” é a correta. 
Entendo pertinente apresentar considerações sobre três aspectos 
fundamentais presentes na definição dos objetivos gerais do auditor contábil: 
Em todos os aspectos relevantesÆA relevância (ou materialidade) constitui 
aspecto fundamental em auditoria contábil. O conceito reconhece que algumas 
questões contábeis são importantes para uma apresentação adequada das 
demonstrações contábeis, e outras, não. Portanto, mediante julgamento 
profissional, o auditor define o que é relevante para as demonstrações e o que 
significaria uma distorção capaz de influenciar as decisões econômicas de um 
usuário das demonstrações. Nesse sentido, o auditor planeja seus exames 
para encontrar omissõesou distorções que, individualmente ou em conjunto, 
sejam materiais e capazes de prejudicar os usuários. 
Em conformidade com umaestrutura de relatório financeiro 
aplicávelÆEstrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório 
financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos 
responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, 
que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das 
demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento. A forma 
da opinião do auditor depende da estrutura de relatório financeiro aplicável e 
de lei ou regulamento, que sejam aplicáveis. 
Segurança razoávelÆComo base para a opinião do auditor, as NBC TAs 
exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações 
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contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro. 
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é 
conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria 
(isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). 
Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança. O 
auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, 
portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações 
contábeis estão livres de distorção relevante devido à fraude ou erro. Isso 
porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior 
parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas 
conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas (convincentes) ao 
invés de conclusivas. 
5) Acerca do conceito e dos objetivos da auditoria é correto afirmar 
que: 
I. A auditoria compreende o exame de documentos e registros e 
obtenção de informações e confirmações, internas e externas, 
relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a 
exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles 
decorrentes. 
II. É dever do auditor emitir um relatório a respeito das possíveis 
deficiências de controles internos observadas no transcurso de seu 
trabalho. 
III. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança conseguido 
quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente 
de que não existe risco de distorções nas demonstrações contábeis. 
IV. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar 
opinião quanto à certeza da integridade das informações contidas nas 
demonstrações contábeis. 
Estão corretas as afirmativas: 
A) I e II apenas. 
B) I e III apenas. 
C) I, III e IV apenas. 
D) II, III e IV apenas. 
E) I, II, III e IV. 
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SOLUÇÃO: A afirmativa I está correta. A auditoria compreende o exame de 
documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e 
confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, 
objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações 
contábeis deles decorrentes. 
A afirmativa II também está correta. Embora não seja a principal 
obrigação do auditor, é seudever emitir um relatório a respeito das possíveis 
deficiências ou ineficácias de controles internos observadas no transcurso de 
seu trabalho. 
A afirmativa III está incorreta. Asseguração razoável não é um nível 
absoluto de segurança. Portanto, o auditor não é obrigado e não pode reduzir 
o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de 
que as demonstrações contábeis estão livres de distorção devido à fraude ou 
erro. 
A afirmativa IV também está incorreta. A auditoria possui suas 
limitações. Assim, existe a possibilidade de que a administração ou outros 
possam não fornecer, intencionalmente ou não, as informações completas que 
são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis ou que tenham 
sido solicitadas pelo auditor. Portanto, o auditor não pode ter certeza da 
integridade da informação, embora tenha executado os procedimentos de 
auditoria para obter certeza de que todas as informações relevantes foram 
obtidas. 
O gabarito é a letra A, pois estão corretas apenas as afirmativas I e II. 
6) Com relação às normas de auditoria independente das 
demonstrações contábeis é correto afirmar que 
A) o objetivo da auditoria é revelar fraudes relevantes nas 
demonstrações contábeis e isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre as demonstrações contábeis. 
B) a hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião de que 
as demonstrações contábeis contêm distorção relevante constitui, na 
acepção das normas brasileiras de contabilidade, um tipo de risco 
considerado insignificante. 
C) quando não for possível obter segurança razoável e a opinião com 
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para 
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atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, o auditor 
deve emitir opinião adversa ou renunciar ao trabalho. 
D) risco de detecção é o risco de que o auditor expresse uma opinião 
de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis 
contiverem distorção relevante. 
E) para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para eliminar o risco de auditoria. 
SOLUÇÃO:A NBC TA 200 estabelece que “o risco de auditoria não inclui o risco 
de que o auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações 
contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. Esse risco 
geralmente é insignificante”. Quando o auditor está diante de uma possível 
distorção relevante, ele aprofunda os exames e aplica procedimentos 
adicionais para se certificar de que realmente a distorção é relevante.A 
alternativa correta é a B. 
Na letra A, segundo a NBC TA 200 o objetivo da auditoria é aumentar o 
grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários e 
esse objetivo é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo 
auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
Aopinião profissional e independente do auditor sobre as demonstrações 
contábeis é que aumenta a confiança e a credibilidade sobre as mesmas. 
Assim, usuários de demonstrações contábeis beneficiam-se da segurança, 
trazida pela auditoria, de que elas não contêm distorções relevantes. 
Na letra C, também em conformidade com a NBC TA 200, o auditor deve 
abster-se de emitir opinião ou renunciar ao trabalho. Quando o auditor não 
consegue obter segurança razoável para opinar sobre as 
demonstrações contábeis, a norma estabelece que, quando a opinião com 
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender 
aos usuários previstos das demonstrações contábeis, o auditor deve abster-se 
de emitir sua opinião ourenunciar ao trabalho, quando a renúncia for 
possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável. 
Na letra D, o certo seria o risco de auditoria. Atenção para não confundir 
em prova os conceitos: 
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Risco de auditoriaÆé a probabilidade de que o auditor emita uma opinião 
inadequada sobre um objeto que contém distorções ou irregularidades 
relevantes. Ouseja, é o risco do auditor contábil emitir opinião sem ressalva 
para uma demonstração contábil com erros ou fraudes relevantes. 
Risco de distorçãorelevanteÆé o risco ou a probabilidade de ocorrência de 
erro e fraude relevante e é avaliado pelo auditor considerando-se o risco 
inerente e o risco de controle. 
Risco inerenteÆé a probabilidade de distorções relevantes não levando em 
conta os controles internos existentes. Depende da natureza da entidade ou da 
área ou da conta examinada, sem considerar os controles. 
Risco de controleÆé a probabilidade de que os controles internos não 
previnam ou detectem erros e fraudes relevantes. 
Risco de detecçãoÆse relaciona com a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de 
auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do 
procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor. 
Por fim, na letra E, não existe risco zero em auditoria. Asseguração 
razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes 
em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências 
de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião é 
persuasiva e não conclusiva. 
7) Assinale a alternativa incorreta. 
A) risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião 
de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis 
contiverem distorção relevante. 
B) o risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante 
e do risco de detecção. 
C) asuficiência das evidências de auditoria é a medida da qualidade da 
evidência de auditoria. 
D) risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações 
contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria e consiste 
em dois componentes: risco inerente e risco de controle. 
E) os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis 
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são: a integridade; a objetividade; a competência e o zelo profissional; 
a confidencialidade; e a conduta profissional. 
SOLUÇÃO:Nos termos da NBC TA 200, evidências de auditoria são as 
informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que 
se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações 
contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e 
outras informações. Para fins das NBC TAs, suficiência das evidências de 
auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria e adequação é a 
medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e 
confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a 
opinião do auditor. O gabarito é a letra C. 
8) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/2010) Estrutura de relatório 
financeiro aplicável, nos termos da TA 200, é a estrutura de relatório 
financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos 
responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações 
contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do 
objetivo das demonstrações contábeis ou seja exigida por lei ou 
regulamento. É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório 
financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura 
e 
(A) prevê o mesmo modelo de demonstrações contábeis para qualquer 
tipo de entidade, com vistas à harmonização de normas contábeis. 
(B) reconhece explicita ou implicitamente que, para conseguir a 
apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser 
necessário que a administração forneça divulgações além das 
especificamente exigidas pela estrutura. 
(C) prevê que caberá ao auditor fornecer os modelos adequados de 
relatórios a serem utilizados pela entidade, a partir de 2010. 
(D) reconhece explicitamente que a administração não se desvie de 
uma exigência da estrutura para conseguir uma apresentação 
adequada das demonstrações contábeis. 
(E) reconhece que o auditor deve manter seu planejamento inicial 
constante até o final dos trabalhos. 
SOLUÇÃO: Segundo a NBC TA 200, a expressão “estrutura de apresentação 
adequada” é utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro 
que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e reconhece 
explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação adequada das 
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demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça 
divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura. 
Portanto, o gabarito é a letra B. 
OBSERVAÇÃO: A NBC TA 200 prevê dois tipos de estrutura de relatório 
financeiro aplicável: estrutura de apresentação adequada e estrutura de 
conformidade. 
Quando a estrutura de relatório financeiro é uma estrutura de 
apresentação adequada, como geralmente ocorre no caso de demonstrações 
contábeis para fins gerais, a opinião exigida pelas NBC TAs é se as 
demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes. 
Quando a estrutura de relatório financeiro é uma estrutura de 
conformidade (compliance), a opinião exigida é se as demonstrações 
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura. 
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se 
referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com as 
exigências dessa estrutura e: 
a) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a 
apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que 
a administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela 
estrutura; ou 
b)reconhece explicitamente que pode ser necessário que a 
administração se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a 
apresentação adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais 
desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extremamente raras. 
A expressão “estrutura de conformidade” (compliance) é utilizada para 
se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exija a conformidade com 
as exigências dessa estrutura, mas não reconhece os aspectos contidos em (a) 
e (b) acima. 
9) (TRT/24ª REGIÃO/FCC/2011) O Código de Ética Profissional do 
Contabilista, bem como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor 
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Independente), estabelecem princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o auditor, quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual 
para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os 
princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo 
Código IFAC (InternationalFederationofAccountants). Tais princípios 
são: 
(A) perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, 
confidencialidade. 
(B) perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, 
confidencialidade, conduta profissional. 
(C) integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, 
conduta profissional. 
(D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, 
confidencialidade, conduta profissional. 
(E) perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, 
conduta profissional. 
SOLUÇÃO: Em conformidade com a NBC TA 200, os princípios fundamentais 
de ética profissional para o auditor quando da condução de auditoria de 
demonstrações contábeis são: 
Os princípios fundamentais são: 
 
1. integridade – ser franco e honesto em todos os relacionamentos 
profissionais e comerciais; 
2. objetividade– não permitir que comportamento tendencioso,conflito 
de interesse ou influência indevida de outros afetem o julgamento 
profissional ou de negócio; 
3. competência profissional e devido zelo – manter o conhecimento 
e a habilidade profissionais no nível necessário para assegurar que o 
cliente ou empregador receba serviços profissionais competentes com 
base em acontecimentos atuais referentes à prática, legislação e 
técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e 
profissionais aplicáveis; 
4. sigilo profissional – respeitar o sigilo das informações obtidas em 
decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, 
portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a 
menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de 
divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem 
pessoal ilícita pelo auditor ou por terceiros; 
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5. comportamento profissional – cumprir as leis e os regulamentos 
pertinentes e evitar qualquer ação que desacredite a profissão. 
Portanto, a alternativa “D” é o gabarito da questão. 
10) (TRF/1ª REGIÃO/FCC/2011) Considere as assertivas a seguir: 
I. A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o 
auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de 
busca, que podem ser necessários para tal investigação. 
II. Desde que o auditor assine declaração de independência, não é 
mais necessário que decline de trabalhos nos quais existam, na 
administração da empresa auditada, parentes em nível de segundo 
grau. 
III. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um 
risco inevitável de que algumas distorções relevantes das 
demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria 
seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as 
normas legais de auditoria. 
Está correto o que se afirma SOMENTE em: 
(A) II e III. 
(B) I e II. 
(C) I. 
(D) II. 
(E) III. 
SOLUÇÃO: Vamos examinar cada uma das assertivas. 
A assertiva I é incorreta. A auditoria não é uma investigação oficial de 
suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais 
como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. 
Perceba que a FCC também utiliza o mesmo estilo das bancas em geral de 
incluir ou excluir uma negação em uma assertiva. No caso, o erro estava 
somente na supressão da palavra “não”. 
A assertiva II é incorreta. Não há exigência nas normas de auditoria de 
que o auditor assine declaração de independência. Veremos na aula 1 que 
existem certas salvaguardas quando presentes as ameaças à independência do 
auditor, dentre as quais o auditor declinar ou abster-se de participar como 
membro da equipe em situações de ameaças de familiaridade com a entidade 
auditada. 
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A assertiva III é correta. Em decorrência das limitações inerentes de uma 
auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das 
demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja 
adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas de 
auditoria. Portanto, descoberta posterior de uma distorção relevante das 
demonstrações contábeis, resultante de fraude ou erro, não indica por si só, 
uma falha na condução de uma auditoria em conformidade com as normas de 
auditoria. 
Pelo exposto, o gabarito é a letra “E”. 
11) (ICMS/RIO/FGV/2011) De acordo com Conselho Federal de 
Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
(A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer 
sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for 
pertinente, a legislação específica. Na ausência de disposições 
específicas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon. 
(B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem 
ressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade, 
atestando a eficácia da administração na gestão dos negócios. 
(C) As "práticas contábeis adotadas no Brasil" compreendem a 
legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de 
Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os 
pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo 
CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas pelas 
entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura 
Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações 
Contábeis emitidas pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com 
as normas contábeis internacionais. 
(D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, 
imparcial, deve ela ser independente (quando externa) ou autônoma 
(quando interna), emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa 
que não deve ser vinculada à entidade auditada. Se, por algum motivo, 
pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal é que se publique, em 
jornal de grande circulação, a relação dos sócios da empresa de 
auditoria. 
(E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis 
estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na 
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NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento desses 
princípios não é exigido dos auditores. 
SOLUÇÃO: A letra A está incorreta. Nos termos da NBC T 11, a auditoria das 
demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que 
têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os 
Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Contudo, na 
ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas 
pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios. 
A letra B está incorreta. O parecer do auditor independente emitido na 
modalidade sem ressalvas não representa garantia de viabilidade futura da 
entidade, atestando a eficácia da administração na gestão dos negócios. 
A letra C está correta e constitui o gabarito da questão. No caso do 
Brasil, como definido no item 7 da NBC T 19.27 – Apresentação das 
Demonstrações Contábeis, “práticas contábeis adotadas no Brasil” 
compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de 
Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os 
pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e 
homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades 
em assuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura Conceitual para a 
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, 
por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. 
A letra D está incorreta. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca 
do atributo, existem certas salvaguardas e ações a serem adotadas para 
eliminar ou reduzir as ameaças à independência. Dentre as salvaguardas não 
existe a publicação, em jornal de grande circulação, da relação dos sócios da 
empresa de auditoria. Na aula 1, veremos quais são as salvaguardas. 
Por fim, a letra E também está incorreta. Os princípios fundamentais de 
ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria 
de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do 
Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade e o 
cumprimento desses princípios é exigido dos auditores. 
12) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/2010)O ceticismo profissional 
é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. Isso 
inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a 
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confiabilidade dos documentos e respostas a indagações e outras 
informações obtidas junto à administração e aos responsáveis pela 
governança. Também inclui a consideração da suficiência e adequação 
das evidências de auditoria obtidas considerando as circunstâncias, 
por exemplo, no caso de existência de fatores de risco de fraude, for a 
única (...) evidência que corrobore um valor relevante da 
demonstração contábil. 
O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, considerando 
o disposto na NBC TA 200 e correlatas o indicado nas alternativas a 
seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
(A) evidências de auditorias que contradigam outras evidências 
obtidas. 
(B) informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos 
documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências 
de auditoria. 
(C) condições que possam indicar possível fraude. 
(D) circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de 
auditoria além dos exigidos pelas NBC TA s. 
(E) transações rotineiras desenvolvidas por controladas avaliadas pelo 
método da equivalência patrimonial. 
SOLUÇÃO: Nos termos da NBC TA 200, ceticismo profissionalé a postura 
que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam 
indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das 
evidências de auditoria. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por 
exemplo, a: 
a) evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
b) informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos 
documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências 
de auditoria; 
c) condições que possam indicar possível fraude; 
d) circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de 
auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs. 
Pelo exposto, as alternativas A, B, C e D correspondem à necessidade do 
auditor de estar alerta mantendo o ceticismo profissional. 
A alternativa E constitui o gabarito da questão. O ceticismo profissional 
não é necessário diante de transações rotineiras desenvolvidas por controladas 
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avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. Essa situação é normal, 
não sendo indicativo para questionamento por parte do auditor. 
13) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/20101) O julgamento 
profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. A 
característica que distingue o julgamento profissional esperado do 
auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo 
treinamento, conhecimento e experiência tenham ajudado no 
desenvolvimento das competências necessárias para estabelecer 
julgamentos razoáveis. (...) O julgamento profissional NÃO é 
necessário, em particular, nas decisões sobre 
(A) materialidade e risco de auditoria. 
(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria 
e a coleta de evidências de auditoria. 
(C) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada 
e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos 
das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor. 
(D) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura 
de relatório financeiro aplicável da entidade. 
(E) extração de conclusões não baseadas nas evidências de auditoria 
obtidas. 
SOLUÇÃO: Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, 
conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas 
normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a 
respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de 
auditoria. 
O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais 
relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao 
longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do 
conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. 
O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões 
sobre: 
• materialidade e risco de auditoria; 
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• a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria 
e a coleta de evidências de auditoria; 
• avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se 
algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das 
NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; 
• avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade; 
• extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, 
por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas 
pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. 
O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de toda a 
auditoria. Ele também precisa ser adequadamente documentado. Neste 
aspecto, é exigido que o auditor elabore documentação de auditoria suficiente 
para possibilitar que outro auditor experiente, sem nenhuma ligação prévia 
com a auditoria, entenda os julgamentos profissionais significativos exercidos 
para se atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos durante a 
auditoria. 
A única alternativa da questão em que o julgamento profissional não é 
necessário é a “E”. O auditor não pode utilizar o julgamento profissional para 
extrair conclusões não sustentadas por fatos e circunstâncias do trabalho ou 
por evidência de auditoria. O gabarito é a letra E. 
14) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/2011) Os princípios 
fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando 
da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos 
no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que 
trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios de Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos 
auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. 
Assinale-o. 
(A) integridade 
(B) subjetividade 
(C) competência e zelo profissional 
(D) confidencialidade 
(E) comportamento (ou conduta) profissional 
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SOLUÇÃO: A letra B é o gabarito da questão. Subjetividade não é um princípio 
fundamental de ética profissional. O princípio da objetividade é que deve ser 
cumprido. 
15) (TCE/RS/FMP/2011 – com ajustes) Acerca do risco de auditoria, 
assinale a alternativa correta. 
A) É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para 
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não 
detectem uma distorção existente que possa ser relevante, 
individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
B) o risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante 
e do risco de detecção. 
C) De acordo com o CFC, pode ser classificado o risco de auditoria em 
risco de controle e risco inerente. 
D) A identificação dos riscos de auditoria, de responsabilidade 
exclusiva do auditor, permite a esse profissional a obtenção de 
segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de 
distorção relevante devido a erro e fraude. 
E) Não é considerada como limitação inerente da auditoria a natureza 
dos procedimentos de auditoria.SOLUÇÃO: 
A letra A está incorreta. Orisco de detecção é o risco de que os 
procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um 
nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa 
ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
A letra B está correta. O risco de auditoria é uma função dos riscos de 
distorção relevante e do risco de detecção. Se o risco de distorção relevante é 
alto, o auditor tem que reduzir o risco de detecção em seus testes 
substantivos, para que o risco de auditoria fique em um nível mínimo 
aceitável. O gabarito é a letra B. 
A letra C está incorreta. De acordo com a NBC TA 200, pode ser 
classificado o risco de auditoria em risco de distorção relevante e de detecção. 
O risco de distorção relevante é que se classifica em risco de controle e risco 
inerente. 
A letra D está incorreta. A identificação dos riscos de auditoria, de 
responsabilidade exclusiva do auditor, permite a esse profissional a obtenção 
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de segurança razoável e não absoluta de que as demonstrações contábeis 
estão livres de distorção relevante devido a erro e fraude. 
A letra E está incorreta. A natureza dos procedimentos de auditoriaé 
considerada como limitação inerente da auditoria. Por exemplo, os 
procedimentos de auditoria são realizados a base de testes e aplicados para 
coletar evidências de auditoria podem ser ineficazes para a detecção de 
distorção relevante que envolva, por exemplo, conluio para a falsificação de 
documentação que possa fazer o auditor acreditar que a evidência de auditoria 
é válida quando ela não é. 
16) (Analista/SUSEP/ESAF/2010) O auditor externo, ao realizar os 
procedimentos para avaliação de três processos da empresa a ser 
auditada, constatou a seguinte situação: 
Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes. 
Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes. 
Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes. 
Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor: 
a) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e a 
probabilidade de ocorrência de erros é baixa. 
b) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas 
as áreas. 
c) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentam 
risco alto. 
d) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, os 
testes de auditoria poderão ser suportados por relatórios de 
confirmação feitos pela administração da empresa. 
e) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece as 
normas de auditoria. 
SOLUÇÃO: Repare que o enunciado apresenta uma avaliação de riscos para os 
processos de três áreas da empresa, apontando alternativas quanto à forma de 
aplicação de procedimentos pelo auditor. 
Ressaltamos que a avaliação de riscos é feita levando-se em 
consideração a probabilidade de ocorrência do evento e o impacto nos 
objetivos da área ou conta, caso ocorra, o que a banca denomina de nível de 
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risco ou de incidência. Por maior ou menor que seja a probabilidade, o nível 
de risco ou impacto nos objetivos da empresa sempre é mais preocupante. 
O auditor avalia os riscos na fase de planejamento da auditoria, para 
determinar qual a extensão dos testes a serem aplicados na área em questão. 
Assim, em relação à área 1 (baixo risco), deverá aplicar testes considerando 
pequenas amostragens (menor extensão). Por outro lado, com relação às 
áreas 2 e 3 (alto risco), deverá aplicar testes considerando grandes 
amostragens (maior extensão). 
As normas de auditoria estabelecem que, mesmo que o auditor avalie os 
riscos como baixos, ele não pode deixar de aplicar procedimentos ou testes 
substantivos em relação à área ou conta sob exame. Ele sempre precisará 
obter alguma evidência para cada área ou saldo de conta significativo. Assim, 
ele deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece as 
normas de auditoria, em maior ou menor extensão, conforme os riscos 
avaliados. Portanto, a alternativa correta é a “e”. 
17) (ISS Rio/ESAF/2010) Assinale a opção falsa a respeito dos 
assuntos que, se bem equacionados, ajudam o auditor a reduzir o risco 
de detecção em uma auditoria. 
a) Formação de equipes de trabalho com pessoal preparado. 
b) Revisão e supervisão dos trabalhos de auditoria realizados. 
c) Aplicação do ceticismo profissional. 
d) Planejamento adequado dos trabalhos de auditoria. 
e) Diminuição do escopo de exame e redução do número de 
transações. 
SOLUÇÃO: Quando o auditor diminui o escopo de exame e reduz o número de 
transações analisadas ele aumenta o risco de detecção em uma auditoria. 
Portanto, a alternativa falsa e que constitui o gabarito da questão é a “e”. 
18)(ISS/BH/FDC/2012) O risco de auditoria é uma função dos riscos 
de distorção relevante e dos riscos de detecção. Os riscos de distorção 
relevante podem existir em dois níveis: no nível geral das 
demonstrações contábeis e no nível da afirmação para classes de: 
A) saldos contábeis, demonstração de valor adicionado e notas 
explicativas. 
B) contas contábeis, saldos contábeis e notas explicativas. 
C) transações, contas contábeis e fluxo de caixa. 
D) transações, saldos contábeis e divulgações. 
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E) operações, fluxo de caixa e divulgações. 
SOLUÇÃO: De acordo com a NBC TA 200, os riscos de distorção relevante 
podem existir em dois níveis: "1) Nível geral da demonstração contábil; e 2) 
Nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e 
divulgações." Logo, o gabarito da questão é a alternativa D. 
19) (ISS/BH/FDC/2012) Uma auditoria é conduzida por um auditor 
independente que apresenta relatório com sua opinião sobre as 
demonstrações contábeis. Nesse tipo de auditoria, o objetivo do 
auditor independente é: 
A) Validar que as demonstrações contábeis estão livres de fraude. 
B) Verificar que todos os saldos das contas contábeis estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou 
erro. 
C) Obter segurança razoável de que o balanço patrimonial e a 
demonstração do resultado estão livres de distorção relevante causada 
por erro. 
D) Verificar que todos os atos da administração foram registrados 
corretamente nas demonstrações contábeis e estão livres de distorção 
causada por erro. 
E) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão 
livres de distorção relevante, independentemente se causada por 
fraude ou erro. 
SOLUÇÃO: De acordo com o item 5 da NBC TA 200, temos que: "(...) obtenha 
segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão 
livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou 
erro". Logo, a alternativa correta é a E. 
20)(ISS/SP/FCC/2012) No processo de auditoria, o auditor 
A) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha 
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que 
todas as informações relevantes foram obtidas. 
B) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a 
integridade da informação, mas não pode se eximir de certificar, por 
meio de seu relatório, a exatidão das demonstrações contábeis. 
C) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das 
notas explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, 
enquanto não obtiver uma carta da administração atestando as 
demonstrações em conjunto. 
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D) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os 
processos, riscos e possibilidades de fraudes foram avaliados e ter 
certeza da integridade da informação. 
E) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da 
integridade da informação atestando todas as demonstrações 
contábeis exigidas em seu parecer de auditoria. 
SOLUÇÃO:De acordo com a NBC TA 200, em função das limitações inerentes 
da auditoria, existe a possibilidade de que a administração ou outros possam 
não fornecer, intencionalmente ou não, as informações completas que são 
relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis ou que tenham sido 
solicitadas pelo auditor. 
Portanto, o auditor não pode ter certeza da integridade da informação, 
embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de 
que todas as informações relevantes foram obtidas. A alternativa correta é a A. 
ÉTICA PROFISSIONAL E RESPONSABILIDADE LEGAL 
21) (Auditor UFFS/FEPESE/2009) De acordo com a Norma Brasileira 
de Contabilidade Profissional (NBC P1), quanto ao sigilo profissional, é 
correto afirmar: 
a) O sigilo profissional do Auditor Independente deve ser observado 
apenas na relação entre ele e os organismos reguladores e 
fiscalizadores. 
b) O sigilo profissional do Auditor Independente deve ser observado 
apenas na relação entre ele e os organismos reguladores e 
fiscalizadores. 
c) O Auditor Independente deve exibir a todos os usuários as 
informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-
contratação dos serviços, a documentação, os papéis de trabalho, 
relatórios e pareceres, de modo a demonstrar que o trabalho foi 
realizado de acordo com as Normas de Auditoria Independente das 
Demonstrações Contábeis, da presente norma e das demais normas 
legais aplicáveis. 
d) O Auditor Independente deve divulgar aos usuários da 
contabilidade informações sobre a entidade auditada ou sobre o 
trabalho por ele realizado, mesmo sem autorização por escrito da 
administração da entidade. 
e) O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às 
informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não 
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as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa 
da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. 
SOLUÇÃO:O sigilo profissional é um princípio ético-profissional muito 
importante para a auditoria independente. Entende-se por sigilo a 
obrigatoriedade do auditor independente não revelar, em nenhuma hipótese, 
salvo as contempladas na norma, as informações que obteve e tem 
conhecimento em função de seu trabalho na entidade auditada. 
A norma estabelece que o sigilo profissional do auditor independente 
deve ser observado não só na relação entre o auditor e a entidade auditada, 
mas ainda na relação entre os auditores independentes e com os organismos 
reguladores e fiscalizadores e terceiros. Assim, as alternativas “a” e “b” estão 
incorretas. 
 
Outro dispositivo da norma define que o auditor independente, quando 
solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de 
Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as 
informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-
contratação dos serviços, a documentação, papéis de trabalho, relatórios e 
pareceres, de modo a demonstrar que o trabalho foi realizado de acordo com 
as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, da 
presente norma e das demais normas legais aplicáveis. Portanto, o auditor não 
é obrigado a exibir os seus papéis de trabalho a todos os usuários, o que seria 
por demais absurdo. A alternativa “c” também está incorreta. 
O auditor somente deve divulgar aos demais terceiros (usuários e 
interessados) informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por 
ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela administração da entidade 
com poderes para tanto, que contenha, de forma clara e objetiva, os limites 
das informações a serem fornecidas. O código de ética do contabilista também 
prevê obrigações de sigilo para o contador/auditor, excetuando a obrigação 
legal de fazê-lo. Deste modo, conclui-se que a alternativa “d” está incorreta e 
o gabarito da questão é a alternativa “e”. 
22) (Auditor/BADESC/FEPESE/2005) Assinale a alternativa incorreta
sobre as Normas Profissionais de Auditoria (NBC P´s). 
a) O auditor independente, no exercício de sua atividade, deverá 
comprovar anualmente a participação em programa de educação 
continuada. 
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b) A responsabilidade do auditor fica restrita à sua competência 
profissional, quando o especialista legalmente habilitado for 
contratado pela entidade auditada, sem vínculo empregatício, para 
executar serviços que tenham efeitos relevantes nas demonstrações 
contábeis, quando tal fato for mencionado em seu parecer. 
c) A responsabilidade do auditor independente será modificada, 
quando o contador da entidade auditada, na função de auditor interno, 
contribuir para a realização dos trabalhos de auditoria externa 
independente. 
d) O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às 
informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não 
as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa 
da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. 
SOLUÇÃO:A alternativa “a” está correta e corresponde à norma de educação 
continuada. O auditor independente, no exercício de sua atividade, deverá 
comprovar a participação em programa de educação continuada, na forma a 
ser regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade. 
A alternativa “b” está correta e corresponde às normas relativas ao uso 
de especialistas. A responsabilidade do auditor fica restrita à sua competência 
profissional, quando o especialista legalmente habilitado for contratado pela 
entidade auditada, sem vínculo empregatício, para executar serviços que 
tenham efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, quando tal fato for 
mencionado em seu parecer. Note que é a entidade auditada que está 
contratando o especialista, portanto, a responsabilidade do auditor fica restrita 
à sua competência profissional. Caso o auditor utilizasse um especialista 
empregado seu deveria avaliar a competência desse especialista e seria 
responsável pelos trabalhos do especialista. 
A alternativa “c” está incorreta, pois a responsabilidade do auditor não 
será modificada, mesmo quando o contador, na função de auditor interno, 
contribuir para a realização dos trabalhos. 
A alternativa “d” está correta e corresponde ao dever de sigilo 
profissional. O auditor independente não deve revelar, em nenhuma hipótese, 
salvo as situações especiais permitidas na norma e na legislação, as 
informações que obteve e tem conhecimento em função de seu trabalho na 
entidade auditada. 
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23) (AFRF/ESAF/2003) O auditor externo deve recusar o serviço de 
auditoria, sempre que: 
a) possuir ações ou debêntures da entidade auditada. 
b) for independente em relação à entidade auditada. 
c) tiver conhecimento da atividade da entidade auditada. 
d) identificar e compreender as atividades da empresa. 
e) estiver capacitado para exercer o trabalho. 
SOLUÇÃO: Das alternativas indicadas na questão, apenas a letra “a” 
corresponde a uma situação que pode afetar a independência do auditor, 
devendo-se recusar o serviço de auditoria. Trata-se de interesse financeiro 
entre o auditor e a entidade auditada caracterizado pela propriedade de títulose valores mobiliários e quaisquer outros tipos de investimentos adquiridos ou 
mantidos pela entidade de auditoria, seus sócios, membros da equipe de 
auditoria ou membros imediatos da família destas pessoas, relativamente à 
entidade auditada, suas controladas ou integrantes de um mesmo grupo 
econômico, dividindo-se em diretos e indiretos. 
Caso a entidade de auditoria ou alguém da auditoria, em nível gerencial, 
que possa influenciar o resultado dos trabalhos, ou um membro imediato da 
família destas pessoas tiver um interesse financeiro direto ou um interesse 
financeiro indireto relevante na entidade auditada, está caracterizada a perda 
de independência. 
24) (AFRF/ESAF/2003) É evidência de independência do auditor 
externo: 
a) parentesco com administrador, acionistas ou sócios da empresa 
auditada. 
b) participação direta ou indireta como sócio ou acionista da empresa 
auditada. 
c) ser representante comercial da empresa auditada sem vínculo 
empregatício. 
d) ter sido empregado há mais de três anos da empresa auditada. 
e) fixar honorários condicionados ao tipo de parecer a ser emitido. 
