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Economia Política Desenvolvimento e subdesenvolvimento econômico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
Faculdade de Direito 
 
 
 
 
Arthur Roberto da Silva 
Ítalo Castro 
Liniker Corrêa de Souza 
Rafael de Oliveira Melo 
Thiago Floriano 
 
 
 
ECONOMIA POLÍTICA: Desenvolvimento e subdesenvolvimento 
econômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2016 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
Faculdade de Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECONOMIA POLÍTICA: Desenvolvimento e subdesenvolvimento 
econômico 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de 
Direito da Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul como requisito para a conclusão da disciplina 
de Economia Política, sob a orientação do 
Professor Doutor Ricardo Antônio Lucas Camargo. 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2016 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 2 
1. CONCEITOS BÁSICOS ....................................................................................................................... 3 
1.1 MACROECONOMIA .................................................................................................................. 3 
1.1.1 Produto Bruto ................................................................................................... 3 
1.1.2 Produto Líquido ................................................................................................ 4 
1.1.3 Renda Nacional ................................................................................................ 4 
1.1.4 Renda Disponível ............................................................................................. 5 
1.2 DESENVOLVIEMENTO SUSTENTÁVEL ....................................................................................... 5 
2. DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO ............................................................................ 6 
2.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................... 6 
2.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO ......................................................... 6 
2.3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SUBDESENVOLVIMENTO ................................................... 7 
3. CAUSAS E ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E A FUNÇÃO DO ESTADO NO PROCESSO ................. 8 
3.1. CAUSAS E ETAPAS .................................................................................................................... 8 
3.2. PAPEL DO ESTADO NO PROCESSO ........................................................................................... 9 
4. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO .................................................................... 12 
5. O CONTEXTO HISTÓRICO BRASILEIRO .......................................................................................... 15 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................... 18 
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................ 19 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem o objetivo de apresentar os conceitos de 
desenvolvimento e subdesenvolvimento econômico, explicando os conceitos da 
macroeconomia, definindo os indicadores de desenvolvimento e diferenciando o 
de crescimento econômico. 
O texto pretende enfocar nos aspectos qualitativos do desenvolvimento 
econômico, assim como demonstrar por quais processos uma economia deve 
passar para que se alcance tal desenvolvimento. 
Deste modo, procuramos compreender a importância que o os conceitos 
da macroeconomia têm na definição de países desenvolvidos, juntamente com 
os processos levam a este desenvolvimento, levando em consideração, 
também, o desenvolvimento mediante a proteção ao meio ambiente. 
No final, procuramos analisar o contexto histórico brasileiro e a partir daí 
darmos exemplos de desenvolvimento econômico que ocorreram no Brasil no 
século XX. 
 
3 
 
1. CONCEITOS BÁSICOS 
 
1.1 MACROECONOMIA 
Para que possamos entender corretamente o que é e como se dá o 
desenvolvimento ou subdesenvolvimento econômico, é mister 
estabelecermos primeiro alguns conceitos macroeconômicos, uma vez 
que estes serão utilizados como parâmetros e indicadores da situação 
econômica de um país. 
 
...a macroeconomia enfoca diretamente os denominados grandes 
agregados, grandezas que abarcam um conjunto dessas atividades 
funcionalmente consideradas dentro do todo econômico. Fala-se, 
assim, na macroeconomia em consumo, renda, emprego, investimento, 
poupança, inflação, saldo da balança comercial e outras grandezas que 
representam parcelas funcionalmente substantivas, globais, de todo um 
conjunto de atividades econômicas, sem identificar produtos ou 
mercados específicos
1
. 
 
Em outras palavras, a macroeconomia não se preocupa com aspectos 
pontuais, mas em obter respostas abrangentes e globais sobre o funcionamento 
do sistema econômico como um todo. 
Vale salientar que existe uma imensa gama de termos e conceitos dentro 
do campo da macroeconomia e que este trabalho se restringirá a definir apenas 
alguns que foram considerados, durante sua execução, como importantes para a 
melhor compreensão do assunto principal (desenvolvimento e 
subdesenvolvimento econômico). 
Sigamos então para a definição destes conceitos: 
 
1.1.1 Produto Bruto 
 
1
 � NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 2ª 
ed. rev. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000, p. 90. 
4 
 
