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Direito Constitucional Resenha 1 (imprimir)

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Blog: www.paraofuturo.com 
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E-mail: isa.paraofuturo@gmail.com 
Espero que este material seja útil para você. 
 
 
 
 1 
DIREITO CONSITUCIONAL RESENHA GERAL 1 
 
 CONCEITO: É um ramo do Direito Público que 1)
regula a Lei de Organização Geral do Estado, 
com o fim de resguardar a soberania social e 
econômica dos órgãos e das pessoas que 
constituem um Estado Organizado. O Direito 
Constitucional possui normas de hierarquia 
superior frente a outras normatizações 
existentes no Estado. 
 
 Constituição – Lei estrutural e fundamental de 2)
um Estado, que visa à organização de seus 
poderes políticos, suas formas de manifestação 
e governo. 
 
 Classificação – As constituições podem ser 3)
classificadas quanto ao conteúdo, à forma, ao 
modo de elaboração, à origem, à estabilidade, à 
extensão e à finalidade. 
 
 Quanto ao Conteúdo – As constituições podem 4)
ser materiais – não possuem codificação em 
texto único, mas existem como normas 
materiais, mesmo que isoladas; ou formais – 
normas que se expressam de forma escrita e 
inseridas em texto constitucional. 
 
 Quanto a Forma – Há a constituição escrita – O 5)
texto constitucional vem grafado em documento 
único; e a não-escrita – suas regras são 
esparsas e se encontram em diversos textos, 
costumes, doutrinas e jurisprudências (que são 
os julgamentos reiterados sobre determinado 
assunto). 
 
 
 Quanto ao Modo de Elaboração – Podem 6)
ser dogmáticas – um produto escrito e 
sistematizado por um órgão constituinte; 
ou históricas – baseadas em costumes, 
convenções, jurisprudências e outros textos. 
 
 Quanto à Origem – São promulgadas – 7)
também denominadas democráticas ou 
populares, as quais derivam de representantes 
diretos do povo; ou outorgadas – podem ser 
impostas diretamente ao povo, com ou sem sua 
ratificação. 
 
 
 Quanto à Estabilidade – Podem 8)
ser: imutáveis – é vedada qualquer alteração 
em seu texto; rígidas – sua alteração só ocorre 
através de um processo legislativo mais 
solene; flexíveis – não exigem procedimento 
mais solene para sua modificação; e 
ainda semiflexíveis ou semi-rígidas – Para 
alguns assuntos contêm limitações flexíveis e 
para outros, limitações mais rígidas. 
 
 Quanto à Extensão e à Finalidade – Podem 9)
ser: sintéticas – possuem apenas normas e 
princípios sintéticos de ordenamento do Estado; 
ou analíticas – mais abrangentes, abordam 
todos os assuntos relevantes à formação e ao 
funcionamento do Estado. 
 
 
 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL DE 10)
1988 
 
É formal, escrita, dogmática, promulgada, 
rígida e analítica!!! 
 
 
 Poder Constituinte – É a manifestação da 11)
soberania, da vontade política e social de um 
povo organizado, a qual se expressa por meio 
de sua lei máxima, a constituição. 
 
Espécies de Poder Constituinte 
 
 Poder Constituinte Originário – É o poder de 12)
se criar uma constituição, continuando sua 
originaridade mesmo que venham sendo criadas 
novas constituições. 
 
 Poder Constituinte Derivado – É poder que 13)
vem inserido na própria constituição, que tem 
limitações e é passível de controle de 
constitucionalidade. 
 
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 2 
 Poder Constituinte Derivado Reformador – 14)
Exercido por órgãos representativos, é o poder 
de se alterar a constituição respeitando a 
regulamentação contida no próprio texto 
constitucional. 
 
 Poder Constituinte Derivado Decorrente – É o 15)
poder que os Estado membros têm de criar suas 
próprias constituições, respeitando as normas 
contidas na Constituição Federal. 
 
 Organização do Estado Brasileiro (art. 1º) - A 16)
República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como 
fundamentos: - a soberania; - a cidadania; - a 
dignidade da pessoa humana; - os valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa; - e o 
pluralismo político. 
 
 República – Forma de governo que se 17)
caracteriza pela eleição periódica do Chefe de 
Estado. 
 
 Federação – É a existência de vários Estados 18)
que, uma vez unidos, formam uma soberania por 
meio do Estado Federal que os representa. 
 
 Soberania – Supremacia do Estado brasileiro na 19)
ordem de política externa e interna. 
 
 Cidadania – É a titularidade dos direitos 20)
políticos e civis de cada cidadão, os quais 
devem ser garantidos e preservados. 
 
 União – Exerce as atribuições da soberania sem 21)
ser um estado membro, agindo em nome de 
toda a Federação, interna e externamente. 
 
 Estados Membros – Têm independência 22)
relativa, pois existem de forma não dependente 
no que se refere à certa autonomia 
administrativa e financeira, mas estão ligados 
diretamente à Federação. 
 
 Municípios – Células de composição dos 23)
estados membros, as quais existem de forma 
independente no que se refere a certa 
autonomia administrativa e financeira, estando 
ligados diretamente aos estados que compõem. 
 
 Poderes (art. 2º) - São Poderes da União, 24)
independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
 Legislativo – Sua função básica é a elaboração 25)
de leis. Na esfera federal é exercido pelo 
Congresso Federal e é bicameral - composto da 
Câmara dos Deputados e do Senado. Nos 
estados e municípios, é unicameral. 
 
 Executivo – Sua função básica é a 26)
administração do Estado em conformidade com 
a legislação específica. O Poder Executivo é 
exercido pelo Presidente da República. Sua 
função atípica é legislar e julgar em temas 
ligados a sua esfera de atuação. 
 
 Judiciário – Tem como função basilar a 27)
pacificação de litígios por meio da jurisdição, ou 
seja, cabe ao Judiciário a distribuição da justiça 
pela aplicação das normas preexistentes e 
elaboradas pelo poder legislativo. 
 
 Processo Legislativo – Conjunto coordenado 28)
de disposições que disciplinam a elaboração de 
leis, em conformidade com a Constituição. 
Seqüência de atos a serem praticados pelos 
órgãos do Legislativo, no que se refere à 
elaboração normativa. 
 
 
Processo Legislativo Ordinário 
 
 
 Fase introdutória – é a fase de iniciativa de lei, 29)
que pode ser provocada por alguém ou algum 
órgão que apresenta o necessário projeto de lei. 
Essa iniciativa pode ser efetivada pelos 
membros do Congresso (parlamentar), ou pelo 
Presidente (extraparlamentar). 
 
 Fase Constitutiva – depois da devida 30)
apresentação ao Congresso Nacional, haverá 
deliberação, por meio de discussões e debates, 
sobre o projeto nas duas casas. O projeto pode 
ser aprovado ou rejeitado. Caso seja aprovado, 
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 3 
ainda será apreciado pelo Chefe do Executivo, o 
qual poderá vetar ou sancionar a lei 
apresentada. 
 
 Fase Complementar – é a fase de promulgação 31)
da lei, a qual garante sua eficácia e notoriedade: 
promulgação (certeza), e publicação 
(autenticidade).

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