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Técnico Judiciário – Área Administrativa
Direito Administrativo – Parte 1
Prof. Luís Gustavo
www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo
Professor Luís Gustavo
www.acasadoconcurseiro.com.br
CONTEÚDO
DIREITO ADMINISTRATIVO: Lei 8.112/90 e Estrutura da Administração Pública
www.acasadoconcurseiro.com.br
Introdução
Luís Gustavo Bezerra de Menezes é Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do 
Município do Rio de Janeiro e Ex-Presidente da ANPAC. Aprovado em diversos concursos 
públicos, entre os quais se destacam Técnico Judiciário da Justiça Federal do Rio de Janeiro 
e Fiscal de Tributos do Espírito Santo, já atuou em diversos cursos preparatórios, em vários 
Estados e, atualmente, é professor de cursos virtuais e telepresenciais.
LIVROS PUBLICADOS:
Direito Administrativo – Coleção Provas Comentadas FCC – Editora Ferreira (2ª Edição) – Luís 
Gustavo Bezerra de Menezes
Direito Administrativo – Coleção Provas Comentadas CESGRANRIO – Editora Ferreira (1ª 
Edição) – Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino
Direito Administrativo – Coleção Provas Comentadas FUNRIO – Editora Ferreira (1ª Edição) – 
Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino
Comentários à Lei 8.112/90 – Teoria mais 500 questões de provas anteriores – Editora Ferreira 
(1ª Edição) – Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino
Fanpage: www.facebook.com/lgbezerrademenzes
Periscope: @ProfLuisGustavo
www.acasadoconcurseiro.com.br 9
Direito Administrativo
LEI Nº 8.112/90 (ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL)
HISTÓRICO
LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990
"Art 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, 
inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais."
CF, art. 39, "caput" – REDAÇÃO ANTIGA – ANTES DA EC 19/98
"Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito 
de sua competência, regime jurídico único e panos de carreira para os servidores da 
administração pública direta, das autarquias e fundações públicas."
 • Assim, antes da EC 19/98, os entes da nossa Federação deveriam estabelecer um 
regime jurídico unificado para seus servidores (Administração Pública Direta, autárquica 
ou fundacional). O nosso Texto Constitucional preocupou-se, apenas, em unificar o 
tratamento dado aos seus funcionários, evitando-se um conflito resultante de tratamentos 
diferenciados para os servidores de uma mesma Administração.
 • Assim, para se adequar aos mandamentos da Constituição Federal, respeitando a redação 
antiga do art. 39, a União estabeleceu, através da Lei nº 8.112/90, o regime jurídico 
estatutário, para o servidor público federal, da Administração Direta, autárquica e 
fundacional.
 • Hoje, após a EC 19/98, passou-se a possibilitar que as Administrações Direta, autárquica 
e fundacional da União prevejam a contratação e o vínculo com os seus servidores por 
regimes diferentes. Acabou a obrigatoriedade do regime jurídico único.
 • Por fim, é importante ressaltar que os empregados públicos das sociedades de economia 
mista e das empresas públicas serão sempre regidos pelo regime celetista.
 
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CUIDADO: DECISÃO LIMINAR DO STF!
Em 2007, o Supremo Tribunal Federal, LIMINARMENTE, determinou a suspensão da 
vigência do caput do art. 39, da Constituição Federal, dada pela Emenda Constitucional 
19/98, restabelecendo-se a sua redação original.
Com isso, até que o Supremo Tribunal Federal decida de forma definitiva a matéria, 
a Lei nº 8.112/90 pode ser tida como o regime jurídico único estatutário, aplicável aos 
servidores públicos federais da Administração Direta, autárquica e fundacional.
De tal decisão liminar até o julgamento definitivo, pelo menos, não pode mais haver 
contratação de pessoal por meio do regime celetista, com base na lei 9.962/00, no 
âmbito da Administração Pública Federal Direta, autárquica e fundacional.
CARGO PÚBLICO
É o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional da 
Administração que devem ser cometidas a um servidor. Segundo a Lei nº 8.112/90, os cargos 
públicos são:
a) acessíveis a todos os brasileiros
"I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma 
da lei;" (EC – 19/98)
"CF – Art. 207,§ 1º – É facultado às universidades admitir professores, técnicos e 
cientistas estrangeiros, na forma lei.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e 
tecnológica"
"Lei nº 8.112/90 – art. 5º § 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas 
estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei."
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b) denominação própria
c) criados por lei
d) vencimento pago pelos cofres públicos 
e) para provimento efetivo ou em comissão
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e 
a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
 • A nomeação para cargo efetivo depende de aprovação prévia em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e complexidade do cargo.
 • A nomeação para cargo em comissão independe de aprovação prévia em concurso público, 
visto ser um cargo de livre nomeação e exoneração.
 • É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. 
Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
I – a nacionalidade brasileira; 
II – o gozo dos direitos políticos; 
III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
IV – o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
V – a idade mínima de dezoito anos; 
VI – aptidão física e mental.
 • As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em 
lei.
 • Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso 
público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência 
de que são portadoras. Para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das 
vagas oferecidas no concurso. 
 • As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover 
seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e 
os procedimentos dessa lei.
 
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CONCURSO PÚBLICO
Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em 
duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de 
carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no 
edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele 
expressamente previstas.
Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado 
uma única vez, por igual período. (A PRORROGAÇÃO É UMA FACULDADE DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA!!)
§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados 
em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande 
circulação. 
§ 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso 
anterior com prazo de validade não expirado." (vide CF, ART. 37, IV)
FORMAS DE PROVIMENTO
1. CONCEITO
É ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público, com a designação de seu 
titular. De acordo com o Texto Constitucional, os cargos públicos podem ser de provimento em 
comissão ou efetivo. O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade 
competente de cada Poder.2. TIPOS
Segundo o STF, as formas de provimento são classificadas como: Originária e Derivada.
a) Provimento Originário – ocorre quando não há vínculo anterior com a Administração.
b) Provimento Derivado – ocorre quando já havia um vínculo anterior com a Administração.
 • O STF já afirmou que a única forma de provimento originário compatível com a Constituição 
Federal é a NOMEAÇÃO.
 • O STF considerou inconstitucionais as seguintes formas de provimento: transferência e 
ascensão (ou acesso).
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3. FORMAS
a) Nomeação
b) Promoção
c) Readaptação
d) Reversão
e) Aproveitamento
f) Reintegração
g) Recondução
a) NOMEAÇÃO
 • Única forma de provimento originário, segundo o STF.
 • Pode ocorrer em caráter efetivo ou em comissão.
 • Segundo a CF, art. 37, II, a nomeação para cargo efetivo depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo.
 • Segundo a CF, art. 37, II, a nomeação para cargo em comissão independe de aprovação 
prévia em concurso público, visto ser um cargo de livre nomeação e exoneração.
 • O nomeado tem o prazo de 30 dias, improrrogáveis, para tomar posse.
 • Se não tomar posse, o ato de provimento será tornado sem efeito.
 • O Plenário do Supremo Tribunal Federal, por unanimidade e com repercussão geral, 
reconheceu que o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas 
indicado no edital tem direito subjetivo de ser nomeado, dentro do prazo de validade do 
concurso (RE 598.099/MS, rel. Min. Gilmar Mendes, 10.08.2011).
b) PROMOÇÃO
 • Só ocorre nos cargos escalonados em níveis, ou seja, nos cargos de carreira. Não ocorre em 
cargos isolados.
 • É a passagem de nível do servidor, dentro da mesma carreira. A EC 19/98 trouxe como 
requisito prévio à promoção, a participação em cursos de formação e aperfeiçoamento em 
escolas de governo (art. 39, § 2º).
 • A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento 
na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.
 
