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12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 1/25
Introdução
Autoria: Jamilly Dias dos Santos – Revisão técnica: Jorge Lisandro Maia Ussan
Desenvolvimento socioeconômico
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO E
CRESCIMENTO ECONÔMICO
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 2/25
As atividades econômicas exercem um papel
importante na vida de todos os cidadãos. Afinal,
crescimento econômico, política fiscal e
monetária, variações cambiais, inflação e ações
na bolsas de valores são temas cotidianos nas
mídias sociais e jornalísticas. Assim, para que
possamos nos nortear com segurança na
enxurrada de informações e nos posicionarmos
da melhor maneira possível em debates em torno desses assuntos, existe a
necessidade de conhecermos as teorias econômicas. Ao entender sobre essas
teorias que guiam as ações dos agentes econômicos privados e públicos, é possível
tomar decisões ou, até mesmo, elaborar propostas de políticas com mais segurança.
Nesse sentindo, nesta primeira unidade, estudaremos os elementos teóricos dos
conceitos de desenvolvimento e crescimento econômico, de modo a destacar a
diferença conceitual que há entre os dois termos. Para tanto, refletiremos a respeito
de algumas questões, como: quais fatores influenciam o crescimento econômico de
um país? O que seria mais importante: o desenvolvimento ou o crescimento
econômico? Será que ambos são decisivos para um país?
Além disso, ao longo do material, teremos uma visão geral e estratégica do
desenvolvimento econômico, conheceremos os elementos para mensurar o
crescimento econômico, entenderemos aspectos importantes do crescimento de curto
e longo prazos, bem como identificaremos os principais indicadores de crescimento e
desenvolvimento econômico, buscando compreender a distinção e a metodologia de
cada um.
Bons estudos!
1.1 Conceitos de desenvolvimento e
crescimento econômico
A partir de agora, estudaremos os conceitos de desenvolvimento e crescimento econômico,
buscando destacar porque, em muitos casos, ambos são utilizados como sinônimos. Além
disso, teremos uma visão geral dobre a ideia de estratégias de desenvolvimento, levando em
consideração que não se trata apenas de um projeto de planejamento econômico. Acompanhe
o conteúdo!
1.1.1 Diferença entre desenvolvimento e crescimento econômico
O debate sobre desenvolvimento e crescimento econômico existe desde as primeiras obras da
economia clássica. Está presente em Riqueza da Nações, escrito por Smith (1780); Os
Princípios da Economia e da Tributação, de Ricardo (1817); e no conjunto de livros O Capital,
de Marx (1867).
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 3/25
Os termos, basicamente, investigavam as causas empíricas e consequências do crescimento e
desenvolvimento dos países.
Smith, por exemplo, investigava a natureza e as causas do progresso das nações. Ricardo, por
sua vez, analisava de forma subliminar o crescimento dos países por meio do desenvolvimento
da Teoria das Vantagens Comparativas. Ambos, em seus contextos conjunturais, já
desenvolviam escritos tendo como pano de fundo o desenvolvimento e crescimento econômico
dos países.
#PraCegoVer: na figura, temos uma fotografia de perfil de Adam Smith em preto e branco. O
homem veste roupas tradicionais da época e tem seus cabelos amarrados. Ele está virado para
o lado direito, com um leve sorriso nos lábios.
A perspectiva teórica sobre o desenvolvimento foi consolidada com a obra de Schumpeter
(1912), intitulada A Teoria do Desenvolvimento Econômico. Nas décadas seguintes, vários
teóricos expuseram suas ideias acerca do assunto em suas obras, como foi o caso de Nurkse,
Lewis, Schultz, Kuznets, Rostow, Hirschmann e Prebisch.
Para Schumpeter (1982), o desenvolvimento econômico está ligado a mudanças qualitativas
do estado do sistema, ou seja, implica em mudanças na vida econômica, engendradas pelo
próprio sistema, por meio de fenômenos e mudanças qualitativas. Por outro lado, o
crescimento econômico está relacionado a fatores externos ao sistema, acontecendo quando
a economia é impactada pelas mudanças do mundo. Isto é, tem um aspecto quantitativo.
Outro teórico que apresentou importante contribuição sobre a questão foi John Maynard
Keynes. As ideias do autor se consolidaram com a grande crise de 1930, a qual eclodiu nos
EUA com a quebra da bolsa de valores em 1929.
Figura 1 - Adam Smith já investigava o desenvolvimento e crescimento econômico
Fonte: Shutterstock, 2021.
John Maynard Keynes foi um economista britânico que se
destacou por se opor às ideias da economia neoclássica.
Para esta, mercados livres proporcionavam de forma
Você o conhece?
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 4/25
Diante de tal situação, a economia caiu em uma forte recessão, seguida de uma profunda
depressão econômica. O Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu quase em um terço. Em 1933,
25% da força de trabalho estava desempregada, assim como os investimentos das empresas
desapareceram (DORNBUSCH; FISCHER; STARTZ, 2013). Enquanto os economistas
clássicos continuavam esperando "a inevitável recuperação", Keynes entra no cenário
macroeconômico.
Dada as diversas contribuições sobre os conceitos de crescimento e desenvolvimento, é
possível mencionar que o primeiro está ligado à concepção quantitativa, enquanto o segundo
está relacionado à concepção qualitativa. Embora, muitas vezes, sejam utilizados como
sinônimos, o crescimento econômico está atrelado ao quanto determinado país gerou de
riqueza, sem necessariamente ter melhorado as condições de vida de uma população. Já o
desenvolvimento econômico impacta a qualidade de vida da população, refletindo melhorias na
saúde, na educação, na renda, entre outros fatores.
1.1.2 Visão geral e estratégia de desenvolvimento
O desenvolvimento econômico propriamente dito visa à melhoria do padrão de vida da
sociedade, que diz respeito a um processo histórico, pois não necessariamente se alcança tal
façanha, apenas uma distribuição de renda mais igualitária. Além disso, para se ter uma
sociedade com desenvolvimento econômico, faz-se necessário ter melhorias nas condições de
segurança, saúde e educação, e não apenas um mero crescimento de renda per capita.
