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Ciclo Cardíaco

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Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO CARDIOVASCULAR 
 
Ciclo cardíaco 
Aspectos Gerais 
 
O músculo cardíaco 
• Estriados, com filamentos de actina e miosina, que interagem e deslizam 
uns sobres os outros na contração 
• Possui disco intercalados, permitindo propagação rápida do potencial de 
ação (contração uniforme) 
• Pseudosincício: células diferentes, com união funcional 
• Difusão de cálcio para dentro das miofibrilas 
▪ Potencial de ação promovem liberação de cálcio dos retículos 
O ciclo cardíaco 
 
Introdução 
• Corresponde aos eventos que ocorrem no início de um batimento e 
duram até o início do próximo batimento cardíaco 
• Compõem eventos elétricos e acústicos (bulhas) 
• Enchem de sangue durante a diástole e se contraem durante a sístole 
Pontos chaves 
• Cada batida começa com um potencial espontâneo (nó sinusal) próximo 
à VCS 
• Potencial 
viaja pelos 
átrios e pelo 
nodo AV no 
interior dos 
ventrículos 
(lembrar do 
atraso que 
permite a 
contração 
do átrio 
antes dos 
ventrículos) 
• Fechamento 
das AV: 1ª 
bulha (TUM) 
• Fechamento 
das SL 2ª 
bulha (TÁ) 
 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO CARDIOVASCULAR 
 
 
Início do batimento (propagação do potencial) 
• ECG: registro da voltagem do coração durante cada batimento 
• Onda P: despolarização atrial -> provoca aumento da pressão atrial e 
contração 
• Complexo QRS: despolarização ventricular -> provoca aumento da 
pressão ventricular e contração 
• Onda T: repolarizaçao ventricular 
 
Relação atrioventricular 
• Átrios funcionam como bombas condicionantes 
• Boa parte do enchimento ventricular (75%) ocorre durante a diástole 
antes da contração atrial (25% restante) 
OBS: a repercussão disso é que a fibrilação atrial não causa muitos problemas 
(contanto que a pessoa não se exercite) 
• Ondas de pressão atrial (acho que é inútil) 
▪ Onda a: contração atrial 
▪ Onda c: durante a contração ventricular devido ao refluxo 
▪ Onda v: enchimento dos átrios 
 
A diástole (enchimento ventricular) 
• Imediatamente antes da diástole as valvas AV estão fechadas 
(enchimento atrial) 
• No início da diástole o relaxamento isovolumétrico representa o 
relaxamento ventricular (possibilita abertura das valvas AV) 
• A pressão mais elevada nos átrios impulsiona o sangue para ventrículos 
• Enchimento rápido é justamente aquele que precede a sístole atrial (meio 
que o sangue vai passivamente) 
• Contração atrial impulsiona o último terço (pontapé atrial) 
 
A sístole (ejeção ventricular) 
• Contração isovolumétrica: aumento da pressão com ausência de fluxo 
nos primeiros 0,3 segundos. Fechamento das válvulas AV 
• Abertura da valva aórtica e pulmonar: período de ejeção, ventrículos 
excederam a pressão aórtica (80mmHg) e a arterial pulmonar (8mmHg). 
Abertura das valvas aórtica e pulmonar 
• Ejeção rápida seguida de uma ejeção lenta, pode ocorrer um aumento da 
pressão aórtica, que excede discretamente a pressão ventricular 
• Queda da pressão ventricular e fechamento das valvas aórtica e 
pulmonar 
Resumindo 
• Percebe que toda a explicação acima se aplica ao primeiro gráfico, e é 
interessante ir analisando-o a medida em que vai lendo 
• Para resumir as fases, temos esses tópicos 
▪ Sístole atrial 
o Contração atrial 
o Enchimento ventricular final 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO CARDIOVASCULAR 
o Onda P 
o 4ª bulha: hipertrofia concêntrica, menor complacência 
▪ Contração isovolumétrica 
o Contração ventricular 
o Fechamento da valva AV 
o Complexo QRS 
o 1ª bulha: fechamento da mitral (TUM) 
▪ Ejeção ventricular rápida 
o Contração ventricular máxima 
o Abertura da valva semilunar 
o Segmento ST 
o Sem bulha (bulha é consequência de fechamento) 
▪ Ejeção ventricular lenta 
o Contração ventricular final 
o Onda T 
▪ Relaxamento isovolumétrico 
o Relaxamento ventricular 
o Fechamento da valva semilunar 
o 2ª bulha: fechamento da valva aórtica (TÁ) 
▪ Enchimento ventricular rápido 
o Relaxamento ventricular 
o Abertura da válvula mitral 
o 3ª bulha: enchimento ventricular (vibra durante) 
OBS: 3ª bulha patologia m cardiopatias, ICC se parece com um cavalgar de 
cavalo 
▪ Enchimento ventricular lento (diástase) 
o Aqui volta para etapa A (sístole atrial) 
o Fase reduzida durante taquicardia 
o Tem uma viagem no resumo de tourinho de 3 fases (F,G,A)?? 
 