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c) READAPTAÇÃO
 • É forma de provimento derivado que visa adaptar a uma nova função o servidor, estável ou 
não, que sofreu uma limitação, física ou mental, na sua capacidade laborativa, mas que não 
ficou inválido permanentemente.
 • Deverá ocorrer em cargo equivalente ao anterior, tanto em atribuições, quanto em 
vencimentos. Na hipótese de não haver vaga, o servidor ficará como excedente, até a 
existência de vaga.
d) REVERSÃO
"Art. 25 – Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:
I – por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da 
aposentadoria; (reversão de ofício)
II – no interesse da administração, desde que:
a) tenha solicitado a reversão (reversão a pedido)
b) a aposentadoria tenha sido voluntária
c) estável quando na atividade
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação
e) haja cargo vago
§1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
§2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para a concessão 
de aposentadoria.
§ 3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas 
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
§ 4º O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em 
substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a 
exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à 
aposentadoria.
§ 5º O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base 
nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
§ 6º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo."
 • Sendo assim, agora é possível ao servidor que se aposentou voluntariamente retornar, a 
pedido, ao serviço ativo, desde que haja interesse da administração (discricionário) e 
sejam atendidos os requisitos estipulados pela MP.
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 • Já no caso do servidor que tenha sido aposentado por invalidez permanente, ocorrerá 
a reversão de ofício, ou seja, diretamente, independentemente de interesse da 
Administração (vinculado).
e) APROVEITAMENTO
 • Previsto na CF, art. 41, § 3º.
 • É o retorno, ao serviço ativo, do servidor estável posto em disponibilidade.
 • Ocorre em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anterior.
 • Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não 
entrar em exercício no prazo legal.
Obs1: Disponibilidade – ocorre quando é extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade 
pela Administração. O servidor posto em disponibilidade receberá proventos proporcionais ao 
tempo de serviço.
DISPONIBILIDADE – TEMPO DE SERVIÇO
REGRAS DE APOSENTADORIA – TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Obs2: Outra observação importante é que a disponibilidade não é forma de punição do servi-
dor. A punição do servidor posto em disponibilidade é a sua cassação.
f) REINTEGRAÇÃO
 • Prevista na CF, art. 41, § 2º.
 • É o retorno ao serviço público do servidor estável, que havia sido injustamente demitido e 
que conseguiu, por via judicial ou administrativa, invalidar sua demissão.
 • Apesar de a CF só falar em via judicial, é certo que também é válida a invalidação de tal ato 
por via administrativa, dado o poder de autotutela da Administração.
 • Retornará ao cargo de origem com o ressarcimento de todos os direitos e vantagens 
inerentes ao cargo.
 • Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até seu 
adequado aproveitamento.
 • Segundo o Texto Constitucional, caso seja reintegrado o servidor e o eventual ocupante da 
vaga, for estável, será ele: RECONDUZIDO ao cargo de origem, sem direito à indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional 
ao tempo de serviço.
 
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 • Caso o eventual ocupante não seja estável, será ele exonerado.
g) RECONDUÇÃO
 • Segundo o art. 29, da Lei nº 8.112/90, é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado, podendo decorrer de:
a) inabilitação em estágio probatório, relativo a outro cargo
b) reintegração do anterior ocupante
Obs 1: Cada vez que um servidor for nomeado para outro cargo, em virtude de concurso público, 
será ele obrigado a fazer um novo estágio probatório, visto que tal estágio serve para avaliar a 
capacidade do servidor para o exercício das funções do novo cargo.
Obs 2: Nos termos de jurisprudência do STF, é possível ao servidor estável aprovado para outro 
cargo, dentro do período de estágio probatório, optar pelo retorno ao cargo antigo, caso deseje. 
4. POSSE
A investidura em cargo público ocorre com a posse (art. 7º). Só há posse nos casos de 
provimento por nomeação (originário). Com a posse, o nomeado passa a ser servidor.
O prazo para o nomeado tomar posse é de 30 dias, improrrogáveis, da data da nomeação. 
Caso o nomeado não tome posse, o ato de nomeação será tornado sem efeito. Como ainda não 
há vínculo entre o nomeado e a Administração Pública, não há que se falar em exoneração e, 
muito menos, em demissão.
"§ 2º Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, 
em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos 
I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do 
término do impedimento." 
Art. 81:
I – licença por motivo de doença em pessoa da família
III – licença para o serviço militar
V – para capacitação
Art. 102:
I – férias; 
IV – participação em programa de treinamento regularmente instituído, conforme 
dispuser o regulamento; 
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VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
VII – missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme 
dispuser o regulamento; 
VIII – licença:
a) à gestante, à adotante e à paternidade; 
b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo 
ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento 
efetivo; 
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; 
f) por convocação para o serviço militar; 
IX – deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
X – participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar 
representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei 
específica.
5. EXERCÍCIO
Segundo o art. 15, da Lei nº 8.112/90, exercício é o efetivo desempenho das atribuições do 
cargo público ou da função de confiança. O prazo para o servidor entrar em exercício é de 15 
dias, improrrogáveis. Caso o servidor empossado não entre em exercício, será ele exonerado 
ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança.
O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de 
designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo 
legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não 
poderá exceder a trinta dias da publicação. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Para dar exercício ao servidor, é competente a autoridade do órgão ou entidade para onde for 
nomeado ou designado.
6. ESTÁGIO PROBATÓRIO
"Art 20 – Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará 
sujeito a estágio probatório por período de vinte e quatro meses durante o qual a sua aptidão 
e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte 
fatores:
1) assiduidade
2) disciplina
3) capacidade de iniciativa
4) produtividade
5) responsabilidade"
 