Portanto, para alcançar o desenvolvimento, precisamos focar em estratégias nacionais.
A ideia de estratégia nacional tem como agentes os empresários, os técnicos, os
administradores e o governo. Este último funciona como uma liderança que age em acordo com
os agentes, a fim de definir estratégias e políticas, legalizar instituições e promover ações de
automática empregos aos trabalhadores, contanto que eles
fossem flexíveis na sua procura salarial. Keynes é
considerado o “pai” da macroeconomia por ter revolucionado
a Teoria Tradicional Neoclássica até então empregada. Ele
propõe que o sistema capitalista é instável, sendo que os
desequilíbrios existentes não poderiam ser resolvidos
automaticamente pelo mercado (KEYNES, 1982).
O artigo Uma Escola de Pensamento Keynesiano-
Estruturalista no Brasil, de Luiz Carlos Bresser-Pereira,
aborda a ideia de desenvolvimento econômico de
Keynes sob a perspectiva estruturalista. Vale tirar um
tempo para leitura! O texto pode ser acessado na
íntegra clicando no botão abaixo!
Acesse
(https://www.scielo.br/pdf/rep/v31n2/08.pdf)
Você quer ler?
https://www.scielo.br/pdf/rep/v31n2/08.pdf
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 5/25
investimento. A partir disso, aumenta-se a produtividade.#PraCegoVer: na figura, temos a fotografia de dois homens conversando. Aparece apenas
parte do tronco e os braços do que está atrás (mais à esquerda), e as mãos cruzadas do que
está na frente (à direita). Ambos estão sentados diante de uma mesa. Há papéis e documentos
por cima.
Pode-se dizer que as estratégias de desenvolvimento econômico para a sociedade orientam os
agentes econômicos a partir do estabelecimento de pautas para a ação dos empresários,
trabalhadores, profissionais, entre outros envolvidos.
Essas estratégias não se resumem a uma atividade de planejamento econômico ou um projeto
nacional de governo. Perduram além de mandatos governamentais, de modo que uma
estratégia de desenvolvimento é resultante de um esforço conjunto de tomada de decisões. É
a administração da economia nacional no sentido de levá-la em direção ao desenvolvimento.
Figura 2 - As estratégias nacionais são construídas por diversos agentes
Fonte: Freedomz, Shutterstock, 2021.
O gestor público é voltado para a administração de instituições
governamentais e para a condução de projetos políticos, a fim de
atender as necessidades sociais. Dentro da gestão pública, há três
principais instrumentos orçamentários que auxiliam as estratégias
de desenvolvimento econômico de uma sociedade: Plano
Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentária e Lei Orçamentária
Anual. Dito isso, construa um texto dissertativo explicando a função
de cada um desses instrumentos. Não esqueça de compartilhar
com seus colegas! 
Vamos Praticar!
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1.2 Crescimento econômico e suas
teorias
Agora que compreendemos a diferença entre desenvolvimento e crescimento econômico, neste
tópico, conheceremos as teorias dos principais modelos deste último, diferenciando o que cada
um entende por crescimento de curto e longo prazos, bem como a maneira como eles são
mensurados.
De acordo com Dalpiaz et al. (2016), foi com base na teoria keynesiana que surgiu o primeiro
modelo de análise do crescimento econômico, o modelo de Harrod-Domar. Já no período pós-
Segunda Guerra Mundial, os adeptos da escola neoclássica sugeriram o modelo de
crescimento de Solow. Para suprir as lacunas deste, na década de 1980, surgem os primeiros
modelos que levam em consideração o crescimento econômico dos países de forma endógena,
os quais destacam a importância do capital humano no desenvolvimento das nações.
Vamos, então, nos aprofundar nesse assunto?
1.2.1 Crescimento de curto e longo prazos
Entende-se por modelo a representação matemática de aspectos da realidade. Para obtê-la, é
necessário supor algumas restrições formadas por variáveis comportamentais, assim como
levantar determinadas hipóteses que, muitas vezes, distanciam-se da realidade.
Os modelos de crescimento buscam representar aspectos do funcionamento de sistemas
econômicos. Nesse contexto, levanta-se um conjunto de hipóteses, assumindo restrições que,
após comprovada alguma eficácia, são relaxadas. Na sequência, assumem-se representações
matemáticas mais sofisticadas que se aproximam da realidade.
Dalpiaz et al. (2016) nos explicam que o modelo de Harrod-Domar, por exemplo, sintetiza os
estudos dos economistas Roy Forbes Harrod e Evsey David Domar. Ele teve como inspiração
as ideias de Keynes sobre pleno emprego, crescimento econômico equilibrado e variações na
renda. Além disso, considera que o desenvolvimento econômico é um processo gradual e
equilibrado.
Nesse contexto, Harrod constatou que o crescimento equilibrado da economia dependia da
igualdade entre as taxas de poupança e investimento. Domar, por sua vez, verificou que a única
garantia do pleno emprego seria um crescimento econômico equilibrado, o qual só seria
alcançado se as taxas de investimento e poupança fossem iguais, conforme defendia Harrod.
Ademais, a taxa de crescimento da renda deveria se mantiver igual à de crescimento da
capacidade produtiva (DALPIAZ et al., 2016).
Como mencionamos, o modelo Harrod-Domar teve inspiração nas ideias de Keynes, com isso,
parte das hipóteses keynesianas, sendo que há três consideradas mais importantes. Conforme
Lopes e Vasconcellos (2008), temos:
A oferta total é igual ao produto do estoque de capital pela relação
capital-produto.
A poupança total equivale a uma percentagem da renda total.
Hipótese 1 
Hipótese 2 
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Portanto, ainda de acordo com Lopes e Vasconcellos (2008), é possível identificar que o
modelo destaca três variáveis básicas: taxa de investimento, taxa de poupança e relação
produto-capital.
