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6. As estruturas psíquicas

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AS ESTRUTURAS PSÍQUICAS
As estruturas psíquicas dividem-se em três formas fixas e imutáveis: neurose (90%), psicose (3%) e perversão (7%).
I - Neurose
- fantasia
- ignora a realidade em função do ego
II - Psicose
- alucinação e delírio
- rejeita a realidade em função do id
III - Perversão
- manipulação e transgressão
- adapta a realidade em função do superego
1. NEUROSE
I - Histérica
II - Obsessiva
III - Fóbica
Reúne-se uma grande variedade de transtornos, que atingem apenas uma parte da personalidade e não parecem afastar o sujeito da realidade, nem afetar a consciência. Nessas desordens, certas tendências passam a dominar os atos e pensamentos do sujeito. As causas podem advir da história pregressa da pessoa, que geralmente revela um conflito psíquico com raízes na infância, como dificuldades educacionais, conflitos no ambiente familiar, um trauma infantil ou o modo de encarar os desapontamentos e frustrações. A neurose pode ser causada também por algum acontecimento especial, como preocupação econômica, conflitos espirituais, problemas sexuais, acidentes, doenças ou coisas semelhantes. São características da neurose:
- o conflito entre o ego e o id;
- o ego suprime fragmentos do id em função do princípio da realidade;
- o ego não consegue recalcar forças do id e superego provoca consciência de culpa;
- a não realização de desejos recalcados transformados em sintomas;
- relações conflituosas e com sofrimentos;
- a angústia, que é o principal sintoma.
1.1. Neurose histérica
Caracterizada por descontrole da razão e emoção e prevalência do retorno de impulsos mal reprimidos no inconsciente, manifestados por sintomas psicológicos de instabilidade emocional ou sintomas somáticos conversivos, sem que haja qualquer lesão neuromotora.
1.1.1. Histeria de angústia
O indivíduo culpa sempre o outro, nunca sendo suficiente o que o outro faça. É caracterizada por:
- emotividade exagerada;
- nervosismo persistente;
- tremores e palpitações;
- medo de enlouquecer;
- insegurança;
- ciúme passional;
- imaturidade;
- carência afetiva.
1.1.2. Histeria conversiva (ou dissociativa)
É a conversão de um problema psíquico em um falso problema físico, com perturbação das funções físicas e/ou das sensações que estão sob o controle da vontade, sem doença orgânica conhecida. Características principais:
- amnésia parcial e conveniente, fuga de pensamento;
- estupor, falha de algum movimento, perda da voz;
- teatralidade, falsas convulsões, incontinência urinária;
- pitiatismo;
- psicossomatização (adoecimento de algum órgão do corpo decorrente de um problema psíquico não resolvido).
1.2. Neurose obsessiva
Consiste em pensamentos e ideias fixas, recorrentes e sem conclusão, frequentemente de elevado teor emocional, que se impõe ao conhecimento consciente da pessoa contra o seu desejo de pensar, pois reconhece o absurdo das ideias impostas. São características da neurose obsessiva:
- pensamentos ou ideias obsessivas;
- juízo crítico rígido;
- dúvida, cisma.
1.2.1. Comportamento obsessivo compulsivo
Persistentes impulsos para repetir certos atos, insistentemente, sem qualquer propósito racional útil. O indivíduo tem consciência, mas não consegue controlar. Age contra a vontade e seu comportamento é repetitivo e desprazeroso. É caracterizado por:
- tentativa de controle, criando ritual para tudo, nada podendo sair do lugar;
- consciência de que são pensamentos e ideias suas, porém não consegue se controlar;
- dúvida, ruminação mental, escrúpulos;
- disciplina e organização.
1.3. Neurose fóbica
1.3.1. Fobia social
- timidez (rubor, tremor, suor, náusea, vontade de urinar ou defecar)
- medo injustificável
- perda da autoestima
- dificuldade com críticas
1.3.2. Agorafobia
- medo de espaços públicos (lojas, multidões, festas)
- medo de sair de casa
1.3.3. Fobias Específicas
- medo de animais ou insetos
- medo de altura
- medo de trovões
- medo de escuridão
- medo de ambientes fechados
- medo de sangue
1.4. Aplicação forense de ato ilegal advindo de pessoa com estrutura neurótica
Os transtornos neuróticos não ocasionam perturbações na inteligência, no sentido de impedir a compreensão dos atos praticados pelo indivíduo, nem anulam a consciência e a capacidade de autocrítica. São de natureza emocional e em alguns casos, volitiva. Portanto, os problemas psicológicos legais, em que porventura os neuróticos estejam envolvidos, não oferecem dificuldades ao perito. Mesmo nos casos de transtornos obsessivos, onde os pensamentos se impõem à consciência independentemente da vontade do paciente, como nos casos de ser dominado por uma ideia impositiva e vir a praticar um ato delituoso, o dispositivo legal da inimputabilidade não pode ser usufruído.
