Buscar

AVALIAÇÃO TI ESTUDOS DISCIPLINARES XIV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II
ESTUDOS DISCIPLINARES XIV 6677-10_SEI_CT_0119_R_20221 CONTEÚDO
Usuário joao.nobre @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XIV
Teste AVALIAÇÃO II
Iniciado 27/05/22 23:14
Enviado 27/05/22 23:32
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 17 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Considere a ilustração e as a�rmativas a seguir:
                          
                            Fonte: https://bit.ly/3uqabUm. Acesso em: 20 jun. 2016.
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das
crianças, contribuindo para um mundo mais bem informado. 
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o
acesso à informação como a internet faz atualmente. 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia
do raciocínio. 
É correto o que se a�rma somente em:
III.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
1 em 1 pontos
/I/I/I/I/I/I/I/I/I/I/I/I/I/I/I/I
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_225597_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_225597_1&content_id=_2768073_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
João
Realce
Pergunta 2
Leia o texto a seguir:
                                     Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais
na alimentação 
  
“Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não
vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às transformações
na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro
Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério
da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao
Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no
Sesc Santos. 
Con�ra algumas questões levantadas.
Estamos engordando 
Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área
rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia
global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla
oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
  
Os mais pobres engordam mais 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as
populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação,
ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós estamos a viver é
não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é
mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam
de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós
da biologia é um paradoxo’, a�rma. 
  
Somos treinados para engordar 
‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas de
energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da
escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões
de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados
biologicamente para isso’, a�rma Pedro. 
  
O que mudou? 
Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher
no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade
de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que
�ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos
têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos
culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar
produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura - em vez de alimentos
frescos. 
  
Você já viu propaganda de alface na TV? 
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e
supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes
indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e
legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na
economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais
capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro. 
  
É preciso reconhecer o ambiente 
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o
esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas
desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as
pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não
há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.  ‘Eu tenho primeiro
que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de
laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’,
exempli�ca Pedro Graça.” 
Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso em: 08 jun. 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez
que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os
alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente,
aumenta a prevalência de obesidade. 
IV. A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e
atingem apenas as regiões urbanas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Pergunta 3
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro
ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país
a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o
negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive
escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a senzala’. Mas
será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa do ‘tempo do
cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas a�rmam
que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e
‘preguiçosos’. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares
etc. A�nal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa
recheadas de racismo contra os negros.” 
Fonte: https://bit.ly/3rnLMgv. Acesso em: 13 jun. 2016. 
  
 
Fonte: https://bit.ly/35KvjdP. Acesso em: 08 jun. 2016. 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise asa�rmativas: 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada
vez mais frequentes. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na
linguagem seu preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: a. 
até o �nal do século XIX no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os
negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. 
É correto o que se a�rma somente em:
II e III.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: b. 
Observe a charge e analise as a�rmativas a seguir: 
  
                            Fonte:https://bit.ly/3rj0YeG. Acesso em: 08 fev. 2015.
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a
chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população. 
II. O código de barras, na �gura, representa a “coisi�cação” do homem no atual sistema
socioeconômico. 
III. A crítica da charge se refere ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas
não são acessíveis a todos. 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. 
É correto o que se a�rma somente em:
II.
Pergunta 5
Leia o texto e a charge e analise as a�rmativas a seguir. 
  
    Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo dos monstrinhos leva
pessoas à rua e faz estranhos se socializarem Bruno Silva - 04/08/2016 
  
“A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos
desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do
game no Twitter ao lançamento o�cial do jogo no país, na última quarta-feira (3), alcançando o
topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria, aqui, o mesmo
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
https://bit.ly/3rj0YeG
sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para responder a essa
pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta) para
embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é:
sim, Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se juntaram espontaneamente para
jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um
comportamento aparentemente duvidoso frente à tela do celular, procurando seus monstros.
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já a�rmou que os monstros têm
mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que
junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de um Uber (nunca
jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros, aproveitando o
movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais comuns na rua. A
aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque encontrei um Eevee,
um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a presença de mais
monstros que ainda não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur.
Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras. 
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais
corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados do
parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de relance
para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria das vezes,
nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o celular na mão, a
conversa invariavelmente era algo como ‘capturei um Zubat com 150 CP’ ou ‘tô quase
evoluindo meu Pidgey’. 
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no game, é
um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules -
itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 15 pessoas
estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho �xo no smartphone, o polegar se
arrastando de baixo para cima da tela. 
O problema de Pokémon GO 
No meio do caminho, deparei com o principal problema que a�ige o jogador de Pokémon GO:
a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a energia do
smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de uso. Depois
que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em uma lanchonete, e
passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um
encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e
imediatamente começamos a bater papo. 
‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de
ônibus pra capturar mais’, me contou o entregador, também reclamando que o celular gasta
muita bateria. ‘Vou voltar aqui no �m de semana com meu amigo pra capturar mais’,
�nalizou.” 
Fonte: https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-primeiro-d
ia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016. 
  