O modelo parte do princípio de que o investimento agregado apresenta dois efeitos na
economia: demanda e capacidade. O efeito demanda é um aumento no investimento que
resulta em crescimento da demanda pelo produto. Por sua vez, o efeito capacidade é quando
os investimentos aumentam a capacidade da economia em elaborar um produto.
Para entendermos melhor, vamos acompanhar os dois efeitos no modelo, a começar pelo
efeito demanda do investimento. Assim, considere o modelo keynesiano simples de
determinação da renda para uma economia fechada sem governo, dada por , em
que , representa o produto efetivo, é o consumo, é o investimento e é a
propensão marginal a consumir.
O multiplicador do investimento será , em que . No caso, é a propensão
marginal a poupar ou a taxa de poupança. Sendo assim, podemos escrever o multiplicador do
investimento da seguinte forma: ou .
Esse multiplicador sintetiza o efeito demanda do investimento na economia, pois, ao observar a
equação de , percebe-se que, quanto menor é a taxa de poupança, maior será o efeito do
investimento sobre o produto efetivo.
Agora, vejamos o efeito capacidade produtiva do investimento no modelo. Para isso,
determinaremos as variações do produto potencial ( ) como resultado das variações do
estoque de capital da economia. Dessa maneira, temos que , em que e 
é uma constante no modelo, representando a produtividade média social potencial do capital,
ou seja, a relação produto-capital (quantas unidades de produto podem ser produzidas por
unidade de capital).
Por definição, temos que , por isso, podemos escrever , que sintetiza o efeito
de capacidade do investimento agregado.
Ao observar os dois efeitos, surge um problema: se a cada período ocorrem investimentos,
certamente no período seguinte haverá como resultado um aumento da capacidade produtiva.
Isso pode refletir em elevação da capacidade ociosa. Logo, para que o aumento da capacidade
ociosa não se concretize, precisamos ter um equilíbrio entre os efeitos demanda e capacidade:
 ou 
De acordo com Lopes e Vasconcellos (2008), podemos assumir que ,
supondo que, no produto de equilíbrio, (poupança é igual ao investimento), em que 
. Com isso, . Sendo assim, no equilíbrio, temos que ou .
Dentro desse contexto, para se ter um crescimento equilibrado, ou seja, para que o produto
efetivo se eleve junto a um produto potencial, sem que haja aumento da capacidade ociosa na
economia, é necessário ter . Isto é, a taxa de crescimento do investimento
A poupança total se torna investimento e é associada ao estoque de
capital no período seguinte.
Hipótese 3 
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líquido e a taxa do crescimento do produto devem ser iguais à propensão marginal a poupar,
multiplicada pela produtividade do capital, ou seja, igual a uma taxa de crescimento segura.
Ainda de acordo com o modelo de Harrod-Domar, a trajetória de crescimento equilibrado é uma
faixa bastante estreita, o qual a literatura deu o nome de equilíbrio fio de navalha. Este nos
diz que, se um país sair da trajetória de equilíbrio a longo prazo,ele não consegue mais voltar
para a trajetória de crescimento equilibrado. Isso se deve à hipótese da relação produto-capital
constante (LOPES; VASCONCELLOS, 2008).
Agora que compreendemos essa parte e temos mais clareza sobre a temática, antes de
seguirmos com o conteúdo, realize a atividade proposta a seguir, considerando o que
estudamos até o momento!
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Harrod e Domar foram pioneiros no desenvolvimento da Teoria do Crescimento Endógeno, a
qual defende que o crescimento econômico ocorre devido a fatores endógenos (internos), e
não exógenos (externos). Para os defensores do crescimento endógeno, é o investimento
em capital humano, o conhecimento e a inovação que contribuem para o crescimento de
uma nação. 
Nesse sentido, a respeito das contribuições de Harrod e Domar, com base em nossos
estudos, analise as afirmativas a seguir.
I. O modelo de Harrod-Domar considera que o desenvolvimento econômico é um processo
gradual, contínuo e desequilibrado.
II. A principal contribuição do modelo Harrod-Domar é o duplo papel do investimento, que
atua tanto como elemento de demanda (gastos) quanto como elemento de oferta (ampliação
da capacidade). 
III. Para que demanda e oferta estejam em equilíbrio, é necessário que o produto cresça a
uma taxa garantida.
VI. Uma dificuldade do modelo é que a taxa garantida é instável, ou seja, se um país sair da
trajetória de equilíbrio de longo prazo, ele não consegue voltar para a trajetória de
crescimento equilibrado.
Está correto o que se afirma em:
a. II, III e IV.
b. I e II.
c. II e IV.
d. I, II e III.
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Retomando o conteúdo, a hipótese da relação produto-capital constante demonstra que, se o
país tiver excesso de capital, ele precisa investir mais. No entanto, se tiver escassez de capital,
ele precisa diminuir a taxa de investimento. Essa contradição explica o porquê de, uma vez
saindo da trajetória de equilíbrio, nunca se retorna ao crescimento equilibrado.
1.2.2 Mensuração do crescimento
Robert M. Solow, representante da escola neoclássica, apresentou seu modelo de análise de
crescimento econômico em 1956, o qual lhe rendeu um Prêmio Nobel em 1987 (DORNBUSCH;
FISCHER; STARTZ, 2013). O modelo de crescimento de Solow atribui o crescimento
econômico à acumulação de capital, ao crescimento da força de trabalho e às variações
tecnológicas. Ela tem como principais hipóteses que:
Nesse modelo, o investimento pode variar em relação ao nível de investimento de equilíbrio,
diferentemente do que ocorrem no modelo de Harrod-Domar, no qual a tentativa de corrigir os
desvios do investimento de equilíbrio podem afastar a trajetória do crescimento real do
crescimento de equilíbrio (DALPIAZ et al., 2016).
O modelo de Solow parte da função de produção dada por , em que representa
o produto, corresponde ao estoque de capital e diz respeito à mão de obra utilizada.
Nesse sentido, vale lembrar que, por hipótese, assume-se que a mão de obra coincide com o
total da população. Além disso, essa função de produção possui retornos constates de escala.