A mesma orientação deve ser admitida nos quadros histéricos em que predominam os fatores afetivos, com déficit da capacidade volitiva e diminuição da autocrítica. Os atos delituosos dos neuróticos raramente são ações criminosas violentas. Portanto, com referência ao problema da responsabilidade penal dos neuróticos não há dificuldades periciais, não se devendo negar-lhes a capacidade de imputação de pena. Assim, os atos delituosos advindos de indivíduo com estrutura neurótica serão considerados imputáveis e o mesmo estará sujeito às sanções penais correspondentes.
2. PSICOSE
I - Esquizofrenia (mais estranha e mais importante)
II - Paranoia
III - Melancolia
A psicose é o conflito psíquico entre o ego e o mundo externo, com predomínio do id. O ego a serviço do id se afasta da realidade. As principais características da síndrome psicótica são:
- alucinações e delírios;
- comportamento bizarro;
- retraimento social;
- perda de contato com a realidade;
- caráter não compreensível das perturbações;
- choro e riso imotivados;
- embotamento afetivo;
- pobreza de linguagem e de pensamento;
- dificuldade de aprendizagem;
- desleixo pessoal e higiênico;
- agitação / lentificação psicomotora;
- verborragia;
- capacidade e responsabilidade civil diminuída.
O surto corresponde à crise e acontece geralmente entre os 16 e 35 anos de idade. Ao surtar, a pessoa desenvolve os adoecimentos. Sem acompanhamento, a psicose pode afastar o sujeito da realidade e afetar a consciência. O tratamento é medicamentoso e terapêutico, sendo muito importante o apoio familiar e os laços sociais possíveis.
2.1. Esquizofrenia
Esquizo = fendido, partido, dividido; frenia = pensamento. Os sintomas fundamentais são:
- alucinações e delírios;
- incoerência do pensamento, da afetividade e da ação;
- ensimesmamento (autismo);
- embotamento afetivo;
- desleixo.
2.2. Paranoia
Para = além; noia = compreensão. Em geral, caracteriza-se por um delírio sistematizado, pela predominância da interpretação e pela inexistência de deteriorização intelectual. Nela se incluem:
- o delírio de perseguição;
- o delírio místico;
- o delírio de grandeza;
- o delírio de ciúme;
- a erotomania.
2.3. Melancolia
Melas = escuro; kolé = bile. Caracteriza-se por perturbações do humor, que assumem a forma de uma alternância entre estados de agitação maníaca (elação) e estados de torpor depressivo (depressão). Também conhecida como:
- psicose maníaco-depressiva;
- transtorno do humor;
- transtorno bipolar.
2.4. Sintomas negativos na psicose
- Embotamento afetivo – perda progressiva da capacidade de relacionar-se, alcançando o distanciamento afetivo.
- Retração Social – isolamento do convívio social.
- Empobrecimento da linguagem e do pensamento.
- Diminuição da fluência verbal.
- Apragmatismo – diminuição da vontade.
- Autonegligência – descuido consigo mesmo (higiene e aparência desleixadas).
- Lentificação psicomotora.
2.5. Sintomas positivos na psicose
- Alucinações – auditivas (mais frequentes), visuais, olfativas, gustativas, táteis e cinestésicas.
- Ideias ou pensamentos de delírio, de paranoia, de influência, de autorreferência.
- Comportamento bizarro – atos impulsivose contrários à norma.
- Agitação psicomotora.
- Neologismos – produções linguísticas novas, às vezes com sentido confuso.
2.6. Sinais de confusão mental em relação à realidade
2.6.1. Delírio
Discurso que não encontra parceria na compreensão e que não condiz com o nível de conhecimento do sujeito ou de seu grupo cultural, sendo mantido mesmo diante de argumentação lógica ou evidências objetivas em contrário. É um pensamento em outro nível, podendo se expressar como uma ideia de perseguição, de controle externo (rádio, TV, políticos, Deus...), como irradiação do pensamento do sujeito para o mundo externo ou o contrário.
