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Defendendo o discurso de Mujica.

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UFPB
ECOLOGIA BÁSICA
ANTONIO ARCANJO DOS SANTOS TARGINO – 10921269
TAREFA 2 – POLITICA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Com o discurso inspirador do presidente uruguaio, Jose “Pepe” Mujica, encontrado no site http://www.oesquema.com.br/trabalhosujo/2013/09/25/o-epico-discurso-de-mujica-na-assembleia-da-onu-sim-e-possivel-uma-humanidade-melhor.htm, na ONU em 2013, podemos encontrar várias partes que mostram a sua preocupação com o futuro.
Destaquei os três pontos que, para mim, são mais relevantes. 
O primeiro ponto destacado:
“[...] Sacrificamos os velhos deuses imateriais. Ocupamos o templo deles com o deus mercado, que nos organiza a economia, a política, os hábitos, a vida e até nos financia em parcelas e cartões, a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir, e quando não podemos sofremos com a frustração, a pobreza e até a autoexclusão. [...] se aspirássemos nessa humanidade consumir a média consumida por um americano padrão, seriam necessários três planetas para podermos viver.
 Neste trecho acima, o presidente Mujica parece ter conhecimento sobre o assunto PEGADA ECOLÓGICA. Ele falou claramente sobre o tema. A população mundial consome mais do que precisa e com isto a natureza sofre. A média de consumo de elementos da natureza muda de país para país. Acredito que países da África consomem quase nada. Pouco combustível fóssil, pouca ingestão de alimentos, pouca emissão de gases do efeito estufa... Já os Estados Unidos está no topo do consumo compulsivo. Fazendo uma média, de acordo com Mujica, se o mundo se igualasse a um americano padrão, precisaríamos de três planetas para sustentar a humanidade. 
Segundo:
Prometemos uma vida de extravagância e desperdício, e no fundo ela se constitui em uma contagem regressiva contra a natureza, contra a humanidade como futuro. Civilização contra a simplicidade, contra a sobriedade, contra todos os ciclos naturais. [...] Arrasamos a selva, as selvas verdadeiras, e implantamos selvas anônimas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com caminhadores, à insônia com comprimidos, à solidão com equipamentos eletrônicos, porque somos felizes alijados do ambiente humano.
Por muitos e muitos anos pensava-se que a natureza era infinita. Sabemos que isto não é verdade. Quanto mais consumimos a natureza mais ela se gasta, diminui. Muitas pessoas que passam a viver apenas nas grandes metrópoles, deixa de fazer coisas que poderiam ser feitas ao ar livre, em matas, em bosques, nas ruas. Passam a caminhar em esteiras, praticar outros exercícios físicos em academias lotadas. O sono, para muitos, só vem com medicamentos. A tecnologia por um lado encurta a distância de quem está muito longe, mas por outro afasta quem moram na mesma casa. E muitos só se sentem seguros quando estão atrás das grades, das grades de suas casas.
E por último, o terceiro ponto:
Escutem bem, queridos amigos: em cada minuto do mundo se gastam dois milhões de dólares com orçamento militar nesta terra. Dois milhões de dólares por minuto com orçamento militar!! Na pesquisa médica (de todas as doenças que avançaram grandemente, e é uma benção para a promessa de viver alguns anos mais), essa pesquisa apenas equivale a quinta parte da pesquisa militar. [...]E creio que seria uma inocência nesse mundo desejar que ali existam recursos para economizar e gastar em outras coisas úteis
Diversos países gastam mais dinheiro com armas e exércitos do que com estudos e saúde. É possível sim, fazer reformas em projetos e orçamentos para economizar e beneficiar famílias pobres. Para isto é preciso fazer muitas parcerias entre política e empresas privadas. Todos precisam se envolver neste assunto. Querendo ou não, a política tem um grande papel.
Assim, pude ver que o Presidente Mujica deixou claro a situação do mundo hoje em dia, em relação à natureza. Cada dia aumenta o número de pessoas que consomem mais do que precisa. Empresas de marketing atacando as crianças e adolescentes e ter um pensamento consumidor. É possível mudar. É possível ser sustentável.

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