Assim, ela pode ser expressa da seguinte forma: , em que é o produto por
trabalhador ( ) e representa o capital por trabalhador ( ). Na função, pode
ser expressa da seguinte maneira: .
A função de produção, a qual parte o modelo de Solow, é representada graficamente a seguir.
Observe que a declividade da curva no gráfico se dá devido à produtividade marginal do capital.
e. II e IV.
Verificar 
a força de trabalho corresponde à população e cresce a uma taxa constante;
a poupança é uma parte da renda liquida e equivale ao investimento em determinado
período;
o investimento equilibrado equivale ao investimento total que mantém constante o
crescimento da força de trabalho e do capital.
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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#PraCegoVer: na figura, temos um gráfico da função de produção neoclássica do modelo de
Solow. Ele possui uma curva decrescente formada entre os eixos de produto por trabalhador e
capital por trabalhador.
Para Lopes e Vasconcellos (2008), o modelo de Solow considera que o consumo e os
investimentos são proporcionais à renda, de modo que o investimento equivale à poupança,
enquanto a taxa de poupança corresponde à fração do produto destinada ao investimento: 
 e .
Combinando as duas equações, é possível obter ou , em que representa
o investimento por trabalhador, a taxa de poupança por trabalhador e o produto por
trabalhador. Essa relação nos dá a curva do investimento:
#PraCegoVer: na figura, temos um gráfico do modelo de Solow com duas curvas positivamente
inclinadas, porém decrescentes. A primeira curva é da função de produção, enquanto a
segunda é da propensão a poupar.
Figura 3 - Modelo de Solow e sua função de produção
Fonte: LOPES; VASCONCELOS, 2008, p. 375.
Figura 4 - Modelo de Solow e a relação entre propensão a poupar, capital e investimento, trabalhador e produto
Fonte: LOPES; VASCONCELOS, 2008, p. 376.
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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Agora, vamos supor que o estoque de capital se deprecie a uma taxa constante igual a , de
modo que está relacionada à depreciação do capital. A variação no estoque de capital ( )
corresponde ao nível de investimento, menos a depreciação e o aumento da mão de obra.
Quando o investimento restitui a depreciação do capital e acrescenta mão de obra, mantém-se
constante a relação capital por trabalhador, e o sistema entra em equilíbrio. Assim, temos que 
 ou . Portanto, a variação no estoque de capital per capita é igual
ao investimento, menos a depreciação do capital, em que está ligado à variação do capital, 
 representa o investimento per capita e é o investimento necessário para manter
constante a relação capital por trabalhador. Fazendo com que , obtém-se o crescimento
equilibrado ou estado estacionário de longo prazo, que é dado por .
Dessa maneira, é o nível de investimento que compensa o crescimento populacional e a
depreciação do capital. Para entender melhor esse equilíbrio, podemos combinar os gráficos da
função de produção e depreciação do capital para obtermos o diagrama do equilíbrio no modelo
de Solow:
#PraCegoVer: na figura, temos um dos gráficos do modelo de Solow, o qual apresenta três
curvas positivamente inclinas. Duas são decrescentes, que são as curvas da função de
produção e propensão a poupar. A terceira curva é a taxa de depreciação. No encontro das
curvas de propensão a poupar e taxa de depreciação há um ponto E, que representa o
equilíbrio.
Ao analisar o gráfico, percebe-se que, inicialmente, a economia está com um estoque de capital
por mão de obra igual a k3. Neste ponto, a depreciação excede os investimentos na economia.
Ao longo do tempo, ocorrerá uma redução do estoque de capital até que ele alcance o nível k1.
Por outro lado, se a economia está com um estoque de capital igual a k2, os investimentos
excedem a depreciação. Assim, a economia irá elevar o estoque de capital ao longo do tempo
até alcançar k1. O nível de estoque em k1 corresponde ao ponto E, que é o equilíbrio do
sistema, ou seja, o ponto no qual a relação capital por trabalhador garante crescimento
constate a longo prazo.
Figura 5 - Diagrama do equilíbrio no modelo de Solow
Fonte: LOPES; VASCONCELOS, 2008, p. 377.
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Sendo assim, o modelo de Solow nos mostra que, independentemente do estágio em que se
encontra a relação capital por trabalhador, a tendência é que ela venha a convergirpara um
nível de equilíbrio. Isso se difere das conclusões as quais chegou o modelo de Harrod-Domar.
No equilíbrio de longo prazo ou estado estacionário, não existe crescimento do produto por
trabalhador, nem do estoque de capital por trabalhador. Tem-se, na verdade, um equilíbrio
estável, já que qualquer estoque de capital diferente de k1 tende a convergir para o equilíbrio
de longo prazo.
Existem alguns fatores que permitem que a economia passe de um estado estacionário para
outro, ou seja, quando o estoque de capital e produto por trabalhador são maiores. Um desses
fatores é a taxa de poupança.
Um aumento na taxa de poupança reflete em um crescimento nos investimentos. No curto
prazo, o estoque de capital por trabalhador e a depreciação do capital são constantes.
Entretanto, no longo prazo, o estoque de capital aumenta, já que o investimento será maior do
que a depreciação. Dessa forma, tem-se um novo estado estacionário.
Se a economia apresenta elevado nível de poupança, possui um grande estoque de capital e
alto nível de produção per capita. Isso não quer dizer, porém, que a economia manterá um
crescimento sustentado. Este ocorrerá apenas da passagem de um estado estacionário para
outro.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
As principais teorias do crescimento econômico têm como base os modelos matemáticos
com suposições de simplificação, justamente para que seja possível analisar a realidade a
partir de modelos genéricos, como é o caso do modelo de Solow e do modelo de Harrod-
Domar. Ambos são considerados os principais formalizados no que diz respeito ao
crescimento econômico.
Nesse contexto, com base em nossos estudos sobre as teorias de crescimento, analise as
afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. ( ) O crescimento econômico é consequência do aumento sustentado do PIB real por
pessoa.
II. ( ) A Teoria Tradicional do Crescimento divide o crescimento do produto em duas
categorias: aumento dos insumo (capital e trabalho) e aumento do produto em relação ao
aumento dos insumos.