2.6.2. Alucinação
Percepção subjetiva relacionada aos cinco sentidos (audição, visão, olfato, tato, gustação) e à cinestesia (movimento involuntário de partes do corpo), na ausência de estímulo externo real. As alucinações de voz com conteúdo de perseguição e de ruína são as mais comuns.
2.6.3. Afeto
Expressão de sentimentos prejudicados pelas alterações anteriores e pela dificuldade de interação com o ambiente e com outras pessoas. Mesmo em quadro estável (sem alucinação ou delírio), o sujeito experimenta dificuldade em descrever o que sente a respeito de si, do mundo, dos acontecimentos e em processar tais sentimentos com a finalidade de reduzir seus efeitos.
2.6.4. Vontade
Iniciativa prejudicada pela dificuldade de iniciar, manter ou concluir atividades de trabalho, de estudo, de lazer e afetivas. Tal dificuldade, muitas vezes, é confundida com preguiça ou indiferença, falta de compromisso ou vagabundagem. Pode levar o sujeito e a rede familiar ao retraimento e ao isolamento social, com consequente esvaziamento da interação na vizinhança ou na escola, impossibilitando a inclusão ou a manutenção do trabalho.
2.6.5. Depressão
Perda do interesse ou prazer pelas coisas da vida ou atividades habituais. Principais características: perda de apetite e peso; perturbação do sono; agitação ou retardo das atividades físicas; diminuição da energia; sentimentos de autodesvalorização; culpa; dificuldade para pensar ou concentrar-se; persistência de pensamentos relacionados à morte.
2.6.6. Mania
Excitação aumentada e prolongada. O sujeito acredita que tudo é possível, que todos os seus desejos serão atendidos. Pensamento rápido, memória ágil, sentimento exagerado de autossegurança e falta de temores que, na presença de algum limite, pode levar à expressão de atitude hostil. Predominância de uma atitude dominadora, extremamente crítica e reivindicatória. Irritável às pequenas frustrações.
3. PERVERSÃO
I - Sociopatia (desvios sociais)
II - Psicopatia (desvios sexuais)
Trata-se de desvios das características humanas em um sujeito considerado normal, desvios estes não diretamente causados por doença, lesão, afecção cerebral ou outro transtorno mental, tidos como traços perversos e geralmente acompanhados por comportamento considerado anormal da sexualidade e da organização social. Aparecem habitualmente na infância ou adolescência e persistem na idade adulta. São características da perversão:
- conflito entre o ego e o superego, com prevalência do id mais aflorado;
- manipulação do outro;
- transgressão da lei;
- egocentrismo;
- narcisismo;
- inteligência preservada;
- ausência da consciência de culpa.
3.1. Sociopatia (desvios sociais)
A pessoa é caracterizada por desprezar as obrigações sociais e legais, mesmo conhecendo-as, apresentando-se com falta de empatia. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. Tal comportamento desviante não é facilmente modificado pelas experiências adversas, nem pelas punições ou prisões. Existe uma baixa tolerância à frustração e também uma tendência a justificar atos inconsequentes, não os assumindo nem se responsabilizando por eles, culpando os outros ou fornecendo racionalizações plausíveis para explicar o comportamento inadequado. Principais características:
- desconsideração e violação dos direitos dos outros (corrupção, estelionato, roubo, tráfico pesado de drogas, assassinatos em série, vandalismo etc.);
- desobediência recorrente às normas e parâmetros legais;
- manipulação de outras pessoas, inclusive parentes vulneráveis, para a obtenção de vantagens;
- impulsividade;
- fracasso em planejar o futuro;
- irritabilidade e agressividade, inclusive com familiares;
- imprudência quanto à própria segurança e a dos outros;
- irresponsabilidade com o trabalho.
3.2. Psicopatia (desvios sexuais)
3.2.1. Fetichismo
Utilização de objetos inanimados como único estímulo da excitação e da satisfação sexual. Numerosos fetiches são partes do corpo (pé, vagina, pênis, nádegas, cabelo) ou utensílios pessoais (vestimentas, calçados, adornos). Os objetos de fetiche variam de pessoa para pessoa.
3.2.2. Travestismo fetichista
Vestir roupas do sexo oposto, com o objetivo de se obter excitação sexual, criando a aparência da pessoa. Distingue-se do travestismo transexual pela sua associação clara com a excitação sexual e pela necessidade de se remover as roupas uma vez que o orgasmo ocorra. Normalmente é escondido e solitário, não público.