SOLUÇÃO: A relação de parentesco do auditor com administrador, acionista 
ou sócios da empresa auditada, a participação direta ou indireta como sócio ou 
acionista da empresa auditada, manter relacionamentos comerciais com a 
entidade auditada e fixar honorários que estejam condicionados ao tipo de 
parecer a ser emitido constituem situações que afetam ou prejudicam a 
independência, a imparcialidade e a objetividade do auditor. 
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Todavia, com relação ao vínculo empregatício, as normas relativas à 
independência estabelecem que essa relação pode prejudicar a independência 
se o vínculo de emprego ocorreu nos últimos dois anos. Portanto, como o 
auditor foi empregado da empresa auditada há mais de três anos, em 
princípio, não haveria impedimento ao exercício da auditoria. O gabarito é a 
letra D. 
25) (TRF/1ª REGIÃO/FCC/2011) É prática ética do auditor 
(A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da 
auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas 
informações somente nas situações em que a lei ou as normas de 
auditoria permitam. 
(B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora 
financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria 
a existência dessa parte relacionada. 
(C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia 
aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. 
(D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os 
procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não 
foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de 
contas a serem auditadas. 
(E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do 
quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 
SOLUÇÃO: A letra A é prática ética do auditor, portanto constitui o gabarito da 
questão. O auditor deve guardar sigilo das informações obtidas com os seus 
exames, somente podendo revelá-las nas hipóteses previstas em lei ou 
normas. 
A letra B não é prática ética, pois constitui uma ameaça à independência 
o auditor realizar o trabalho em uma empresa que contém um parente seu 
ocupando cargo de direção ou outro cargo gerencial capaz de ter efeito sobre a 
auditoria. Não constitui uma salvaguarda o auditor declarar no relatório de 
auditoria a existência dessa parte relacionada. 
A letra C não é prática ética, pois além de ser contador com registro no 
CRC, o auditor externo deve possuir competência técnica necessária para a 
realização da auditoria. 
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A letra D não é prática ética, pois o auditor deve aplicar procedimentos 
de auditoria sobre as contas das demonstrações contábeis, mesmo que em ano 
anterior não tenha encontrado irregularidades. Não existe risco zero; o auditor 
deve aplicar com maior ou menor extensão procedimentos de auditoria sobre 
as contas e áreas das demonstrações. 
A letra E não é prática ética. O auditor não deve aviltar honorários com a 
justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma e da 
sua estrutura administrativa. 
26) (Câmara dos Deputados/FCC/2007) Considera-se conduta (s) 
ética (s) do auditor com relação a seu trabalho: 
(A) utilizar informações obtidas na realização do trabalho de auditoria 
para decidir o momento de comprar ações da empresa na bolsa de 
valores. 
(B) divulgar negócios estratégicos da empresa para permitir que os 
acionistas e demais interessados do mercado saibam como os negócios 
estão sendo conduzidos. 
(C) guardar informações que sejam consideradas pela legislação 
societária relevantes para o mercado acionário. 
(D) aplicar procedimentos contábeis que melhorem os valores dos 
ativos e reconheça somente as exigibilidades, deixando as incertezas 
sem registrar. 
(E) manter sigilo profissional das informações a que tiver acesso, 
somente disponibilizando mediante ordem judicial. 
SOLUÇÃO: A alternativa E é a única que corresponde a uma conduta ética do 
auditor. Ele deve manter sigilo profissional das informações a que tiver acesso, 
somente disponibilizando na forma da lei ou da norma, como, por exemplo, 
para cumprir uma ordem judicial ou uma solicitação do Conselho Regional de 
Contabilidade. 
As demais alternativas contrariam princípios éticos. Nas letras A e B, há 
prejuízo à integridade e ao sigilo profissional. Na letra C, contraria a 
objetividade e o dever do auditor de revelar informações relevantes em seu 
relatório, que se omitidas, podem prejudicar terceiros. Por fim, na letra D não 
cabe aos auditores aplicar procedimentos contábeis e tampouco deixar as 
incertezas sem registro e divulgação. 
27) (ICMS/PB/FCC/2006) O auditor, ao ser substituído no processo de 
auditoria, por outra firma de auditoria, em ano subsequente, deve 
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(A) fornecer as informações necessárias para a realização da auditoria 
pelo novo auditor, independentemente de autorização da empresa 
auditada. 
(B))fornecer as informações necessárias para a realização da auditoria 
pelo novo auditor, quando autorizado por escrito pela empresa 
auditada. 
(C) informar à nova firma de auditoria os pontos apontados e permitir 
acesso aos papéis de trabalho, somente quando houver autorização 
judicial. 
(D) fornecer todas as informações solicitadas pela nova firma de 
auditoria, mediante carta emitida pela mesma, se comprometendo a 
manter o mesmo nível de sigilo. 
(E) fornecer todas as informações solicitadas pela nova empresa de 
auditoria somente quando autorizado pelo órgão fiscalizador, CVM, 
BACEN ou CRC. 
SOLUÇÃO: De acordo com as normas profissionais, o Auditor Independente, 
quando previamente autorizado por escrito, pela entidade auditada, deve 
fornecer as informações que por aquela foram julgadas necessárias ao trabalho 
do Auditor Independente que o suceder, as quais serviram de base para 
emissão do último Parecer de Auditoria por ele emitido. A alternativa correta é 
a “B”. 
28) (ANALISTA LEGISLATIVO/SENADO/FGV/2008) O texto abaixo 
apresenta um dos deveres do contabilista de acordo com o código de 
ética profissional. 
Exercer a profissão com _________, observada a legislação vigente e 
resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem 
prejuízo da dignidade e independência profissionais. 
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna acima. 
(A) moderação – idealismo – zelo 
(B) zelo – diligência – honestidade 
(C) racionalidade – diligência – idealismo 
(D)moderação – zelo – honestidade 
(E) racionalidade – zelo – moderação 
SOLUÇÃO: O art. 2º do Código de Ética Profissional do Contador define que 
são deveres do profissional de contabilidade, dentre outros: I - Exercer a 
profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e 
resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo 
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da dignidade e independência profissionais (grifo nosso). A alternativa “B” é a 
correta. 
29) (TCE/TO/CESPE/2009) De acordo com o Código de Ética, o auditor 
deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, 
sendo, para tanto, irrelevante 
A) a impossibilidade de realização de outros trabalhos paralelos. 
B) o ganho ou a perda financeira que o cliente poderá obter com o 
resultado do trabalho. 
C) a peculiaridade de tratar-se de trabalho eventual ou habitual. 
D) o local e as condições de prestação do serviço. 
E) a nacionalidade do contratante. 
SOLUÇÃO: O artigo 6º do Código de Ética do Contador define que o 
profissional da contabilidade deve considerar os seguintes elementos ao fixar o 
valor de seus serviços: a) a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade 
do serviço a executar; b) o tempo que será consumido para a realização do 
trabalho; c) a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços; 
d) o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço 
prestado; e) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou 
permanente; e f) o local em que o serviço será prestado. 
Portanto, a nacionalidade do contratante não é um elemento relevante 
para a definição do valor dos serviços a serem prestados pelo auditor ou 
contador. A alternativa que satisfaz o enunciado da questão é de fato a “E”. 
30) (AUDITOR/MG/CESPE/2009) O Código de Ética do Profissional de 
Contabilidade tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem 
conduzir os contabilistas, quando no exercício profissional. Assinale a 
opção correta nos termos da legislação contábil brasileira. 
A) Quando solicitadas pelos CRCs, os auditores do serviço público 
devem fornecer as informações obtidas em razão do exercício 
profissional lícito. 
B) Desde que regularmente designado, o auditor não está obrigado a 
renunciar às suas funções quando o cliente ou empregador manifestar 
desconfiança em relação ao seu trabalho. 
C) No caso de substituição involuntária de suas funções durante a 
realização dos trabalhos, o auditor deve abster-se de prestar 
quaisquer informações ao seu substituto. 
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D) Após a sua designação e o início dos respectivos trabalhos, o 
auditor não está mais obrigado a manifestar-se acerca de impedimento 
superveniente. 
E) Se, no decorrer de seu trabalho, o auditor identificar circunstância 
adversa que possa influir na decisão de quem o tiver contratado ou 
designado, deverá fazer a comunicação somente quando do 
encerramento do referido trabalho. 
SOLUÇÃO: A questão trata dos deveres do profissional contador previstos no 
artigo 2º da Resolução CFC 803/96, que aprovou o Código de Ética do 
Profissional de Contabilidade. 
O item A está correto e satisfaz o enunciado da questão. Uma das 
obrigações do contador é guardar sigilo sobre o que souber em razão do 
exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados 
os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, 
entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade. 
O item B está incorreto, pois é dever do contador/auditor renunciar às 
funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente 
ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, 
zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, 
evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia. 
O item C está incorreto. Caso o auditor seja substituído em suas funções, 
deve informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento 
desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem 
exercidas. 
O item D também está incorreto, pois é dever do contador/auditor 
manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da 
profissão. 
Por fim, o item E também apresenta incorreção, haja vista a obrigação 
do auditor de comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em 
documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na 
decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-
se a obrigação a sócios e executores. 
31) (AFRFB/ESAF/2009) O auditor da empresa Negócios S.A. 
estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. 
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O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o 
próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de 
responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria 
assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação 
é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos 
procedimentos, respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as 
normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende 
as normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do 
parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
SOLUÇÃO: O primeiro procedimento não é ético e afeta a integridade, a 
independência e a objetividade, pois o auditor não deve condicionar o parecer 
à renovação do contrato de auditoria para o próximo ano. O segundo 
corresponde a um procedimento previsto em norma de auditoria, pois a 
administração da entidade auditada deve emitir a carta de responsabilidade. 
Esse assunto será abordado na aula 4. Por fim, o terceiro procedimento não 
atende as normas de auditoria, pois o parecer deve ser assinado por 
profissional cuja única formação é contador e com registro no CRC. Portanto, a 
alternativa correta é a “E”. 
32)(ISS/São Paulo/FCC/2012) A independência do auditor externo da 
empresa Aquisição S.A. é comprometida pelas situações: 
I – A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de 
auditoria da adquirente é a mesma que realizou os trabalhos de 
duedilligence da empresa Aquisição S.A. e de consultoria tributária no 
ano da aquisição para a empresa Ágile. 
II – O diretor financeiro da empresa Ágile S.A. é primo em segundo 
grau do diretor presidente da empresa Aquisição S.A. 
III – A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a 
empresa Aquisição S.A. em suas contingências tributárias. 
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Afeta a independência do auditor externo o que consta em 
A) II, apenas. 
B) I, II e III. 
C) I, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) III, apenas. 
SOLUÇÃO: A questão se refere a possíveis situações que afetem a 
independência do auditor. A norma de referência é a NBC PA 290. 
A situação I é aquela em que o auditor externo prestou consultoria 
tributária no ano anterior para a empresa auditada. Nos termos da NBC TA 
290, as firmas de auditoria tradicionalmente prestam a seus clientes de 
auditoria uma gama de serviços que não são de auditoria oude asseguração 
que são condizentes com suas habilidades e especialização. 
A prestação de serviços que não são de asseguração, contudo, pode 
criar ameaças à independência da firma ou dos membros da equipe de 
auditoria. As ameaças criadas mais frequentemente são ameaças de 
autorrevisão, de interesse próprio e de defesa do interesse do cliente. 
Dentre os serviços que podem criar ameaças e afetar a independência 
dos auditores tem-se os serviços de natureza fiscal, que incluem: 
• elaboração de declarações de impostos; 
• cálculos de impostos com a finalidade de elaborar os lançamentos 
contábeis; 
• planejamento tributário e outros serviços de consultoria 
tributária; 
• assessoria na solução de disputas fiscais. 
Portanto, a situação I afeta a independência do auditor. 
 
A situação II não constitui, por si só, uma ameaça à independência do 
auditor, pois se refere a relações existentes entre as entidades relacionadas 
(controladora e controlada). Nesses casos, o auditor deve estar atento a 
possíveis operações entre as partes relacionadas que fujam à normalidade. Por 
óbvio, deve-se verificar se existe situação que afete a independência do 
auditor em relação a todas as empresas relacionadas à investidora auditada. 
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Por fim, tem-se a situação III, na qual os auditores apenas indicam à 
empresa auditada escritórios de advocacia para melhor atender às 
necessidades da empresa, quanto ao acompanhamento dos litígios tributários 
e reconhecimento de eventuais contingências. Não é hipótese de ameaça à 
atuação isenta e imparcial dos auditores na realização da auditoria. 
Pelo exposto, o gabarito é a letra C. 
33)(Auditor/UFSC/FEPESE/2011) Quanto à responsabilidade do 
auditor relacionada com fraudes nas demonstrações da entidade, é 
CORRETO afirmar que: 
A) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Independentemente das 
limitações inerentes da auditoria, há um risco evitável e 
consequentemente mensurável de que algumas distorções relevantes 
das demonstrações contábeis podem não ser detectadas. 
B) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações 
inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas 
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser 
detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e 
realizada de acordo com as normas de auditoria. 
C) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Independentemente das 
limitações inerentes da auditoria, há um risco evitável de que algumas 
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem ser 
detectadas, mesmo que a auditoria seja devidamente planejada e 
realizada de acordo com as normas de auditoria vigentes. 
D) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria pode ser o responsável por obter segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações 
inerentes da auditoria, há um risco mensurável e evitável de que 
algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem 
não ser detectadas. 
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E) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é o principal responsável por obter segurança apropriada de 
que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm 
distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às 
limitações inerentes da auditoria, há um risco evitável e mensurável de 
que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis 
podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente 
planejada. 
SOLUÇÃO: A alternativa correta é a que afirma: o auditor que realiza auditoria 
de acordo com as Normas de Auditoria é responsável por obter segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm 
distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. 
Devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de 
que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não 
ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada 
de acordo com as normas de auditoria. O gabarito é a letra B. 
34) (TRF/1ª REGIÃO/FCC/2011) No processo de auditoria, para 
emissão de relatório, deve-se obter 
(A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria 
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos 
documentos, ainda que haja indícios de fraude. 
(B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica, 
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra 
estatística, independentemente do nível de risco oferecido. 
(C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do 
risco de auditoria a um nível aceitável baixo. 
(D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam 
quaisquer níveis de fraude ou erro. 
(E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas 
as classes relacionadas de transações apresentadas nas 
demonstrações contábeis. 
SOLUÇÃO: O que o auditor busca em auditoria de demonstrações contábeis é 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de 
auditoria a um nível aceitável baixo. 
Ao obter evidência suficiente e apropriada, o auditor alcança um nível de 
asseguração razoável de que as demonstrações estão livres de distorção 
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relevante e, com isso, pode emitir seu relatório contendo opinião sobre a 
conformidade e/ou adequação das demonstrações. O gabarito é a letra C. 
Letra A: Há a necessidade de confirmação da fidedignidade dos 
documentos. 
Letra B: A confirmação dos eventos não é feita mediante a revisão 
analítica e a revisão dos documentos selecionados não é procedida apenas por 
amostra estatística. 
Letra D: Em virtude da materialidade/relevância, o auditor busca 
detectar fraudes e erros relevantes. 
Letra E: O risco inerente não é igual para todas as classes relacionadas 
de transações apresentadas nas demonstrações contábeis. 
35) Com relação às normas relativas à consideração de leis e 
regulamentos na auditoria, é correto afirmar que 
A) a responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente quanto à conformidade com as disposições das 
leis e regulamentos, mesmo que não haja efeito direto de leis e 
regulamentos na determinação dos valores e divulgações relevantes 
nas demonstrações contábeis. 
B) não conformidade são atos de omissão ou cometimento pela 
entidade, necessariamente intencionais, que são contrários às leis ou 
regulamentos vigentes. 
C) a responsabilidade do auditor é assegurar que as operações da 
entidade sejam conduzidas em conformidade com as disposições de 
leis e regulamentos. 
D) há casos em que o auditor pode renunciar ao trabalho, se tal 
renuncia é possível pelas leis e regulamentos aplicáveis, quando, por 
exemplo, a administração ou os responsáveis pela governança não 
tomarem a ação corretiva que o auditor considerar apropriada nas 
circunstâncias, mesmo quando a não conformidade nãofor relevante 
para as demonstrações contábeis. 
E) o auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança 
assuntos que envolvam não conformidade com as leis e regulamentos 
de que tenha tomado conhecimento durante a auditoria, mesmo que 
tais assuntos forem claramente sem consequência. 
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SOLUÇÃO: A letra A está incorreta. A NBC TA 250 distingue a 
responsabilidade do auditor em relação à conformidade de duas categorias 
diferentes de leis e regulamentos. 
