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13° aula Eletroencefalografia (EEG)

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Eletroencefalografia (EEG) 
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		Os desenvolvimento técnicos no campo das medidas e do registro de fenômenos elétricos realizados nos últimos 25 anos do século XIX tornaram possível um dos maiores triunfos da neurociência moderna: a descoberta, feita pelo psiquiatra alemão Hans Berger, em 1929, de que o cérebro humano também gerava atividade elétrica contínua, e que ele podia ser registrada. 	
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Conceito
		É o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo.
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Procedimento
		O registro eletroencefalográfico é usualmente realizado através de eletrodos (pequenos discos metálicos) afixados com um gel condutor de eletricidade à pele do crânio, ou até mesmo dentro da substância encefálica. 
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		Um poderoso amplificador eletrônico aumenta milhares de vezes a amplitude do fraco sinal elétrico que é gerado pelo cérebro e que pode ser captado (geralmente menos do que alguns microvolts). 
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		Um dispositivo chamado galvanômetro, que tem uma pena inscritora presa ao seu ponteiro, escreve sobre a superfície de uma tira de papel, que se desloca a velocidade constante. O resultado é a inscrição de uma onda tortuosa. 
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		Um par de eletrodos constitui o que chamamos de um canal de EEG. Dependendo da aplicação clínica que se dá ao EEG, os aparelhos modernos permitem o registro simultâneo de 8 a 40 canais, em paralelo. Este é chamado de registro multicanal do EEG. 
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Correlação neuro-anatômica da localização dos eletrodos de superfície
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Localização e nomenclatura dos eletrodos de superfície mais frequentemente usados
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		 As características das ondas registradas no EEG mudam conforme a situação fisiológica, especialmente com o nível de vigilância (acordado, dormindo, sonhando, etc. ). 	
		Determinadas tarefas mentais também alteram o padrão observado nas ondas tomadas em diferentes pontos do cérebro. 
		
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Indicações
		É usado em neurologia e psiquiatria, para auxiliar no diagnóstico de doenças do cérebro, tais como:
epilepsia (convulsões causadas pela atividade caótica dos neurônios, ou células cerebrais),
desordens do sono, 
tumores cerebrais. 
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		É tentar achar a localização exata de um foco epiléptico (um pequeno ponto no cérebro onde a atividade elétrica anormal se origina e depois se espalha para outras partes do cérebro) ou a de um tumor intracerebral, mesmo que ele não seja ainda visível em uma radiografia ou uma tomografia da cabeça. 
A importante aplicação do EEG multicanais
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		Cada traço horizontal corresponde a um par de eletrodos colocado em uma área determinada do escalpo de um paciente, formando uma grade regular de eletrodos. 
		Pela observação dos canais onde ocorre a onda anormais, o neurologista é capaz de deduzir em que parte do cérebro a anormalidade está situada. 
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NORMAL
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ATIVIDADE PAROXÍSTICA
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ALTERAÇÕES
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Topografia Cerebral de EEG 
		Surgiu no final da década dos 80, com a possibilidade de registrar simultaneamente um grande número de canais digitalizados de EEG.
		 
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Técnica:
		Um grande número de eletrodos é colocado na cabeça, formando um conjunto de arranjo geométrico, com pontos espaçados igualmente entre si. 
				
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		Um software especial dentro do computador do aparelho de EEG monta um gráfico da atividade elétrica numa tela ou impressora colorida, codificando a quantidade de atividade elétrica em um determinado lugar na forma de gradações ou tonalidades de cor.
		
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	Por exemplo: 
roxo e preto podem representar uma baixa amplitude das ondas de EEG,
vermelho e amarelo podem representar amplitudes maiores. 
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estado do sonho
 (lúcido)
acordado 
fase REM comum
 (não lúcido)
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Objetivo:
		Proporcionar uma representação muito mais precisa e representativa da atividade cerebral, dando uma visão gráfica da localização de alterações na amplitude, ritmo, etc., em relação à superfície do cérebro. 
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Indicações:
Determinar a presença e localização de tumores;
Determinar doenças focais do cérebro, incluindo epilepsia, malformações arteriovenosas e derrame; 
Determinados distúrbios da consciência e vigilância estão presentes, tais como narcolepsia (o aparecimento abrupto de sono), coma, etc;
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Infeções do cérebro, tais como a meningite, 
Acompanhamento pós-operatório de pacientes que foram submetidos à cirurgia cerebral;
Psiquiatria, utilidade para o diagnóstico diferencial de diversas enfermidades, tais como esquizofrenia, demências, hiperatividade, depressão, atrofia cerebral e distúrbios da atenção em crianças. 
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Laudo:
		Normalmente, os registros multicanais podem ser mostrados simultaneamente na tela, ao lado do mapa colorido reconstruído por software, do cérebro. Além disso, vários mapas tomados em ocasiões distintas podem ser mostrados lado a lado, para facilitar a comparação. 
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