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IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS À DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE MEDICAMENTOS Daniel Cavalcante de Albuquerque 1 , Rúbia Nascimento Pires de Castro 1 ; albuquerque1376@hotmail.com, 2 Thomas Leonardo Marques de Castro Leal. 1 Graduando (a) no curso de Bacharelado em Farmácia. Faculdade Guanambi – FG/CESG 2 Engenheiro Ambiental. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho – FTC. Docente Faculdade Guanambi – FG/CESG RESUMO: Uma preocupação importante na saúde pública é o descarte de medicamentos fora do prazo de vaidade, uma vez que possibilita serem reconhecidos como detritos tóxicos conforme sua constituição. De acordo com nível de toxidade, apresenta capacidade de contaminar o ambiente, por tanto, não devem ser desprezados com resíduos comuns. A população compra medicamentos para tratamento de diversas enfermidades que, por muitas vezes, não são utilizados totalmente. Quando atingem o limite de validade, esses fármacos são desprezados em lixões a céu aberto ou esgoto doméstico, sem qualquer critério, o que coopera para causar uma inércia ambiental. Não só as pessoas comuns, como também diversas instituições são culpadas em originar tal forma de resíduo, em meio a esses encontrarem-se as clínicas e unidades de saúde, farmácias, os hospitais, as indústrias farmacêuticas. Juntos tais instituições tem obrigação do destino final adequado dos resíduos originados. O objetivo desta pesquisa de literatura vem a colaborar com os debates a respeito de perigos causados pelo descarte inadequado de fármacos fora do prazo de validade ou não utilizados, assim como, expor as atuais melhorias se abordando ao método de descarte. Se versando de um tema pouco debatido com a população em geral, percebe-se uma necessidade maior de preocupação dos responsáveis sanitários a respeito da divulgação dos perigos assim como fornecer noções com relação a princípios e logística que precisa oferecer apoio ao descarte adequado quando os medicamentos perdem o prazo de validade. Palavras-chave: Medicamentos vencidos. Resíduos de saúde. Resíduos tóxicos. Riscos ambientais. ENVIROMENTAL IMPACTS ASSOCIATED WITH PREVISION OF MEDICINES INADQUADA ABSTRACT: A major concern in public health is the disposal of expired medicines vanity, as it allows to be recognized as toxic as its constitution debris. According to level of toxicity, has the capacity to contaminate the environment, therefore, should not be neglected with common waste. The people buying medicines for treating various diseases which, often, are not fully utilized. When you reach the limit of validity, these drugs are disposed of in domestic waste, without any criteria, what works for an environmental cause inertia. Not only ordinary people but also many institutions are blamed for rise such as residues in the midst of these meet-up clinics and health centers, pharmacies, hospitals, pharmaceutical industries. Together these institutions have the obligation appropriate destination of waste generated. The purpose of this literature survey is to engage with debates about the dangers caused by improper disposal of drugs out-dated or unused, as well as expose the current improvements are addressing the disposal method. If dealing with a somewhat debated topic in the general population, there is a perceived need for greater concern 2 of health professionals regarding the disclosure of the dangers as well as provide ideas regarding principles and logistics that need to offer support for proper disposal when drugs lose validity. Key words: Drug losers. Waste health. Toxic waste; environmental risks. INTRODUÇÃO Embora sejam essenciais no cuidado de vários agravos, os fármacos podem alterar-se originando um enorme problema quando o prazo determinado de validade chega ao fim e são descartados de maneira imprópria no ambiente. (RIBEIRO & BINSFELD, 2013). Segundo Botelho & Pinto, (2010) fenômenos como a urbanização, prolongamento da expectativa de vida da nação, avanço na predominância de doenças cardiovasculares e respiratórias, relacionadas principalmente a variações climáticas e contaminação ambiental, expansão no tratamento residencial e na utilidade de objetos descartáveis de tratamento, estão, dentre outros, no princípio da crescente tendência de resíduos de serviços de saúde percebido nos últimos dez anos. A temática aqui tratada é a disposição final dos medicamentos com prazo de validade excedido ou não utilizado. Autoridades sanitárias e autoridades de Meio Ambiente estão discutido o tema, assim como o departamento de produtividade e a sociedade civil, com a finalidade de sugerir algum recurso apropriado de impedir que os resíduos derivados de medicamentos sejam rejeitados de maneira imprópria, causando agravos na saúde pública e meio ambiente, compreendendo que os mesmos foram produzidos para uso terapêutico (RIBEIRO & BINSFELD, 2013). Esta atividade apresenta a sua justificativa fundamentada na atual publicação da Lei n.