Se as disposições legais e regulamentares tem efeito direto na 
determinação dos valores e divulgações relevantes nas demonstrações 
contábeis, a responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente quanto à conformidade com as disposições das leis e 
regulamentos. 
Se as disposições legais e regulamentares não tem efeito direto nas 
demonstrações contábeis, mas a conformidade pode ter efeito relevante sobre 
as demonstrações contábeis, a responsabilidade do auditor limita-se a 
executar os procedimentos de auditoria especificados para ajudar a identificar 
não conformidades com essas leis e regulamentos que possam ter efeito 
relevante sobre as demonstrações contábeis. 
A letra B também está incorreta. A não conformidade são atos de 
omissão ou cometimento pela entidade, intencionais ou não, que são 
contrários às leis ou regulamentos vigentes. 
A letra C está incorreta. A responsabilidade da administração é 
assegurar que as operações da entidade sejam conduzidas em conformidade 
com as disposições de leis e regulamentos. O auditor deve identificar distorção 
relevante nas demonstrações contábeis pela não conformidade com leis e 
regulamentos, mas não é responsável pela prevenção e pela não conformidade 
e não se pode esperar que detecte a não conformidade com todas as leis e 
regulamentos. 
A letra D está correta e constitui o gabarito da questão. Segundo a 
norma, há casos em que o auditor pode renunciar ao trabalho, se tal renúncia 
é possível pelas leis e regulamentos aplicáveis. , quando, por exemplo, a 
administração ou os responsáveis pela governança não tomarem a ação 
corretiva que o auditor considerar apropriada nas circunstâncias, mesmo 
quando a não conformidade não for relevante para as demonstrações 
contábeis. 
Por fim, a letra E está incorreta. O auditor deve comunicar aos 
responsáveis pela governança assuntos que envolvam não conformidade com 
as leis e regulamentos de que tenha tomado conhecimento durante a auditoria, 
exceto se tais assuntos forem claramente sem consequência. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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36) Com relação à responsabilidade do auditor perante fraudes em 
demonstrações contábeis, assinale a opção correta. 
A) o auditor é treinado e obrigado a ser especialista na verificação de 
autenticidade de documentos. 
B) caso o auditor suspeite de fraude envolvendo a administração, o 
auditor deve comunicar essas suspeitas aos responsáveis pela 
governança e discutir com eles a natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria necessários para concluir a auditoria. 
C) considerando o dever profissional do auditor de manter a 
confidencialidade da informação do cliente, ele não deve, em hipótese 
alguma, comunicar as descobertas de fraudes a terceiros. 
D) nos casos em que o auditor suspeitar ou identificar a ocorrência de 
fraude, ele deve estabelecer juridicamente se realmente ocorreu a 
fraude. 
E) o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente 
de fraude da administração é o mesmo do que no caso de fraude 
cometida por empregados. 
SOLUÇÃO:A opção correta é a B. De acordo com o item 41 da NBC TA 240, 
caso o auditor suspeite de fraude envolvendo a administração, o auditor deve 
comunicar essas suspeitas aos responsáveis pela governança e discutir com 
eles a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria necessários 
para concluir a auditoria. 
Na letra A, conforme se explica na NBC TA 200, a auditoria realizada de 
acordo com as normas de auditoria raramente envolve a autenticação de 
documentos, e não se espera que o auditor seja treinado ou especializado em 
tal autenticação. 
Na letra C, caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, deve 
determinar se há responsabilidade de comunicar a ocorrência ou suspeita a um 
terceiro fora da entidade. Embora o dever profissional do auditor de manter a 
confidencialidade da informação do cliente possa impedir que tais informações 
sejam dadas, as responsabilidades legais do auditor podem sobrepor-se ao 
dever de confidencialidade em algumas situações. 
Na letra D, de acordo com o item 3 da NBC TA 240, apesar de o auditor 
poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não 
estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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Na letra E, o risco do auditor não detectar uma distorção relevante 
decorrente de fraude da administração é maior do que no caso de fraude 
cometida por empregados, porque a administração frequentemente tem 
condições de manipular, direta ou indiretamente, os registros contábeis, 
apresentar informações contábeis fraudulentas ou burlar procedimentos de 
controle destinados a prevenir fraudes semelhantes, cometidas por outros 
empregados. 
37) (Analista CI/PM Petrolina/FACAPE/2011) Implícitos no Código de 
Ética Profissional do Contabilista estão os princípios fundamentais da 
ética profissional a serem observados pelos auditores. Esses princípios 
estão relacionados nas NBC PA. Dentre tais princípios estão 
A) prudência, sigilo profissional e competência profissional. 
B) confidencialidade, integridade e comportamento profissional. 
C) subjetividade, confidencialidade e Integridade. 
D) confidencialidade, prudência e comportamento profissional. 
E) sigilo profissional, competência profissional e devido zelo. 
SOLUÇÃO: Os princípios fundamentais de ética profissional do auditor 
relacionados nas NBC PAssão: 
a) Integridade; 
b) Objetividade; 
c) Competência e zelo profissional; 
d) Confidencialidade; e 
e) Comportamento (ou conduta) profissional. 
Portanto, a alternativa correta é a B. 
38) Um dos atributos profissionais requeridos para o desenvolvimento 
da atividade de auditoria é a independência. Em algumas situações, ela 
pode ser afetada por ameaças de interesse próprio, auto-revisão, 
defesa de interesses da entidade auditada, familiaridade e intimidação. 
Em relação à ameaça de “auto-revisão”: 
(A) ocorre quando uma entidade de auditoria ou um membro da 
equipe de auditoria poderia auferir benefícios de um interesse 
financeiro na entidade auditada. 
(B) ocorre quando um membro da equipe de auditoria encontra 
obstáculos para agir objetivamente e com ceticismo profissional 
devido a ameaças, reais ou percebidas, por parte de administradores, 
diretores ou funcionários de uma entidade auditada. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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(C) ocorre quando, em virtude de um relacionamento estreito com uma 
entidade auditada, com seus administradores, com diretores ou com 
funcionários, uma entidade de auditoria ou membro da equipe de 
auditoria passam a se identificar, demasiadamente, com os interesses 
da entidade auditada. 
(D) ocorre quando a entidade de auditoria ou um membro da equipe 
de auditoria defendem ou parecem defender a posição ou a opinião da 
entidade auditada, a ponto de poderem comprometer ou darem a 
impressão de comprometer a objetividade. 
(E) ocorre quando o resultado de um trabalho anterior precisa ser 
reanalisado ao serem tiradasconclusões sobre o trabalho de auditoria 
ou quando um membro da equipe de auditoria era, anteriormente, 
administrador ou diretor da entidade auditada. 
SOLUÇÃO: A independência do auditor externo pode ser afetada por ameaças 
de interesse próprio, auto-revisão, defesa de interesses da entidade auditada, 
familiaridade e intimidação. 
Ameaça de interesse próprio ocorre quando uma entidade de auditoria ou 
um membro da equipe de auditoria poderia auferir benefícios de um interesse 
financeiro na entidade auditada, ou outro conflito de interesse próprio com 
essa entidade auditada. 
Ameaça de auto-revisão ocorre quando o resultado de um trabalho 
anterior precisa ser reanalisado ao serem tiradas conclusões sobre o trabalho 
de auditoria ou quando um membro da equipe de auditoria era, anteriormente, 
administrador ou diretor da entidade auditada, ou era um funcionário cujo 
cargo lhe permitia exercer influência direta e importante sobre o objeto do 
trabalho de auditoria. 
Ameaça de defesa de interesses da entidade auditada ocorre quando a 
entidade de auditoria ou um membro da equipe de auditoria defendem ou 
parecem defender a posição ou a opinião da entidade auditada, a ponto de 
poderem comprometer ou darem a impressão de comprometer a objetividade. 
Pode ser o caso da entidade de auditoria ou membro da equipe de auditoria 
que subordina seu julgamento ao da entidade auditada. 
Ameaça de familiaridade ocorre quando, em virtude de um 
relacionamento estreito com uma entidade auditada, com seus 
administradores, com diretores ou com funcionários, uma entidade de auditoria 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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ou membro da equipe de auditoria passam a se identificar, demasiadamente, 
com os interesses da entidade auditada. 
Ameaça de intimidação ocorre quando um membro da equipe de 
auditoria encontra obstáculos para agir, objetivamente, e com ceticismo 
profissional devido a ameaças, reais ou percebidas, por parte de 
administradores, diretores ou funcionários de uma entidade auditada. 
Portanto, o gabarito é a letra E. 
CONTROLE DE QUALIDADE 
39) Segundo a NBC PA 01, a firma deve obter confirmação por escrito 
do cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre 
independência de todo o pessoal da firma, que precisa ser 
independente por exigências éticas relevantes pelo menos uma vez a 
cada 
a) ano 
b) dois anos 
c) três anos 
d) quatro anos 
e) cinco anos 
SOLUÇÃO: A NBC PA 01 (atual norma do CFC sobre controle de qualidade 
interno das firmas de auditoria) estabelece a obrigatoriedade de anualmente a 
firma de auditoria aplicar procedimentos de controle interno de qualidade, 
como, por exemplo, pelo menos uma vez por ano, obter confirmação por 
escrito do cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre independência 
de todo o pessoal da firma. O gabarito é a letra A. 
40)(Analista de CI/PM Petrolina/FACAPE/2011) Nas Normas 
Brasileiras de Contabilidade NBC PA, que regulam o controle de 
qualidade para auditores, encontram-se algumas definições de termos 
(significados atribuídos) nelas empregados como seguem: 
Sócio encarregado do trabalho: é o sócio ou outra pessoa na firma 
responsável pelo trabalho e sua execução, e pelo relatório que é 
emitido em nome da firma. Quando necessário, é quem tem a 
autoridade apropriada conferida pelo Sistema CFC/CRC e quando 
requerido pelo regulador. Os termos sócio encarregado do trabalho, 
sócio e firma devem ser lidos como os equivalentes aplicados para o 
setor público. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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Revisor de controle de qualidade do trabalho: é o sócio, ou outro 
profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, 
ou uma equipe composta por essas pessoas; nenhuma delas fazendo 
parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes 
e adequadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes 
feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para elaboração 
do relatório. 
Monitoramento: é o processo que consiste na contínua consideração e 
avaliação do sistema de controle de qualidade da firma, incluindo a 
inspeção periódica de uma seleção de trabalhos concluídos, projetados 
para fornecer à firma segurança razoável de que seu sistema de 
controle de qualidade está operando de maneira efetiva. 
Equipe de trabalho: os sócios e o quadro técnico envolvidos no 
trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da 
mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui 
especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma 
rede. 
Firma: é a empresa do profissional ou sociedade de pessoas que atuam 
como auditor independente. 
Dentre as definições apresentadas acima, não corresponde com as 
Normas Brasileiras de Contabilidade a definição de 
A) Firma 
B) Equipe de trabalho 
C) Monitoramento 
D) Revisor de controle de qualidade do trabalho 
E) Sócio encarregado do trabalho 
SOLUÇÃO: A NBC PA 01 apresenta as seguintes definições: 
Documentação do trabalho é o registro do trabalho executado, dos 
resultados obtidos e das conclusões obtidas pelo auditor independente (são 
usados muitas vezes termos como “papéis de trabalho”). 
Sócio encarregado do trabalhoé o sócio ou outra pessoa na firma 
responsável pelo trabalho e sua execução, e pelo relatório que é emitido em 
nome da firma. Quando necessário, é quem tem a autoridade apropriada 
conferida pelo Sistema CFC/CRC e quando requerido pelo regulador. Os termos 
sócio encarregado do trabalho, sócio e firma devem ser lidos como os 
equivalentes aplicados para o setor público. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado para 
fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes, da data do relatório, dos 
julgamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas 
ao elaborar o relatório. O processo de revisão do controle de qualidade do 
trabalho é elaborado para auditoria de demonstrações contábeis de 
companhias abertas e os outros trabalhos, se houver, para os quais a firma 
determinou a necessidade de revisão do controle de qualidade do trabalho. 
Revisor de controle de qualidade do trabalho é o sócio, ou outro 
profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma 
equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe 
de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para 
avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho 
e as conclusões obtidas para elaboração do relatório. 
Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e 
quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da mesma rede para 
executar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas externos 
contratados pela firma ou por firma da mesma rede. 
Firma é um único profissional ou sociedade de pessoas que atuam como 
auditor independente. 
Inspeção em relação a trabalhos concluídos são procedimentos 
projetados para fornecer evidências do cumprimento das políticas e 
procedimentos de controle de qualidade da firma pelas equipes de trabalho. 
Monitoramento é o processo que consiste na contínua consideração e 
avaliação do sistema de controle de qualidade da firma, incluindo a inspeção 
periódica de uma seleção de trabalhos concluídos, projetados para fornecer à 
firma segurança razoável de que seu sistema de controle de qualidade está 
operando de maneira efetiva. 
Firma da mesma rede é a firma ou entidade que é parte da mesma rede 
daquela responsável pela auditoria, revisão de informação contábil histórica,pelo outro serviço de asseguração ou pelo serviço correlato. 
Rede é uma estrutura maior que: 
(a) tem por objetivo a cooperação; e 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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(b) tem claramente por objetivo: a divisão comum dos lucros ou custos, ou 
sócios em comum, controle ou administração em comum, políticas e 
procedimentos de controle de qualidade em comum, estratégia de negócios 
comum, uso de marca comercial comum ou parte significativa dos recursos 
profissionais. 
Sócio é qualquer pessoa com autoridade para comprometer a firma à 
execução de serviços profissionais. 
Pessoal são sócios e o quadro técnico. 
Exigências éticas relevantes são exigências éticas às quais estão sujeitos a 
equipe de trabalho e o revisor do controle de qualidade do trabalho, que 
normalmente compreendem o Código de Ética Profissional do Contabilista bem 
como outros aspectos previstos em NBC PAs. 
Quadro técnico são profissionais, exceto sócios, incluindo quaisquer 
especialistas empregado da firma. 
Pessoa externa qualificada é uma pessoa de fora da firma com competência 
e habilidades que poderia atuar como sócio encarregado do trabalho, por 
exemplo, um sócio de outra firma ou um empregado (com experiência 
apropriada) de outra firma de auditoria, cujos membros podem realizar 
auditorias e revisões de informações contábeis históricas ou outros serviços de 
asseguração e serviços correlatos. 
A definição que não corresponde com as normas do CFC, é definição de 
firma, pois compreende também o auditor independente individual, ou seja, 
segundo as NBC TA 01, firma é um único profissional ou sociedade de pessoas 
que atuam como auditor independente. O gabarito é a letra A. 
AUDITORIA INTERNA VERSUS AUDITORIA EXTERNA. CONCEITO, 
OBJETIVOS, RESPONSABILIDADES, FUNÇÕES, ATRIBUIÇÕES 
41) (ICMS/SP/FCC/2009) O trabalho da auditoria interna 
A) tem maior independência que o de auditoria externa. 
B) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles 
internos. 
C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
D) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações 
contábeis. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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E) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 
SOLUÇÃO: O trabalho da auditoria interna tem menor independência que o de 
auditoria externa. Portanto, alternativa “A” está incorreta. 
Os auditores internos examinam e contribuem para a eficácia do sistema 
de controle interno através de suas avaliações e recomendações, mas não 
possuem responsabilidade primária pelo planejamento, implantação e 
manutenção do processo. A alternativa “B” também está incorreta. 
O trabalho da auditoria interna deve estar subordinado à alta 
administração da empresa, para assegurar a sua independência das demais 
áreas da empresa. A alternativa “C” também está incorreta. 
A auditoria interna não emite parecer sobre as demonstrações contábeis. 
Este é o papel da auditoria externa. A alternativa “D” está incorreta. 
Por fim, verifica-se que a auditoria interna efetua a revisão e o 
aperfeiçoamento dos controles internos da organização, para auxiliá-la a 
atingir seus objetivos. A alternativa “E” é a correta. 
42) (Analista/TCE/TO/CESPE/2009) De acordo com a relação do 
auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias interna e 
externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
A) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência 
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes. 
B) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e 
da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna 
permanente. 
C) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de 
parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para 
fins administrativos internos do que para prestação de contas a 
terceiros. 
D) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria 
interna, sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável 
independência. 
E) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente, 
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente. 
QUESTÃO 58 
SOLUÇÃO:A alternativa “A” está incorreta. Franco e Marra, no livro Auditoria 
Contábil apontam que o vínculo empregatício do auditor interno com a 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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empresa e sua subordinação à alta administração não lhe deve retirar a 
independência e a autonomia necessárias ao bom desempenho de suas 
funções, que devem ser exercidas com a mais absoluta independência, sem 
interferência da administração, que apesar de sua função superiormente 
hierárquica, deve sujeitar-se também ao seu controle e submeter a seu exame 
todos os atos por ela praticados. 