III. ( ) Nas teorias do crescimento, a poupança doméstica é um fator mais relevante do que
a poupança agregada.
IV. ( ) Considera-se nas teorias do crescimento um estado estacionário quando o produto
(Y) e o insumo de capital (K) crescem na mesma proporção, o que implica em uma razão
produto/capital fixo.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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Podemos dizer, portanto, que os dois modelos vistos ao longo deste tópico são estruturas que
explicam o crescimento econômico de longo prazo de forma exógena, ou seja, externa. No
próximo tópico, estudaremos em mais detalhes a respeito do desenvolvimento econômico e
suas teorias. Continue a leitura!
a. F, V, V, F.
b. V, V, F, F.
c. F, V, F, F.
d. F, F, F, V.
e. F, V, F, V.
Verificar 
Modelos de crescimento econômico são, muitas vezes,
representados por simplificações matemáticas da realidade, já
os modelos de desenvolvimento são representações teóricas
que explicam a realidade. Dito isso, construa um comparativo
entre os modelos de crescimento e desenvolvimento
econômico. Não esqueça de compartilhar com seus colegas! 
Vamos Praticar!
1.3 Desenvolvimento econômico e suas
teorias
A partir de agora, conheceremos as ideias e teorias sobre o desenvolvimento econômico, as
quais foram elaboradas por importantes teóricos, como Nurkse, Schultz, Schumpeter, Kuznets e
Rostow. Assim, poderemos destacar os conceitos e o fenômeno fundamental para cada um
deles.
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1.3.1 Conceitos
As análises de Ragnar Nurkse se caracterizam por uma sólida fundamentação teórica e
analítica de dados estatísticos e conceitos históricos. Entre as contribuições do autor para as
teorias do desenvolvimento econômico, destaca-se a conceituação de subdesenvolvimento e as
medidas fundamentais para sua superação (LEITE, 2017).
De acordo com Nurkse (1957), o subdesenvolvimento é um problema de baixo nível de
capital, caracterizado pela ineficiência alocativa entre a população e os recursos naturais
existentes. Essa ineficiência alocativa e produtiva se caracteriza por uma circularidade, na qual
a pobreza da nação determina baixos níveis de renda, que, por sua vez, gera baixos níveis de
poupança e, consequentemente, baixo nível de investimento. Isso se traduz em baixo nível de
renda.
#PraCegoVer: na figura, temos um esquema com três retângulos interligados por setas,
formando um triângulo aberto. Cada retângulo representa um nível: de renda, de poupança e de
investimento.
Leite (2017) nos explica que países pobres possuem como característica uma população com
baixos níveis de renda, poupança e investimento. Este último significa baixa produtividade com
consequente baixo nível de renda, fechando o círculo do subdesenvolvimento determinado por
Nurkse. A solução para superar esse círculo é aumentar o nível de renda, o que resultará em
uma ampliação da capacidade produtiva.
Para Nurkse (1957), a industrialização é a única forma de acelerar a capacidade produtiva,
mas não qualquer tipo. A industrialização que conduz ao desenvolvimento é aquela voltada ao
mercado local, e não a voltada à produção de manufaturados, os quais são destinados à
exportação.
O autor ainda acredita que os países subdesenvolvidos não conseguem sair sozinhos da
condição de subdesenvolvimento. A ação do Estado é decisiva na superação desse problema,
pois ele possui os instrumentos e as condições necessárias para estimular a poupança e
direcionar o investimento, em um nível que a iniciativa privada não alcança (NURKSE, 1957).
Além disso, existe um nível de crescimento que, quando ultrapassado, provoca um efeito em
cadeia de estímulos recíprocos entre os setores da economia. Enquanto esse nível não é
alcançado, várias forças atuam para manter o crescimento estagnado e em
subdesenvolvimento. Portanto, países pobres só superam esse cenário por meio da
intervenção estatal e com o apoio de empreendimentos da iniciativa privada (NURKSE, 1957).
Figura 6 - Para Nurkse, há três obstáculos do subdesenvolvimento: níveis de renda, investimento e poupança
Fonte: Elaborada pela autora, 2021.
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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O desenvolvimentismo se consolidou como pensamento
econômico no final do colonialismo, nos anos de 1950 e 1960.
Na América Latina, essa consolidação se deu com a Comissão
Econômica para a América Latina (CEPAL).
Recentemente, a CEPAL assinou o Acordo Regional sobre
Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça
em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe, que visa
garantir sua plena implementação e eficácia no que diz respeito
aos direitos de acesso à informação ambiental, participação
pública nos processos decisórios ambientais e acesso à justiça
em matéria ambiental. Além disso, viabiliza a criação e o
fortalecimento de capacidades e cooperação, contribuindo para
a proteção do direito de cada pessoa, dos presentes e das
gerações futuras, para se viver em um ambiente saudável e para
o desenvolvimento sustentável.
Outro importante autor na área das teorias do desenvolvimento é Theodore W. Schultz (1902-
1998), que recebeu um Prêmio Nobel em 1979 pelas pesquisas que destacam a importância da
agricultura e do capital humano para o desenvolvimento dos países. Schultz (1973) advogava a
ideia de que a superação do subdesenvolvimento implicava em um crescimento equilibrado
entre os setores agrícola e industrial. Desse modo, para superar a pobreza, os países
precisam estabelecer políticas de apoio ao desenvolvimento agrícola, e não apenas de apoio aodesenvolvimento industrial.
O desenvolvimento, segundo Schultz (1973), viria com o crescimento equilibrado dos dois
setores, de maneira que a modernização deve ser acompanhada de políticas de apoio à
agricultura, com investimentos em tecnologia e garantia de preços que assegurem o
crescimento do setor agrícola. Com isso, é possível levar prosperidade à toda a economia.
Além de destacar essa necessidade de investimentos equivalentes entre os setores industrial e
agrícola, o autor destacava, também, a relevância em investimentos dos setores púbico e
privados em capital humano. Afinal, conhecimento e habilidades correspondem a uma forma de
capital. Este, por sua vez, é resultado de vários anos de investimento (SCHULTZ, 1973).