Volumes e fração de ejeção 
• Volume diastólico final: volume de cada ventrículo (110 a 120mL) 
• Volume sistólico: quantidade de sangue ejetada a cada batimento (70mL) 
• Volume sistólico final: o que permanece no ventrículo (40 a 50mL) 
• Fração de ejeção: volume sistólico dividido pelo volume diastólico final 
(60%). É a fração ejetada, literalmente 
OBS: o volume sistólico pode ser duplicado com o aumento do volume diastólico 
final, e diminuição do volume sistólico final) 
 
Pressão aórtica 
• Quando a pressão ventricular excede a diastólica na aorta, a valva aórtica 
se abre e o sangue é ejetado 
• A pressão sistólica na aorta aumenta para cerca de 120mmHg e distende 
• Com o fechamento da valva, o refluxo de sangue causa um aumento da 
pressão aórtica 
• Durante a diástole, o sangue flui para periferia e a pressão arterial cai 
para 80mmHg (pressão diastólica) 
As valvas 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO CARDIOVASCULAR 
• AV: evitam o refluxo ventrículo -> átrio na sístole 
▪ Músculos papilares fixados pelas cordas tendíneas 
▪ Contração na sístole para evitar abalamento para dentro dos 
átrios 
• Semilunares: evitam o refluxo artérias -> ventrículo na diástole 
Diagrama volume-pressão ventricular 
• O ciclo pode ser representado por esse diagrama 
• Ele plota a pressão ventricular em função do volume 
 
Fase 1 
• Enchimento 
• Aumento do volume ventricular a partir do sistólico final (sobra após a 
sístole) 
• Forma o volume diastólico final 
• Vai de 45 a 115 mL 
 
Fase 2 
• Contração isovolumétrica 
• Aumento da pressão intraventricular (para 80mmHg), sem liberar 
volume 
 
Fase 3 
• Período de ejeção 
• Pressão sistólica aumenta pela contração ventricular adicional 
• Redução do volume ventricular de 70 mL (volume sistólico) 
 
Fase 4 
• Relaxamento isovolumétrico 
• Volume ventricular permanece em 45 
• Pressão reduz até o nível da pressão diastólica 
 
Gráfico do Berne 
• A área do diagrama representa o trabalho volume-pressão em cada ciclo 
• É afetado pela pré-carga (pressão diastólica final) e pós carga (pressão 
aórtica) 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO CARDIOVASCULAR 
• A: Enchimento diastólico (abertura da válvula 
mitral) 
• A-B: relaxamento e distensibilidade progressiva 
(apesar de influxo rápido de sangue) 
• B-C: aumento discreto da pressão com 
enchimento ventricular (complacência ventricular) 
• C: fechamento da válvula mitral 
• C-D: contração isovolumétrica 
• D: abertura da válvula aórtica 
• D-E: fase rápida de ejeção 
• E-F: fase lenta de ejeção 
• F: fechamento da válvula aórtica 
• F-A: relaxamento isovolumétrico, f 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo Dirigido 
 
1. Quais são as principais fases do ciclo cardíaco? ok 
 
2. Descreva todos os eventos mecânicos que ocorrem durante um ciclo cardíaco. ok 
 
3. Descreva a pressão na aorta durante o ciclo cardíaco. ok 
 
4. Que evento marca o início da fase de ejeção ventricular? ok 
 
5. Por que a pressão intraventricular deve ser aumentada para que ocorra a fase de 
ejeção? ok 
 
6. O que é volume de ejeção? ok 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO CARDIOVASCULAR 
 
7. Faça uma representação da alça pressão-volume ventricular. Indique os eventos que 
ocorrem em cada um dos quatro pontos do gráfico (A,B,C e D). Que fases do ciclo 
cardíaco são representadas pelos intervalos entre dois pontos (exemplo A-B)? Em que 
pontos podem ser verificados os volumes diastólico e sistólico finais. ok 
 
8. Desenhe um Eletrocardiograma(ECG) em condições fisiológicas com os seus 
componentes. Explique o significado de: Onda P; Complexo QRS; Onda T ok 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
• Berne & Levy cap 13 (ciclo cardíaco) 
• Guyton cap 9

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