Trata-se do somatório de todos os bens e serviços produzidos ao longo de 
um dado período (medido, geralmente, anualmente). Entretanto, para esse 
cálculo, consideram-se apenas os bens finais (que não serão mais objeto de 
transformação ou absorção por outro produto). Tal medida visa evitar a dupla 
contagem de um mesmo produto. Por exemplo, se não fosse por essa questão, 
o trigo seria contado na sua extração e na produção de farinha e esta, na sua 
produção e na produção de pão. 
Da necessidade de se evitar a dupla contagem surgiu o conceito de Valor 
adicionado. De uma forma simples, esse conceito determina que, para o cálculo 
do produto bruto, no exemplo acima, do valor do pão será descontado o da 
farinha, do valor da farinha será descontado o do trigo e assim sucessivamente. 
Apesar da simplicidade dessa definição, o valor agregado tem um significado 
econômico denso, pois visa captar a contribuição líquida de todos os estágios de 
produção até o consumidor final, servindo inclusive para o cálculo de impostos 
(no Brasil, o ICMS). 
O Produto Bruto envolve outros dois conceitos, a saber, Produto Nacional 
Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB). 
A especificação do Produto Bruto como Produto Interno Bruto – PIB – 
diz com o valor da produção gerada nos limites geográficos de um 
determinado país. Já a especificação como Produto Nacional Bruto – 
PNB – exclui a remuneração remetida ao exterior e inclui a que 
recebida do exterior para o país
2
. 
 
1.1.2 Produto Líquido 
Uma parcela do que é produzido (estima-se, geralmente, cinco por cento) é 
destinado à reposição e manutenção de máquinas equipamentos e instalações 
utilizados na produção (fatores ou capitais fixos). Da dedução desse valor de 
 
2
 � CAMARGO, Ricardo Antônio Lucas. Economia política para ocurso de 
direito. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editora, 2012, p. 220. 
5 
 
reparação e manutenção (depreciação) do Produto Bruto obtém-se o Produto 
líquido, que, analogamente, poderá ser subclassificado em Produto Nacional 
Líquido (PNL) e Produto Interno Líquido (PIL), quando descontados de um ou 
outro. 
Assim: 
PNL = PNB – Depreciaçãoe PIL = PIB - Depreciação 
 
1.1.3 Renda Nacional 
A princípio, um fluxo circular de renda considera que o somatório de tudo que 
é produzido compõe o Produto Bruto e o somatório de todas as rendas pagas, 
pelas empresas, às famílias compõem a Renda Nacional (de onde surge uma 
igualdade fundamental da macroeconomia: Produto Bruto = Renda Nacional). 
Entretanto, ainda devemos considerar que o governo executa diversas 
cobranças de tributos diretos (IRPF, IPVA, IPTU, etc) e indiretos (ICMS, ISS, IPI, 
etc) ao longo do processo produtivo até o consumidor final e, devido a isso, o 
produto e a renda não são idênticos. Se deduzirmos do produto estes impostos, 
teremos o Produto a Custo de Fatores, que então corresponderão à Renda 
Nacional. 
Assim: 
Renda Nacional = Produto Líquido – Impostos Indiretos 
 
1.1.4 Renda Disponível 
É “aquela da qual a população como um todo poderá dispor para canalizá-la 
ou ao consumo ou a poupança”3. É obtida subtraindo-se o valor dos impostos 
diretos da Renda Nacional. 
 
3
6 
 
Assim: 
Renda Disponível = Renda Nacional – Impostos Diretos 
 
1.2 DESENVOLVIEMENTO SUSTENTÁVEL 
Além dos conceitos de macroeconomia, é necessário compreender 
também compreender um último conceito antes de falarmos diretamente sobre o 
desenvolvimento econômico. Este seria o conceito de Desenvolvimento 
Sustentável. 
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o 
desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, 
sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das 
futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos 
para o futuro. 
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor 
meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a 
conservação ambiental
4
. 
 
 � NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 2ª 
ed. rev. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000, p. 296. 
4
 � WWF Brasil – O que é desenvolvimento sustentável? Disponível em < 
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel
/> Acesso em 27 de maio de 2016. 
7 
 
2. DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO 
 
2.1. DEFINIÇÃO 
O desenvolvimento é um processo de crescimento de uma economia, ao 
longo do qual se aplicam novas tecnologias e se produzem transformações 
sociais, que acarretam uma melhor distribuição da riqueza e da renda. 
Caracteriza-se pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por 
habitante, acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e 
incorporação de progresso técnico. 
De acordo com Schumpeter, por desenvolvimento econômico entendem-se 
os aspectos quantitativos e qualitativos do crescimento econômico, sendo 
exemplo disso o processo de mutação por que passa a produção que 
revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo os elementos 
antigos e criando novos. Em outras palavras, o desenvolvimento é entendido 
como mudanças no processo de produção, e ocorre essencialmente em virtude 
da introdução de inovações. Celso Furtado defende que a definição de 
Schumpeter é impossível em economias subdesenvolvidas, dada à fragilidade 
da base capitalista inicial. 
O desenvolvimento assumiu certa importância no debate econômico depois 
da Segunda Guerra Mundial, é um tema novo, que ganhou nova dimensão e 
importância no período que vai do pós-Segunda Guerra até o advento da crise 
do petróleo. 
Por subdesenvolvimento entende-se a situação dos países menos 
avançados, caracterizada por baixa renda por habitante, reduzido nível de 
poupança e insuficiente dotação tecnológica, ou seja, tudo que limita o 
crescimento econômico. É o que marca a desigualdade econômica entre os 
povos, sendo os subdesenvolvidos conhecidos como países de terceiro mundo, 
esses países foram, em regra, colônias dos países que hoje são desenvolvidos. 
 
8 
 
2.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO 
As principais características de desenvolvimento econômico são: 
 a) Aplicação de novas tecnologias, a começar pelo setor primário da 
economia. 
 b) Crescimento econômico acompanhado do aumento geral da qualidade 
de vida da população. 
 c) Prevalência dos setores terciários e quaternários na economia, sendo 
que estes setores exportam produtos para outros países. 
 d) Baixa desigualdade na distribuição de renda. 
 Nesse contexto, o processo de desenvolvimento da economia começa a 
partir da agricultura, onde são aplicadas novas tecnologias e, a partir daí, 
impulsiona a ida de trabalhadores para a cidade, trabalhadores estes que serão 
os responsáveis pelo desenrolar do crescimento industrial. 
2.3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SUBDESENVOLVIMENTO 
As características gerais do subdesenvolvimento econômico são: 
a) Renda per capita baixa (cerca de um décimo ou menos da media dos 
mais desenvolvidos). 
b) Grande desigualdade na distribuição de renda, com extremos de riqueza 
e de pobreza. 
c) Alta taxa de natalidade e mortalidade. 
d) Prevalência do setor primário da economia na formação da renda, sendo 
o secundário atrofiado e o terciário inflado. 
Dentro desse quadro, o tamanho absoluto da economia do país é algo 
irrelevante, pois ele poderá apresentar um PIB elevado, mas também apresentar 
um baixo PIB per capita, mostrando haver precária distribuição de renda e 
extremos de riqueza e pobreza. 
 
9 
 
3. CAUSAS E ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E A FUNÇÃO DO 
ESTADO NO PROCESSO 
 
3.1. CAUSAS E ETAPAS 
Segundo Fábio Nusdeo, três fatores essenciais tem sido identificados na 
base dos processos de desenvolvimento: a acumulação de capital, a evolução 
tecnológica e a existência de um mercado consumidor5. Dessa forma, 
considerando que o desenvolvimento resulta em uma produção maior por 
habitante, é necessário que se criem recursos destinados ao investimento em 
capital fixo social para alavancar a produção. 
No entanto, o autor fala em um “círculo vicioso da pobreza”6 em estados 
subdesenvolvidos, de forma a tratar a situação em que, considerando que a 
renda da população de tais países tende a ser baixíssima, seria inútil até mesmo 
se os financeiramente mais abastados acumularem capital produtivo, porque não 
haveria mercado consumidor. Sendo assim, é necessário um processo de 
distribuição de renda que possibilite aumentar a parcela consumidora da 
população e, assim, haver um mercado. A exemplo disso, levando em conta que 
o autor considera a quebra desse ciclo “o desafio inicial de qualquer política de 
desenvolvimento” 7, poderiam ser lançadas obras públicas pelo governo – como 
fez o Presidente Franklin Delano Roosevelt com o objetivo de restaurar a 
economia norte americana – e serem instaladas fábricas para beneficiar ou 
 
