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CUIDADO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE aula 01

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CUIDADO À
CRIANÇA E AO 
ADOLESCENTE
LAIRTON RODRIGUÊS BRAZ
Professor
Introdução
A assistência à criança e ao adolescente se baseia 
basicamente na promoção da saúde, prevenção, 
diagnóstico precoce e recuperação dos agravos à
saúde. O acompanhamento programado do 
crescimento e desenvolvimento, complementado 
por atividades de controle das doenças 
prevalentes, como diarréia e afecções 
respiratórias agudas, e pelas ações básicas, como 
o estímulo ao aleitamento materno, orientação 
alimentar e imunizações, contribui para a 
promoção de uma boa qualidade de vida. Para 
isso, torna-se imprescindível o esforço conjunto 
da família, da equipe e das diversas 
organizações, governamentais ou não.
Definições Básicas
CRIANÇAS são definidas como o período que vai 
desde o nascimento até o 12º ano (incompletos) de 
vida de uma pessoa. É um período de grande 
desenvolvimento físico, marcado pelo gradual 
crescimento da altura e do peso.
Segundo Estatuto da Criança e do Adolescente 
Livro I – Título I – Artigo 2º
Definições Básicas
ADOLESCENTES são definidos como o período 
do desenvolvimento humano que marca a 
transição entre a infância e a idade adulta, 
entre os 12 ao 18 anos. Com isso essa fase 
caracteriza-se por alterações em diversos 
níveis - físico, mental e social.
Segundo Estatuto da Criança e do Adolescente 
Livro I – Título I – Artigo 2º
PEDIATRIA é a especialidade dedicada à
assistência à criança e ao adolescente, 
nos seus diversos aspectos, sejam eles 
preventivos ou curativos.
Definições Básicas
PUERICULTURA(do latim puer, pueris, 
criança) é a ciência que se dedica ao 
estudo dos cuidados com o ser humano
em desenvolvimento, mais 
especificamente com o acompanhamento 
do desenvolvimento infantil– Idade 
máxima 10 anos.
Definições Básicas
Neonatologia: é o ramo da Pediatria que atende o 
recém-nascido, desde a data do nascimento até
completar 28 dias.
Hebiatria: é o ramo da Pediatria que atende as 
necessidades de saúde do adolescente. 
Enfermagem Pediátrica: É um campo de estudo e de 
prática da enfermagem dirigida à assistência à
criança até a adolescência. Ou, ainda, é um campo 
da enfermagem que se dedica ao cuidado do ser 
humano em crescimento e desenvolvimento, desde o 
nascimento até a adolescência. 
Definições Básicas
Classificação da infância em grupos etários: 
Período neonatal: 0 a 28 dias; 
Infância: de 29 dias a 10 anos 
Lactente: 29 dias a 2 anos 
Pré – escolar: 2 a 6anos, 11meses e 29dias; 
Escolar: 7 a 9anos, 11meses e 29dias. 
Adolescência: de 10 anos a 18 anos. 
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA 
ENFERMAGEM
Cuidar é um fenômeno central para a 
enfermagem.
Definição que diz "a enfermagem é a 
prevenção da enfermidade, o alívio do 
sofrimento, assim como a proteção, a 
promoção, o restabelecimento da saúde 
no cuidado de indivíduos, famílias, grupos, 
comunidades e populações.
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA 
ENFERMAGEM
O cuidar em enfermagem não é, só as 
realizações concretas (os cuidados de 
enfermagem) que são as atividades 
observáveis, mas também a essência da 
enfermagem o cuidar humano, o "amar", 
pois este é o pilar em que estes se 
alicerçam.