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CUIDADO!
Há uma grande polêmica quanto ao prazo do estágio probatório. Tudo começou com a 
ampliação do prazo para aquisição de estabilidade que passou de 2 para 3 anos de efetivo 
exercício, em decorrência da alteração trazida pela Emenda Constitucional 19/98.
Desde então, o tema é objeto de conflito entre posicionamentos doutrinários e até entre 
os Tribunais, tanto administrativa, quanto judicialmente. Alguns defendem que o prazo do 
estágio probatório é de 24 meses (como estabelecido pelo texto original da Lei nº 8.112/90) 
e outros que o prazo passou a ser de 36 meses.
Atualmente, a pode-se dizer que a polêmica está "pacificada", pois o entendimento do STF, 
do STJ, da AGU e da grande maioria das bancas examinadoras é que o prazo do estágio 
probatório é de 36 meses.
Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação 
da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão 
constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da 
respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados 
nos incisos I a V deste artigo.
 • Servidor não aprovado em estágio probatório:
a) ESTÁVEL ==> EXONERADO ==> RECONDUÇÃO
b) NÃO ESTÁVEL ==> EXONERADO (não há que se falar em demissão)
VITALICIEDADE X ESTABILIDADE X EFETIVIDADE
Tais conceitos não se confundem. A estabilidade é prevista no art. 41, da CF, sendo 
uma garantia de permanência no serviço público para os servidores ocupantes de cargo 
efetivo, aprovados em concurso público, adquirida após três anos de efetivo exercício.
Assim, diz-se que a estabilidade está relacionada com o tempo de serviço público. Já a 
efetividade é um atributo do cargo público, ou seja, terá efetividade o servidor ocupante 
de cargo público efetivo. Logo, a efetividade está relacionada com o tipo de cargo público 
que a pessoa ocupa.
Por fim, a vitaliciedade seria uma "superestabilidade" aplicável aos ocupantes de cargos 
vitalícios, tais como os magistrados e membros do Ministério Público. Os detentores de 
tal privilégio somente perderão seus cargos em virtude de sentença judicial com trânsito 
em julgado.
Obs.: Estabilidade Extraordinária (ADCT, art. 19) – "Os servidores públicos civis da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e 
das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo 
menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no 
art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público."
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FORMAS DE VACÂNCIA
1. CONCEITO
É a forma pela qual o cargo público fica vago, ou seja, é a maneira pela qual o servidor desocupa 
o cargo público. É o contrário de provimento.
2. FORMAS
a) Exoneração (≠ demissão)
b) demissão
c) promoção
d) readaptação
e) aposentadoria
f) posse em outro cargo inacumulável
g) falecimento
Obs.: É importante ressaltarmos que são hipóteses simultâneas de vacância e provimento, 
explícitas, de acordo com o texto da Lei nº 8.112/90: promoção e readaptação 
Quanto à exoneração do servidor, podemos afirmar que:
1) para o servidor ocupante de cargo efetivo poderá ser:
a) a pedido
b) de ofício, em decorrência de:
 • inabilitação em estágio probatório
 • o servidor não entrar em exercício no prazo legal após a posse
2) para o servidor em cargo comissionado poderá ser:
a) a pedido
b) de ofício, a juízo da autoridade competente ("livre nomeação e exoneração")
São também hipóteses de exoneração:
a) quando extinto o cargo do servidor não estável
b) na hipótese de reintegração, quando o cargo em que deva ser reintegrado o servidor 
encontrar-se ocupado por servidor não estável
c) por insuficiência de desempenho (CF, art. 41, § 4º)
d) por excesso de despesa com pessoal (CF, art. 169, § 4º)
 
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REMOÇÃO
Desde já, é importante ressaltarmos que não é hipótese de provimento ou de vacância de 
cargo público. 
Além disso, remoção não é sinônimo de transferência. Essa foi julgada inconstitucional pelo 
STF e era forma de provimento de cargo público, revogada pela Lei nº 9527/97.
Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, 
com ou sem mudança de sede, ou seja, o servidor permanecerá no mesmo cargo, podendo 
implicar ou não mudança na localidade de exercício do servidor.
A remoção de ofício independe da vontade do servidor e será sempre determinada no interesse 
da Administração. Já a remoção a pedido pode ocorrer a critério da Administração ou pode, em 
certos casos, a Administração ser obrigada a concedê-la.
Sendo assim, a Lei nº 8.112/90 entende como modalidades de remoção:
I – de ofício, no interesse da Administração; 
II – a pedido, a critério da Administração; 
III – a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administra-
ção: 
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
que foi deslocado no interesse da Administração; 
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às 
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação 
por junta médica oficial;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de 
interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas 
pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
REDISTRIBUIÇÃO
Também não é forma de provimento, nem de vacância. Ocorre deslocamento do cargo para 
outro órgão ou entidade, e não o preenchimento de um cargo preexistente nesse órgão ou 
entidade. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo,ocupado ou vago 
no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder.
A redistribuição deve ser previamente apreciada pelo órgão central do Sistema de Pessoal Civil 
e possui os seguintes pressupostos:
I – interesse da administração; 
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II – equivalência de vencimentos; 
III – manutenção da essência das atribuições do cargo; 
IV – vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; 
V – mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; 
VI – compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou 
entidade. 
É importante ressaltarmos que ela só existe ex-officio. É uma técnica que permite à 
Administração adequar seus quadros às reais necessidades de serviço de seus órgãos ou 
entidades.
Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, o servidor estável que tenha 
seu cargo extinto ou declarado desnecessário, não sendo redistribuído, será colocado 
em disponibilidade, com proventos proporcionais, até seu adequado aproveitamento. 
Alternativamente, o servidor que não for distribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser 
mantido sob responsabilidade do SIPEC e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, 
até seu adequado aproveitamento.
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido 
removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no 
mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para 
a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o 
tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 
§ 1º Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo 
a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. 
§ 2º É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput. 
 
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SUBSTITUIÇÃO
Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os 
ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento 
interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do 
órgão ou entidade. 
§ 1º O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que 
ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, 
nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância 
do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o 
respectivo período. 
§ 2º O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou 
chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos 
legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias de 
efetiva substituição, que excederem o referido período. 
Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas 
organizadas em nível de assessoria.
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Questões
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
– PARTE 1
1. (FCC – TRF-1a – Analista Administrativo – 
2011) João, servidor público federal, está-
vel, retorna a cargo anteriormente ocupa-
do em virtude de inabilitação em estágio 
probatório relativo a outro cargo. Maria, 
servidora pública federal, aposentada por 
invalidez, retorna à atividade, tendo em vis-
ta que a junta médica oficial declarou insub-
sistentes os motivos de sua aposentadoria. 
Os exemplos narrados correspondem, res-
pectivamente, às seguintes formas de provi-
mento de cargo público:
a) readaptação e aproveitamento.
b) reintegração e recondução.
c) reversão e readaptação.
d) recondução e reversão.
e) aproveitamento e reintegração.
2. (FCC – TRT-18 – Juiz Substituto – 2014) No 
tocante à disciplina da remoção dos servi-
dores públicos, nos termos da Lei Federal 
no 8.112/1990, é INCORRETO afirmar:
a) Remoção é o deslocamento do servi-
dor, a pedido ou de ofício, no âmbito do 
mesmo quadro, com ou sem mudança 
de sede.
b) A remoção a pedido, para acompa-
nhar cônjuge ou companheiro, tam-
bém servidor público civil ou militar, 
de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios, que foi deslocado de ofício, é 
concedida independentemente do inte-
resse da Administração.
c) A remoção a pedido, por motivo de saú-
de do servidor, cônjuge, companheiro 
ou dependente que viva às suas expen-
sas e conste do seu assentamento fun-
cional, pode ser concedida mediante 
declaração firmada por médico de con-
fiança do interessado.
d) Na hipótese em que o número de in-
teressados for superior ao número de 
vagas, a remoção a pedido se dará me-
diante processo seletivo, de acordo com 
normas preestabelecidas pelo órgão ou 
entidade em que aqueles estejam lota-
dos.
e) A remoção a pedido não gera direito à 
percepção de ajuda de custo pelo servi-
dor removido.
3. (FCC – DPEP – Defensor Público – 2014) De-
terminado servidor público que ocupava 
cargo efetivo foi demitido, tendo essa de-
cisão sido lançada no bojo de processo dis-
ciplinar que tramitou nos termos da legis-
lação vigente. Entende o servidor que não 
foram apreciados corretamente todos os 
fatos e provas colacionados aos autos. Pre-
tende questionar judicialmente a decisão, 
requerendo
a) sua recondução ao cargo, cabível nos 
casos de nulidade do processo discipli-
nar
b) seu ingresso no serviço público, inician-
do novo vínculo com a Administração 
pública.
c) sua remoção para outro cargo, precedi-
da de invalidação da decisão que o de-
mitiu, para que seja resgatado o vínculo 
inicial.
d) sua readaptação, precedida de invali-
dação da decisão que o demitiu, para 
possibilitar que seja resgatado o vínculo 
inicial.
e) sua reintegração ao cargo anteriormen-
te ocupado, fazendo jus a todos os ven-
cimentos que lhe deveriam ter sido pa-
gos desde a demissão.
 