5
 �
 NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4 ed. São 
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005, p.349. 
6
 �
 NUSDEO, Fábio.Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4 ed. São 
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005, p.350. 
7
 ³ NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4 
ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005, p.350. 
10 
 
industrializar o produto local, o que geraria uma diferenciação salarial, bem 
como uma classe média consumidora e, posteriormente, um estímulo para 
investimentos que poderão acarretar na substituição de importações. No 
entanto, é necessário a existência de um contingente populacional – já com 
mínima qualificação ou capaz de qualificar-se a ponto de se tornar-se um 
mercado e retornar o capital à sociedade – e de iniciativa empresarial para que 
isso seja possível. 
Além disso, observa-se que a tecnologia, por aumentar a produtividade de 
todas as formas de produção, é algo essencial e decisivo no processo de 
desenvolvimento. Inicialmente, como base desse processo, permitirá a liberação 
de mão de obra do setor primário para os setores da indústria e dos serviços, o 
que, quando aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, gerou a chamada 
Revolução Industrial. Após isso, tendo em vista o fato de que a tecnologia amplia 
a força produtiva do capital e do trabalho, faz-se possível a continuidade do 
processo por outros setores e a conversão da população em fator trabalho – 
com graus de qualificação - e em mercado. 
Ainda sobre o papel da tecnologia, para exemplificar, cabe à observação o 
comentário de Luiz Carlos Bresser-Pereira: “Para que a Revolução Capitalista 
pudesse se desencadear, a partir do século XI, na Europa, foi necessário que, 
primeiro, houvesse uma revolução agrícola que, através do uso de arados com 
lâminas de ferro e outras ferramentas capazes de cortar terras duras, viabilizou a 
exploração de terras altas e férteis, mas não de aluvião que caracteriza esse 
continente, e produzisse o excedente econômico necessário para que 
trabalhadores pudessem ser transferidos para o comércio e a indústria. Este 
excedente foi inicialmente investido em catedrais, palácios, e no comércio de 
bens de luxo, primeiramente ao nível da própria Europa, do Norte da África e do 
Oriente Médio, e, em seguida, a nível mundial, deu origem à Revolução 
Comercial” 8. Nota-se que – como fica nítido no trecho “através do uso de arados 
 
8
11 
 
com lâminas de ferro e outras ferramentas capazes de cortar terras duras” – 
todo o desenvolvimento foi impulsionado pela implementação de uma tecnologia 
na agricultura. 
 
3.2. PAPEL DO ESTADO NO PROCESSO 
Contudo, é necessário observar que, para que o processo prossiga, é 
preciso que haja presença do Estado na forma de estímulos a determinados 
setores ou atividades e criação de empresas públicas ou sociedades de 
economia mista – essas com o objetivo de garantir os suprimentos de insumos 
estratégicos. As principais áreas de atuação do estado são as políticas tributária, 
creditícia, monetária e a adaptação institucional9. 
No que se refere à política tributária, segundo Fábio Nusdeo,: 
Inclui a elevação de tarifas de importação para reserva a indústria 
nacional, a concessão de incentivos fiscais para investimentos em 
determinadas áreas geográficas, setores ou mesmo para a 
capitalização de empresas, penalização tributária do consumo em 
alguns de seus segmentos, tributação progressiva de terras e terrenos 
ociosos e outras medidas da espécie a integrarem uma complexa 
legislação, que vêm enriquecer e dar mais vida ao Direito Tributário 
clássico, empenhado, como já se disse, apenas em coletar recursos 
para o Erário. Dado o seus caráter de especificidade e particularismo, 
os tributos prestam-se adequadamente a essa intervenção para atingir 
certas atividades relevantes na condução do processo 
10
. 
 
 
 �
 BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico de Desenvolvimento 
Econômico. 2006, p. 3.
 
9
 � NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4 
ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005, p.354. 
10
 � NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4 
ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005, p.354. 
12 
 