O investimento nas áreas de educação, pesquisa, saúde, treinamento no trabalho e
desenvolvimento de habilidades, de acordo com Schultz (1973), desempenha um papel cada
vez maior no crescimento da produtividade e lucratividade, bem como no aumento dos salários
do mercado de trabalho devido à crescente qualificação alcançada pelos trabalhadores. Nesse
sentido, o autor enxergava o investimento em capital humano como uma forma de redução das
desigualdades econômicas.
Caso
Você quer ler?
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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Temos, ainda, as contribuições de Joseph A. Schumpeter (1883-1950) para as teorias do
desenvolvimento, com estudos sobre o desenvolvimento capitalista e sua abordagem sobre os
ciclos econômicos. Para Schumpeter (1982), o desenvolvimento econômico no capitalismo
funciona como um fluxo circular que se repõe ano após ano, adaptando-se unicamente de
forma quantitativa às novas exigências, buscando alcançar um novo equilíbrio. No caso, o autor
nos explica que a maneira de romper esse fluxo e alcançar um padrão superior de
desenvolvimento é por meio da inovação aplicada pelo empresariado empreendedor.
Cabe destacar que não é qualquer tipo de inovação que leva ao desenvolvimento econômico de
uma sociedade. Aquela que promove mudanças qualitativas na produção do sistema precisa
ser aplicada à vida econômica e ser introduzida em grupo. Assim, inovações que são replicadas
e se generalizam produzem desenvolvimento, pois aumentam o investimento, o emprego, a
renda e o crédito.
Sendo assim, Schumpeter (1982) nos traz que o empresário empreendedor é o agente
decisivo na geração de mudanças qualitativas na produção, não apenas por ser o responsável
por introduzir inovações, mas por visualizar novas oportunidades, oferecendo ao “consumidor” a
chance de conhecer diferentes “produtos”.
Com isso, temos novos hábitos de consumo na sociedade. Nesse contexto, Schumpeter (1982)
destaca a ação criação-destruição, na qual a ação criativa ou inovativa desencadeia
consequências destrutivas, uma vez que inovações deslocam ou eliminam produtos antigos do
mercado.
Além da ideia de desenvolvimento pela introdução da inovação, outra contribuição de
Schumpeter foi a ideia dos ciclos econômicos, em que ele identificou a existência de três tipos
de ciclos: ciclo de Kitchin, ciclo de Juglar e ciclo de Kontradieff (LEITE, 2017).
O artigo Estrutura Produtiva, Restrição Externa e
Crescimento Econômico: A Experiência Brasileira,
escrito por Veridiana Ramos da Silva Carvalho e Gilberto
Tadeu Lima, nos traz uma análise da perda do
desempenho econômico brasileiro a partir da década de
1980. Os autores utilizam uma abordagem keynesiana
de crescimento econômico sob restrição externa para
estudo. Para ler o texto na íntegra, clique no botão
abaixo!
Acesse
(https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/eco
s/article/view/8642767/10322)
Ciclo de
Kitchin  
1
Ciclo de
Juglar  
2
Ciclo de
Kontradieff  
3
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8642767/10322
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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Ciclo
curto
que
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média,
40
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Está
relacion
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(LEITE,
2017).
Ciclo
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anos.
Está
relacion
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fluxo de
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(LEITE,
2017).
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anos.
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o ritmo
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investim
ento
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empres
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contrata
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ritmo de
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Vale mencionar que, quando o declínio da atividade econômica coincide com as retrações dos
ciclos de Kitchin e Julgar, o sistema econômico caminha para uma depressão. A etapa que vai
do crescimento até a depressão dura em torno de 25 anos. A fase seguinte é a introdução de
um novo conjunto de inovações, bem como a retomada do crescimento.
1.3.2 Fenômeno fundamental
Simon Kuznets recebeu um Prêmio Nobel em 1971 com o levantamento estatístico que permitiu
medir magnitudes econômicas, as quais interferiam no processo de mudança social. As
contribuições do autor para as teorias do desenvolvimento estão relacionadas ao campo da
quantificação de variáveis macroeconômicas. Ele buscou variáveis macro que
possibilitavam a comparação entre países desenvolvidos e aqueles considerados pobres
(LEITE, 2017).
As ideias de Kuznets foram importantes para a definição dos conceitos de renda nacional,
renda per capita, coeficiente de capital (associação entre capital investido e produção anual),
entre outras variáveis que permitem quantificar as propostas de Keynes. Em seus estudos,
Kuznets (1955) buscou analisar as principais características do crescimento econômico dos
países nos séculos XIX e XX.
O autor destacou o uso da variável PNB (Produto Nacional Bruto) para medir crescimento
econômico, citando que este não é o melhor ou o único a ser utilizado para tal função, mas é
um indicador muito adequado para medir o comportamento de nações desenvolvidas. Para
nações pobres, Kuznets (1955) sugere que o PNB não é o parâmetro mais apropriado, pois não
capta as mudanças nas condições econômicas de tais países.
Nesse contexto, o crescimento econômico das nações se inicia com a inserção de novas
técnicas de produção. Contudo, essa inserção não ocorre de forma conjunta em todos os
países. Inicialmente, alguns poucos começam o processo, e só depois há a difusão do
progresso técnico com os demais (KUZNETS, 1955).
Os países que iniciam o processo de difusão da nova tecnologia são aqueles que já possuem
proximidade com as tecnologias tradicionais, no sentido de saber quais as limitações e o que é
necessário para superá-las. A velocidade de difusão do progresso técnico entre os países está
ligada diretamente à capacidade de eles introduzirem novas tecnologias em seus processos
desgast
e. Um
novo
ciclo se
inicia
com a
necessi
dade de
repor
tais
equipa
mentos.
crescim
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declina
(LEITE,
2017).
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produtivos. Essa capacidade, por sua vez, está ligada a fatores políticos,ideológicos e
institucionais. Sem eles, a difusão se dificulta e, por vezes, não ocorre, o que contribui para o
atraso econômico de determinadas nações (KUZNETS, 1955).