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4. (FCC – TRF-4 – Analista Judiciário – 2014) O 
provimento de cargo público confere àque-
le que tomou posse o status de servidor pú-
blico. A propósito do provimento de cargos 
públicos, com base no que dispõe a Lei nº 
8.112/1990, o
a) provimento de cargo por pessoa porta-
dora de deficiência, regularmente apro-
vada em concurso público, chama-se 
recondução.
b) provimento de cargo por pessoa porta-
dora de deficiência, regularmente apro-
vada em concurso público, chama-se 
reintegração.
c) retorno ao cargo por servidor público 
aposentado, que se submeteu a outro 
concurso público de provas e títulos, 
chama-se readaptação.
d) ingresso de estrangeiro em cargo públi-
co chama-se reintegração, desde que 
tenha se submetido a regular concurso 
público de provas e títulos.
e) provimento de cargos de professores, 
técnicos e cientistas pode se dar com 
estrangeiros, no âmbito das universida-
des e instituições de pesquisa científica 
e tecnológica federais.
5. (FCC – TRT-19 – Oficial de Justiça – 2014) 
Caterina, servidora pública federal, deverá 
ter exercício em outro Município em razão 
de ter sido removida. Nos termos da Lei 
nº 8.112/90, a servidora terá um prazo mí-
nimo, contado da publicação do ato, para 
a retomada do efetivo desempenho das 
atribuições do cargo, incluído nesse prazo 
o tempo necessário para o deslocamento 
para a nova sede. O prazo mínimo a que se 
refere o enunciado é de
a) dez dias.
b) um mês.
c) cinco dias.
d) setenta e duas horas.
e) quinze dias.
6. (FCC – TRE-TO – Analista Administrativo – 
2011) Quanto a reversão, é certo que
a) a reversão far-se-á no mesmo cargo ou no 
cargo resultante de sua transformação.
b) não poderá reverter o aposentado que 
já tiver completado sessenta e cinco 
anos de idade.
c) é a investidura do servidor em cargo de 
atribuições e responsabilidades compa-
tíveis com a limitação que tenha sofrido 
em sua capacidade física ou mental ve-
rificadaem inspeção médica.
d) é o retorno à atividade de servidor em 
disponibilidade e far-se-á mediante 
aproveitamento obrigatório em cargo 
de atribuições e vencimentos compatí-
veis com o anteriormente ocupado.
e) se fará no interesse da Administração, 
desde que a aposentadoria ou disponi-
bilidade, não tenha sido voluntária.
7. (FCC – TRT-14a – Analista Judiciário – 2011) 
De acordo com a Lei nº 8.112/90, que dis-
põe sobre o regime jurídico dos servidores 
públicos civis da União, das autarquias e das 
fundações públicas federais, a remoção de 
servidor público
a) não é cabível, a pedido, para outra lo-
calidade, a fim de acompanhar compa-
nheiro, também servidor público civil 
da União, que foi deslocado no interes-
se da Administração Pública.
b) pode se dar de ofício ou a pedido, sen-
do, nesta segunda hipótese, sempre de-
pendente do interesse da Administra-
ção Pública.
c) ocorre somente no âmbito do mesmo 
quadro.
d) pressupõe sempre mudança de sede ou 
função.
e) é cabível, a pedido, para outra localida-
de, em razão de processo seletivo pro-
movido, na hipótese em que o número 
de interessados for inferior ao número 
de vagas, de acordo com normas prees-
tabelecidas pelo órgão ou entidade em 
que aqueles estejam lotados.
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8. (FCC – TRT-4a – Analista Administrativo – 
2011) É cabível remoção a pedido, para 
outra localidade, independentemente do 
interesse da Administração, em virtude de 
processo seletivo promovido, na hipótese 
em que o número de interessados for:
a) Superior ao número de vagas, de acordo 
normas preestabelecidas pelo órgão ou 
entidade, em que aqueles estejam lota-
dos
b) Inferior ao número de vagas, em confor-
midade com normas estabelecidas pelo 
Poder Público em que aqueles estejam 
designados
c) Superior ao número de vagas, a critério 
da autoridade competente, desde que 
presente o interesse público, indepen-
dentemente da respectiva lotação
d) Inferior ao número de vagas, a critério 
da autoridade competente, quando ne-
cessário ao atendimento de situações 
emergências do órgão ou entidade
e) Igual ao número de vagas, de acordo 
com normas estabelecidas pelo órgão 
público independentemente do local da 
respectiva designação
9. (FCC – TRT-4ª – Seg. e Transp. – 2011) Nos 
termos da Lei nº 8.112/90, às pessoas por-
tadoras de deficiência é assegurado o di-
reito de se inscrever em concurso público 
para provimento de cargo cujas atribuições 
sejam compatíveis com a deficiência de que 
são portadoras. Para tais pessoas, das vagas 
oferecidas no concurso, serão reservadas 
até:
a) vinte por cento.
b) trinta por cento.
c) trinta e cinco por cento.
d) quarenta por cento.
e) vinte e cinco por cento.
10. (FCC – TRE-AP – Técnico Judiciário – 2011) 
Deocleciano foi empossado como servidor 
efetivo do cargo público “X”. De acordo com 
a Lei nº 8.112/90, Deocleciano:
a) terá o prazo de quinze dias para entrar 
em exercício, contados da data da pos-
se.
b) terá o prazo de trinta dias para entrar 
em exercício, contados do primeiro dia 
útil posterior à data da posse.
c) entrará em exercício imediatamente, 
tendo em vista que a posse e o exercício 
são atos que devem ser realizados obri-
gatoriamente concomitantemente.
d) terá o prazo de dez dias para entrar em 
exercício, contados do primeiro dia útil 
posterior à data da posse.
e) terá o prazo de dez dias prorrogáveis 
por mais dez, contados da data da pos-
se.
11. (FCC – TRE-AP – Analista de Sistema – 2011) 
Clotilde, servidora pública civil federal, está 
aposentada por invalidez. Na última perícia 
realizada para avaliação das condições de 
sua saúde, uma junta médica oficial decla-
rou insubsistentes os motivos de sua apo-
sentadoria determinando o retorno de Clo-
tilde à atividade. Neste caso, ocorreu
a) a transferência.
b) a readaptação.
c) a recondução.
d) o aproveitamento.
e) a reversão.
12. (FCC – TRF-4 – Analista Judiciário – 2014) O 
provimento de cargo público confere àquele 
que tomou posse o status de servidor pú-
blico. A propósito do provimento de cargos 
públicos, com base no que dispõe a Lei nº 
8.112/1990, o
a) provimento de cargo por pessoa porta-
dora de deficiência, regularmente apro-
vada em concurso público, chama-se re-
condução.
 