A alternativa “B” também está incorreta, pois somente empresas de 
porte acima do médio comportam a manutenção de auditor interno, para um 
controle permanente. 
A alternativa “C” está correta. Uma das características que distingue a 
auditoria externa é justamente o grau de independência que o auditor pode, e 
deve, manter em relação à entidade auditada. Isso porque a auditoria interna 
geralmente não objetiva a emissão de parecer sobre as demonstrações 
contábeis, sendo executada mais para fins administrativos internos do que 
para prestação de contas a terceiros. 
A alternativa “D” está incorreta. É desejável que os auditores internos e 
externos trabalhem em colaboração, programando em conjunto os serviços, de 
forma a evitar o retrabalho e assegurar um controle mais eficiente e efetivo. 
Por fim, a alternativa “E” está incorreta, posto que a auditoria interna é 
que atua permanentemente e continuamente, exercendo um controle prévio, 
concomitante e consequente de todos os atos da administração. 
43) (AUDITOR/PETROBRÁS/CESGRANRIO/2008) Com o crescimento 
do volume de negócios e das normas legais, as Companhias sentiram a 
necessidade de dar maior ênfase aos procedimentos internos e 
instituir um setor de Auditoria Interna que fosse além dos testes 
realizados pela Auditoria Externa. 
Com relação às principais diferenças entre a Auditoria Interna e a 
Externa, analise as afirmativas abaixo. 
I - O auditor externo não possui vínculo empregatício com a empresa 
auditada, enquanto que o auditor interno é empregado da empresa 
auditada. 
II - O principal objetivo da auditoria externa é emitir um parecer sobre 
as demonstrações contábeis, já a auditoria interna executa a auditoria 
contábil e operacional, como revisão de procedimentos e normas 
internas. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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III - O relatório emitido pelos auditores externos deve conter notas 
sobre os testes realizados pelos auditores internos com suas 
conclusões, sendo que o contrário não ocorre. 
IV - A auditoria externa está interessada em erros que possam alterar 
de maneira substancial as informações das demonstrações contábeis, 
enquanto a auditoria interna realiza testes buscando possíveis falhas 
operacionais nos procedimentos internos. 
Estão corretas APENAS as afirmativas: 
A) II e III 
B) III e IV 
C) I, II e III 
D) I, II e IV 
E) II, III e IV 
SOLUÇÃO:A assertiva I está correta pois, em regra, o auditor interno é 
empregado da organização e tem um vínculo empregatício e responsabilidade 
trabalhista. O auditor externo não é empregado da organização, portanto, sua 
responsabilidade é civil e criminal, caso haja com culpa ou dolo. 
A assertiva II está correta pois, em regra, o auditor externo tem como 
propósito principal emitir opinião/parecer sobre as demonstraçõescontábeis e 
o auditor interno visa a agregar valor para as operações e o negócio da 
organização, realizando tanto a auditoria contábil como a auditoria 
operacional, revisando processos e controles internos e contribuindo para sua 
eficácia. 
A assertiva III está incorreta, pois o relatório do auditor externo não tem 
que trazer notas sobre os testes realizados pelos auditores internos com suas 
conclusões. O auditor externo pode emitir uma carta-comentário sobre os 
controles internos, podendo informar sobre o desempenho da auditoria interna, 
assim como dos demais controles. 
A assertiva IV está correta, posto que o auditor externo preocupa-se com 
os erros e fraudes que tenham impacto relevante sobre as demonstrações 
contábeis e o auditor interno procura revelar falhas nos procedimentos de 
controles internos que possam prejudicar o alcance dos objetivos da 
organização. 
Logo, o gabarito é a letra “D”. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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44) (ISS/Rio/ESAF/2010) A respeito dos objetivos da auditoria 
interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: 
a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade 
no cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria 
independente é a emissão de parecer sobre as demonstrações 
contábeis. 
b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas 
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de 
revisar os lançamentos e demonstrações contábeis. 
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os 
objetivos da avaliação é sempre a contabilidade. 
d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da 
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres 
a respeito das demonstrações contábeis. 
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando 
as falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria 
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da 
entidade. 
SOLUÇÃO: A alternativa “a” é a correta. O objetivo da auditoria interna é 
apoiar a administração da entidade no cumprimento dos seus objetivos, 
enquanto o da auditoria independente é a emissão de parecer sobre as 
demonstrações contábeis. 
As alternativas “b”, “c” e “d” contêm erros, pois vinculam os objetivos e 
o foco da auditoria interna com os aspectos financeiros/contábeis, sabendo-se 
que a auditoria interna tem um propósito mais gerencial, de resultados ou de 
gestão, além, é claro, dos aspectos financeiros. 
A alternativa “e” apresenta incorreção quanto ao objetivo da auditoria 
interna, que não é o de demonstrar falhas e deficiências, mas o de aperfeiçoar 
a gestão e agregar valor ao negócio da entidade. Por outro lado, o objetivo da 
auditoria externa é emitir parecer sobre as demonstrações contábeis e não 
sobre a execução contábil e financeira da entidade. 
45) (TCM/RIO/SAD/2011) Sabe-se que existem diferenças conceituais 
básicas entre auditoria interna e externa, em que pese a convergência 
na adoção das técnicas profissionais. 
Nesse contexto, verifica-se que: 
(A) a auditoria interna não avalia os controles internos, e a auditoria 
externa os elabora, modifica e implanta na instituição auditada 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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(B) a auditoria interna é dependente da instituição, e a auditoria 
externa deve priorizar testes nos controles internos e modificá-los 
quando necessário 
(C) a auditoria independente consiste em atividade profissional que 
deve ser exercida somente por Contador registrado no Conselho 
Regional de Contabilidade 
(D) a principal característica do departamento de auditoria interna é a 
independência, ou seja, os auditores não possuem vínculo com a 
empresa auditada 
(E) o foco de atuação dos auditores externos consiste na verificação 
do cumprimento dos controles internos, enquanto os auditores 
internos priorizam a análise dos demonstrativos contábeis, visando à 
emissão do parecer 
SOLUÇÃO: A letra “A” é incorreta. A auditoria interna avalia os controles 
internos e a administração os elabora, modifica e implanta na instituição 
auditada. 
A letra “B” é incorreta. A auditoria interna é quem deve priorizar testes 
nos controles internos e modificá-los quando necessário. 
A letra “C” está correta e constitui o gabarito da questão. A auditoria 
independente consiste em atividade profissional que deve ser exercida 
somente por Contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade. 
A letra “D” é incorreta. A principal característica da auditoria externa é a 
independência, ou seja, os auditores externos não possuem vínculo com a 
empresa auditada. 
A letra “E” também é incorreta. Houve inversão. O foco de atuação dos 
auditores internos consiste na verificação do cumprimento dos controles 
internos, enquanto os auditores externos priorizam a análise dos 
demonstrativos contábeis, visando à emissão do parecer. 
46) (TCU/ESAF/2006) Em relação à auditoria interna pode-se afirmar 
que, 
a) com relação às pessoas jurídicas de direito público não é sua 
atribuição avaliar a economicidade dos processos, visto que o objetivo 
do governo é de controle, independente do valor. 
b) é sua atribuição aperfeiçoar, implantar e fazer cumprir as normas 
por ela criadas em sua plenitude. 
AUDITORIA PARA AFRFB (EXERCÍCIOS COMENTADOS) 
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c) deve relatar as não-conformidades sem emitir opinião ou sugestões 
para que sejam feitas as correções ou melhorias necessárias. 
d) é seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que 
tiver quaisquer indícios ou constatações deverá informar a 
administração, de forma reservada e por escrito. 
e) sua função é exclusivamente de validar os processos e transações 
realizadas, sem ter como objetivo assistir à administração da entidade 
no cumprimento de suas atribuições. 
SOLUÇÃO: A questão refere-se ao papel do auditor interno, com base nas 
Normas Brasileiras para o Exercício Profissional da auditoria interna. 
A assertiva “a” está incorreta, posto que, obviamente, o auditor interno 
das pessoas jurídicas de direito público avaliam também a economicidade dos 
processos, ou seja, a minimização dos custos, sem prejuízo, é claro, da 
qualidade dos bens e serviços. 
A assertiva “b” está incorreta, pois não é da competência da auditoria 
interna criar e implantar normas. Essa é uma responsabilidade da 
Administração, cabendo ao auditor interno avaliar o seu cumprimento e propor 
alterações ou novas normas, caso necessário. Caso a auditoria interna criasse 
e implantasse normas, ela assumiria uma função de linha, de co-gestão, e a 
sua independência e objetividade poderiam ficar afetadas por isso. 
A assertiva “c” está incorreta, pois conforme disposto na NBC TI 01, a 
atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com 
enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade 
agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o 
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio 
da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
A assertiva “d” foi apontada como correta pela banca, porém, não 
corresponde ao disposto nas normas de auditoria. A prevenção e a detecção de 
erros e fraudes competem à Administração, mediante a adoção de um 
adequado sistema de controles internos. Ao auditor interno cabe auxiliar a 
Administração na prevenção e detecção de fraudes. 
A Banca considerou o item correto, com o raciocínio de que se o auditor 
interno auxilia a organização na prevenção ele está prevenindo. Em que pese 
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apolêmica, mantemos o gabarito oficial da banca, até porque as demais 
alternativas apresentam incorreções graves. 
A assertiva “e” está incorreta, pois a Auditoria Interna compreende os 
exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, 
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, 
eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de 
informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de 
gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no 
cumprimento de seus objetivos. 
47)(APOFP/SEFAZ/SP/ESAF/2009) Sobre a auditoria independente, é 
correto afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus 
objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos 
controles internos. 
c) levar à instância decisória elementos de prova necessários a 
subsidiar a justa solução do litígio. 
d) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
SOLUÇÃO: A auditoria independente ou externa tem por objetivo aumentar a 
confiança dos usuários nas demonstrações contábeis, mediante a expressão de 
uma opinião, mediante parecer, no sentido de atestar que as demonstrações 
estão livres de distorções relevantes, tendo como causa a ocorrência de erros 
ou de fraudes. O gabarito é a letra “D”. 
Vale notar que as letras “A”, “B” e “E” referem-se a objetivos e papéis da 
auditoria interna. Já a alternativa “C” refere-se ao objetivo do perito contábil. 
48) (APOFP/SEFAZ/SP/FCC/2010) As auditorias internas e externas 
atuam em diferentes graus de profundidade e de extensão nas tarefas 
de auditoria. Embora exista uma conexão nos trabalhos de ambas, é 
função da auditoria externa 
A) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de 
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos. 
B) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em 
busca da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. 
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C) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, 
concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios. 
D) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos 
trabalhos, com grau de independência limitado. 
E) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da 
empresa os ajustes necessários. 
SOLUÇÃO:A função da auditoria externa é avaliar e testar os sistemas de 
controles internos e contábil, em busca da razoável fidedignidade das 
demonstrações financeiras. Os testes nos sistemas contábil e de controles 
internos permitem ao auditor avaliar os riscos de distorções relevantes e de 
planejar os seus exames e testes de forma que possam detectar ou revelar 
erros e fraudes de efeito relevante sobre as demonstrações, obtendo-se 
evidência de auditoria suficiente e apropriada que permita ao auditor opinar 
sobre as demonstrações contábeis com segurança razoável. O gabarito é a 
letra B. 
49) (CGE/PB/2008/CESPE) Com relação às origens da auditoria e seus 
tipos, assinale a opção correta. 
A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade 
das empresas de captarem recursos de terceiros. 
B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior 
necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a 
segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. 
C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um 
acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da 
empresa. 
D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência 
do exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes. 
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as 
demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar. 
 
SOLUÇÃO:A questão obriga o candidato a distinguir os fatores que levaram ao 
surgimento da auditoria externa, comparados com a auditoria interna, além 
dos objetivos de cada tipo de auditoria. 
O item “A” está certo. Na medida em que as empresas passam a captar 
recursos de terceiros, em forma de investimentos, empréstimos, 
fornecimentos, etc, surge a necessidade de uma auditoria externa, 
independente dos administradores, para atestar a situação financeira e 
patrimonial dessas entidades. 
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O item “B” está errado, uma vez que os acionistas mais distantes da 
administração das empresas são aqueles que apresentam maior necessidade 
de recorrer aos auditores independentes para aferir a segurança e liquidez de 
seus investimentos na empresa. 
O item “C” está errado, pois foi a auditoria interna que surgiu como 
decorrência da necessidade de um acompanhamento sistemático e mais 
aprofundado da situação da empresa. 
O item “D” está errado, pois a auditoria externa é que constitui uma 
resposta à necessidade de independência do exame das transações da 
empresa em relação aos seus dirigentes. A auditoria interna surge para dar 
uma resposta mais gerencial, de controle, assessoria e administração aos 
dirigentes das organizações. 
Cuidado! Apesar de interna e com o propósito de auxiliar a 
administração, a atividade de auditoria interna também tem que ser realizada 
de forma independente e objetiva. A independência da auditoria interna é 
alcançada com nível organizacional, ou seja, com o seu vínculo ao mais alto 
nível hierárquico de administração da entidade, normalmente o Conselho de 
Administração. No entanto, alguns autores afirmam que o auditor 
externo tem independência e a auditoria interna tem autonomia! 
Por fim, o item “E” também está errado, haja vista que o auditor externo 
é quem direciona o foco do trabalho para as demonstrações contábeis, com o 
propósito de emitir uma opinião, geralmente materializada em um parecer, 
sobre a exatidão dessas demonstrações. O âmbito de trabalho ou escopo da 
auditoria interna compreende todas as áreas, operações e sistemas de 
informação das organizações, inclusive o sistema contábil e financeiro. 
50)Quanto aos papéis e à execução da auditoria interna, assinale a 
alternativa INCORRETA 
A) A auditoria interna tem o papel de prestar assessoria ao Conselho 
Fiscal ou órgãos equivalentes, quando solicitado. 
B) A auditoria interna deve se certificar de que foram tomadas 
providências no nível adequado ou que a Alta Administração concordou 
ou assumiu o risco de não tomar providências a respeito das 
descobertas ou recomendações feitas pelos auditores através do seu 
relatório. 
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C) A atividade de auditoria interna deve avaliar a eficácia e contribuir 
para a melhoria dos processos de controles internos e de 
gerenciamento de riscos. 
D) A constatação da existência de fraudes contra o patrimônio é uma 
responsabilidade da auditoria interna, através da estrutura de controle 
por ela determinada. 
E) O planejamento do trabalho da auditoria interna compreende os 
exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para 
definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo 
com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. 
SOLUÇÃO: A letra A está correta. De acordo com as normas profissionais, os 
auditores internos possuem o papel de prestar assessoria ao Conselho Fiscal 
ou órgãos equivalentes, quando solicitado. 
A letra B também está correta. A auditoria interna deve se certificar de 
que foram tomadas providências no nível adequado ou que a Alta 
Administraçãoconcordou ou assumiu o risco de não tomar providências a 
respeito das descobertas ou recomendações feitas pelos auditores através do 
seu relatório. O papel do auditor interno é dar ciência à administração das não 
conformidades e apresentar recomendações. Estas podem ser implementadas 
ou a administração pode assumir o risco de não implementá-las, o que deve 
ser monitorado pela auditoria interna. 
A letra C também está correta. A atividade de auditoria interna deve 
avaliar a eficácia e contribuir para a melhoria dos processos de controles 
internos e de gerenciamento de riscos da organização. Dessa forma, a 
auditoria interna melhora a governança, a prestação de contas, a 
transparência, a conformidade, a responsabilidade e a eficácia. 
A letra D está incorreta. A constatação da existência de fraudes contra o 
patrimônio é uma responsabilidade da administração da entidade auditada, 
através da estrutura de controle por ela determinada. 
Por fim, a letra E está correta. O planejamento do trabalho da auditoria 
interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e 
processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de 
acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. É a alta 
administração quem deve externar as expectativas aos auditores, para que 
estes planejem os trabalhos no sentido de agregar valor à gestão e à 
governança. 
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51) (Auditor/Petrobrás/CESGRANRIO/2011) Com a crescente 
expansão dos negócios, as administrações das empresas instituíram o 
órgão de auditoria interna, que, em muitos ramos, tornou-se um setor 
obrigatório por força de lei. A auditoria interna auxilia a organização a 
alcançar seus objetivos, adotando uma abordagem sistemática para a 
(A) avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento 
de riscos, de controle e governança corporativa. 