PAPEL DA ENFERMAGEM
O enfermeiro de presta cuidados à família para que a 
criança sinta as suas necessidades satisfeitas. Ele é o 
responsável pelo ensino e a supervisão desses 
mesmos cuidados até que os pais se sintam 
competentes para os fazer. Toda esta ação de 
enfermagem é de educação contínua, discussão e 
reflexão e comunicação permanente sobre cada 
situação. Os registros fazem parte integrante do 
processo. Segundo Casey (1993), devem conter as 
mudanças na condição de saúde do bebé, a 
satisfação dos pais/família com a informação prestada 
pela equipa e as suas competências para o cuidado, 
incluindo também os desejos da família no 
envolvimento nos próprios cuidados.
PAPEL DA ENFERMAGEM
1 - Promoção da saúde;
2 – Prevenção;
3 - Diagnóstico precoce;
4 - Recuperação dos agravos à saúde;
5 - O acompanhamento programado do 
crescimento e desenvolvimento.
RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO
O estabelecimento de um relacionamento 
terapêutico é o fundamento essencial para 
o provimento de um cuidado de 
enfermagem de qualidade;
O profissional Enfermeiro precisa estar 
significativamente relacionado à criança e 
sua família, mas saber separar-se e 
distinguir seus próprios sentimentos e 
necessidades, além de estimular o 
controle da família sobre a atenção à
saúde da criança.
RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO
Deve ser atencioso, mas saber impor limites 
e manter uma comunicação aberta com a 
criança e a família.
As maiores dificuldades de se estabelecer 
um relacionamento terapêutico estão no 
ambiente de cuidado domiciliar, 
principalmente por se tratar de um 
ambiente informal.
O ENFERMEIRO DEVE:
1 – Ajudar as crianças/familiares a fazerem 
opções conscientes e agirem de acordo com 
os interesse da criança;
2 – Trabalhar com os familiares de modo a 
identificar suas metas e necessitadas e 
planejar as intervenções que melhor 
solucionam os problemas identificados;
3 – Informar adequadamente à criança e sua 
família sobre tratamento e procedimentos;
4 – Encorajar que a família faça parte nos 
cuidados à criança e que mudem ou apóiem 
as práticas de atenção à saúde existentes. 
CUIDADO ATRAUMÁTICO
É a provisão de cuidados terapêuticos nos serviços 
que visa o uso de intervenções que eliminam ou 
minimizam o desconforto psicológico e físico 
experimentado pelas crianças e seus familiares.
Princípios do cuidado atraumático:
�Prevenir ou minimizar a separação da criança de sua 
família.
�Promover o senso de controle.
�Prevenir ou minimizar a lesão corporal e a dor.
CUIDADO ATRAUMÁTICO
Como prestar cuidados atraumáticos...
�Melhorar o relacionamento pais-filho durante a 
hospitalização.
�Preparar a criança antes de qualquer tratamento ou 
procedimento não-familiar.
�Garantir a privacidade da criança.
�Oferecer atividades recreativas que possibilitam que a 
criança expresse seus medos e agressividade.
�Respeitar as diferenças culturais.
BASES LEGAIS
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: 
Em 1924, os direitos da criança foram declarados 
pela ONU, mas o reconhecimento da 
Declaração Universal dos Direitos Humanos 
aconteceu em 1959.
“Toda criança gozará de todos os direitos 
enunciados na Declaração”:
� A criança gozará de proteção especial e ser-lhe-ão 
proporcionadas oportunidade e facilidade, a fim de 
facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social de forma sadia e normal e em 
condições de dignidade. 
� Toda criança terá direito a nome e nacionalidade, desde 
o nascimento; 
� A criança gozará os benefícios da previdência social,a 
criança terá direito à alimentação, habitação, recreação 
e assistência médica adequadas; 
� À criança incapacitada física ou mentalmente, serão 
proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados 
especiais; 
“Toda criança gozará de todos os direitos 
enunciados na Declaração”:
� Para o desenvolvimento completo e harmonioso da sua 
personalidade, a criança precisa de amor e de 
compreensão. 