Pode-se dizer que o subdesenvolvimento dos países, para Kuznets (1995), resulta,
principalmente, da incoerência institucional de algumas nações para introduzirem e difundirem
novas tecnologias. Uma das principais contribuições do autor ficou conhecida como Lei de
Kuznets, que é a análise comparativa entre a distribuição de renda nos países pobres e nos
desenvolvidos. Em seus estudos, verificou que há uma relação entre a fase em que o país se
encontra na trajetória do desenvolvimento e o nível da distribuição de renda.
#PraCegoVer: na figura, temos uma fotografia editada digitalmente. Do lado direito, na parte
inserir, encontramos o braço de um homem. Deve, emana um sistema criado digitalmente
retratando a tecnologia em processos produtos. Há ícones como lâmpadas, casas, relógios,
lupas, hierarquia, entre outros.
Mais um importante autor na área é o historiador Walt W. Rostow (1916-2003), que tinha o
interesse de mostrar como as teorias econômicas podiam ser incorporadas à história
econômica por meio de uma análise mais completa da sociedade, relacionando as forças
sociais, políticas e econômicas (ROSTOW, 1974).
Assim, Rostow (1974) dividiu o desenvolvimento da sociedade em cinco etapas: sociedade
tradicionais, pré condição para decolagem, decolagem, marcha para a maturidade e consumo
de massa.
Figura 7 - Há certa importância da inserção de novas tecnologias nos processos produtivos
Fonte: Wright Studio, Shutterstock, 2021.
Organizada predominantemente ao redor de atividades agrícolas. O poder político era
centralizado e ligado ao controle da terra. A sociedade era fortemente hierarquizada
com base em laços familiares.
Sociedade tradicional
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Rostow (1974) era ciente de que essa estrutura apresentava limitações, mas a ideia ao retratar
a história da humanidade em cinco etapas era para identificar regularidades na evolução das
sociedades, destacando as caraterísticas de cada nação. Além disso, ele pretendia mostrar
como os setores econômicos dos países se transformam para crescer e observar como as
sociedades empregam seus recursos produtivos.
Identificada como uma etapa de transição. É quando a ciência começa a intervir na
produção agrícola e industrial, surgem os primeiros empreendedores, bancos e
instituições de crédito, há formação de um estado nacional centralizado, aumento do
investimento em infraestrutura e ampliação do comércio, inclusive o internacional.
É quando o progresso econômico se generaliza. Novas indústrias surgem e se
expandem, aumentando o número de trabalhadores empregados. Isso reflete
diretamente no aumento da renda, da poupança e dos investimentos, que, por sua vez,
proporciona maior grau de urbanização das cidades.
Período extenso de progresso continuado. A indústria atinge a autonomia. O sistema
econômico produz o que é necessário, com alto nível de tecnologia. Não existe
dependência técnica, econômica ou política.
O progresso continuado refletirá em maior ênfase no setor de bens de consumo
duráveis e serviços. Estes serão os responsáveis pelo crescimento econômico. Isso
terá como resultado o aumento da renda superior às necessidades básicas
de alimentação, habitação e vestuário. A proporção da população urbana em relação
ao total será maior.
per capita
Pré-condição para decolagem 
Decolagem 
Marcha para a maturidade 
Consumo de massa 
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Agora que conhecemos as principais teorias e ideias relacionadas ao desenvolvimento
econômico, com destaque para autores relevantes nesse meio e suas contribuições, podemos
passar aos indicadores desse desenvolvimento, sobre o qual estudaremos com o próximo
tópico.
Sabemos que Rostow identificou cinco etapas históricas no
desenvolvimento econômico das sociedades. Apesar das
limitações encontradas pelo autor, tais etapas se mostravam, de
modo geral, presentes na atividade econômica. Na economia
contemporânea, é possível identificar três setores econômicos de
atividades: agropecuária, indústria e serviços. Nesse sentido,
construa um quadro identificando cada uma das etapas propostas
por Rostow em um dos três setores de atividades econômicas!
Vamos Praticar!
1.4 Indicadores de desenvolvimento
econômico
Para finalizarmos, neste último tópico, estudaremos sobre os principais indicadores de
desenvolvimento econômico, focando no objetivo e na metodologia de cada um deles. Além
disso, serão abordadas questões sobre o que se convencionou chamar de mito do
desenvolvimento econômico. Ficou curioso? Acompanhe!
1.4.1 Indicadores do grau de desenvolvimento
Para acompanhar o desenvolvimento e crescimento de determinado local, certa região ou um
país, faz-se necessário o uso de parâmetros, métricas ou instrumentos. Dessa maneira, a partir
deles, os dados podem ser direcionamentos em termos de ações ou políticas de melhorias.
Os indicadores dizem respeito a um dos instrumentos mais utilizados para servir de parâmetro
para as tomadas de decisões por parte de gestores ou formuladores de políticas. Existem
diversos tipos, os quais são aplicados para distintos fins. Os indicadores do grau de
desenvolvimento são, basicamente, a esquematização de informações, dados e estatísticas
que possibilitam a identificação dos principais problemas que a sociedade e as localidades
possuem.
Entre os diversos tipos de indicadores socioeconômicos, podemos destacar o coeficiente de
Gini, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Produto Interno Bruto (PIB), a renda per
capita e a taxa de desemprego.
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O coeficiente de Gini, também conhecido por índice de Gini, tem por objetivo mensurar a
desigualdade social das diversas regiões. Trata-se de um indicador que investiga a relação
entre sociedades pobres e ricas, classificando-as de acordo com o seu nível de renda.