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b) provimento de cargo por pessoa porta-
dora de deficiência, regularmente apro-
vada em concurso público, chama-se 
reintegração.
c) retorno ao cargo por servidor público 
aposentado, que se submeteu a outro 
concurso público de provas e títulos, 
chama-se readaptação.
d) ingresso de estrangeiro em cargo públi-
co chama-se reintegração, desde que 
tenha se submetido a regular concurso 
público de provas e títulos.
e) provimento de cargos de professores, 
técnicos e cientistas pode se dar com 
estrangeiros, no âmbito das universida-
des e instituições de pesquisa científica 
e tecnológica federais.
13. (FCC – TRT-1 – Analista Judiciário – 2014) De 
acordo com a Lei nº 8.112/90, a nomeação 
é uma das formas de provimento de cargo 
público, aplicável para ocupação de
a) cargo público efetivo, não aplicado para 
os comissionados, exceto os reintegra-
dos.
b) cargo público efetivo e para cargos de 
confiança.
c) cargo ou emprego público efetivos.
d) função pública de confiança, cargo em 
comissão efetivo e emprego público.
e) cargo em comissão, desde que derivado 
de readaptação.
14. (FCC – TRT-5 – Analista Judiciário – 2013) A 
investidura em cargo público ocorre com a 
posse e dependerá de prévia inspeção mé-
dica oficial. Todavia, nos termos do Regime 
Jurídico dos Servidores Públicos Civis da 
União, somente haverá posse nos casos de 
provimento de cargo por:
a) nomeação.
b) promoção.
c) readaptação.
d) reintegração.
e) recondução.
15. (FCC – TRT-12 – Técnico Judiciário – 2013) 
Segundo a Lei nº 8.112/90, especificamente 
no que concerne ao regime jurídico dos ser-
vidores públicos da União, é INCORRETO:
a) A posse, em regra, ocorrerá no prazo de 
trinta dias contados da publicação do 
ato de provimento.
b) Não se abrirá novo concurso enquanto 
houver candidato aprovado em concur-
so anterior com prazo de validade não 
expirado.
c) As universidades e instituições de pes-
quisa científica e tecnológica federais 
poderão prover seus cargos com profes-
sores, técnicos e cientistas estrangeiros, 
de acordo com as normas e os procedi-
mentos previstos em lei.
d) Para as pessoas portadoras de deficiên-
cia serão reservadas até 10% (dez por 
cento) das vagas oferecidas no concurso 
público para provimento de cargo com 
atribuições compatíveis com a deficiên-
cia de que são portadoras.
e) Só haverá posse nos casos de provimen-
to de cargo por nomeação.
16. (FCC – TRT-19 – Contador – 2014) Jéssica, 
servidora pública federal, aposentou-se por 
invalidez em 2011. Decorridos dois anos, a 
junta médica oficial declarou insubsisten-
tes os motivos de sua aposentadoria. Cum-
pre salientar que Jéssica, no início de 2013, 
completou 70 (setenta) anos de idade. A 
propósito do tema e nos termos da Lei nº 
8.112/90, 
a) aplica-se, no caso, o instituto da recon-
dução. 
b) aplica-se, no caso, o instituto da readap-
tação. 
c) é possível a reversão, independente-
mente da idade, devendo Jéssica, poste-
riormente, requerer sua aposentadoria 
por idade. 
d) não é possível a reversão, uma vez que 
Jéssica completou setenta anos de ida-
de. 
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e) é possível a recondução de Jéssica, in-
dependentemente da idade, devendo, 
posteriormente, requerer sua aposenta-
doria por idade. 
17. (FCC – TCE-RS – Auditor Público – 2014) De-
terminado servidor público que ocupava 
cargo efetivo foi demitido, tendo essa de-
cisão sido lançada no bojo de processo dis-
ciplinar que tramitou nos termos da legis-
lação vigente. Entende o servidor que não 
foram apreciados corretamente todos os 
fatos e provas colacionados aos autos. Pre-
tende questionarjudicialmente a decisão, 
requerendo
a) sua recondução ao cargo, cabível nos 
casos de nulidade do processo discipli-
nar
b) seu ingresso no serviço público, inician-
do novo vínculo com a Administração 
pública.
c) sua remoção para outro cargo, precedi-
da de invalidação da decisão que o de-
mitiu, para que seja resgatado o vínculo 
inicial.
d) sua readaptação, precedida de invali-
dação da decisão que o demitiu, para 
possibilitar que seja resgatado o vínculo 
inicial.
e) sua reintegração ao cargo anteriormen-
te ocupado, fazendo jus a todos os ven-
cimentos que lhe deveriam ter sido pa-
gos desde a demissão.
18. (FCC – CNMP – Administração – 2015) No 
tocante às formas de provimento de cargo 
público, tem-se que:
a) o aproveitamento é decorrência obriga-
tória do retorno à atividade de servidor 
em disponibilidade e será feito em car-
go de atribuições e vencimentos com-
patíveis com o anteriormente ocupado.
b) a hipótese de reversão do aposentado 
voluntariamente depende de seu inte-
resse desde que não tenha 70 (setenta) 
anos de idade.
c) na hipótese de reintegração, encontran-
do-se provido o cargo, o seu eventual 
ocupante será reconduzido ao cargo de 
origem, com direito à indenização caso 
não aproveitado em outro cargo, ou, 
ainda, posto em disponibilidade.
d) a recondução é a reinvestidura do ser-
vidor estável no cargo anteriormente 
ocupado, ou no cargo resultante de sua 
transformação, quando invalidada a sua 
demissão por decisão administrativa ou 
judicial, com ressarcimento de todas as 
vantagens.
e) a readaptação é a investidura do servi-
dor em cargo de atribuições e respon-
sabilidades menos complexas e será 
efetivada em cargo de atribuições cuja 
habilitação exigida não dependa de ní-
vel de escolaridade.
19. (FCC – TRT-18 – Juiz Substituto – 2014) No 
tocante à disciplina da remoção dos servi-
dores públicos, nos termos da Lei Federal no 
8.112/1990, é INCORRETO afirmar:
a) Remoção é o deslocamento do servidor, a 
pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo 
quadro, com ou sem mudança de sede.
b) A remoção a pedido, para acompanhar 
cônjuge ou companheiro, também ser-
vidor público civil ou militar, de qual-
quer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, 
que foi deslocado de ofício, é concedi-
da independentemente do interesse da 
Administração.
c) A remoção a pedido, por motivo de saú-
de do servidor, cônjuge, companheiro 
ou dependente que viva às suas expen-
sas e conste do seu assentamento fun-
cional, pode ser concedida mediante 
declaração firmada por médico de con-
fiança do interessado.
d) Na hipótese em que o número de in-
teressados for superior ao número de 
vagas, a remoção a pedido se dará me-
diante processo seletivo, de acordo com 
normas preestabelecidas pelo órgão ou 
 