Quanto às políticas creditícia e monetária, nota-se que a primeira trata-se 
de aplicar crédito seletivo a setores ou atividades enquadradas em programa de 
estímulo, ou seja, fornecê-los empréstimos com prazos maiores e juros 
menores. Já a segunda, pelo fato de trabalhar com investimentos, precisa ser 
muito técnica e precisa, pois implica tensões inflacionárias. Tais investimentos, 
em curto prazo, causam prejuízo, pois geram renda para os titulares dos fatores 
de produção envolvidos sem que haja produção imediata. Afirma-se que, por 
essa razão, muitos dos países em desenvolvimento têm convivido com elevadas 
taxas inflacionárias até a década de 90. 
Já no que tange a adaptação institucional, tem-se uma medida muito 
importante, porém difícil. Diz-se isso porque envolve a remoção da estrutura 
jurídico-institucional vigente – que costuma ser arcaica e, muitas vezes, 
impeditiva do próprio desenvolvimento – e sua substituição por outra mais 
aperfeiçoada e propícia ao desenvolvimento. A legislação de caráter econômico 
mais explícito é a primeira a ser adaptada, mas o processo continua em outras 
leis e áreas do Direito que influenciam o desenvolvimento, como o Direito Civil, o 
Direito Penal e o Direito administrativo. 
Além disso, Luiz Carlos Bresser-Pereira afirma: “Para que haja 
desenvolvimento econômico a experiência histórica ensina que é essencial que 
as instituições garantam, em primeiro lugar, a ordem pública ou a estabilidade 
política, em segundo lugar, o bom funcionamento do mercado, e, em terceiro 
lugar, boas oportunidades de lucro que estimulem os empresários a investir e 
inovar. É necessário, portanto, que o estado, na sua qualidade de instituição 
maior, seja forte: tenha legitimidade e capacidade para formular políticas, cobrar 
impostos e impor a lei”11. 
 
11
 � BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico de 
Desenvolvimento Econômico. 2006, p. 6. 
13 
 
Sobre a força do Estado, o mesmo autor esclarece que força e tamanho 
são características diferentes, ou seja, um Estado forte não necessariamente é 
um Estado grande, pois existem exemplos que contradizem a igualdade desses 
termos.12 Assim, cabe citar Bresser-Pereira novamente: “Para que um estado 
democrático seja realmente forte é necessário que sua ordem jurídica e seu 
governo tenham legitimidade, ou seja, apoio na sociedade civil” 13. 
Ademais, ainda analisando ideias de Bresser-Pereira, considerando que 
diferentes classes e grupos políticos estão sempre em conflito, observa-se que 
também é função do Estado estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento e 
a distribuição, entre os lucros e os salários, entre os investimentos e as 
despesas sociais14. 
 
 
12
 � BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico de 
Desenvolvimento Econômico. 2006, p. 5,6. 
13
 � BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico de 
Desenvolvimento Econômico. 2006, p. 6. 
14
 � BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico de 
Desenvolvimento Econômico. 2006, p. 8. 
14 
 
4. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 
 De forma equivocada se confundem os termos crescimento e 
desenvolvimento econômico ou tratam como se fossem a mesma coisa.Em 
síntese, crescimento e desenvolvimento econômico são duas coisas ou 
situações diferentes. 
 
 4.1 CRESCIMENTO 
 
Segundo Siedenberg, crescimento é um processo de mudanças de 
caráter principalmente quantitativo, significando aumento em dimensão, volume 
e/ou quantidade. 
 Para Schumpeter o crescimento seria o mero aumento da renda per 
capita enquanto que o desenvolvimento envolveria transformações sociais e 
políticas. 
 Nessa linha de raciocínio, considera-se o crescimento econômico como o 
aumento da capacidade da produção de uma economia, em determinado 
período de tempo. Geralmente é medido pela variação do PNB (Produto 
Nacional Bruto) ou do PIB (Produto Interno Bruto) 
O crescimento de uma economia é indicado também pelo crescimento da 
força de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de 
aperfeiçoamento tecnológico. 
Fabio Nusdeo diz que pode ocorrer um crescimento, em razão de fatores 
externos, que pode aumentar o PIB e a renda, sem alterar as estruturas 
produtivas nem sociais. 
Bresser Pereira também ressalta este ponto de vista, dizendo que em 
casos de países com recursos naturais abundantes pode ocorrer crescimento de 
renda por habitante sem que haja desenvolvimento, como é o caso dos países 
ricos em petróleo. 
Cabe salientar, que nem todo crescimento econômico é benéfico à 
economia como um todo, pois pode estar ocorrendo transferência de excedentes 
15 
 
para outros países ou o excedente produzido pode estar sendo apropriado 
apenas por poucas pessoas ou grupos sociais. 
 