º 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, decretando as diretrizes que devem ser adotadas na administração e incorporadas na gestão de resíduos sólidos de todos os estabelecimentos de saúde, assim sendo deve haver compromisso dos fabricantes e das autoridades públicas e privadas no que diz respeito ao descarte de fármacos. Foi realizada uma Pesquisa Exploratória, bibliográfica, embasado em documentos nacionais, com o propósito de identificar os métodos referentes ao descarte de fármacos vencidos ou não empregados na terapêutica. Utilizamos para a análise artigos científicos e legislações contido em livros, revistas e bibliotecas virtuais, os quais proporcionaram o embasamento teórico 3 para a elaboração do conteúdo e, resultando na conquista da finalidade apresentada, empregamos para a pesquisa palavras chaves como: Descartes de medicamentos, impacto ambiental por medicamentos, leis para descartes de medicamentos, ANVISA e o descare de medicamentos, legislação da ANVISA no descarte de medicamentos. Objetivou-se com a realização dessa pesquisa literária descrever os problemas sociais, econômicos e ambientais associados pelo descarte de fármacos, identificando os impactos predominantes causados através do descarte inadequado. Expor ainda os atuais progressos em relação ao método de descartar, exatamente conforme as legislações vigentes determinam a respeito do rumo final dos lixos advindos de produtos farmacêuticos. Outorgando nos conceder maior conhecimento a respeito do assunto com propósito de torná-lo compreensível e a idealizar possibilidades de melhorias. PROBLEMÁTICA ASSOCIADA À DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE MEDICAMENTOS DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) DE ACORDO A LEGISLAÇÃO No país a legislação inicial em relação aos resíduos foi a Portaria Ministerial nº 53, de 01/03/1979 decretada na década de 70 por meio do Ministério do Interior. Norteava a propósito do controle de resíduos sólidos no Brasil, originados pelas atividades humanas de natureza residenciais, de indústria, de serviço de saúde e outros resíduo (BRASIL, 2006). Compondo um grupo de métodos de gestão, esquematizados e praticados por meio de embasamentos metodológico e científicos, legítimos com forme as normas estabelecidas, o gerenciamento dos RSSS, apresenta o propósito de reduzir ao mínimo o surgimento de resíduos e oferecer aos detritos originados, um destino final adequado e eficaz, proporcionando aos trabalhadores uma assistência de qualidade, a prevenção da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Todas as fases de projeto dos recursos físicos, dos recursos materiaise da capacitação dos profissionais abrangidos no manejo dos RSSS necessitam estar envolvidos no gerenciamento (BRASIL, 2004). Fármacos fora do prazo de validade são considerados como resíduos Farmacêuticos, conforme a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como os objetos 4 envolvidos com os fármacos (frascos e embalagens). No item Lixo Genotóxico estão classificados os medicamentos citostáticos, por razão da característica de descarte desse grupo farmacêutico (OMS, 2011). De acordo Brasil (1988) no artigo 196 da Constituição Federal delibera que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Demonstrado através da Lei n.º 8.080/90 o propósito das características referentes ao acesso à assistência e recuperação da saúde, o funcionamento e a coordenação dos serviços adequados. Em seu artigo 13 inciso III define a obrigação de estabelecer políticas públicas que abordem sobre as atividades farmacêuticas (BALBINO; BALBINO, 2011). Assim como pode ser notado, a Carta Magna e a Lei n.