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Manual Trabalhos Academicos FEAD

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1 
PADRÃO DE NORMALIZAÇÃO 
 
Normas para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e 
monografias 
 
Prof. Alex Fernandes 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Este guia foi adaptado e confeccionado a partir de informações advindas de diversas fontes, 
tais como sites, livros, artigos e revistas, etc., para tentar suprir as necessidades dos 
discentes em relação às normas técnicas propostas pela ABNT – Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – para a produção de textos de pesquisas científicas, seja em apresentação 
de trabalhos exigidos pelas disciplinas, seja para defesa de monografias, TCC’s, teses e 
dissertações. De caráter meramente ilustrativo, este guia traz algumas especificidades, já 
que são muitas as normas da área de documentação aprovadas. Apresentar-se-ão aqui 
apenas informações básicas que se consideram adequadas para a apresentação de um bom 
trabalho científico. 
 
1. ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO E ACADÊMICO 
Os tópicos que se seguem são direcionados aos trabalhos acadêmicos de modo geral, 
sem que se diferenciem aqui suas respectivas estruturas, como artigo científico, resenha 
crítica, projeto de pesquisa, monografia, trabalho de conclusão de curso (TCC), 
dissertação ou tese. Assim, cabe ao aluno estar ciente da proposta de seu trabalho, 
dialogando com o seu curso ou com o seu professor / orientador sobre os aspectos 
estruturais gerais, que podem ser contextualizados segundo cada universidade, 
programa, revista, gráfica, grupos de pesquisa, etc. 
 
1.1. CAPA: Elemento obrigatório. É a proteção externa do trabalho, normalmente 
padronizada pelos cursos e universidades. Caso não haja uma determinação em sua 
faculdade, atente-se para o exemplo que se segue, de caráter geral, com nome do autor, 
título do trabalho, local de produção e ano. 
 
 
 
 2 
(Exemplo de Capa) 
 
 
 
José da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUSICALIZAÇÃO E PRÁTICAS 
EDUCATIVAS CORPORAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2010 
 
 
 
1.2. FOLHA DE ROSTO: Elemento Obrigatório. É a folha que apresenta os 
elementos essenciais à identificação do trabalho, especificando inclusive o motivo de 
produção da obra (créditos em relação à obtenção de titulação específica, nos casos de 
TCC’s, monografias, dissertações e teses – ou mesmo aprovação nos casos de trabalhos 
de disciplinas em cursos de graduação ou pós-graduação), quando houver, assim como 
as especificações referentes à instituição, programa, curso ou disciplina a que foi 
direcionada. Normalmente descreve nome do autor, titulo da obra, subtítulo (quando 
houver), nota de apresentação, orientador, local de produção e data. 
 
 
 
 3 
 
(Folha de rosto – Exemplo) 
 
 
 
José da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
MUSICALIZAÇÃO E PRÁTICAS 
EDUCATIVAS CORPORAIS 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina 
Ritmo e Movimento para 
obtenção de créditos de aprovação 
no curso de graduação em 
Educação Física da Universidade 
Federal de Minas Gerais. 
Orientador: Prof. Ms. Alex 
Fernandes. 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2010 
 
 
 
 
1.2.1. VERSO DA FOLHA DE ROSTO: contém a ficha catalográfica, para uso do 
sistema de informações e bibliotecas. Usada para dissertações, teses e trabalhos 
apresentados ao final de algum curso, como requisito para obtenção de título, 
dispensável em trabalhos direcionados a disciplinas, congressos, etc. É comum que, nas 
universidades, sejam os responsáveis pela biblioteca quem confecciona o verso da folha 
de rosto, conforme Código de Catalogação Anglo-Americano. 
 
 
 4 
(Exemplo de Ficha catalográfica) 
 
 
1.3. FOLHA DE APROVAÇÃO: Elemento obrigatório para teses e dissertações. 
Contém autor, título, data de aprovação, nome do orientador, banca examinadora. 
 
1.4 DEDICATÓRIA: Elemento opcional. Refere-se ao oferecimento do trabalho a 
determinada(s) pessoa(s), segundo os motivos próprios de cada autor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho à 
minha família, que tanto 
tem me ajudado em meu 
percurso acadêmico e 
formação profissional. 
 
 
 
 5 
 
 
1.5 AGRADECIMENTO: Elemento opcional. Embora este tópico seja opcional, vale 
sempre ressaltar que uma pesquisa é resultado de um processo que se faz com auxílio de 
várias pessoas, direta ou indiretamente. Assim, é interessante que sejam feitos 
agradecimentos a pessoas e instituições que colaboraram na pesquisa, tais como 
professores, fontes que possibilitaram apreensão de dados, colaboradores, amigos, 
colegas, etc. 
(Exemplo de Agradecimentos) 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
À CNPq, pelo apoio financeiro em incentivo a este 
trabalho; 
 
A meus professores e mestres, fonte de inspiração e 
constante referência profissional; 
 
A meus amigos e colegas, especialmente João Lima e 
Maria Souza, pelo carinho e auxílio mesmo nos 
momentos de dificuldades; 
 
A meus pais, pelo auxílio no decorrer da pesquisa; 
 
A Deus e a todos que contribuíram para esta realização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.6. EPÍGRAFE: Elemento opcional. Normalmente faz referência a pensamentos 
retirados de um livro, uma música, um poema, etc., que tenham alguma idéia ou 
 6 
perspectiva comum ao trabalho a ser apresentado. Não se deve, entretanto, esquecer a 
indicação de autoria. 
 
(Exemplo de Epígrafe) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A inteligência é o único meio que 
possuímos para dominar os nossos 
instintos. 
 
Sigmund Freud. 
 