 
 
4.2 DESENVOLVIMENTO 
 
 O desenvolvimento econômico ocorre historicamente no contexto 
de estados nacionais. O sistema capitalista caracteriza-se, no plano 
internacional, por uma competição econômica permanente. Desde que 
o capitalismo começa a surgir no século XIV; esta competição foi 
acompanhada de guerras, já que cada nação não tinha suas fronteiras 
plenamente definidas, e a abertura de mercado no exterior continuava 
a ser realizada de forma monopolista, através da constituição de 
colônias Bresser Pereira O Conceito histórico de desenvolvimento 
econômico 2006. 
 
O conceito de Desenvolvimento Econômico está relacionado à melhoria 
do bem estar da população. É o processo de acumulação de capital e do 
progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento da 
produtividade, dos salários, e do padrão médio de vida da população. 
Geralmente, o desenvolvimento econômico é medido pelo aumento da 
renda por habitante e por decorrência desta mede o aumento geral da 
produtividade. 
Avelãs faz uma crítica à visão rostowniana do processo de 
 
 
 PENGO BAGOLIN, Izete (2007) “Crescimento E Desenvolvimento Econômico Do Brasil: Uma 
Análise Comparativa Da Desigualdade De Renda Per Capita Dos Níveis Educacionais.” 
 NUSDEO, Fabio (2005) “CURSO DE ECONOMIA Introdução ao Direito Econômico.” 
 BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos (2008) “CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO” Notas para uso em curso de desenvolvimento econômico na Escola de Economia de São 
Paulo da Fundação Getúlio Vargas.; 
 AVELÃS NUNES, Antônio José. Industrialização e Desenvolvimento- A Economia Política do 
Modelo Brasileiro de Desenvolvimento. São Paulo, Editora Quartier Latin, 2005. 
16 
 
desenvolvimento, que diz que o desenvolvimento é um processo natural da 
evolução humana, e que os países subdesenvolvidos deveriam percorrer o 
mesmo caminho histórico que percorreram os países desenvolvidos, diz também 
que os autores defensores desta visão acham completamente normal e 
desejável que haja o agravamento das desigualdades na distribuição de renda. 
Conforme conceituado por Siedenberg, o desenvolvimento é um processo 
de mudanças sociais e econômicas que ocorrem numa determinada região. 
Considerando que a abrangência dessas mudanças envolve uma série de inter-
relações com outros elementos e estruturas presentes nessa região, 
configurando um complexo sistema de interações e abordagens. 
De acordo como apresenta a Dr.ª Izete Bagolin o autor Vasconcellos 
classifica as fontes de crescimento para diferenciá-los de desenvolvimento 
econômico. Demonstra também, que o crescimento da produção e da renda 
resulta de mudanças na quantidade e na qualidade de dois insumos básicos: 
capital e mão-de-obra. 
 As fontes de crescimento são: 
a) aumento na força de trabalho, derivado do crescimento 
demográfico e da imigração; 
b) aumento do estoque de capital, ou da capacidade produtiva; 
c) melhoria na qualidade da mão-de-obra, por meio de programas 
de educação, treinamento e especialização; 
d) melhoria tecnológica, que aumenta a eficiência na utilização do 
estoque de capital; 
e) eficiência organizacional referente à interação dos insumos. 
 
Em suma, afirma-se que desenvolvimento econômico é algo que combina 
crescimento com distribuição de renda. 
Um exemplo de crescimento sem desenvolvimento é o da cidade de 
Mossoró, que nos últimos anos apresentou um aumento considerável do fluxo 
comercial vindo do setor salineiro e do parque industrial impulsionada pela 
Petrobras, aumento razoável no nível de exportação de seus produtos primários, 
17 
 
na criação de crustáceos, na verticalização do mercado imobiliário e no setor 
terciário, cujos recursos advindos deste crescimento não causaram modificações 
estruturais que pudessem induzir incremento complementar em outros setores 
ou segmentos da economia local e não implicaram em modificações 
institucionais que melhorassem a qualidade de vida da população. 
O crescimento econômico de Mossoró, não impede que a cidade 
apresente um alto índice de desemprego, sendo visível o grande número de 
famílias que vivem abaixo da linha internacional de pobreza e os índices de 
desemprego, violência, prostituição infantil e desigualdades sociais crescem em 
progressão geométrica. 
O desenvolvimento econômico não pode ser analisado, somente, pelos 
indicadores como crescimento da produção ou da renda por habitante. Deve ser 
complementado por indicadores que representem a melhoria da qualidade de 
vida dos indivíduos, e a elevação das condições sociais dos habitantes. 
Siedenberg aponta que é necessário para o desenvolvimento social e 
econômico uma série de estratégias, políticas e mecanismos implementados 
com sucesso, já o desenvolvimento socioeconômico também é decorrência de 
uma série de acasos oportunos que ocorrem de forma casual, desordenada e 
abundante em um determinado lugar e tempo. 
 
