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1. Direito eleitoral

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DIREITO ELEITORAL
1. CONCEITO
É um ramo do Direito Público que regula todo o processo eleitoral, desde o alistamento dos eleitores até a diplomação dos eleitos.
2. FONTES DO DIREITO ELEITORAL
a) Fonte direta / imediata – lei (CF/88, leis ordinárias, leis complementares).
b) Fonte indireta / mediata – doutrina, jurisprudência.
As resoluções do TSE e dos TRE’s não criam o direito e as obrigações, uma vez que os tribunais, a rigor, não têm capacidade legislativa. Excepcionalmente, o ordenamento jurídico autoriza os Tribunais a expedirem as instruções que julgarem convenientes à execução da lei eleitoral (CE, art. 23, IX, e Lei nº 9.504/97, art. 105).
3. PRINCIPAL LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
- Constituição Federal de 1988.
- Lei nº 4737/65 (Código Eleitoral) – embora modificado por diversas leis, o CE foi recepcionado pela CF/88 com caráter de lei complementar, disciplinando as matérias de organização e competência da Justiça Eleitoral.
- LC nº 64/90 (Lei da Inelegibilidade) – fundamentada no art. 14, § 9º da CF.
- LC nº 135/10 (Lei da Ficha Limpa).
- Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições).
- Lei nº 9.096/95 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos).
3.1. Princípio da anterioridade eleitoral (anualidade)
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, porém não produzirá efeitos à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência (CF/88, art. 16). Tal princípio visa impedir mudanças nas leis eleitorais nos 12 meses anteriores ao pleito eleitoral, evitando beneficiar certos grupos políticos.
4. DEMOCRACIA
É o regime político em que o poder é exercido pelo povo, ou seja, o povo é quem governa a si próprio. A eleição é o instrumento para o exercício da democracia.
4.1. Espécies de democracia
a) Direta – constituem instrumentos da democracia direta:
- plebiscito – consulta prévia à tomada de decisão;
- referendo – consulta posterior à tomada de decisão;
- iniciativa popular – CF/88, art. 61, § 2º.
b) Indireta / representativa
c) Semidireta / participativa / sistema híbrido – é uma espécie de democracia representativa com peculiaridades e atributos da democracia direta, haja vista que propicia a participação direta do cidadão. A doutrina majoritária considera que o Brasil adota tal regime.

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