Esse coeficiente é um indicador que consiste em um número de 0 a 1, no qual 0 representa
total igualdade e 1 representa total desigualdade. Por exemplo, em termos de renda, quanto
mais próximo de 0, menor será a desigualdade de renda de determinada localidade.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), por outro lado, leva em consideração o
desenvolvimento de uma nação sob a ótica de três principais fatores: renda bruta per capita,
expectativa de vida e educação. O IDH foi desenvolvido pela Organização das Nações Unidas
(ONU) na década de 1990, com o principal objetivo de obter informações que representassem
para além de dados econômicos, levando em conta a qualidade de vida da sociedade.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) é um dos indicadores mais aplicados pelos analistas e
formuladores de políticas. Ele representa a riqueza produzida pelas atividades econômicas de
um território, ou seja, representa tudo o que foi produzido e consumido por uma sociedade (no
município, no estado, na região ou no país).
Em relação à renda per capita, ela representa toda a distribuição de riqueza produzida por um
país, dividida pela sua população. Isto é, pode ser calculada com a divisão do Produto Nacional
Bruto (PNB) pelo número de habitantes, conforme a localidade. No caso, o PNB representa,
O índice de Gini recebeu esta denominação devido ao
nome do estatístico, demógrafo e sociólogo que o
formulou: Corrado Gini. Este nasceu em Roma, em
maio de 1884, e veio a falecer em 1965 (ROSSI,
1983).
Você sabia?
O que você sabe sobre o cálculo do PIB? Pois no vídeo
PIB: O Que é, para que Serve e como é Calculado, do
Instituto de Geografiae Estatística (IBGE), podemos
entender um pouco melhor a respeito desse indicador e
como é realizado o cálculo para sua utilização em
análises. Assista ao vídeo clicando no botão abaixo!
Acesse (https://www.youtube.com/watch?
v=lVjPv33T0hk)
Você quer ver?
https://www.youtube.com/watch?v=lVjPv33T0hk
12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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basicamente, o PIB, menos o capital que deixa o país, mais o capital que entra de empresas
nacionais instaladas em outro país. No entanto, cabe mencionar que, no Brasil, a renda per
capita é calculada e divulgada pelo PIB, dividido pela população.
Por fim, temos a taxa de desemprego. O desemprego é um dos maiores problemas
enfrentados por uma nação, visto que representa a falta de renda e, com isso, a queda de
consumo, o que reflete em menos lucro e emprego. Geralmente, as grandes crises econômicas
afetam a população com a elevação da taxa de desemprego.
1.4.2 Mito do desenvolvimento econômico
O mito do desenvolvimento econômico ficou conhecido com o consagrado autor Celso Furtado,
título de seu livro lançado em 1974. A obra tem como pano de fundo a ideia de Kenneth
Boulding, o qual acreditava que um crescimento econômico exponencial em um mundo finito
não era uma opção.
Para Furtado, em um sistema capitalista, países da periferia não teriam a capacidade de
reproduzir o padrão de consumo dos países ricos. Isso porque o padrão de produção e
consumo no mundo era impossível de ser generalizado devido à disponibilidade limitada de
recursos naturais. Nesse contexto, o autor classifica o desenvolvimento como um mito, pois, na
prática, acarreta em destruição ambiental e crescimento predatório (CASTRO,
1974). Posteriormente, diversos autores consagrados escreveram sobre essa visão. Destacam-
se as interpretações de Antônio Barros de Castro e de Paul Singer.
Para Castro (1974), Celso Furtado foi influenciado pelo Clube de Roma ao escrever o mito do
desenvolvimento, mas não compartilhava da ideia do clube, nem com relação ao crescimento
populacional, nem com relação ao possível esgotamento de recursos naturais.
Já para Singer, Furtado estava certo, pois, em determinado momento, a pressão exercida pela
demanda será muito maior do que a capacidade existente em termos de avanço científico para
resolver ou substituir os recursos naturais esgotáveis (CASTRO, 1974).
A fim de fecharmos o material, imagina que você faz parte de um
ONG, a qual trabalha com repasse de recursos da iniciativa privada
para instituições de caridade de países em desenvolvimento.
Enquanto integrante, precisa elaborar um parecer sobre alguns
países. Suas conclusões irão determinar o destino de recursos
financeiros do financiamento para o desenvolvimento de certa
região. Para tanto, você deverá construir um comparativo, levando
em consideração o IDH da localidade. Depois, compartilhe com
seus colegas!
Vamos Praticar!
Conclusão
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Chegamos ao fim da primeira unidade da disciplina de
Desenvolvimento Socioeconômico. Embora muitos utilizem os
conceitos de crescimento e desenvolvimento como sinônimos,
pudemos observar aqui que existe literatura diferenciando ambos,
tratando o conceito de crescimento como algo quantitativo, ao passo
que o conceito de desenvolvimento é dado como algo qualitativo. A
partir disso, também foi possível diferenciar o uso de indicadores
socioeconômicos. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
entender a diferença entre os conceitos de crescimento e
desenvolvimento, levando em consideração o motivo pelo qual
ambos são tratados como sinônimos em determinados casos;
avaliar a visão de importantes teóricos sobre os conceitos de curto
e longo prazos;
analisar o que significa e qual é a metodologia adotada por
indicadores de desenvolvimento e crescimento econômico;
diferenciar os modelos de crescimento econômico de
representação matemática em relação aos modelos teóricos de
desenvolvimento econômico.
BRESSER-PEREIRA, L. C. Uma escola de pensamento
keynesiano-estruturalista no Brasil? Revista de Economia
Política, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 305-314, abr./jun. 2011.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rep/v31n2/08.pdf
(https://www.scielo.br/pdf/rep/v31n2/08.pdf). Acesso em: 22 jan. 2021.
CARVALHO, V. R. da S.; LIMA, G. T. Estrutura produtiva, restrição externa e
crescimento econômico: a experiência brasileira. Economia e Sociedade, Campinas,
v. 18, n. 1, p. 31-60, 2016. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8642767/10322
(https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8642767/10322
). Acesso em: 22 jan. 2021.
CASTRO, A. B. de. O mito do desenvolvimento econômico. Pesquisa e Planejamento
Econômico, Rio de Janeiro, dez. 1974.
DALPIAZ, R. M. G. et al. Teorias do crescimento econômico. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S/A., 2016. 
Referências
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12/09/22, 17:30 Desenvolvimento socioeconômico
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