 “Em conclusão, o desenvolvimento econômico promove a melhoria 
dos padrões de vida mas não resolve todos os problemas de uma sociedade. 
Por isso ele é apenas um dos cinco grandes objetivos políticos a que se 
propõem as sociedades nacionais modernas, ao lado da segurança, da 
liberdade, da justiça social, e da proteção do ambiente. É um objetivo 
fundamental que não se opõe aos outros quatro no médio prazo, mas que terá 
 
 
 PENGO BAGOLIN, Izete (2007) “Crescimento E Desenvolvimento Econômico Do Brasil: Uma 
Análise Comparativa Da Desigualdade De Renda Per Capita Dos Níveis Educacionais.” 
 INDICADORES ECONÔMICOS DA CIDADE DE MOSSORÓ 
 http://www.prefeiturademossoro.com.br/indicadores/ 
18 
 
que estar sendo permanentemente submetido a compromissos em função dos 
conflitos de curto prazo” (Bresser Pereira). 
 
5. O CONTEXTO HISTÓRICO BRASILEIRO 
 
O Brasil possuía um conjunto de características que claramente o definiria 
como país subdesenvolvido (ou em desenvolvimento), pois, num retrato tirado 
nas primeiras décadas do século XX,a maior parte do seu Produto Interno Bruto 
- PIB vinha do setor primário, a maior parte de sua população estava na área 
rural, a renda per capita era muito mal distribuída e as técnicas de produção 
empregadas eram muito rudimentares. 
Após a Crise de 1929, o Brasil implementou o Processo de Substituição 
de Importações15, no ano de 1930. O objetivo dessa política consistia 
basicamente no fato do país começar a produzir internamente o que antes 
importava. Esse fato trouxe como consequência uma expressiva expansão do 
seu setor industrial e a transformação do país, que teve sua velocidade 
intensificada após a Segunda Guerra Mundial. O processo durou cerca de cinco 
décadas e já em meados da década de 50 o PIB do setor primário é superado 
pelo industrial. Com o impulso de industrialização, a população urbana supera 
pela primeira vez a população rural em 1965 e a tendência é aumentada nos 
anos seguintes. 
Há uma tese, que explica o processo anterior ocorrido no Brasil, 
conhecida como Teoria dos Choques Adversos16. Ela é atribuída a economistas 
 
15
 � REGO, José Márcio e MARQUES, Rosa Maria. Formação Econômica do 
Brasil. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. 
16
 � PEREIRA, José Maria Dias. Artigo: Uma Breve História do Desenvolvimentismo 
no Brasil, página 129. Disponível em 
http://www.centrocelsofurtado.org.br/arquivos/image/201111011216170.CD9_artigo_5.pd
f. Acesso em 25 de maio de 2016. 
19 
 
da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe – CEPAL e resume-
se de forma simplificada no fato de que um choque adverso, como por exemplo, 
uma guerra ou crise externa, impulsiona a economia a voltar-se para o mercado 
interno. No caso, o estímulo à produção industrial interna. 
Até o final da década de 70, o Brasil concluiu as etapas do processo de 
substituição de importações e estabeleceu sua matriz industrial. Chegando a 
figurar entre as grandes economias do planeta no início da década de 80. No 
entanto, apesar do desenvolvimento trazido com as conquistas, o modelo 
adotado trouxe alguns problemas como: uma indústria dependente e pouco 
competitiva, um elevado grau de intervenção estatal na economia, concentração 
regional e pessoal de renda, inflação ascendente e endividamento externo e 
interno elevados. Então, ao final desse processo, o país passou a vivenciar um 
momento agudo de crise e a era desenvolvimentista, característica das décadas 
de 30 até 70, foi descontinuada. 
A partir de 1980, o desenvolvimento nacional fica fragilizado devido à 
instabilidade macroeconômica, motivada em parte pela inflação, e a fragilização 
da máquina estatal, após suas intervenções desenvolvimentistas. Então, a 
ideologia econômica liberalista ganha força. 
Após o final do governo militar, inicia-se a Nova República, em 1985. 
Surge então a nova Constituição Federal de 1988 – CF/88, apelidada de 
“Constituição cidadã”, por trazer vários direitos aos cidadãos. No entanto, é 
interessante destacar nesse ponto a crítica do economista Roberto Campos que 
escreveu sobre a CF/88: 
 
É um balaio de confusos anseios, sem custo calculado ou indicação de 
pagador. (...) Na Constituição, promete-se uma seguridade social sueca 
com recursos moçambicanos. 
 