º 8.080/90 que determina a respeito da necessidade de elaborações de políticas públicas referentes ao assunto, por fim as políticas públicas trazem como embasamento “a necessidade de concretização de direitos por meio de prestações positivas do Estado, sendo o desenvolvimento nacional a principal política pública, conformando e harmonizando todas as demais.” (BERCOVICI, 2006). As Políticas Públicas são a exibição de causas, embasamentos e finalidades que tendem a nortear os planejamentos da administração na resolução das dificuldades sociais, ou seja, se referem ao vínculo da população e os dirigentes. Portanto, o conhecimento de toda a população na estruturação, determinação e cumprimento das políticas públicas é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas mais lógicas e eficientes (CARDOSO & CARDOSO, 2011). Assim sendo, para a hipótese da atuação expansiva, a política aparece igualmente um regulamento social no qual os administradores procuram taticamente desempenhar controle ou domínio mutuamente e que colabora ao lado da economia e o direito para invadir o mundo da vida e diminuir o espaço para a racionalidade acessível. Diferentemente, os cidadãos, na sociedade civilizada, necessitam desenvolver conceito próprios e demonstrar a pretensão por meio dos discursos experimentados e das negociações sob condições justas, entretanto, não devem estabelecer para definir, o que torna imprescindível internar-se o princípio parlamentar, que permite estabelecer corporações legislativos incumbidos de assumir determinações” (DURÃO, 2009). 5 Por meio da resolução infraconstitucional e constitucional temos em vista a estruturação de políticas públicas ativas em relação à prática farmacêutica e a saúde pública, apareceram várias legislações com a finalidade de regulamentar a questão em estudo, que se trata do descarte de fármacos (CARDOSO & CARDOSO, 2011). Inicialmente, por meio da NBR 12.808, em 1993, a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), considerou os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) em classe A (resíduo infectante – agulha e gaze), classe B (resíduo especial – químico, farmacêutico e radioativo) e classe C (resíduo comum – papel e restos de comida), entretanto, não proporcionou importantes aumentos a respeito do descarte e destino final dos RSS (BALBINO; BALBINO, 2011). No ano de 2004, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, instituiu a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 306, de 7 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, distribuiu os RSS em: grupo A – resíduos com risco biológico; grupo B – resíduos com risco químico; grupo C – rejeitos radioativos; grupo D – resíduos comuns e grupo E – resíduos perfuro cortantes, contestando ao entendimento constituído pela NBR 12.808/93 (BALBINO; BALBINO, 2011). O Conselho Nacional do Meio Ambiente, por meio da Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005, que distingue o propósito do tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências, em acolhimento aos primórdios da precaução, da atenção, do poluidor pagador, da correção no ponto e de integração em meio aos numerosos órgãos abrangidos com a finalidade das autorizações e da inspeção, atribuiu aos geradores de resíduos sólidos de saúde a responsabilidade pela segregação, acondicionamento, transporte, tratamento e disposição final, ou seja, o gerenciamento desses resíduos. O congresso Nacional promulgou a Lei n.º 12.305/10 em 02 de agosto de 2010, estabelecendo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde foram instituídas as diretrizes referentes à gestão unificada e ao gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil, com vistas à gestão agregada e ao gerenciamento ambientalmente apropriado de tal resíduo. Assim como se pode analisar, de tal maneira a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 306/04 da ANVISA, quanto a Resolução CONAMA n.º 358/05 e a Lei n.º 12.305/10 instituem regulamentos perante o gerenciamento de resíduos sólidos, a lei em plano integral, incluindo todos os tipos de resíduos e as licenças se tratando dos Resíduos de Serviços de Saúde 6 (RSS), havendo, assim, diversas legislações a respeito do assunto, ficando indispensável, deste modo, o estabelecimento de relação entre essas normatizações para a decisão da mais aperfeiçoada maneira de gerenciamento desses resíduos, especialmente se abordando ao descarte de medicamento, enfatizando a importância da segregação na fonte no diagnóstico dos perigos abrangidos, em que a prevenção constitua o ponto essencial e o tratamento é aceito como uma escolha na destinação apropriada aos resíduos com possibilidade de contaminação (FIXCHER; FREITAS, 2011). PROBLEMAS AMBIENTAIS SOCIAIS E ECONÔMICOS CAUSADO PELO DESCARTE DE MEDICAMENTOS Constituindo um grande problema de saúde pública os fármacos fora do prazo de validade ou não usados pelo paciente provocam um grave impacto econômico e assinala a probabilidade de automedicação, a interrupção da terapêutica prescrita, prescrição acima do número necessário para o tratamento, impossibilidade de fracionamento e a distribuição de amostra-grátis para os profissionais de saúde (Médicos) que depois vão para