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Identificação e natureza química do material genético Profa. Dra. Ana Carolina Silva Siquieroli 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA CURSO DE AGRONOMIA - MONTE CARMELO DISCIPLINA DE GENÉTICA NA AGROPECUÁRIA G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Gregor Mendel (1865) Monge Austríaco – experimentos em cruzamentos entre linhagens que haviam herdado variações em ervilhas Deduziu a existência de distintos fatores que levavam a informação sobre o desenvolvimento dos genitores para a prole Tornou-se aparente que a informação que especifica o desenvolvimento dos organismos estava contida nos cromossomos do núcleo celular G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Gene Como os genes afetam praticamente toda a estrutura e função de um organismo, ser capaz de identificar e determinar o papel dos genes é de grande importância MUTAÇÕES G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ácidos Nucléicos DNA RNA Estutura e funções distintas Proteína G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Funções do DNA: armazenar e transmitir informações G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 DNA – Material Genético? Século XX 1928 – Frederick Griffith: primeiro passo na identificação do DNA como material genético Streptococus pneumoniae 2 cepas: Virulenta - lisa (capa de polissacarídeo) - S Não-virulenta - rugosa - R G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Experimento de Griffith (1928) G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Conclusão: Existência de um Princípio Transformante Qual seria o componente químico? G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Experimento de Avery e col. (1944) Lipídeos destruídos RNA destruído Proteína destruída DNA destruído Extrato de linhagem S - virulenta Polissacarídeos destruídos Conclusão: o agente transformante e a molécula que carrega a informacão hereditária é o DNA G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Experimento de Hershey e Chase (1952) - Fagos T2 Fagos T2 – vírus que infecta bactérias Marcações com radioisótopos 35S - proteínas 32P - DNA G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Vírus marcados com enxofre radioativo Vírus marcados com fósforo radioativo DNA proteína Marcação no interior da bactéria Marcação está fora da bactéria Conclusão: o DNA é o material hereditário G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Watson e Crick – 1953 Modelo de estrutura do DNA baseados em difração de Raios X de cristais da molécula . Dupla Hélice Estrutura do DNA G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 A britânica Rosalind Franklin obtem imagens de DNA de excelente qualidade, por difração de raios X. O DNA é longo e fino A molécula é helicoidal Duas partes similares que são paralelas uma à outra. G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 1962, junto com os ingles Maurice Wilkins. Francis Crick James Watson Prêmio Nobel - 1962 G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Três moléculas constituem o DNA Açúcar Grupo fosfato Base nitrogenada Grupo Fosfato Bases nitrogenadas: adenina guanina citosina timina Açúcar: desoxirribose Nucleotídeo G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Açúcar - pentose desoxirribose Atenção Desoxirribose 1 2 4 3 5 G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Adenina (A) Citosina (C) Guanina (G) Timina (T) Bases Nitrogenadas Pirimidinas Purinas G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Desoxirribonucleotídeos Desoxicitidina 5´monofosfato (dCMP) Desoxiguanosina 5´monofosfato (dGMP) Desoxitimidina 5´monofosfato (dTMP)Desoxiadenosina 5´monofosfato (dAMP) Adenina Timina Guanina Citosina G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Analisando DNAs de organismos diferentes Pirimidinas Purinas = Erwin Chargaff T + C A + G G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Dupla Hélice Pontes de H Ligação fosfodiéster G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ligações fosfodiéster (nucleotídicas) 5’ 3’ G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Propriedades do material genético 1 – Permitir sua replicação fiel 2- Possuir um conteúdo informacional (sequência de nucleotídeos) 3- Ser capaz de mudar (sofrer mutações) A estrutura de dupla-hélice preenche todos estes requisitos G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 RNA Cadeia unifilamentar de nucleotídeos RNA informacionais – RNA mensageiro: intermediário na síntese protéica RNA funcionais – são ativos como RNAs e não são traduzidos em proteínas RNA transportador RNA ribossômico RNA pequeno nuclerar - snRNA Ribozimas – RNAs que funcionam como proteínas enzimáticas G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Três moléculas constituem o RNA Açúcar Grupo fosfato Base nitrogenada Grupo Fosfato Bases nitrogenadas: adenina guanina citosina uracila Açúcar: ribose Nucleotídeo G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 DNA RNA Atenção OH desoxirribose ribose G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ribonucleotídeos Adenosina 5´monofosfato (AMP) Uridina 5´monofosfato (UMP) Guanosina 5´monofosfato (GMP) Citidina 5´monofosfato (CMP) G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Gene 1940 - George Beadle e Edward Tatum - início da biologia molecular Gene é um segmento do material genético (DNA) que determina ou codifica uma enzima Um gene uma proteína Biologia Moderna? G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Genoma Genoma: conjunto de cromossomos de uma determinada espécie Genoma Humano 25.000 genes codificantes de proteínas Dispersos em três bilhões de bases de DNA (A, T, C, G) Contidos em cada conjunto de 23 cromossomos “De certo modo nós contemos a nós mesmos, embrulhados dentro de nós mesmos, repetidos trilhões de vezes”. Hermann J. Muller, 1947 G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Cromossomos Os genes são partes de estuturas celulares específicas e maiores os cromossomos Cada cromossomo contém uma única e longa molécula de DNA densamente dobrada G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 - Haplóide – 1 conjunto de cromossomos característico da espécie (n) Humanos – 2n = 46 Abelha sem ferrão (Melipona) – 2n =16 Peixe (carpa) – 2n = 104 Número de Cromossomos -Diplóide – 2 conjuntos de cromossomos (2n) Tamanho dos Cromossomos - Diferem consideravelmente entre si, dentro de um mesmo genoma G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 -Região do cromossomo na qual se ligam as fibras do fuso mitótico Centrômero -Utilizado para distinguir os cromossomos Matacêntrico – centrômero no meio Acrocêntrico – centrômero deslocado do centro Telocêntrico – centrômero em uma ponta Estrutura dos Cromossomos G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Telômero Cromatina Sequência repetitiva - TTAGGG (telomerase) São as extremidades dos cromossomos É o material que constitui um cromossomo Eucromatina – regiões pouco coradas – pouco condensadas - genes ativos Heterocromatina – regiões densamente coradas – muito condensadas G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 nucleossoma solenóide Empacotamento do DNA: visão geral Quanto de DNA existe em um conjunto cromossômico ou genoma? Célula humana – 1 metro de DNA em 23 cromossomos Eficiente empacotamento 2 metros de DNA em 46 cromossomos em uma única célula G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Cromatina: mistura de DNA + proteínas Empacotamento do DNA Nucleossomo : contas de um colar DNA Histonas: H2A, H2B, H3 e H4 octâmero G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri aP ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Empacotamento do DNA Solenóide : espaguete in vivo Maior helicoidização Histonas H1 G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Empacotamento do DNA 2 metros de DNA em 46 cromossomos em uma única célula G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Obrigada!!!! G e n é ti c a n a A g ro p e c u á ri a P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3
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