Na Constituição de 1988 está previsto em seu art. 3º, II, tem como um dos 
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil garantir o 
desenvolvimento nacional. Esse desenvolvimento deve ser entendido em 
sentido amplo, tal como desenvolvimento econômico e social. Os inúmeros 
direitos previstos na Carta Magna tem um custo e para garanti-los foi necessário 
20 
 
um aumento da carga tributária. Essa medida impacta a economia e a qualidade 
de vida da sociedade. 
Como forma de controlar a alta inflação para a retomada do 
desenvolvimento, foram lançados planos econômicos, os quais, na tentativa de 
estabilização, congelaram salários e fizeram reformas monetárias. Chegando ao 
ápice do confisco das aplicações financeiras e limitação dos saques nas contas. 
Nesse período, o desenvolvimento do país foi baixo, dado o contexto 
econômico e o pesadelo da alta inflação. Em 1994, foi criado o Plano Real, o 
qual conseguiu conter a inflação, fazendo-a chegar à casa de um dígito no mês. 
Isso permitiu a estabilização da economia e a consequente retomada do 
desenvolvimento. Foi possível implementar projetos como o “Brasil 2020”, criado 
em 1998, que consistiu num exercício de reflexão para traçar as visões sobre o 
futuro do Brasil e, com isso, elaborar cenários para guiar a trajetória do 
desenvolvimento brasileiro, num projeto estratégico de desenvolvimento de 
longo prazo para o Brasil. 
Para concluir, transcrevem-se as palavras de Bresser Pereira em seu 
artigo “Crescimento e Desenvolvimento Econômico”: 
As nações definiram historicamente a autonomia nacional e o 
desenvolvimento econômico como seus objetivos políticos centrais. 
Hoje, a importância do desenvolvimento econômico entre os objetivos 
políticos das sociedades modernas fica clara pela simples leitura dos 
jornais. No noticiário interno sobre cada país, vemos que uma grande 
parte dos esforços de seus governantes está voltada para promover o 
desenvolvimento econômico do país. 
 
21 
 
CONCLUSÃO 
 
Da análise dos assuntos tratados ao longo deste trabalho, amparados nas 
bibliografias dos diversos autores que foram utilizadas para a composição do 
mesmo, podemos concluir que o desenvolvimento econômico tem sido definido 
como um processo de crescimento constante e autossustentado da renda per 
capita ao longo dos anos, baseado numa mudança da estrutura econômica do 
país em questão. Esta mudança estrutural basicamente significa um crescimento 
do setor secundário da economia seguido de um crescimento do setor terciário. 
Observamos ainda que os países subdesenvolvidos apresentam uma alta 
proporção do produto e da renda provindos do setor primário, com setores 
secundário e terciário diminutos. Entretanto, às vezes o setor terciário é 
preenchido com serviços de reduzida produtividade, o que demonstra um 
“desemprego disfarçado”. 
Chegamos à distinção dos conceitos de crescimento e desenvolvimento. 
Este último é um crescimento do produto e da renda per capita sem que se 
altere a estrutura da economia – fato que ocorre com os países plenamente 
desenvolvidos, cujas mudanças estruturais já se completaram. 
Compreendemos que o desenvolvimento exige progressos em uma série 
de dados qualitativos da economia, indicando melhoras na qualidade de vida. 
Por fim, verificamos o Brasil em seus diversos momentos na labuta em 
busca do desenvolvimento, com seus planos e ações que apontam para uma 
melhoria, mas que ainda estão longe de completar plenamente todas as etapas 
do desenvolvimento econômico. 
 
22 
 
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Economia Política do Modelo Brasileiro de Desenvolvimento. São Paulo, 
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23 
 
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Disponível em http://www.prefeiturademossoro.com.br/indicadores/ Acesso em 
27 de maio de 2016.

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