a comunidade são os determinantes dessa situação (FIXCHER & FREITAS, 2011). De acordo com Rodrigues (2009) os medicamentos e os seus metabólitos ativos, apesar ainda de modo recente, apresentem pouca precaução, estes micro-poluentes estão se tornando temas de pesquisas se abordando a exposição ao sítio ambiental. Em meio as principais categorias de medicamentos, compreende-se que, as mais nocivas sejam: antibióticos (76,6%), hormônios (73,6%) e antidepressivos (69,4%), significando que os referentes valores obedecem às alíquotas de medicamentos de distinta categoria com risco ambiental próprio. O conceito de medicamento exposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária define o seu significando como sendo constituindo por todos “produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico” assim sendo, refere-se a um produto sólido ou líquido constituído por princípio ativo, que provavelmente poderá ser descartado, transformando-se, em resíduos (AVINISA, 2004 apud CARDOSO & CARDOSO, 2011). Para Fixcher & Freitaas (2011) nas suas formas íntegrase após orientação de um profissional qualificado os fármacos podem ser utilizados normalmente pelos pacientes. 7 Entretanto, se não forem usados, e ficarem disposto no ambiente podem se tornar um problema ao ser humano por ocasionar impactos sobre a saúde pública e a natureza. Os medicamentos se tornaram motivo de preocupação constante por causa do seu potencial de contaminação. Em todo planeta pode ser encontrado a presença de resíduos de medicamentos no ambiente. Tal contaminação deriva do descarte inadequado, do uso veterinário, e da secreção de metabólitos que não são extintos no método de purificação de esgotos. Determinados medicamentos continuam na água potável mesmo após tratamento e purificação. Para João (2011) Entre os perigos oferecidos diante o descarte incorreto de medicamentos, ressalta-se à contaminação, do solo, dos recursos hídricos, atos que favorecem a devastação de plantas e a morte de muitos animais, bem como o desenvolvimento de enfermidades e da redução da qualidade de vida da população. O número crescente de fármacos não utilizados ou vencidos em drogarias, farmácias e domicílios se agrega a múltiplos fatores como a confusão que acontece entre as distintas denominações comerciais de medicamentos com o mesmo princípio ativo, a prescrição desordenada, a liberação de medicamentos em número superior a necessária para a terapêutica, muitas vezes os tratamentos são abandonados, a oferta de amostras-grátis, farmácias e demais estabelecimentos de saúde não implantam um gerenciamento eficiente de medicamentos (JOÃO, 2011). Cardoso & Cardoso (2011) relata sobre essa importante reflexão surge aqui para ser debatida, a ampla quantidade de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde originados no planeta, em que o desperdício é o sinal deixado pela humanidade em seu percurso pelo Planeta. Por muito tempo a humanidade vem removendo de maneira intensa os recursos naturais, causando com isso, o descarte de todo o material usado para a obtenção do produto final, fator que induziu a ampla origem de resíduos. No desempenho da atividade médico-farmacêutico não seria diferente. Todos os anos a quantidade de medicamentos jogados fora é espantosa. E nesses fármacos, entre 50 e 90% de sua dosagem permanece inalterada quando segregada e continua no meio ambiente” (VIDA E SAÚDE, 2008). A conservação de algumas substâncias, assim como os medicamentos, no ambiente por vários anos denota a persistência ambiental, fator que favorece sua deterioração e ocasiona aumento da poluição. 8 Denomina-se persistente uma substância que não apresenta biodegradação sob determinadas condições impostas quando uma sustância é resistente à biodegradação sob qualquer condição denomina-se recalcitrante na prática é difícil distinguir persistência de recalcitrância (CARVALHO, 2010). A permanência no ambiente das substâncias ocasiona, por inúmeras vezes, o seu acúmulo no organismo, por meio do seu consumo em cadeia alimentar. Quando o medicamento é desprezado no ambiente de maneira incorreta este pode ser consumido. Um exemplo claro é quando se consome um peixe que acabou ingerindo aquela substância, além da possibilidade de ingestão da água contaminada pela substância advinda do medicamento (CARDOSO & CARDOSO, 2011). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) no ano de 2000, realizando estudo constatou que, somente 12,6% dos municípios do Brasil usam aterro sanitário e 16,8% aterros controlados, estando 60% dos municípios que ainda rejeitam seus resíduos sólidos, contendo nestes os medicamentos, em os lixões. A especificação das Unidades de Destino do Lixo indicou uma situação de destinação final do lixo coletado no País, em peso, bastante favorável: 47,1% em aterros sanitários, 22,3% em aterros controlados e apenas 30,5% em lixões, ou seja, mais de 69% de todo o lixo coletado no Brasil estaria tendo um destino final adequado em aterros sanitários e/ou controlados. Todavia, em número de municípios, o resultado não é tão favorável: 63,6% utilizam lixões e 32,2%, aterros adequados (13,8% sanitários, 18,4% aterros controlados), sendo que 5% não informaram para onde vão seus resíduos. Em 1989, a PNSB mostrava que o percentual de municípios que vazavam seus resíduos de forma adequada era de apenas 10,7% (IBGE; 2002). Não obstante o descarte inapropriado dos fármacos, pesquisas revelam que diversas substâncias contidas nos medicamentos persistem mesmo ao passar por método de tratamento, conservando-se no ambiente por extensos períodos, causando sérios riscos socioeconômicos e ambientais que necessitam ser levados em consideração na ocasião do descarte desses fármacos no ambiente (CARDOSO & CARDOSO, 2011). Em meio aos perigos expostos pelo descarte inapropriado de fármacos, predomina a contaminação dos recursos naturais, água, solo ar causando o aparecimento de várias enfermidades na humanidade e a destruição de espécimes da fauna e flora do país. Mais um problema sério que necessita ser avaliado é o caso de que “esses produtos acabam com micro- organismos menos fortes, deixando vivos apenas os mais resistentes. Assim, uma bactéria presente em um rio que contenha traços de antibióticos pode adquirir resistência a essas substâncias” (VIDA E SAÚDE, 2008). Se abordando sobre a contaminação das águas, o descarte de sobras de medicamentos no ambiente por meio de esgotos habitacionais, passando ou não por método de tratamento, é a 9 principal porta de entrada. Entretanto, necessita serem observados os efluentes rurais, o porte de substâncias químicas no excremento de animais aproveitado na fertilização de terras para o plantio e o descarte indevido de fármacos fora do limite de validade. A problemática causada através dos resíduos descartados no meio ambiente é bem vasta e podemos refletir nesta situação, ainda, a eliminação dos medicamentos após serem administrados, por meio da urina e fezes e que serão ainda responsáveis, na contaminação do meio ambiente (ALVARENGA; NICOLETTI, 2010). O consumo indiscriminado de fármacos e mais uma questão que necessitamos se destacada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) evidencia através de estudos, que 50% do uso de medicamentos no planeta são considerados desnecessários o que estimula a incentivar ao uso racional de fármacos e uma tática ao acesso a saúde de qualidade. No Brasil ainda não há legislação que responsabiliza as farmácias e drogarias a recolherem as formas magistrais ou industrializadas fora do prazo de validade nas residências dos pacientes para conduzirem ao descarte adequado, bem como consente que os clientes rejeitem os fármacos no lixo residencial, em vasos sanitários, pias domésticas, de onde seguirão rumo aos esgotos que são despejados em rios e lagos. Entre as três causas de intoxicação por fármacos junto com intoxicações acidentais com crianças e autointoxicação também está o descarte de medicamentos de forma indiscriminada. Compostos farmacêuticos encontrado no círculo aquático tem instigado, na última década, o avanço de diversas investigações em volta dos impactos quais os mesmos estão a originar, ou possibilita ocasionar na saúde coletiva e no meio ambiente. (CALDEIRA; PIVATO, 2010). DESCARTE DE MEDICAMENTOS E OS CRITÉRIOS PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Não é simplesmente culpa da sociedade o descartes inadequados de medicamentos fora do prazo de validade ou diversos resíduos especiais originados. Há uma carência de informação dos órgãos competentes a respeito dos riscos oferecidos e da forma adequada e eficaz quanto à destinação final correta dos resíduos de medicamentos. De tal maneira as mídiascomo os rótulos ou bulas dos medicamentos não oferecem informações suficientes. Compreende-se, que fármacos 10 descartados sem nenhum cuidado originam inatividade ao meio ambiente, a restauração do solo e água que foram contaminados por estes são, difícil de acontecer (EICKHOFF, 2009). Vários medicamentos fora do prazo de validade como, os antibióticos, são originados de farmácias, drogarias, clínicas, redes hospitalares, consultórios veterinários, entre outros, nem só a população é responsável pela geração desses resíduos. Juntos estes elementos proporcionam problemas em comum: o rumo dos detritos de fármacos e antibióticos com o prazo de validade extrapolado (GARCIA, 2004). A conservação de modelos de produção e consumo não esteáveis estabelece um provocação a procura de táticas e conceitos para encarar as consequências da destruição do meio ambiente e ao extensão desde século constitui um assunto cada vez de maior importância (LENY, 2003). De acordo Garcia (2004) para nortear o gerenciamento dos resíduos os termos chaves que necessitam ser empregadas são: a) reduzir, b) segregar e c) reciclar. Princípios esses que necessitam ser congregados ao Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS) de todos os estabelecimentos que os produzem, objetivando diminuir os agravos ocasionados pelo descarte de fármacos no meio ambiente sem nenhum critério (RABELO, 2003). Qual o destino adequado dos medicamentos fora do prazo de validade ou não utilizados? Tal tema encontra-se em discussão pelas autoridades sanitárias e do Meio Ambiente, assim como o setor produtivo e da sociedade civil, com a finalidade de sugerir um recurso apropriado para impedir que os restos de fármacos sejam rejeitados sem obedecer a critérios instituídos, provocando agravos à saúde pública e meio ambiente, visto que os mesmos consistir em produtos para tratamento de doenças (RIBEIRO; BINSFELD, 2013). Em seguida a publicação da Lei n.º 12.305 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), de 02 de agosto de 2010, o gerenciamento de resíduos sólidos adotou diferente direção no Brasil. Estabelece-se aos resíduos sólidos, apesar do disposto na Política Nacional, as Leis n.º 11.445/2007, 9.974/2000, e 9.966/2000, embora as regras instituídas por meio das instituições do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro), e do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) nelas havendo a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 306/04 assim como a Resolução CONAMA n.º 358/05, ao se articular sobre os Resíduos de Serviços de Saúde. (RSS). O manejo de resíduos sólidos como também é conhecido o gerenciamento, segundo 11 disposto no inciso X do artigo 3º da Lei n.º 12.305/2010 é o conjunto de ações que gerenciam os resíduos desde a geração até a disposição final (CARDOSO & CARDOSO, 2011). A Política Nacional de Resíduos Sólidos compreende o gerenciamento de todos os resíduos sólidos, com restrição dos rejeitos radioativos, que são gerenciados por legislação exclusiva (CARDOSO & CARDOSO, 2011). A Política Nacional de Resíduos Sólidos apresente princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações no que tange os planos de resíduos sólidos. Além disso, essa Política Nacional ainda distingue o seguinte: na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (CARDOSO & CARDOSO, 2011). De tal modo, frente a essa política nacional a respeito do gerenciamento de resíduos sólidos a manipulação dos Resíduos de Serviços de Saúde torna-se inclusive mais importante, tendo em vista a obrigação de sustentação da qualidade de vida e a conservação do meio ambiente. Deste modo, a consignação desse gerenciamento de resíduos de saúde torna-se indispensável à elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), que de acordo delibera o inciso XI do Artigo 2º Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005, se refere a um documento que apresenta os desempenhos que serão realizados no manejo de acordo a necessidade apresentada. Constituída através da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que institui os procedimentos referentes ao gerenciamento de resíduos sólidos no país. Existem algumas fases para o completo gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: segregação, acondicionamento, transporte interno, armazenamento interno, armazenamento externo, transporte externo, tratamento e disposição final dos resíduos. Estes passos necessitam estar inclusos no Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), todas as empresas que produzem resíduos tem essa obrigação (BALBINO; BALBINO, 2011). Entretanto, de tal modo a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 306/04 da ANVISA como a Resolução CONAMA n.º 358/05 exibem suas deliberações a respeito do gerenciamento dos RSS, proporcionando, de modo inclusivo, a mesma disposição para os resíduos sólidos, consistir em, Grupo A (potencialmente infectantes), Grupo B (químicos), Grupo C (rejeitos radioativos), Grupo D (resíduos comuns que não apresentem risco biológico, químico 12 ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente) e Grupo E (perfuro cortantes ou escarificantes). A questão principal de investigação que são os medicamentos, acoplando todos os produtos rejeitados pelas atividades das áreas de saúde, abrangendo produtos farmacêuticos, encontra-se distribuídos no grupo B dos Resíduos de Serviços de Saúde. Como caracteriza o artigo 21 da CONAMA n.