(B) avaliação dos índices de liquidez e financeiros a fim de assegurar a 
boa saúde financeira da empresa. 
(C) elaboração do mapeamento organizacional por meio de entrevistas 
com todos os funcionários. 
(D) emissão do parecer sobre as demonstrações contábeis e 
publicação em jornal de grande circulação. 
(E) revisão das contas contábeis para elaboração do balanço. 
SOLUÇÃO: Segundo as normas internacionais de auditoria interna, a auditoria 
interna auxilia a organização a alcançar seus objetivos, adotando uma 
abordagem sistemática para a avaliação e melhoria da eficácia dos processos 
de gerenciamento de riscos, de controle e governança corporativa. Melhorando 
a eficácia desses processos, a auditoria interna auxilia a organização a agregar 
valor a suas operações e a atingir seus objetivos. O gabarito é a letra A. 
52) (AUDITOR/CGE/PB/CESPE/2008) Com relação ao campo de 
atuação da auditoria interna e à ocorrência de erros e de fraudes, é 
correto afirmar que 
a) quando a falha puder ser reparada no âmbito do próprio órgão 
auditado e com os seus responsáveis, não será necessário comunicar 
às autoridades superiores a respeito do fato. 
b) sempre que houver repercussões que afetem as finanças públicas, o 
auditor deve comunicar o fato previamente às autoridades externas. 
c) a interpretação equivocada da legislação pelo responsável, de que 
resultar prejuízo mensurável à entidade, acarreta as mesmas 
consequências da fraude. 
d) a adulteração de demonstrações contábeis, tanto em termos físicos 
quanto monetários, constitui uma das hipóteses de fraude. 
e) diante de indícios de irregularidades, a auditoria interna deve 
informar à administração da entidade verbalmente, de maneira 
reservada; se elas forem confirmadas, a informação deverá ser feita 
por escrito e não precisará ser reservada. 
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SOLUÇÃO: A assertiva “a” está incorreta, pois mesmo que a falha possa ser 
reparada, o auditor interno tem a obrigação de comunicar os fatos, por escrito, 
à administração da entidade auditada. 
A assertiva “b” está incorreta, pois o auditor interno só pode comunicar 
informações a terceiros, com autorização formal da administração. 
A assertiva “c” está incorreta. Apesar de sabermos que tanto a fraude 
quanto o erro causam distorções que afetam as demonstrações contábeis, as 
repercussões ou consequências para a entidade são mais graves no caso de 
fraude. 
A assertiva “d” é a correta e constitui o gabarito da questão. A 
adulteração de demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto 
monetários, constituem hipóteses de fraude. 
A assertiva “e” está incorreta, pois a auditoria interna, diante tanto de 
indícios de irregularidades como de confirmações (evidências), deve informar à 
administração da entidade, sempre por escrito e de maneira reservada. 
OBSERVAÇÃO:O auditor interno comunica os indícios ou as evidências 
de fraude à administração, sempre por escrito, em caráter reservado. 
O auditor externo comunica a ocorrência ou a suspeita de fraude à 
administração, verbalmente ou por escrito, conforme as 
circunstâncias. 
53) (ANALISTA LEGISLATIVO/SENADO/2009/FGV) Assinale a 
afirmativa incorreta sobre a diferença entre Auditoria Interna e 
Auditoria Externa. 
(A) O auditor interno possui autonomia enquanto o auditor externo 
possui independência. 
(B) O auditor interno é empregado da empresa e o auditor externo é 
contratado. 
(C) Uma finalidade da auditoria interna é emitir parecer para a 
adequação do controle interno e da auditoria externa, é emitir parecer 
sobre adequação das demonstrações contábeis. 
(D) Na auditoria interna são realizados testes substantivos, e na 
auditoria externa, testes de relevância. 
(E) O auditor interno executa auditoria contábil e operacional, e a 
auditoria externa executa apenas auditoria contábil. 
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Solução: A questão trata das diferenças entre a auditoria interna e a auditoria 
externa.Vimos que uma das características que distingue a auditoria externa 
da interna é o grau de independência que o auditor externo deve manter em 
relação à entidade auditada. Essa é a característica mais abordada pela 
doutrina, afirmando que a auditoria interna possui menor grau de 
independência, por pertencer à estrutura organizacional das empresas, e a 
auditoria externa maior grau de independência, pois não pertence à estrutura 
da empresa auditada. 
Alguns autores, como Sílvio Aparecido Crepaldi, apontam que o auditor 
interno não possui independência, mas sim autonomia, enquanto o auditor 
externo é quem possui independência, por não ser empregado da entidade 
auditada. Portanto, de acordo com parte da doutrina, a alternativa “A” pode 
ser considerada correta. 
A alternativa “B” pode ser considerada correta, pois, em regra, o auditor 
interno é empregado da empresa, enquanto o auditor externo é contratado 
para realizar a auditoria independente das demonstrações contábeis. 
A meu ver, a alternativa “C” está incorreta, pois o auditor interno não 
emite parecer para adequação dos controles internos. Segundo as normas, o 
auditor interno avalia e emite opinião sobre a eficácia dos controles internos, 
mediante relatório. O item 12.3.1 da NBCT 12 assim estabelece: O relatório é 
o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus 
trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a 
expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a 
serem tomadas pela administração da entidade. 
A alternativa “D” também está incorreta. Tanto o auditor interno quanto 
o externo aplicam testes de observância e testes substantivos. Em geral, a 
metodologia de trabalhodo auditor interno é semelhante a do auditor externo, 
pois as técnicas de auditoria e os procedimentos básicos utilizados são os 
mesmos. 
Por fim, a alternativa “E” pode ser considerada correta. Marcelo 
Cavalcanti Almeida, no livro Auditoria Um Curso Moderno e Completo, da Atlas, 
destaca que, enquanto o auditor interno realiza auditoria contábil e operacional 
e tem responsabilidade trabalhista, o auditor externo realiza somente auditoria 
contábil e possui responsabilidade civil e criminal. Poder-se-ia questionar a 
afirmação de que o auditor externo realiza somente auditoria contábil, pois, na 
prática, o auditor externo também poderia ser contratado para realizar uma 
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auditoria operacional. Todavia, a afirmação trata de uma regra, em função de 
que geralmente o auditor externo é contratado apenas para realizar a auditoria 
contábil. 
Pelo exposto, entendo que a questão deveria ter sido anulada, por 
apresentar mais de uma afirmativa incorreta. Contudo, o gabarito oficial 
apresentado pela FGV foi a alternativa “D”. 
54)(ISS/São Paulo/FCC/2012) Não é uma atividade da função da 
auditoria interna: 
A) a gestão de risco. 
B) o monitoramento do controle interno. 
C) o exame das informações contábeis e operacionais. 
D) a aprovação do relatório de auditoria externa. 
E) a avaliação do processo de governança. 
 
SOLUÇÃO: A NBC TA 610, sobre a utilização dos trabalhos da auditoria 
interna, que será vista com detalhes na aula 5 do nosso curso, define que as 
atividades da função auditoria interna podem incluir um ou mais dos itens a 
seguir: 
• Monitoramento do controle interno. A função de auditoria interna 
pode receber responsabilidades específicas de revisão dos controles, 
monitoramento de sua operação e recomendação de melhorias nos 
mesmos. 
• Exame das informações contábeis e operacionais. A função de 
auditoria interna pode ser responsável por revisar os meios usados 
para identificar, mensurar, classificar e reportar informações 
contábeis e operacionais e fazer indagações específicas sobre itens 
individuais, incluindo o teste detalhado de transações, saldos e 
procedimentos. 
• Revisão das atividades operacionais. A função de auditoria 
interna pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e 
eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não 
financeiras de uma entidade. 
• Revisão da conformidade com leis e regulamentos. A função de 
auditoria interna pode ser responsável por revisar a conformidade 
com leis, regulamentos e outros requerimentos externos e com 
políticas e normas da administração e outros requerimentos internos. 
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• Gestão de risco. A função de auditoria interna pode ajudar a 
organização mediante a identificação e avaliação das exposições 
significativas a riscos e a contribuição para a melhoria da gestão de 
risco e dos sistemas de controle. 
• Governança. A função de auditoria interna pode avaliar o processo 
de governança quanto à realização de seus objetivos de ética e 
valores, administração de desempenho e prestação de contas, 
comunicando informações sobre risco e controle para as áreas 
apropriadas da organização, e da eficácia da comunicação entre as 
pessoas responsáveis pela governança, os auditores internos e 
independentes e a administração. 
Das alternativas apresentadas na questão, aquela que não corresponde 
a uma atividade ou competência da auditoria interna é obviamente aprovar o 
relatório da auditoria externa. A auditoria interna presta cooperação aos 
auditores externos, mas não interfere nos trabalhos e nem deve aprovar 
procedimento algum ou mesmo o relatório dos auditores independentes. Nem 
a auditoria interna e tampouco a administração da própria entidade auditada. 
O gabarito é a letra D. 
55) (AFRFB/ESAF/2009) Com relação aos relatórios de auditoria 
interna, pode-se afirmar que: 
a) podem considerar posições de interesse da administração e dos 
gestores, sendo conduzidos aos interesses desses. 
b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem 
restrição. 
c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis 
pontos a serem levantados pela auditoria externa. 
d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando 
houver irregularidades que requeiram ações imediatas. 
e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não 
possuírem informações completas. 
SOLUÇÃO: Com relação à letra “a”, o auditor pode considerar posições de 
interesse da administração e dos gestores, mas não deve conduzir os relatos 
aos interesses dos gestores, o que caracterizaria perda da imparcialidade e 
objetividade. 
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Quanto à letra “b”, os relatórios da auditoria interna não ficam 
disponíveis a qualquer administrador, sem restrição, posto que os mesmos são 
encaminhados a quem tenha solicitado o trabalho, estando disponíveis aos 
clientes da auditoria, pois deve ser preservada a confidencialidade do seu 
conteúdo. 
Na letra “c”, além da redação um pouco confusa, há uma incorreção, 
considerando-se que o auditor deve relatar os riscos associados aos fatos 
constatados pela auditoria interna. O auditor deve considerar em seu plano de 
auditoria eventuais áreas ou operações onde existam maiores riscos de erros e 
falhas, no entanto, não existe comando normativo que estabeleça a obrigação 
de relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a serem 
levantados pela auditoria externa. Os riscos devem ser relatados 
integralmente. 
As letras “d” e “e” tratam do mesmo assunto, que é a possibilidade do 
auditor emitir relatórios antes do final dos trabalhos. Conforme a NBC TI 01, a 
auditoria interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na 
hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ilegalidades, no decorrer 
de seu trabalho, que necessitem providências imediatas da administração da 
entidade, e que não possam aguardar o final dos exames. 
Em conclusão, a alternativa correta é a “d”, posto que somente devem 
ser emitidos relatórios antes do final dos trabalhos, quando houver 
irregularidades que requeiram ações imediatas. 
***************************************************** 
Bom, pessoal, encerramos esta aula. 
Bons estudos e até a próxima aula. 
QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
1) (Auditor/BADESC/FEPESE/2005) Quanto às definições e conceitos 
de auditoria, assinale a alternativa incorreta. 
a) Auditoria é a técnica contábil que tem como objetivo realizar a 
correção de erros administrativos e de gestão. 
b) Auditoria é uma técnica contábil que compreende o exame de 
documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e 
confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do 
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patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das 
demonstrações contábeis deles decorrentes. 
c) Auditoria é uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame 
dos registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos 
de consideração contábil, visando a apresentar opiniões, conclusões, 
críticas e orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais da 
riqueza aziendal, pública ou privada, quer ocorridos, quer por ocorrer 
ou prospectados e diagnosticados. 
d) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer 
sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de 
Contabilidadee as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for 
pertinente, a legislação específica. 
2) (ICMS/RIO/FGV/2009) A respeito de conceituação e objetivos da 
auditoria independente, analise as afirmativas a seguir: 
I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer 
sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for 
pertinente, à legislação específica. 
II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já 
consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus 
organismos próprios. 
III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento 
dos usuários, as informações divulgadas nas demonstrações contábeis, 
apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa em 
contrário, constante do parecer. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
3) (Auditor/BADESC/FEPESE/2005) A realização de auditorias nas 
empresas é importante sob a perspectiva da riqueza patrimonial, 
dando maior segurança aos administradores, proprietários, fisco, 
financiadores, etc, no sentido da integridade do valor. 
Assinale a alternativa incorreta quanto aos reflexos e as vantagens da 
utilização dos serviços de auditoria. 
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A) No aspecto técnico, a auditoria examina a moralidade do ato 
praticado. 
B) No aspecto fiscal, a auditoria resguarda o patrimônio da entidade 
contra multas e penalidades sobre a sonegação de impostos. 
C) No aspecto social, a auditoria assegura a veracidade das 
informações das demonstrações contábeis para a sociedade em geral. 
D) No aspecto econômico, a auditoria assegura maior exatidão dos 
custos e veracidade dos resultados operacionais. 
4) (TRT/24ª REGIÃO/FCC/2011)Ao conduzir uma auditoria de 
demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter 
segurança 
(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão 
livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando 
que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão 
livres de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o 
auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de parecer financeiro. 
(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o 
auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres 
de distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o 
auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos considerados, em conformidade com 
a estrutura de parecer financeiro consolidado do auditor independente. 
5) Acerca do conceito e dos objetivos da auditoria é correto afirmar 
que: 
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I. A auditoria compreende o exame de documentos e registros e 
obtenção de informações e confirmações, internas e externas, 
relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a 
exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles 
decorrentes. 
II. É dever do auditor emitir um relatório a respeito das possíveis 
deficiências de controles internos observadas no transcurso de seu 
trabalho. 
III. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança conseguido 
quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente 
de que não existe risco de distorções nas demonstrações contábeis. 
IV. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar 
opinião quanto à certeza da integridade das informações contidas nas 
demonstrações contábeis. 
Estão corretas as afirmativas: 
A) I e II apenas. 
B) I e III apenas. 
C) I, III e IV apenas. 
D) II, III e IV apenas. 
E) I, II, III e IV. 
6) Com relação às normas de auditoria independente das 
demonstrações contábeis é correto afirmar que 
A) o objetivo da auditoria é revelar fraudes relevantes nas 
demonstrações contábeis e isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre as demonstrações contábeis. 
B) a hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião de que 
as demonstrações contábeis contêm distorção relevante constitui, na 
acepção das normas brasileiras de contabilidade, um tipo de risco 
considerado insignificante. 
C) quando não for possível obter segurança razoável e a opinião com 
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para 
atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, o auditor 
deve emitir opinião adversa ou renunciar ao trabalho. 
D) risco de detecção é o risco de que o auditor expresse uma opinião 
de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis 
contiverem distorção relevante. 
E) para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para eliminar o risco de auditoria. 
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7) Assinale a alternativa incorreta. 
A) risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião 
de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis 
contiverem distorção relevante. 
B) o risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante 
e do risco de detecção. 
C) asuficiência das evidências de auditoria é a medida da qualidade da 
evidência de auditoria. 
D) risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações 
contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria e consiste 
em dois componentes: risco inerente e risco de controle. 
E) os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis 
são: a integridade; a objetividade; a competência e o zelo profissional; 
a confidencialidade; e a conduta profissional. 
8) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/2010) Estrutura de relatório 
financeiro aplicável, nos termos da TA 200, é a estrutura de relatório 
financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos 
responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações 
contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do 
objetivo das demonstrações contábeis ou seja exigida por lei ou 
regulamento. É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório 
financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura 
e 
(A) prevê o mesmo modelo de demonstrações contábeis para qualquer 
tipo de entidade, com vistas à harmonização de normas contábeis. 
(B) reconhece explicita ou implicitamente que, para conseguira 
apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser 
necessário que a administração forneça divulgações além das 
especificamente exigidas pela estrutura. 
(C) prevê que caberá ao auditor fornecer os modelos adequados de 
relatórios a serem utilizados pela entidade, a partir de 2010. 
(D) reconhece explicitamente que a administração não se desvie de 
uma exigência da estrutura para conseguir uma apresentação 
adequada das demonstrações contábeis. 
(E) reconhece que o auditor deve manter seu planejamento inicial 
constante até o final dos trabalhos. 
9) (TRT/24ª REGIÃO/FCC/2011) O Código de Ética Profissional do 
Contabilista, bem como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor 
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Independente), estabelecem princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o auditor, quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual 
para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os 
princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo 
Código IFAC (InternationalFederationofAccountants). Tais princípios 
são: 
(A) perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, 
confidencialidade. 