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entidade em que aqueles estejam lota-
dos.
e) A remoção a pedido não gera direito à 
percepção de ajuda de custo pelo servi-
dor removido.
20. (FCC – TRT-6 – Juiz Substituto – 2015) San-
dro, servidor público, ocupa cargo efetivo de 
engenheiro, integrante do quadro de autar-
quia federal responsável pelos sistemas de 
transporte rodoviário. Tendo em vista a sua 
classificação no concurso público de ingres-
so, Sandro teve a oportunidade de ocupar 
cargo lotado em unidade regional da autar-
quia, localizada próxima à cidade onde resi-
de. Ocorre que, no decorrer do tempo, di-
versos cargos do quadro de engenheiros da 
autarquia ficaram vagos em função de apo-
sentadorias e desligamentos, prejudicando 
o atendimento em determinadas localida-
des. Considerando as disposições da Lei fe-
deral no 8.112/1990, Sandro:
a) poderá sofrer remoção, de ofício, no 
interesse da Administração, ainda que 
com mudança de sede. 
b) caso removido de ofício pela Adminis-
tração para outra localidade, terá prio-
ridade para recondução à lotação de 
origem na hipótese de abertura de novo 
concurso público para provimento de 
cargos vagos. 
c) poderá ter a sua lotação alterada para 
outra sede, no interesse da Administra-
ção, desde que instaurado processo se-
letivo de remoção. 
d) somente poderá ser removido a pedido, 
salvo se ainda não tiver completado o 
período de estágio probatório. 
e) somente estará obrigado a exercer suas 
atribuições em localidade diversa de 
sua lotação original na hipótese de re-
distribuição do seu cargo.
Gabarito: 1. D 2. C 3. E 4. E 5. A 6. A 7. C 8. A 9. A 10. A 11. E 12. E 13. B 14. A 15. D 16. D 17. E  
18. A 19. C 20. A
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DIREITOS E VANTAGENS
1. VENCIMENTO:
Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
2. REMUNERAÇÃO:
É o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes, 
estabelecidas em lei. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter 
permanente, é irredutível. Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário 
mínimo.
SUBSÍDIO:
Sistema remuneratório introduzido em nosso Texto Constitucional pela Emenda 
Constitucional 19/98. Sua característica é ser em parcela única, vedado o acréscimo 
de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra 
espécie remuneratória (art. 39, § 4º).
O importante é sabermos quais são os agentes públicos que obrigatoriamente 
receberão através dessa espécie remuneratória. São eles: o membro do Poder, o 
detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e 
Municipais (art. 39, § 4º).
Já os servidores organizados em carreira poderão (facultativamente) receber através 
dessa espécie remuneratória (art. 39, § 8º).
 
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3. TETO REMUNERATÓRIO:
Constituição Federal, art. 37:
"XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos 
da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores 
de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra 
espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens 
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos 
Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal 
do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais 
e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do 
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito 
do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores Públicos" (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 41, 19.12.2003)
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia 
mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em 
geral.
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o 
inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado 
aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às 
respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos 
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte 
e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados 
Estaduais e Distritais e dos Vereadores."
5. PERDA DO VENCIMENTO:
"Art. 44. O servidor perderá:"
1.a remuneração dos dias em que faltar ao serviço, sem justo motivo;
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2. a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, 
ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese 
de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida 
pela chefia imediata (com a nova redação dada pela Lei 9527/97, qualquer atraso ou 
saída antecipada, independentemente do tempo, deverá ser compensada);
3. quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser 
convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou 
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. (ACRESCIDO POR 
NÓS).
Obs.: As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou força maior poderão ser 
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício 
(art. 44, parágrafo único)
6. REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES:
Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração 
ou provento. (art. 45)
TEXTO Lei nº 13.172/2015
§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de 
pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de 
custos, na forma definida em regulamento. 
§ 2º O total de consignações facultativas de que trata o § 1º não excederá a 35% (trinta 
e cinco por cento) da remuneração mensal, sendo 5% (cinco por cento) reservados 
exclusivamente para: 
I – a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou 
II – a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito. 
As reposições e as indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais. O valor de 
cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, 
provento ou pensão.
O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver a sua 
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o 
débito. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 
O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, 
exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.
 
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7. VANTAGENS:
São vantagens quaisquer valores percebidos pelo servidor que não sejam vencimento. 
Possuem caráter permanente ou temporário, sendo certo, que apenas as vantagens de caráter 
permanente integram a remuneração.
"Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: 
I – indenizações; 
II – gratificações; 
III – adicionais. 
§ 1° As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 
§ 2° As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e 
condições indicados em lei."
Pelas definições acima, percebemos que as indenizações jamais farão parte da remuneração, 
porém, as gratificações e os adicionais poderão ou não fazer parte, dependendo do caráter 
permanente ou não, nos casos e nas condições indicadas em lei.
a) INDENIZAÇÕES:
 • Como visto anteriormente, não se incorporam à remuneração do servidor, visto o seu 
caráter temporário (indenizatório). 
 • Segundo o art. 51, da Lei nº 8.112/90, são elas:
I) Ajuda de Custo
II) Diárias
III) Indenização de Transporte
IV) Auxílio Moradia (Lei nº 11.355/06)
Obs.: Os valores das indenizações estabelecidas nos itens I a III, assim como as condições para a 
sua concessão, serão estabelecidos em regulamento.
I) AJUDA DE CUSTO:
 • Destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, 
passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.
 • Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção a pedido.
 • Correm, também, por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de 
sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.
 • O valor pago a título de ajuda de custo é calculado sobre a remuneração do servidor, não 
podendo exceder a importância correspondente a 3 meses de remuneração.
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 • Garante-se, ainda, à família do servidor que falecer na nova sede, ajuda de custo e 
transporte para localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito.
 • O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se 
apresentar na nova sede no prazo de 30 dias.
II) DIÁRIAS:
 • O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório, para outro 
ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas de 
pousada, alimentação e locomoção urbana.
 • A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando 
o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio 
diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.
 • Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o 
servidor não fará jus a diárias.
 • Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região 
metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes 
e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países 
limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros 
considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias 
pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.
 • O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado 
a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias. No caso de o afastamento do 
servidor durar menos que o previsto, ele deverá restituir as diárias percebidas em excesso, 
no prazo, também, de 5 dias.
III) INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE:
 • Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a 
utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força 
das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.
 
