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4º Fisiologia Cardiovascular

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Fisiologia Cardiovascular
Prof. Esp. José Amir Babilônia
Fisiologia Cardiovascular
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Introdução
O sistema cardiovascular tem como função garantir a circulação para todos os órgãos e assim transportar e distribuir substancias essenciais aos tecidos e células, como os nutrientes, catabólicos e os gases respiratórios e permite as atividades das células sanguíneas. Participa também, de mecanismo homeostáticos como a comunicação hormonal e controle térmico. Por apresentar automatismo próprio, independe de ação central ao seu funcionamento, apesar dos processos de regulação momento a momento.
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Estrutura e Função do Sist. Cardiovascular
EXIGE 3 COMPONENTES
Uma bomba (Coração)
Um sistema de canais (Vasos sanguíneos)
Um meio liquido (Sangue) 
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O Músculo Cardíaco;
 O Coração como Bomba
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Pequena circulação
Pequena circulação
Grande circulação
Grande circulação
Anatomia Funcional do Coração
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Anatomia Funcional do Coração
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 O fluxo unidirecional do coração é assegurado por dois conjuntos de válvulas.
Válvulas Atrioventriculares ( Tricúspide e Mitral)
Válvulas semilunares (Aórtica e Pulmonar)
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 FISIOLOGIA DO MÚSCULO CARDÍACO
O coração é constituído de três tipos principais de músculo cardíaco:
 músculo atrial, 
músculo ventricular 
fibras musculares condutoras e excitatórias especializadas
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 ANATOMIA FISIOLÓGICA DO MÚSCULO CARDÍACO
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POTENCIAIS DE AÇÃO NO MÚSCULO CARDÍACO
O coração possui ainda uma estrutura denominada tecido excito-condutor, que é o responsável pela geração e condução do impulso elétrico que ativa todo o órgão para o seu funcionamento mecânico. O tecido excito-condutor compreende um conjunto de quatro estruturas interligadas morfo-funcionalmente
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POTENCIAIS DE AÇÃO NO MÚSCULO CARDÍACO
Para controle do seu funcionamento, visando atender as variáveis necessidades de fluxo sanguíneo dos tecidos do organismo, o coração está sob a influência reguladora de uma rica rede de nervos oriundos de diversas estruturas do sistema nervoso central
Por meio da liberação em seus terminais, de substâncias químicas neurotransmissoras estimuladoras (noradrenalina e outras) ou inibidoras (acetilcolina e outras)
sistema nervoso simpático
Estimulador 
sistema nervoso parassimpático
Inibitório
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Por que o potencial de ação do músculo cardíaco é tão demorado, e por que ele tem um platô, enquanto o do músculo esquelético não tem? 
 No músculo cardíaco, o potencial de ação é causado pela abertura de dois tipos de canais:
 canais rápidos de sódio (NA)
 canais lentos de cálcio (Ca)
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POTENCIAIS DE AÇÃO NO MÚSCULO CARDÍACO
Fase 0: Abertura dos canais rápidos de NA+
Fase 1: Abertura dos canais de K+ 
Fase 2: Os canais lentos de Ca, que começaram a se abrir lentamente em -60 a -50 Mv, abrem-se com completo, permitindo a saída de íons de cálcio e interrompendo a queda do potencial causada pela saída de íons de K+.
Fase 3: Os canais lentos de Ca se fecham e a saída de K+ leva o potencia de volta ao valor normal de repouso.
Fase 4: Os canais de K+ se fecham e a membrana permanece no seu potencial de repouso.
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RELAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA COM O CICLO CARDÍACO
O eletrocardiograma, registro gráfico da atividade elétrica do coração, foi desenvolvido no final do século XIX (Willem Einthoven)
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RELAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA COM O CICLO CARDÍACO
Frank Wilson, pesquisador americano desenvolveu as derivações "unipolares" dos membros e precordiais, ampliando o campo da eletrocardiografia.
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Eletrocardiografia
O eletrocardiograma (ECG) é um exame de saúde no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerado pela atividade elétrica do coração. 