(B) perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, 
confidencialidade, conduta profissional. 
(C) integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, 
conduta profissional. 
(D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, 
confidencialidade, conduta profissional. 
(E) perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, 
conduta profissional. 
10) (TRF/1ª REGIÃO/FCC/2011) Considere as assertivas a seguir: 
I. A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o 
auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de 
busca, que podem ser necessários para tal investigação. 
II. Desde que o auditor assine declaração de independência, não é 
mais necessário que decline de trabalhos nos quais existam, na 
administração da empresa auditada, parentes em nível de segundo 
grau. 
III. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um 
risco inevitável de que algumas distorções relevantes das 
demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria 
seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as 
normas legais de auditoria. 
Está correto o que se afirma SOMENTE em: 
(A) II e III. 
(B) I e II. 
(C) I. 
(D) II. 
(E) III. 
11) (ICMS/RIO/FGV/2011) De acordo com Conselho Federal de 
Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
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(A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer 
sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for 
pertinente, a legislação específica. Na ausência de disposições 
específicas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon. 
(B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem 
ressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade, 
atestando a eficácia da administração na gestão dos negócios. 
(C) As "práticas contábeis adotadas no Brasil" compreendem a 
legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de 
Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os 
pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo 
CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas pelas 
entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura 
Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações 
Contábeis emitidas pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com 
as normas contábeis internacionais. 
(D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, 
imparcial, deve ela ser independente (quando externa) ou autônoma 
(quando interna), emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa 
que não deve ser vinculada à entidade auditada. Se, por algum motivo, 
pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal é que se publique, em 
jornal de grande circulação, a relação dos sócios da empresa de 
auditoria. 
(E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis 
estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na 
NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento desses 
princípios não é exigido dos auditores. 
12) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/2010) O ceticismo profissional 
é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. Isso 
inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a 
confiabilidade dos documentos e respostas a indagações e outras 
informações obtidas junto à administração e aos responsáveis pela 
governança. Também inclui a consideração da suficiência e adequação 
das evidências de auditoria obtidas considerando as circunstâncias, 
por exemplo, no caso de existência de fatores de risco de fraude, for a 
única (...) evidência que corrobore um valor relevante da 
demonstração contábil. 
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O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, considerando 
o disposto na NBC TA 200 e correlatas o indicado nas alternativas a 
seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
(A) evidências de auditorias que contradigam outras evidências 
obtidas. 
(B) informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos 
documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências 
de auditoria. 
(C) condições que possam indicar possível fraude. 
(D) circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de 
auditoria além dos exigidos pelas NBC TA s. 
(E) transações rotineiras desenvolvidas por controladas avaliadas pelo 
método da equivalência patrimonial. 
13) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/20101) O julgamento 
profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. A 
característica que distingue o julgamento profissional esperado do 
auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo 
treinamento, conhecimento e experiência tenham ajudado no 
desenvolvimento das competências necessárias para estabelecer 
julgamentos razoáveis. (...) O julgamento profissional NÃO é 
necessário, em particular, nas decisões sobre 
(A) materialidade e risco de auditoria. 
(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria 
e a coleta de evidências de auditoria. 
(C) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada 
e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos 
das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor. 
(D) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura 
de relatório financeiro aplicável da entidade. 
(E) extração de conclusões não baseadas nas evidências de auditoria 
obtidas. 
14) (AUDITOR/ANGRA DOS REIS/FGV/2011) Os princípios 
fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando 
da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos 
no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que 
trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios de Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos 
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auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. 
Assinale-o. 
(A) integridade 
(B) subjetividade 
(C) competência e zelo profissional 
(D)confidencialidade 
(E) comportamento (ou conduta) profissional 
15) (TCE/RS/FMP/2011 – com ajustes) Acerca do risco de auditoria, 
assinale a alternativa correta. 
A) É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para 
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não 
detectem uma distorção existente que possa ser relevante, 
individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
B) o risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante 
e do risco de detecção. 
C) De acordo com o CFC, pode ser classificado o risco de auditoria em 
risco de controle e risco inerente. 
D) A identificação dos riscos de auditoria, de responsabilidade 
exclusiva do auditor, permite a esse profissional a obtenção de 
segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de 
distorção relevante devido a erro e fraude. 
E) Não é considerada como limitação inerente da auditoria a natureza 
dos procedimentos de auditoria. 
16) (Analista/SUSEP/ESAF/2010) O auditor externo, ao realizar os 
procedimentos para avaliação de três processos da empresa a ser 
auditada, constatou a seguinte situação: 
Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes. 
Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes. 
Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes. 
Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor: 
a) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e a 
probabilidade de ocorrência de erros é baixa. 
b) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas 
as áreas. 
c) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentam 
risco alto. 
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d) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, os 
testes de auditoria poderão ser suportados por relatórios de 
confirmação feitos pela administração da empresa. 
e) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece as 
normas de auditoria. 
17) (ISS Rio/ESAF/2010) Assinale a opção falsa a respeito dos 
assuntos que, se bem equacionados, ajudam o auditor a reduzir o risco 
de detecção em uma auditoria. 
a) Formação de equipes de trabalho com pessoal preparado. 
b) Revisão e supervisão dos trabalhos de auditoria realizados. 
c) Aplicação do ceticismo profissional. 
d) Planejamento adequado dos trabalhos de auditoria. 
e) Diminuição do escopo de exame e redução do número de 
transações. 
18)(ISS/BH/FDC/2012) O risco de auditoria é uma função dos riscos 
de distorção relevante e dos riscos de detecção. Os riscos de distorção 
relevante podem existir em dois níveis: no nível geral das 
demonstrações contábeis e no nível da afirmação para classes de: 
A) saldos contábeis, demonstração de valor adicionado e notas 
explicativas. 
B) contas contábeis, saldos contábeis e notas explicativas. 
C) transações, contas contábeis e fluxo de caixa. 
D) transações, saldos contábeis e divulgações. 
E) operações, fluxo de caixa e divulgações. 
19) (ISS/BH/FDC/2012) Uma auditoria é conduzida por um auditor 
independente que apresenta relatório com sua opinião sobre as 
demonstrações contábeis. Nesse tipo de auditoria, o objetivo do 
auditor independente é: 
A) Validar que as demonstrações contábeis estão livres de fraude. 
B) Verificar que todos os saldos das contas contábeis estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou 
erro. 
C) Obter segurança razoável de que o balanço patrimonial e a 
demonstração do resultado estão livres de distorção relevante causada 
por erro. 
D) Verificar que todos os atos da administração foram registrados 
corretamente nas demonstrações contábeis e estão livres de distorção 
causada por erro. 
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E) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão 
livres de distorção relevante, independentemente se causada por 
fraude ou erro. 
20)(ISS/SP/FCC/2012) No processo de auditoria, o auditor 
A) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha 
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que 
todas as informações relevantes foram obtidas. 
B) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a 
integridade da informação, mas não pode se eximir de certificar, por 
meio de seu relatório, a exatidão das demonstrações contábeis. 
C) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das 
notas explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, 
enquanto não obtiver uma carta da administração atestando as 
demonstrações em conjunto. 
D) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os 
processos, riscos e possibilidades de fraudes foram avaliados e ter 
certeza da integridade da informação. 
E) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da 
integridade da informação atestando todas as demonstrações 
contábeis exigidas em seu parecer de auditoria. 
21) (Auditor UFFS/FEPESE/2009) De acordo com a Norma Brasileira 
de Contabilidade Profissional (NBC P1), quanto ao sigilo profissional, é 
correto afirmar: 
a) O sigilo profissional do Auditor Independente deve ser observado 
apenas na relação entre ele e os organismos reguladores e 
fiscalizadores. 
b) O sigilo profissional do Auditor Independente deve ser observado 
apenas na relação entre ele e os organismos reguladores e 
fiscalizadores. 
c) O Auditor Independente deve exibir a todos os usuários as 
informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-
contratação dos serviços, a documentação, os papéis de trabalho, 
relatórios e pareceres, de modo a demonstrar que o trabalho foi 
realizado de acordo com as Normas de Auditoria Independente das 
Demonstrações Contábeis, da presente norma e das demais normas 
legais aplicáveis. 
d) O Auditor Independente deve divulgar aos usuários da 
contabilidade informações sobre a entidade auditada ou sobre o 
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trabalho por ele realizado, mesmo sem autorização por escrito da 
administração da entidade. 
e) O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às 
informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não 
as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa 
da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. 
22) (Auditor/BADESC/2005/FEPESE) Assinale a alternativa incorreta
sobre as Normas Profissionais de Auditoria (NBC P´s). 
a) O auditor independente, no exercício de sua atividade, deverá 
comprovar anualmente a participação em programa de educação 
continuada. 
b) A responsabilidade do auditor fica restrita à sua competência 
profissional, quando o especialista legalmente habilitado for 
contratado pela entidade auditada, sem vínculo empregatício, para 
executar serviços que tenham efeitos relevantes nas demonstrações 
contábeis, quando tal fato for mencionado em seu parecer. 
c) A responsabilidade do auditor independente será modificada, 
quando o contador da entidade auditada, na função de auditor interno, 
contribuir para a realização dos trabalhos de auditoria externa 
independente. 
d) O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às 
informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não 
as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa 
da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. 
23) (AFRF/ESAF/2003) O auditor externo deve recusar o serviço de 
auditoria, sempre que: 
a) possuir ações ou debêntures da entidade auditada. 
b) for independente em relação à entidade auditada.c) tiver conhecimento da atividade da entidade auditada. 
d) identificar e compreender as atividades da empresa. 
e) estiver capacitado para exercer o trabalho. 
24) (AFRF/ESAF/2003) É evidência de independência do auditor 
externo: 
a) parentesco com administrador, acionistas ou sócios da empresa 
auditada. 
b) participação direta ou indireta como sócio ou acionista da empresa 
auditada. 
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c) ser representante comercial da empresa auditada sem vínculo 
empregatício. 
d) ter sido empregado há mais de três anos da empresa auditada. 
e) fixar honorários condicionados ao tipo de parecer a ser emitido. 
25) (TRF/1ª REGIÃO/FCC/2011) É prática ética do auditor 
(A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da 
auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas 
informações somente nas situações em que a lei ou as normas de 
auditoria permitam. 
(B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora 
financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria 
a existência dessa parte relacionada. 
(C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia 
aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. 
(D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os 
procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não 
foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de 
contas a serem auditadas. 
(E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do 
quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 
26) (Câmara dos Deputados/FCC/2007) Considera-se conduta (s) 
ética (s) do auditor com relação a seu trabalho: 
(A) utilizar informações obtidas na realização do trabalho de auditoria 
para decidir o momento de comprar ações da empresa na bolsa de 
valores. 
(B) divulgar negócios estratégicos da empresa para permitir que os 
acionistas e demais interessados do mercado saibam como os negócios 
estão sendo conduzidos. 
(C) guardar informações que sejam consideradas pela legislação 
societária relevantes para o mercado acionário. 
(D) aplicar procedimentos contábeis que melhorem os valores dos 
ativos e reconheça somente as exigibilidades, deixando as incertezas 
sem registrar. 
(E) manter sigilo profissional das informações a que tiver acesso, 
somente disponibilizando mediante ordem judicial. 
27) (ICMS/PB/FCC/2006) O auditor, ao ser substituído no processo de 
auditoria, por outra firma de auditoria, em ano subseqüente, deve 
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(A) fornecer as informações necessárias para a realização da auditoria 
pelo novo auditor, independentemente de autorização da empresa 
auditada. 
(B))fornecer as informações necessárias para a realização da auditoria 
pelo novo auditor, quando autorizado por escrito pela empresa 
auditada. 
(C) informar à nova firma de auditoria os pontos apontados e permitir 
acesso aos papéis de trabalho, somente quando houver autorização 
judicial. 
(D) fornecer todas as informações solicitadas pela nova firma de 
auditoria, mediante carta emitida pela mesma, se comprometendo a 
manter o mesmo nível de sigilo. 
(E) fornecer todas as informações solicitadas pela nova empresa de 
auditoria somente quando autorizado pelo órgão fiscalizador, CVM, 
BACEN ou CRC. 
28) (ANALISTA LEGISLATIVO/SENADO/FGV/2008) O texto abaixo 
apresenta um dos deveres do contabilista de acordo com o código de 
ética profissional. 
Exercer a profissão com _________, observada a legislação vigente e 
resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem 
prejuízo da dignidade e independência profissionais. 
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna acima. 
(A) moderação – idealismo – zelo 
(B) zelo – diligência – honestidade 
(C) racionalidade – diligência – idealismo 
(D) moderação – zelo – honestidade 
(E) racionalidade – zelo – moderação 
29) (TCE/TO/CESPE/2009) De acordo com o Código de Ética, o auditor 
deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, 
sendo, para tanto, irrelevante 
A) a impossibilidade de realização de outros trabalhos paralelos. 
B) o ganho ou a perda financeira que o cliente poderá obter com o 
resultado do trabalho. 
C) a peculiaridade de tratar-se de trabalho eventual ou habitual. 
D) o local e as condições de prestação do serviço. 
E) a nacionalidade do contratante. 
30) (AUDITOR/MG/CESPE/2009) O Código de Ética do Profissional de 
Contabilidade tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem 
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conduzir os contabilistas, quando no exercício profissional. Assinale a 
opção correta nos termos da legislação contábil brasileira. 
A) Quando solicitadas pelos CRCs, os auditores do serviço público 
devem fornecer as informações obtidas em razão do 
exercícioprofissional lícito. 
B) Desde que regularmente designado, o auditor não está obrigado a 
renunciar às suas funções quando o cliente ou empregador manifestar 
desconfiança em relação ao seu trabalho. 
C) No caso de substituição involuntária de suas funções durante a 
realização dos trabalhos, o auditor deve abster-se de prestar 
quaisquer informações ao seu substituto. 
D) Após a sua designação e o início dos respectivos trabalhos, o 
auditor não está mais obrigado a manifestar-se acerca de impedimento 
superveniente. 
E) Se, no decorrer de seu trabalho, o auditor identificar circunstância 
adversa que possa influir na decisão de quem o tiver contratado ou 
designado, deverá fazer a comunicação somente quando do 
encerramento do referido trabalho. 
31) (AFRFB/ESAF/2009) O auditor da empresa Negócios S.A. 
estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. 
O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o 
próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de 
responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria 
assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação 
é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos 
procedimentos, respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as 
normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende 
as normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do 
parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
32) (ISS/São Paulo/FCC/2012) A independência do auditor externo da 
empresa Aquisição S.A. é comprometida pelas situações: 
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I – A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de 
auditoria da adquirente é a mesma que realizou os trabalhos de 
duedilligence da empresa Aquisição S.A. e de consultoria tributária no 
ano da aquisição para a empresa Ágile. 
II – O diretor financeiro da empresa Ágile S.A. é primo em segundo 
grau do diretor presidente da empresa Aquisição S.A. 
III – A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a 
empresa Aquisição S.A. em suas contingências tributárias. 
Afeta a independência do auditor externo o que consta em 
A) II, apenas. 
B) I, II e III. 
C) I, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) III, apenas. 
33)(Auditor/UFSC/FEPESE/2011) Quanto à responsabilidade do 
auditor relacionada comfraudes nas demonstrações da entidade, é 
CORRETO afirmar que: 
A) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Independentemente das 
limitações inerentes da auditoria, há um risco evitável e 
consequentemente mensurável de que algumas distorções relevantes 
das demonstrações contábeis podem não ser detectadas. 
B) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações 
inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas 
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser 
detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e 
realizada de acordo com as normas de auditoria. 
C) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Independentemente das 
limitações inerentes da auditoria, há um risco evitável de que algumas 
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem ser 
detectadas, mesmo que a auditoria seja devidamente planejada e 
realizada de acordo com as normas de auditoria vigentes. 
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D) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria pode ser o responsável por obter segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações 
inerentes da auditoria, há um risco mensurável e evitável de que 
algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem 
não ser detectadas. 
E) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria é o principal responsável por obter segurança apropriada de 
que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm 
distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às 
limitações inerentes da auditoria, há um risco evitável e mensurável de 
que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis 
podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente 
planejada. 
34) (TRF/1ª REGIÃO/FCC/2011) No processo de auditoria, para 
emissão de relatório, deve-se obter 
(A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria 
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos 
documentos, ainda que haja indícios de fraude. 
(B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica, 
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra 
estatística, independentemente do nível de risco oferecido. 