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IV) AUXÍLIO MORADIA (Lei nº 11.355/06):
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente 
realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem 
administrado por empresa hoteleira, no prazo de 1 (um) mês após a comprovação da 
despesa pelo servidor.
Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes 
requisitos:
I – não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;
II – o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;
III – o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, 
promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município 
aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de 
construção, nos 12 (doze) meses que antecederem a sua nomeação;
IV – nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia;
V – o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão 
ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, níveis 4, 
5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes;
VI – o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se 
enquadre nas hipóteses previstas no § 3º do art. 58 desta Lei, em relação ao local de 
residência ou domicílio do servidor;
VII – o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos 
12 (doze) meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, 
desconsiderando-se prazo inferiora 60 (sessenta) dias dentro desse período; e
VIII – o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação 
para cargo efetivo.
IX – o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.
Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo no qual o servidor 
estava ocupando outro cargo em comissão relacionado no inciso V
Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) 
do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado 
ocupado. 
§ 1º O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da 
remuneração de Ministro de Estado. 
§ 2º Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica 
garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 
1.800,00 (mil e oitocentos reais). 
Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à 
disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo 
pago por um mês. 
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b) GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS:
 • Como visto anteriormente, podem incorporar-se ou não à remuneração, dependendo do 
seu caráter permanente ou não.
 • Segundo o art. 51, da Lei nº 8.112/90, são elas:
 • gratificação pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;
 • gratificação natalina;
 • adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
 • adicional pela prestação de serviço extraordinário;
 • adicional noturno;
 • adicional de férias;
 • gratificação por encargo de curso ou concurso. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006);
 • outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.
Obs. 1: A lista não é taxativa, visto que a lei pode estabelecer outros adicionais relativos ao 
local ou à natureza do trabalho. 
Obs. 2: O Adicional por tempo de serviço foi revogado. Os adicionais já concedidos aos 
servidores abrangidos pelo Estatuto, ficaram transformados em anuênios (art. 244)
I) Gratificação pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento
 • Ao servidor investido em função de direção, chefia ou assessoramento é devida uma 
gratificação pelo seu exercício. A remuneração dos cargos em comissão deve ser 
estabelecida em lei específica.
Obs.: Não existe mais no serviço público federal a incorporação de função
II) Gratificação Natalina
 • É o conhecido 13º salário do servidor público. Será pago até o dia 20 do mês de dezembro 
de cada ano.
 • Corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de 
dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. A fração igual ou superior a 15 (quinze) 
dias será considerada como mês integral.
 • O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses 
de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
 
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III) Adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas
 • Adicional de Insalubridade – é devido ao servidor que trabalhe com habitualidade em 
locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas. Ex: 
operador de raio-X.
 • Adicional de Periculosidade – é devido ao servidor que coloca em risco sua integridade 
física em razão do exercício de suas funções. Ex: servidor que trabalha com rede de alta 
tensão.
 • Adicional de Penosidade – é pago de acordo com a localidade em que o servidor é lotado. 
Será devido aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas 
condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento.
 • O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar 
por um deles. O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a 
eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.
 • Nos casos de atividades consideradas insalubres ou perigosas, a aposentadoria observará o 
disposto em lei específica. (art. 186, § 2º)
IV) Adicional pela Prestação de Serviço Extraordinário
 • É a conhecida "hora extra" do servidor. (CF, art. 39, § 3º)
 • Destina-se a remunerar as atividades executadas fora do período normal de trabalho a que 
estiver sujeito o funcionário, no desempenho de seu cargo efetivo.
 • O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% em relação à hora normal 
de trabalho.
 • Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e 
temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.
V) Adicional Noturno
 • Considera-se serviço noturno aquele prestado entre 22 horas de um dia e 5 horas da 
manhã do dia seguinte.
 • O servidor que presta serviço nesse horário perceberá, a título de adicional noturno, 25% 
de acréscimo sobre o valor da hora paga pelo mesmo serviço exercido em horário diurno.
 • Considera-se hora de serviço noturno o período de 52 minutos e 30 segundos.
 • Em se tratando de serviço extraordinário, o adicional noturno incidirá sobre a remuneração 
do servidor, acrescida de 50% em relação à hora normal de trabalho.
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VI) Adicional de Férias
 • Lei nº 8.112/90, art. 76, c/c CF, art. 7º, XVII
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal; 
 • No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar 
cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que 
trata este artigo.
VII) Gratificação pelo Encargo de Curso ou Concurso (Lei nº 11.314/06)
 • A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter 
eventual:
I – atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento 
regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; 
II – participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, 
para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento 
de recursos intentados por candidatos; 
III – participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo 
atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, 
quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; 
IV – participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso 
público ou supervisionar essas atividades. 
 • Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados 
em regulamento, observados os seguintes parâmetros:
I – o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da 
atividade exercida; 
II – a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho 
anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente 
aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de 
até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais; 
III – o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes 
sobre o maior vencimento básico da administração pública federal: 
a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos 
incisos I e II do caput deste artigo;
b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos 
III e IV do caput deste artigo.
 
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 • A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades 
referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do 
cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação de carga horária 
quando desempenhadas durante a jornada detrabalho, na forma do § 4º do art. 98 desta 
Lei.
 • A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário 
do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para 
quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria 
e das pensões
8) Férias
 • Lei nº 8.112/90, art. 77 ao 80, c/c CF, art. 7º, XVII
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal; 
 • O servidor fará jus a 30 dias de férias remuneradas, anualmente.
 • O servidor que opera direta e permanentemente com raios-X ou substâncias radioativas 
gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, 
proibida em qualquer hipótese a acumulação.
 • Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
 • É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
 • É vedado ao servidor público converter um terço de suas férias em abono pecuniário.
 • As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo 
servidor e a critério da Administração. Nesse caso, o servidor receberá o adicional de 
férias na fruição do primeiro período.
 • Em caso de necessidade de serviço, as férias poderão ser acumuladas, até o máximo de 
dois períodos.
 • As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção 
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de superior 
interesse público. O restante do período interrompido será gozado de uma só vez.
9) Licenças
"Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença: 
I – por motivo de doença em pessoa da família; 
II – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; 
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III – para o serviço militar; 
IV – para atividade política; 
V – para capacitação; 
VI – para tratar de interesses particulares; 
VII – para desempenho de mandato classista.
VIII – para tratamento de saúde (art. 202 ao 206)
IX – gestante, adotante ou paternidade (art. 207 ao 210)
X – por acidente de serviço (art. 211 ao 214)"
a) Prorrogação da Licença
"Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma 
espécie será considerada como prorrogação"
I) Licença por motivo de doença em pessoa da família
 • Será precedida de exame por perícia médica oficial, bem como as suas prorrogações.
 • É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período dessa licença.
 • Grau de parentesco:
i. cônjuge ou companheiro
ii. pais
iii. filhos
iv. padrasto ou madrasta e enteado
v. dependente que viva às expensas do servidor e conste do seu assentamento funcional
 • O servidor deve comprovar que é essencial sua assistência direta e que essa não pode 
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de 
horários.
 • § 2º Esta licença, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze 
meses nas seguintes condições: 
I – por até sessenta dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e 
II – por até noventa dias, consecutivos ou não, sem remuneração. 
 • § 3º O início do interstício de doze meses será contado a partir da data do deferimento da 
primeira licença concedida. 
 