º 358/05, os medicamentos componentes pesquisados nesse tema, caso não tratados é necessário ser feito à destinação final em aterros de resíduos de risco – Classe 1. Com forme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, determinados Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) necessitam ser levados à esterilização por altas temperaturas antes de seu desprezo final. Sobre os medicamentos a Resolução CONAMA nº. 316/2002 decide no artigo 16 os resíduos de cada grupo que necessitarão ser levados a essa modo de tratamento. De acordo as legislações percebe-se que, os RSS necessitarão serem submetidos a tratamento e acondicionamento final exclusivo, conforme o seu nível de inflamabilidade, toxicidade, reatividade e corrosividade, conforme reivindicações dos estabelecimentos ambientais adequados e necessitando adotar aos critérios instituídos por meio das Resoluções citadas (CARDOSO & CARDOSO, 2011). A respeito dos restos de fármacos as deliberações legais, comprovam que toda a legislação existente confere comprometimento exclusivo aos responsáveis pela produção e distribuição o desprezo final apropriada dos produtos existentes dentro do seu estabelecimento (CARDOSO & CARDOSO, 2011). As deliberações descritas nos princípios técnicos da Resolução RDC nº. 306 da ANVISA e da Resolução do CONAMA nº. 358/2005 impõem aos fornecedores, assim como as farmácias, drogarias e hospitais, por se tratar de amplos produtores de resíduos sólidos devem seguir os critérios dessas resoluções, uma vez que, esses estabelecimentos são causadores de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), portanto, devem organizar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), adotando todas as fases recomendadas pelas Resoluções, realizado por um profissional qualificado e ativamente registrado perante o seu conselho da classe. A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece obrigação das farmácias e distribuidores de medicamento,a elaboração do PGRSS, porém não foram encontrados decretos que indiquem que as instituições têm compromisso judicial de recolher os medicamentos que vencem na casa dos consumidores ou o restante que não são utilizados pelos mesmos, surgindo, deste modo, um enorme problema, o descarte inadequado de medicamentos realizado pela 13 sociedade (CARDOSO & CARDOSO, 2011). CONSIDERAÇÕES FINAIS Atitudes para diminuir os riscos de contaminação ambiental pelo descarte inapropriado de fármacos e minimizar o desenvolvimento de resíduos, devem se adotadas por meio de prescrições adequadas e uso racional, ajustamento das dosagens aos tratamentos, liberação na quantidade apropriada não abandono do tratamento, pacientes deve seguir determinações medicas. Determinadas ações necessitam ser adotadas, como a implantação de programas de recolhimento de medicamentos vencidos ou não utilizados com o apoio da sociedade e do Sistema Único de Saúde, assim como identificar a forma como os medicamentos são utilizados pelos pacientes como maneira de reeducá-los (GARCIA, 2004). Perante diversas legislações relacionadas ao tema, todas conduzem na definição de que para a conclusão do gerenciamento dos RSS necessitam acontecer através do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, que determina as fases de: segregação; acondicionamento; transporte interno; armazenamento interno; armazenamento externo; transporte externo; tratamento e disposição final dos RSS. Para minimizar os impactos causados pelo descarte inadequado, a população e administradores necessitam agir de maneira a buscar soluções adequadas através de implantação de locais adequados para recolher os medicamentos a serem conduzidos ao descarte apropriado, encarregando à destinação final desses medicamentos, também às farmácias e drogarias. A consciência humana necessita ser bastante estimulada, toda a sociedade deve se mobilizar para diminuir a quantidade de fármacos que são jogados fora diariamente, adquirindo somente medicamentos indispensáveis à terapêutica. Entretanto, apenas com a preparação de uma competente e coercitiva atitude que a presente opção apontada se tornará realidade para acabar com problema socioeconômico e ambiental causado pelo descarte impróprio e, o descarte adequado de medicamentos poderá assim ser uma realidade no Brasil proporcionando melhor qualidade de vida. 14 REFERÊNCIAS ALVARENGA, L. S. V.; NICOLETTI, M. A. 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