                                        
Resposta Selecionada: e. 
                                                                    Fonte: acervo pessoal. 
  
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os
brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da realidade
em que vivem. 
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das
pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de
sociabilidade. 
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus
usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. 
É correto o que se a�rma somente em:
II.
Pergunta 6
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as a�rmativas a seguir:
Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu
grupo é uma forma astuta de silenciamento
“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se
funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular,
como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos
nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de todos os fenômenos internos ao campo que
nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da
maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver, o
que somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e percebo,
de�ne-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está
excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de
2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar
Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram
sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante
deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de so�smas
primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que não
queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’. Pois eles sabiam que seu fascismo
ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte
estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma
desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de
afetos.Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam
conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte
dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz
parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para
tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à
voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais
vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,
palestinos, entre tantos outros). 
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos
negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e
lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar
voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos
negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia
de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas
falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das
mulheres. Pensar a política como circuito de afetos signi�ca compreender que sujeitos
políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar
minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação
de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do
meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito,
mesmo que agora codi�cada como região setorizada do espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que
podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que
faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos
mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. O verdadeiro medo do
poder é que você se coloque na posição de qualquer um.” 
Fonte: https://bit.ly/3AThhBX. Acesso em: 13 jun. 2016.
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime
autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como
imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou
con�itos políticos.
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma alternativa é correta.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir.
  
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas
0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada
humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para
o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes (Não
durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem
completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas
movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a
eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. 
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade’,
explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá. ‘A enorme área da �oresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina
fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer’, relata do
município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o
objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema �utuante, sobre boias no
rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o
leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do
rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que
as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais �quem com
medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas
agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos
di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz Soares
Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região
normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que
priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de
pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de
uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por painéis
solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a
horas de barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década,
após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a
geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências
principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva
dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade
consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que
re�ete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é
o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. ‘Estamos diante do início de uma
revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da
criação de uma nova matriz energética’, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira
de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de
energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de
cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais
à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é
consumido, e vice-versa’. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a
produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios
brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar
tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na
Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.” 
Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energiaelétrica é o de que o próprio consumidor produza
30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da
Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica
de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso,
a energia solar é uma boa alternativa.
Assinale a alternativa correta:
Apenas a a�rmativa III é correta.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: e. 
Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e jornalista Ciro
Marcondes Filho.
                     
 
                                                       Fonte: https://bit.ly/3HjOlFI. Acesso em: 08 nov. 2014.
“Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico, desviante
ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo como ‘o grau mais
radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na verdade,
vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor do que a manchete.
Esta está carregada de apelos às carências psíquicas das pessoas e explora-as de forma sádica,
caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias funcionam como
pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da
notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que a partir daí
passa a se vender por si mesma’.” 
Fonte: https://bit.ly/3ojdusw. Acesso em: 8 nov. 2014.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa
correta. 
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela
apresentada por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo. 
                                                     PORQUE 
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de
informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais
essenciais.
As duas asserções são falsas.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir: 
  
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos 
  
“Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de 15 a 74 anos
estão sedentários, o que signi�ca cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar nenhum
esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de sedentários está na região Sudeste:
54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos casos) e a
preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902
entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado sedentário quem declarou não ter
feito esporte ou atividade física no tempo livre. 
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: a. 
  
Abandono 
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a quem estava parado
se havia deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros abandonam a
prática esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20
anos: ‘Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto diferença. Passear e brincar com
minha cachorrinha me deixa mais cansada’. 
  
 
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3gl9GTi. Acesso em: 08 jun 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de saúde causados
pelo sedentarismo. 
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são sedentários, pois
abandonam as práticas esportivas. 
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir:
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
“Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta
quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que
incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa
constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e
mais um pelos EUA.
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos,
1 em 1 pontos
https://bit.ly/3gl9GTi
http://g1.globo.com/topico/barack-obama.html
http://g1.globo.com/topico/china/
Sexta-feira, 27 de Maio de 2022 23h32min31s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas
entre 2005 e 2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso
possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país
vai ter origem em fontes limpas e renováveis.
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos
gases apontado como culpado pela mudança climática.
A União Europeia representa 11% das emissões planetárias de CO2. No mês passado, o bloco
se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os
níveis de 1990.
Fonte: adaptado de:https://glo.bo/3AU1cMu. Acesso em: 14 nov. 2014.
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 signi�ca que a
poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será
responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos
dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases
poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025.
Assinale a alternativa correta.
Nenhuma a�rmativa é correta.
← OK
https://glo.bo/3AU1cMu

Continue navegando