(C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do 
risco de auditoria a um nível aceitável baixo. 
(D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam 
quaisquer níveis de fraude ou erro. 
(E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas 
as classes relacionadas de transações apresentadas nas 
demonstrações contábeis. 
35) Com relação às normas relativas à consideração de leis e 
regulamentos na auditoria, é correto afirmar que 
A) a responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente quanto à conformidade com as disposições das 
leis e regulamentos, mesmo que não haja efeito direto de leis e 
regulamentos na determinação dos valores e divulgações relevantes 
nas demonstrações contábeis. 
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B) não conformidade são atos de omissão ou cometimento pela 
entidade, necessariamente intencionais, que são contrários às leis ou 
regulamentos vigentes. 
C) a responsabilidade do auditor é assegurar que as operações da 
entidade sejam conduzidas em conformidade com as disposições de 
leis e regulamentos. 
D) há casos em que o auditor pode renunciar ao trabalho, se tal 
renuncia é possível pelas leis e regulamentos aplicáveis, quando, por 
exemplo, a administração ou os responsáveis pela governança não 
tomarem a ação corretiva que o auditor considerar apropriada nas 
circunstâncias, mesmo quando a não conformidade não for relevante 
para as demonstrações contábeis. 
E) o auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança 
assuntos que envolvam não conformidade com as leis e regulamentos 
de que tenha tomado conhecimento durante a auditoria, mesmo que 
tais assuntos forem claramente sem consequência. 
36) Com relação à responsabilidade do auditor perante fraudes em 
demonstrações contábeis, assinale a opção correta. 
A) o auditor é treinado e obrigado a ser especialista na verificação de 
autenticidade de documentos. 
B) caso o auditor suspeite de fraude envolvendo a administração, o 
auditor deve comunicar essas suspeitas aos responsáveis pela 
governança e discutir com eles a natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria necessários para concluir a auditoria. 
C) considerando o dever profissional do auditor de manter a 
confidencialidade da informação do cliente, ele não deve, em hipótese 
alguma, comunicar as descobertas de fraudes a terceiros. 
D) nos casos em que o auditor suspeitar ou identificar a ocorrência de 
fraude, ele deve estabelecer juridicamente se realmente ocorreu a 
fraude. 
E) o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente 
de fraude da administração é o mesmo do que no caso de fraude 
cometida por empregados. 
37) (Analista CI/PM Petrolina/FACAPE/2011) Implícitos no Código de 
Ética Profissional do Contabilista estão os princípios fundamentais da 
ética profissional a serem observados pelos auditores. Esses princípios 
estão relacionados nas NBC PA. Dentre tais princípios estão 
A) prudência, sigilo profissional e competência profissional. 
B) confidencialidade, integridade e comportamento profissional. 
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C) subjetividade, confidencialidade e Integridade. 
D) confidencialidade, prudência e comportamento profissional. 
E) sigilo profissional, competência profissional e devido zelo. 
38) Um dos atributos profissionais requeridos para o desenvolvimento 
da atividade de auditoria é a independência. Em algumas situações, ela 
pode ser afetada por ameaças de interesse próprio, auto-revisão, 
defesa de interesses da entidade auditada, familiaridade e intimidação. 
Em relação à ameaça de “auto-revisão”: 
(A) ocorre quando uma entidade de auditoria ou um membro da 
equipe de auditoria poderia auferir benefícios de um interesse 
financeiro na entidade auditada. 
(B) ocorre quando um membro da equipe de auditoria encontra 
obstáculos para agir objetivamente e com ceticismo profissional 
devido a ameaças, reais ou percebidas, por parte de administradores, 
diretores ou funcionários de uma entidade auditada. 
(C) ocorre quando, em virtude de um relacionamento estreito com uma 
entidade auditada, com seus administradores, com diretores ou com 
funcionários, uma entidade de auditoria ou membro da equipe de 
auditoria passam a se identificar, demasiadamente, com os interesses 
da entidade auditada. 
(D) ocorre quando a entidade de auditoria ou um membro da equipe 
de auditoria defendem ou parecem defender a posição ou a opinião da 
entidade auditada, a ponto de poderem comprometer ou darem a 
impressão de comprometer a objetividade. 
(E) ocorre quando o resultado de um trabalho anterior precisa ser 
reanalisado ao serem tiradas conclusões sobre o trabalho de auditoria 
ou quando um membroda equipe de auditoria era, anteriormente, 
administrador ou diretor da entidade auditada. 
39) Segundo a NBC PA 01, a firma deve obter confirmação por escrito 
do cumprimento de suas políticas e procedimentos sobre 
independência de todo o pessoal da firma, que precisa ser 
independente por exigências éticas relevantes pelo menos uma vez a 
cada 
a) ano 
b) dois anos 
c) três anos 
d) quatro anos 
e) cinco anos 
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40)(Analista de CI/PM Petrolina/FACAPE/2011) Nas Normas 
Brasileiras de Contabilidade NBC PA, que regulam o controle de 
qualidade para auditores, encontram-se algumas definições de termos 
(significados atribuídos) nelas empregados como seguem: 
Sócio encarregado do trabalho: é o sócio ou outra pessoa na firma 
responsável pelo trabalho e sua execução, e pelo relatório que é 
emitido em nome da firma. Quando necessário, é quem tem a 
autoridade apropriada conferida pelo Sistema CFC/CRC e quando 
requerido pelo regulador. Os termos sócio encarregado do trabalho, 
sócio e firma devem ser lidos como os equivalentes aplicados para o 
setor público. 
Revisor de controle de qualidade do trabalho: é o sócio, ou outro 
profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, 
ou uma equipe composta por essas pessoas; nenhuma delas fazendo 
parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes 
e adequadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes 
feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para elaboração 
do relatório. 
Monitoramento: é o processo que consiste na contínua consideração e 
avaliação do sistema de controle de qualidade da firma, incluindo a 
inspeção periódica de uma seleção de trabalhos concluídos, projetados 
para fornecer à firma segurança razoável de que seu sistema de 
controle de qualidade está operando de maneira efetiva. 
Equipe de trabalho: os sócios e o quadro técnico envolvidos no 
trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da 
mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui 
especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma 
rede. 
Firma: é a empresa do profissional ou sociedade de pessoas que atuam 
como auditor independente. 
Dentre as definições apresentadas acima, não corresponde com as 
Normas Brasileiras de Contabilidade a definição de 
A) Firma 
B) Equipe de trabalho 
C) Monitoramento 
D) Revisor de controle de qualidade do trabalho 
E) Sócio encarregado do trabalho 
41) (ICMS/SP/FCC/2009) O trabalho da auditoria interna 
A) tem maior independência que o de auditoria externa. 
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B) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles 
internos. 
C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
D) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações 
contábeis. 
E) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 
42) (Analista/TCE/TO/CESPE/2009) De acordo com a relação do 
auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias interna e 
externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
A) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência 
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes. 
B) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e 
da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna 
permanente. 
C) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de 
parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para 
fins administrativos internos do que para prestação de contas a 
terceiros. 
D) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria 
interna, sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável 
independência. 
E) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente, 
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente. 
QUESTÃO 58 
43) (AUDITOR/PETROBRÁS/CESGRANRIO/2008) Com o crescimento 
do volume de negócios e das normas legais, as Companhias sentiram a 
necessidade de dar maior ênfase aos procedimentos internos e 
instituir um setor de Auditoria Interna que fosse além dos testes 
realizados pela Auditoria Externa. 
Com relação às principais diferenças entre a Auditoria Interna e a 
Externa, analise as afirmativas abaixo. 
I - O auditor externo não possui vínculo empregatício com a empresa 
auditada, enquanto que o auditor interno é empregado da empresa 
auditada. 
II - O principal objetivo da auditoria externa é emitir um parecer sobre 
as demonstrações contábeis, já a auditoria interna executa a auditoria 
contábil e operacional, como revisão de procedimentos e normas 
internas. 
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III - O relatório emitido pelos auditores externos deve conter notas 
sobre os testes realizados pelos auditores internos com suas 
conclusões, sendo que o contrário não ocorre. 
IV - A auditoria externa está interessada em erros que possam alterar 
de maneira substancial as informações das demonstrações contábeis, 
enquanto a auditoria interna realiza testes buscando possíveis falhas 
operacionais nos procedimentos internos. 
Estão corretas APENAS as afirmativas: 
A) II e III 
B) III e IV 
C) I, II e III 
D) I, II e IV 
E) II, III e IV 
44) (ISS/Rio/ESAF/2010) A respeito dos objetivos da auditoria 
interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: 
a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade 
no cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria 
independente é a emissão de parecer sobre as demonstrações 
contábeis. 
b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas 
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de 
revisar os lançamentos e demonstrações contábeis. 
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os 
objetivos da avaliação é sempre a contabilidade. 
d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da 
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres 
a respeito das demonstrações contábeis. 
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando 
as falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria 
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da 
entidade. 
45) (TCM/RIO/SAD/2011) Sabe-se que existem diferenças conceituais 
básicas entre auditoria interna e externa, em que pese a convergência 
na adoção das técnicas profissionais. 
Nesse contexto, verifica-se que: 
(A) a auditoria interna não avalia os controles internos, e a auditoria 
externa os elabora, modifica e implanta na instituição auditada 
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(B) a auditoria interna é dependente da instituição, e a auditoria 
externa deve priorizar testes nos controles internos e modificá-los 
quando necessário 
(C) a auditoria independente consiste em atividade profissional que 
deve ser exercida somente por Contador registrado no Conselho 
Regional de Contabilidade 
(D) a principal característica do departamento de auditoria interna é a 
independência, ou seja, os auditores não possuem vínculo com a 
empresa auditada 
(E) o foco de atuação dos auditores externos consiste na verificação 
do cumprimento dos controles internos, enquanto os auditores 
internos priorizam a análise dos demonstrativos contábeis, visando à 
emissão do parecer 
46) (TCU/ESAF/2006) Em relação à auditoria interna pode-se afirmar 
que, 
a) com relação às pessoas jurídicas de direito público não é sua 
atribuição avaliara economicidade dos processos, visto que o objetivo 
do governo é de controle, independente do valor. 
b) é sua atribuição aperfeiçoar, implantar e fazer cumprir as normas 
por ela criadas em sua plenitude. 
c) deve relatar as não-conformidades sem emitir opinião ou sugestões 
para que sejam feitas as correções ou melhorias necessárias. 
d) é seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que 
tiver quaisquer indícios ou constatações deverá informar a 
administração, de forma reservada e por escrito. 
e) sua função é exclusivamente de validar os processos e transações 
realizadas, sem ter como objetivo assistir à administração da entidade 
no cumprimento de suas atribuições. 
47)(APOFP/SEFAZ/SP/ESAF/2009) Sobre a auditoria independente, é 
correto afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus 
objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos 
controles internos. 
c) levar à instância decisória elementos de prova necessários a 
subsidiar a justa solução do litígio. 
d) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
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48) (APOFP/SEFAZ/SP/FCC/2010) As auditorias internas e externas 
atuam em diferentes graus de profundidade e de extensão nas tarefas 
de auditoria. Embora exista uma conexão nos trabalhos de ambas, é 
função da auditoria externa 
A) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de 
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos. 
B) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em 
busca da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. 
C) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, 
concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios. 
D) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos 
trabalhos, com grau de independência limitado. 
E) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da 
empresa os ajustes necessários. 
49) (CGE/PB/2008/CESPE) Com relação às origens da auditoria e seus 
tipos, assinale a opção correta. 
A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade 
das empresas de captarem recursos de terceiros. 
B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior 
necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a 
segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. 
C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um 
acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da 
empresa. 
D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência 
do exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes. 
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as 
demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar. 
 
50)Quanto aos papéis e à execução da auditoria interna, assinale a 
alternativa INCORRETA 
A) A auditoria interna tem o papel de prestar assessoria ao Conselho 
Fiscal ou órgãos equivalentes, quando solicitado. 
B) A auditoria interna deve se certificar de que foram tomadas 
providências no nível adequado ou que a Alta Administração concordou 
ou assumiu o risco de não tomar providências a respeito das 
descobertas ou recomendações feitas pelos auditores através do seu 
relatório. 
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C) A atividade de auditoria interna deve avaliar a eficácia e contribuir 
para a melhoria dos processos de controles internos e de 
gerenciamento de riscos. 
D) A constatação da existência de fraudes contra o patrimônio é uma 
responsabilidade da auditoria interna, através da estrutura de controle 
por ela determinada. 
E) O planejamento do trabalho da auditoria interna compreende os 
exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para 
definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo 
com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. 
51) (Auditor/Petrobrás/CESGRANRIO/2011) Com a crescente 
expansão dos negócios, as administrações das empresas instituíram o 
órgão de auditoria interna, que, em muitos ramos, tornou-se um setor 
obrigatório por força de lei. A auditoria interna auxilia a organização a 
alcançar seus objetivos, adotando uma abordagem sistemática para a 
(A) avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento 
de riscos, de controle e governança corporativa. 
(B) avaliação dos índices de liquidez e financeiros a fim de assegurar a 
boa saúde financeira da empresa. 
(C) elaboração do mapeamento organizacional por meio de entrevistas 
com todos os funcionários. 
(D) emissão do parecer sobre as demonstrações contábeis e 
publicação em jornal de grande circulação. 
(E) revisão das contas contábeis para elaboração do balanço. 
52) (AUDITOR/CGE/PB/CESPE/2008) Com relação ao campo de 
atuação da auditoria interna e à ocorrência de erros e de fraudes, é 
correto afirmar que 
a) quando a falha puder ser reparada no âmbito do próprio órgão 
auditado e com os seus responsáveis, não será necessário comunicar 
às autoridades superiores a respeito do fato. 
b) sempre que houver repercussões que afetem as finanças públicas, o 
auditor deve comunicar o fato previamente às autoridades externas. 
c) a interpretação equivocada da legislação pelo responsável, de que 
resultar prejuízo mensurável à entidade, acarreta as mesmas 
consequências da fraude. 
d) a adulteração de demonstrações contábeis, tanto em termos físicos 
quanto monetários, constitui uma das hipóteses de fraude. 
e) diante de indícios de irregularidades, a auditoria interna deve 
informar à administração da entidade verbalmente, de maneira 
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reservada; se elas forem confirmadas, a informação deverá ser feita 
por escrito e não precisará ser reservada. 
53) (ANALISTA LEGISLATIVO/SENADO/2009/FGV) Assinale a 
afirmativa incorreta sobre a diferença entre Auditoria Interna e 
Auditoria Externa. 
(A) O auditor interno possui autonomia enquanto o auditor externo 
possui independência. 
(B) O auditor interno é empregado da empresa e o auditor externo é 
contratado. 
(C) Uma finalidade da auditoria interna é emitir parecer para a 
adequação do controle interno e da auditoria externa, é emitir parecer 
sobre adequação das demonstrações contábeis. 
(D) Na auditoria interna são realizados testes substantivos, e na 
auditoria externa, testes de relevância. 
(E) O auditor interno executa auditoria contábil e operacional, e a 
auditoria externa executa apenas auditoria contábil. 
54) (ISS/São Paulo/FCC/2012) Não é uma atividade da função da 
auditoria interna: 
A) a gestão de risco. 
B) o monitoramento do controle interno. 
C) o exame das informações contábeis e operacionais. 
D) a aprovação do relatório de auditoria externa. 
E) a avaliação do processo de governança. 
 
55) (AFRFB/ESAF/2009) Com relação aos relatórios de auditoria 
interna, pode-se afirmar que: 
a) podem considerar posições de interesse da administração e dos 
gestores, sendo conduzidos aos interesses desses. 
b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem 
restrição. 
c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis 
pontos a serem levantados pela auditoria externa. 
d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando 
houver irregularidades que requeiram ações imediatas. 
e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não 
possuírem informações completas. 
GABARITO: 
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1 - A 2 - B 3 - A 4 - A 5 - A 
6 - B 7 - C 8 - B 9 - D 10 - E 
11 - C 12 - E 13 - E 14 - B 15 - B 
16 - E 17 - E 18 - D 19 - E 20 - A 
21 - E 22 - C 23 - A 24 - D 25 - A 
26 - E 27 - B 28 - B 29 - E 30 - A 
31 - E 32 - C 33 - B 34 - C 35 - D 
36 - B 37 - B 38 - E 39 - A 40 - A 
41 - E 42 - C 43 - D 44 - A 45 - C 
46 - D 47 - D 48 - B 49 - A 50 - D 
51 - A 52 - D 53 - D 54 - D 55 - D

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