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Apontamentos de Fisiologia Fisiologia Cardíaca: Ciclo Cardíaco Prof. Alexandre Libanio, Dr. Objetivos de aprendizado Conhecer, a partir de uma breve revisão, os conceitos de anatomia básica do sistema cardiovascular; Conhecer os mecanismos de mudanças de pressão no ciclo cardíaco; Compreender as fases do ciclo cardíaco; Entender os princípios básicos da origem de um eletrocardiograma Conhecer o Diagrama de Wiggers (esboçamento gráfico do Ciclo cardíaco); Entender como ocorre a regulação da débito cardíaco. Anatomia do Sistema Cardiovascular Anatomia do Coração Anatomia do Coração O Ciclo Cardíaco Definição: O conjunto de eventos que ocorrem entre o início de um batimento e o início do próximo; Fases do ciclo: SístoleVentricular Diástole Ventricular Início: Fechamento das valvas atrioventriculares(primeira bulha B1 – “lubb”). Início: Fechamento dasvalvas aórtica e pulmonar (segunda bulha B2 – “tá”). Final: Fechamento dasvalvas aórtica e pulmonar (segunda bulha B2 – “dupp”). Final: Início de B1 Contração Isovolumétrica(todas as valvas fechadas) – aumento da pressão. Relaxamento Isovolumétrico(valvas fechadas) ventrículos relaxados Ejeção ventricular rápida – abertura da valvaaórtica e pulmonar. Enchimento ventricular rápido, decorrente da afluência sanguínea pelas veias cardíacas (abertura das mitraletricuspide) Ejeção ventricular lenta -Repolarizaçãodosventrículos Enchimento ventricular lento A pressão na aórtica e pulmonar é maior que a ventricular. Fecham-se (B2) Sístole Atrial (onda P – ECG) Variação de Pressão no Ciclo Cardíaco Despolarização do Músculo Cardíaco Canais de Na+ voltagem dependentes, abrem-se rapidamente. Rápido influxo de Na+ e despolarização Liberação de Ca2+ a partir do Retículo Sarcoplasmático e espaço extracelular Fase de Plateau: Despolarização prolongada Abertura dos canais de K+ e repolarização Despolarização e Condução do Impulso Automatismo cardíaco A despolarização inicia-se no Nodo-Sinoatrial Pequeno atraso no nodo atrioventricular Despolarização e Condução do Impulso Despolarização no Nodo Sinoatrial precede uma despolarizção no átrio, Nodo Atrioventricular e por final no ventrículo. Eletrocardiograma Método desenvolvido por Willem Einthoven em 1906 (Prêmio Nobel); Galvanômetro capaz de registrar eventos elétricos do coração; Mede variações de potencial elétrico que irradiam a partir do coração; detectável em pulsos e tornozelos Eletrocardiograma Onda P Despolarização do átrio Seguido por uma contração Complexo QRS 3 ondas (Q, R, & S) Despolarização dos ventriculos Seguido por uma contração Onda T Repolarização ventricular Intervalo P-Q Intervalo Q-T Eletrocardiograma Intervalo P-Q (ou P-R) Tempo de despolarização atrial e mantém despolarizado Intervalo Q-T Tempo de despolarização ventricular e mantém despolarizado Débito Cardíaco Débito cardíaco = volume de sangue bombeado por minuto. Produto da Frequência cardíaca (batidas/ min.) X Volume de ejeção (vol./ batida) No repouso: 75 b/ min. X 70 mL/ b = 5250 mL/ min. = 5.25 L/ min. Durante o exercício: 100 b/ min. X 110 mL/ b = 11000 mL/ min. = 11.00 L/ min. Durante um exercício de esforço: 120 b/ min. X 125 mL/ b = 15000 mL/ min. = 15.00 L/ min. Débito Cardíaco Regulação da frequencia cardíaca Eletrólitos Na+, K+ Ca2+ Regulação Hormonal Epinefrina Tiroxina Outros fatores Sexo, idade, tamanho, saúde, Prática de esportes Débito Cardíaco Regulação da Freq. Cardíaca Regulação autonômica O2, CO2, H+ no sangue, estimula os centros cardiovasculares na medula Simpático CO2, H+ produtos do exercício e estresse; Ativa o centro cardioacelelatório. Parassimpática Mais O2 no sangue durante o repouso; Ativa o centro cardioinibitório Ramificação a partir do nervo vago Débito Cardíaco Regulação do volume sistólico: Ocorre mudanças de volume durante a contração; VS = VDF – VSF VDF = Volume diastólico final VSF = Volume sistólico final Apontamentos de Fisiologia Fisiologia Cardíaca: Ciclo Cardíaco Prof. Alexandre Libanio, Dr.
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