Despolarização
Repolarização
Revela a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, ondas (padrão rítmico)
Informações do ECG
Orientações anatômicas do coração
Tamanho relativos das camarás cardíacas
Distúrbios de ritmos de condução
Da extensão,da localização e do processo de danos isquêmicos ao miocárdio
Dos efeitos de concentrações alteradas de eletrólitos
Da influencia de fármacos
O eletrocardiograma mostra as ondas P, Q, R, S e T. Elas são voltagens elétricas geradas pelo coração e registradas pelo eletrocardiógrafo a partir da superfície corporal.
A onda P é causada pela despolarização que se difunde pelos átrios, sendo isso seguido pela contração atrial que ocasiona ligeira elevação na curva da pressão atrial .
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Aproximadamente 0,16 s após o início da onda P, aparecem às ondas QRS, em consequência da despolarização dos ventrículos, que iniciam a contração dos ventrículos e fazem a pressão ventricular começar a subir. O complexo QRS começa, portanto, pouco antes do início da sístole ventricular.
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 A onda T ventricular representa a fase de repolarização dos ventrículos, ocasião em que as fibras musculares dos ventrículos começam a se relaxar. A onda T ocorre, pouco antes do fim da contração ventricular
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O CICLO CARDÍACO
O período do início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte
O ciclo cardíaco consiste em um período de relaxamento, denominado diástole, durante o qual o coração se enche de sangue, seguido por um período de contração, denominado sístole.
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O CICLO CARDÍACO
Volumes Cardíacos
Fases do ciclo cardíaco
Curvas de pressão intra-cardíacas
Bulhas Cardíacas
Mecanismo de Frank-Starling
Controle do coração pelo SNA
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Curvas de Pressão Intra-Cardíacas
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Curvas de Pressão Intra-Cardíacas
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Bulhas Cardíacas
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Foco da Ausculta das Bulhas Cardíacas
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Existe um mecanismo intrínseco cardíaco que permite o aumento do débito, quando há um maior retorno venoso. Este mecanismo é denominado de Frank-Starling. Estes pesquisadores observaram que o coração, independente de qualquer estímulo externo neural ou hormonal, quando submetido ao estiramento de suas paredes musculares, é capaz de promover uma contração naturalmente mais vigorosa, aumentando, consequentemente, o volume sistólico do ciclo e o volume diastólico do ciclo. Segundo o mecanismo de Frank-Starling, quanto maior o enchimento, maior será a ejeção.
Mecanismo de Frank-Starling
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Controle do Coração pelo SNA
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Definição de Pressão Arterial
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Medida Indireta – Método Auscultatório
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Medida Indireta – Método Auscultatório
Retorno Venosos
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É a volta do sangue ao coração pelo interior das veias.
A pressão do sangue ao atingir as veias é baixa  contração dos músculos das pernas  pressiona
as veias profundas  sangue é forçado a seguir no sentido do coração.
Retorno Venosos
Fatores que dificultam o Retorno Venoso
Pressão Hidrostática
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Fatores que Facilitam o Retorno Venoso
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Bomba Muscular
Pressão Negativa Inspiratória
Sistema Linfático
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ANATOMIA E FUNÇÃO DOS VASOS
O sistema cardiovascular é um sistema fechado por onde o sangue circula de forma pulsátil a partir de uma bomba de funcionamento intermitente que é o coração. Os vasos que chegam e saem do coração para transportar o sangue diferenciam-se estrutural e funcionalmente.
Partindo do coração para a grande circulação, começando pela aorta, podemos verificar a presença de várias camadas (íntima, adventícia e média) compostas por tecido muscular, fibroso, elástico e epitelial, que atribuem a esse vaso uma grande capacidade de se distender (complacência), justificada por receber uma quantidade considerável de sangue a cada bombeamento com pressão elevada para ser distribuído a todos os tecidos do organismo.
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Assim, temos uma rede muito extensa de vasos de pequeno calibre, cuja disposição e estrutura levarão o fluxo sanguíneo a ser adequadamente distribuído entre os tecidos, circulando com baixa velocidade e resistência para que as trocas possam ser realizadas.

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