3.2.3. Exibicionismo
Tendência recorrente ou persistente de expor os órgãos genitais a pessoas estranhas (em geral do sexo oposto) e às pessoas em locais públicos, sem desejar ou solicitar contato mais estreito. Geralmente há excitação sexual no momento da exibição e o ato é comumente seguido de masturbação.
3.2.4. Voyeurismo
Tendência recorrente ou persistente de observar pessoas em atividades sexuais ou íntimas, como ao tirar a roupa. É realizado sem que a pessoa observada perceba e conduz à excitação sexual e à masturbação.
3.2.5. Pedofilia
Preferência sexual por crianças do sexo oposto ou do mesmo sexo, geralmente pré-púberes ou no início da puberdade. Os pedófilos, em geral, são imaturos e inseguros. Habitualmente, as vítimas são do próprio círculo social do agressor.
3.2.6. Sadomasoquismo
Preferência por uma atividade sexual que implica dor, humilhação ou subserviência. Se o sujeito prefere ser o objeto de tal estímulo, fala-se de masoquismo; se prefere ser o executante, trata-se de sadismo. Comumente a pessoa obtém a excitação sexual por comportamentos tanto sádicos quanto masoquistas.
3.2.7. Incesto
Atividade sexual entre pessoas do mesmo laço familiar, uma ou mais vezes, com ou sem sedução. Pode acontecer entre pais e filhos, irmãos, avós e netos ou tios e sobrinhos.
3.2.8. Estupro
Atividade sexual sem a autorização da outra pessoa, com uso de violência e ameaça.
3.2.9. Outras modalidades de desvios sexuais
Diversas outras modalidades de desvios sexuais, caracterizados pela preferência ou obsessão por práticas socialmente não aceitas podem ocorrer, tais como:
- dizer obscenidades ao telefone;
- esfregar-se contra outras pessoas em locais públicos aglomerados (bolinagem ou flotteurismo);
- empregar estrangulamento para aumentar a excitação sexual (anoxia);
- praticar atividade sexual com animais (zoofilia);
- praticar atividade sexual com cadáver (necrofilia);
- dentre outras parafilias.
4. NEUROSE x PSICOSE
- Neurose – tipos clínicos: histérica, obsessiva e fóbica.
- Psicose – tipos clínicos: esquizofrenia, paranoia e melancolia.
- Neurose – perturbação mental que não compromete as funções essenciais da personalidade. O sujeito mantém penosa consciência do seu estado.
- Psicose – estado mental caracterizado pela dissociação no ego, acarretando comportamentos que dificultam os laços sociais.
- Neurose – resultado de um conflito entre o ego (consciência) e o id (forças desconhecidas e impossíveis de dominar).
- Psicose – resultado de um conflito entre o ego e o mundo externo, com reconstrução de uma realidade alucinatória.
- Neurose – recalque da manifestação do desejo do id pelo ego a serviço do superego.
- Psicose – dissociação do mundo interno. O mundo externo não é enlaçado de maneira simbólica e em seu lugar se constrói o delírio e a alucinação.- Neurose – realização do desejo com investimento no outro marcado pela falta: o sujeito procura no outro o que falta em si.
- Psicose – realização do desejo sem investimento no outro, não há falta. O sujeito fica voltado para si mesmo (narcisismo).
- Neurose – causas: fuga da realidade; frustração; não realização do desejo.
- Psicose – causas: fuga da realidade; frustração; não realização do desejo.
- Neurose – em nome da realidade, suprime-se um fragmento do id.
- Psicose – em nome do id, se afasta de um fragmento da realidade.
- Neurose – predominância da influência da realidade.
- Psicose – predominância da influência do id.
- Neurose – adaptação à realidade pelo ego.
- Psicose – modificação da realidade pelo id.
- Neurose – angústia: quando o desejo recalcado se apresenta na mente, mas sua satisfação é impossível.
- Psicose – angústia: quando o fragmento de realidade rejeitada se apresenta na mente e a resposta é o surto.
- Neurose – solução malsucedida: o desejo recalcado jamais consegue um substituto à altura e satisfatório ao seu gozo.
- Psicose – solução malsucedida: a realidade não pode ser remodelada de forma satisfatória, sendo sempre alucinada.
- Neurose – substituição da realidade insatisfatória pela fantasia.
- Psicose – substituição da realidade insatisfatória pela alucinação e delírio.
- Neurose – perda: fuga para a realidade, substituindo o desejo proibido por um substituto satisfatório (consumos variados).
- Psicose – perda: dificuldade de convivência nas várias dimensões humanas e na realidade social.

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