� A criança terá direito a receber educação, que será
gratuita e obrigatória, pelo menos no grau primário; 
� A criança figurará, em qualquer circunstância, entre os 
primeiros a receber proteção e socorro; 
� A criança deve ser protegida contra quaisquer formas de 
negligência, crueldade e exploração; 
� A criança gozará de proteção contra atos que possam 
suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer 
outra natureza (ONU, 1959). 
BASES LEGAIS 
Constituição Federal de 1988 – 05/10/1988
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido 
mediante políticas sociaise econômicas que visem à redução 
do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal 
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção 
e recuperação.
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente de contribuição à seguridade 
social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência 
e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes.
BASES LEGAIS 
Lei Federal n.º 8.080 – 19/09/1990
Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser 
humano, devendo o Estado prover as condições 
indispensáveis ao seu pleno exercício. 
Não existe especificidade na saúde exclusivamente 
da criança e do adolescente, sendo tratado de um 
modo geral para todas as faixa etárias.
BASES LEGAIS 
Lei Federal n.º 7.498/86 – 25/06/1986
Decreto Lei n.º 94.406/87 – 08/06/197
Regulamentação da Profissão de Enfermagem
Não existe especificidade na saúde exclusivamente da criança e do 
adolescente, sendo tratado de um modo geral para todas as faixa 
etárias.
BASES LEGAIS 
Lei Federal 8.069 de 13/07/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Art. 7.º A criança e o adolescente têm direito 
a proteção à vida e à saúde, mediante a 
efetivação de políticas sociais públicas que 
permitam o nascimento e o 
desenvolvimento sadio e harmonioso, em 
condições dignas de existência.
PUNIÇÕES LEGAIS
IMPRUDÊNCIA
NEGLIGÊNCIA
IMPERÍCIA
PUNIÇÕES LEGAIS
A IMPRUDÊNCIA trata-se de uma forma de agir sem a 
devida cautela, com precipitação ou insensatez.
A NEGLIGÊNCIA significa inação, inércia e passividade, é
negligente quem, podendo ou devendo agir de 
determinado modo, por indolência (indiferença) ou 
preguiça mental, não faz ou se comporta de modo 
diverso. 
A IMPERÍCIA consiste na falta de conhecimento técnico da 
profissão. 
EXEMPLO
A criança está em tratamento na unidade 
hospitalar é os responsáveis solicitam alta 
imediata da criança, mesmo sabendo do 
risco de tal solicitação. 
IMPRUDÊNCIA
No caso dos 
responsáveis 
Profissionais de 
enfermagem 
(não solicitou a assinatura de 
nenhum termo de alta)
NEGLIGÊNCIA
EXEMPLO
A criança está em tratamento na unidade 
hospitalar foi prescrito administração de 
0,001UI de Heparina sódica em uma criança 
de 4 anos de idade, o profissional de nível 
técnico, não abrigou corrente o prescrito é
fez 1ml de Heparina sódica, o que ocasionou 
um quadro hemorrágico grave na criança. 
No caso do 
profissional de nível 
técnico 
IMPERÍCIA
Enfermeiro 
NEGLIGÊNCIA
PUNIÇÕES LEGAIS
Resolução do COFEN n.º 311/2007 – 08/12/2007
Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem
Resolução do COFEN n.º 370/2010 – 03/12/2010
Código de Processo Ético
PUNIÇÕES LEGAIS
Decreto Lei n.º 2.848 de 07/12/1940
Código Penal Brasileiro
Artigo 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou 
assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado 
por imprudência, negligência ou imperícia.
PUNIÇÕES LEGAIS
Código Penal Brasileiro
Dano:
Artigo 163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar 
coisas alheias.
Pena: 1 a 6 meses de retenção
PUNIÇÕES LEGAIS
Código Penal Brasileiro
Lesão Corporal:
Artigo 129 - Ofender a integridade corporal 
ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) 
ano.
PUNIÇÕES LEGAIS
Código Penal Brasileiro
Abandono de Incapaz:
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, 
guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, 
incapaz de defender-se dos riscos resultantes do 
abandono:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.
§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza 
grave:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

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