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 • A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas 
prorrogações, concedidas em um mesmo período de doze meses, observado o disposto no 
§ 3º, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2º
II) Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge
 • Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que 
foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de 
mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.
 • A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. 
 • No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, 
civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração 
Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade 
compatível com o seu cargo. (Não é caso de provimento derivado, visto que o exercício é 
provisório!)
III) Licença para Serviço Militar
 • Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e nas 
condições previstas na legislação específica. 
 • Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para 
reassumir o exercício do cargo. 
 • O período de licença será considerado como de efetivo exercício (art. 102, VIII, "f")
IV) Licença para Atividade Política
 • Será concedida sem remuneração durante o período que mediar entre a sua escolha 
em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua 
candidatura perante a Justiça Eleitoral. Esse período não é computado como tempo de 
serviço.
 • Com a remuneração do cargo efetivo, a partir do registro da candidatura e até o décimo 
dia seguinte ao da eleição. A remuneração somente será paga pelo período de três meses. 
Caso o período entre o registro da candidatura e o décimo dia seguinte ao da eleição supere 
três meses, o servidor poderá permanecer de licença, mas sem direito à remuneração. 
Esse período de licença será computado como tempo de serviço apenas para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade (art. 103, III)
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V) Licença para Capacitação
 • Após cada cinco anos de efetivo exercício, não acumuláveis, o servidor poderá, no 
interesse da Administração (ato discricionário), afastar-se do exercício do cargo efetivo, 
com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação 
profissional.
 • O período de licença para capacitação é considerado como de efetivo exercício para efeito 
de contagem do tempo de serviço (art. 102, VIII, "e")
Obs.: Não existe mais, no serviço público federal, a licença prêmio por assiduidade.
VI) Licença para Tratamento de Interesse Particular
 • Ao servidor ocupante de cargo efetivo, que não esteja em estágio probatório, poderá ser 
concedida licença não remunerada para tratar de assuntos particulares. A licença poderá 
durar até três anos e pode ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no 
interesse da Administração.
 • Concessão da licença – ato discricionário (pode ser interrompida também por ato 
discricionário)
 • O período de licença não é computado como tempo de serviço para qualquer efeito.
VII) Licença para Desempenho de Mandato Classista
 • É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de 
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato 
representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar 
de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos 
para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do 
art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:
 
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I – para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores; 
II – para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) 
servidores; 
III – para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores.
 • Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de 
representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no órgão competente. 
 • A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.
VIII) Licença para Tratamentode Saúde
 • Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com 
base em perícia médica oficial, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. 
 • A licença que exceder o prazo de cento e vinte dias no período de doze meses a contar do 
primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial.
 • A licença para tratamento de saúde inferior a quinze dias, dentro de um ano, poderá ser 
dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento.
 • A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem como nos 
demais casos de perícia oficial previstos nesta lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, 
nas hipóteses em que abranger o campo de atuação da odontologia.
 • Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, que concluirá 
pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria. 
 • O prazo máximo contínuo de licença para tratamento de saúde é de 24 meses. Ao fim de 
24 meses, se o servidor não tiver condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, 
será aposentado por invalidez permanente. Nesse caso, o lapso de tempo compreendido 
entre o término da licença e a publicação do ato da aposentadoria será considerado como 
prorrogação da licença.
 • O período de licença computado como tempo de efetivo exercício até o limite de 24 
meses, cumulativos ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de 
provimento efetivo.
 • A partir de 24 meses, cumulativos ao longo de tempo de serviço público prestado à União, 
em cargo de provimento efetivo, o período de licença será considerado como tempo de 
serviço apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.
 • O servidor será punido com suspensão até 15 dias quando, sem justificativa, recusar-se a 
ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os 
efeitos da penalidade, uma vez cumprida a determinação (art. 130, § 1º).
 • O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido a 
inspeção médica.
 • O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos 
em regulamento. Para isso, a União e suas entidades autárquicas e fundacionais poderão:
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a) prestar os exames médicos periódicos diretamente pelo órgão ou entidade à qual se 
encontra vinculado o servidor; 
b) celebrar convênio ou instrumento de cooperação ou parceria com os órgãos e entidades da 
administração direta, suas autarquias e fundações; 
c) celebrar convênios com operadoras de plano de assistência à saúde, organizadas na 
modalidade de autogestão, que possuam autorização de funcionamento do órgão 
regulador, na forma do art. 230; ou 
d) prestar os exames médicos periódicos mediante contrato administrativo, observado o 
disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes.
IX) Licença à Gestante, à adotante e Paternidade
Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias 
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. 
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo 
antecipação por prescrição médica. 
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. 
§ 3º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será 
submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício. 
§ 4º No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) 
dias de repouso remunerado. 
Art. 208. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-
paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos. 
Art. 209. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora 
lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que 
poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. 
Art. 210. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano 
de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada. 
Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) 
ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias. 
 • Os períodos de licença serão considerados como de efetivo exercício para efeito de 
contagem de tempo de serviço.
 
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X) Licença por Acidente em Serviço
Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço. 
Art. 212. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, 
que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. 
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano: 
I – decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; 
II – sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. 
Art. 213. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado 
poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos. 
Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida 
de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados 
em instituição pública. 
Art. 214. A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando 
as circunstâncias o exigirem.
10) Afastamentos
I) Afastamento para servir em outro órgão ou entidade
II) Afastamento para o exercício de mandato eletivo
III) Afastamento para estudo ou missão no exterior
IV) Afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país
I) Afastamento para servir a outro órgão ou entidade
Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos 
Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes 
hipóteses: (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) (Regulamento) (Vide Decreto 
nº 4.493, de 3.12.2002) 
I – para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; 
II – em casos previstos em leis específicas.
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II) Afastamento para o exercício de mandato eletivo
 • CF, art. 38 – Regras Básicas
 • No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se 
em exercício estivesse, visto que esse período é considerado como de efetivo exercício (art. 
102, V), contando também para aposentadoria.
 • Naturalmente, essa regra refere-se a servidor na ativa, pois se o mesmo estiver aposentado, 
poderá acumular o subsídio do cargo eletivo com os proventos da inatividade, qualquer 
que seja o mandato (CF, art. 40,§ 11)
 • O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou 
distribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
III) Afastamento para estudo ou missão no exterior
Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem 
autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e 
Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
§ 1º A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente 
decorrido igual período, será permitida nova ausência. 
§ 2º Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração 
ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do 
afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu 
afastamento. 
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática. 
§ 4º As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, 
inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em 
regulamento. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Art. 96. O afastamento de servidor para servir

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