 
 
 
 
1.7. SUMÁRIO: Elemento obrigatório. É a relação das principais divisões do trabalho 
na ordem em que aparecem no texto, com enumeração dos capítulos, seções e partes que 
compõem o trabalho, seguido de sua localização dentro do texto. Devem ser 
empregados algarismos arábicos e os títulos devem ser destacados gradativamente, 
 7 
usando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta e caixa baixa. Os elementos 
que antecedem ao sumário (dedicatória, agradecimentos, resumo, etc.) não devem ser 
nele descritos. 
 
(Exemplo de Sumário) 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ..............................................................................08 
 
 
1. REVISÃO DE LITERATURA ................................................. 11 
1.1. ORIGEM DOS CONCEITOS DE RITMO E MÚSICA E SUA 
RELAÇÃO COM O MOVIMENTO ...............................................13 
1.2. A MÚSICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................16 
1.2.1. A Educação do movimento................................................. 20 
1.2.2. Música como fator expressivo no desempenho da 
coordenação........................................................................23 
 
 
2. PROPOSIÇÃO .......................................................................... 31 
 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS ...................................................... 59 
 
 
4. RESULTADOS........................................................................... 65 
4.1. ALTERAÇÃO NO PERFIL DO MOVIMENTO..................... 73 
4.2. MUDANÇAS NA MOTRICIDADE ....................................... 86 
 
 
5. CONCLUSÕES..........................................................................117 
 
 
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................121 
 
 
ANEXOS........................................................................................124 
 
 
 
 
 
 
1.8.LISTA DE ILUSTRAÇÕES: Elemento opcional. Localiza-se após o sumário, em 
página própria. Relaciona figuras, tabelas, quadros e gráficos, na ordem em que 
aparecem no texto, indicando o número, o título e a página onde se encontram. Se 
houver poucas ilustrações de cada tipo, todas podem ser colocadas em uma página só. 
 8 
 
1.9. LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS: Elemento opcional. 
Devem ser ordenadas alfabeticamente, seguidas de seus significados. Usar uma nova 
página para cada lista. 
 
1.10. RESUMO: Elemento obrigatório em teses e dissertações. É a apresentação 
resumida, clara e concisa do texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e 
importância. Deve ser redigido de forma impessoal, não excedendo 500 palavras, 
embora esse dado também seja variável, segundo a instituição a que se dirige o trabalho. 
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho. 
 
1.11. RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (ABSTRACT): Elemento 
obrigatório em teses e dissertações. É a tradução para uma língua estrangeira do 
resumo apresentado. O mais usual é traduzir o resumo para o inglês, o espanhol ou o 
francês, dada a expansão de tais línguas globalmente. Deve-se ter imenso cuidado em 
relação ao uso de programas tradutores, pois eles não obedecem a regras sintáticas e 
semânticas das línguas com precisão e podem, assim, depreciar o seu trabalho. 
 
1.12. CORPO DO TEXTO: Elemento Obrigatório. Subdivide-se em: 
 
1.12.1. Introdução – Devem constar os objetivos, o tema proposto e outros elementos 
para situar o trabalho, como justificativa e contextualização. 
1.12.2. Desenvolvimento – Revisão da literatura, metodologia e exposição da pesquisa. 
1.12.3. Conclusão – Apresentação dos resultados da pesquisa. 
 
1.13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Elemento obrigatório. Conjunto de 
elementos que identificam as obras consultadas e/ou citadas no texto. São normalizadas 
de acordo com a Norma 6023/2002 (Informação e documentação – Referências – 
Elaboração) da ABNT , e devem ser ordenadas em uma única ordem alfabética, em 
espaço simples, e espaço duplo entre elas. 
 
Importante: Trabalhos que não possuem referências bibliográficas não são 
considerados de cunho científico. Por não possuírem embasamento teórico, são tratadas 
 9 
como obras de ficção. Deve-se, ainda, atentar-se para não utilizar idéias de outros 
autores sem a referenciação, o que é caracterizado como plágio e crime. 
 
(Exemplo de Referencias bibliográficas) 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
 
AMARAL, Rita. O homem urbano. Disponível em 
<www.aguaforte.com/antropologia/homem.htm> Acesso 
em 8 mar. 1999. 
 
 
ARATO, Andrew. A antimonia do marxismo clássico. In: 
HOBSBAWN, Eric. (Org.) História do marxismo. 2.ed. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. Cap.3, p.85148. 
 
 
MARQUES, Benjamim Campolina. Legislação e 
movimentos pendulares ambietais. Revista Mineira de 
Engenharia, Belo Horizonte, v.3, n.6, p.811, out. 1989. 
 
 
MASCARENHAS, Maria das Graças. Sua safra, seu 
dinheiro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 17 set. 1986. 
Suplemento agrícola, p.14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.14. ANEXOS: Elemento opcional. Textos ou documentos que servem de 
comprovação de sua argumentação. São identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 
 
2. FORMATO DE APRESENTAÇÃO FÍSICA DO TRABALHO ACADÊMICO 
 10
 
2.1. Papel e Fonte 
Os trabalhos devem ser digitados em papel formato A-4 (210 x 297 mm); Devem ser 
digitados em fonte tamanho 12 para texto e tamanho 10 para citações longas e notas de 
rodapé. A ABNT não prevê tipo de letra. Recomenda-se a utilização dos tipos Arial e 
Times New Roman, por questões estilísticas e estéticas. Recomenda-se evitar o uso 
itálico no texto, salvo nos casos de termos científicos e palavras estrangeiras. 
 
2.2. Margem 
Margem superior e esquerda 3 cm e inferior e direita 2 cm ou 2,5 cm. 
 
2.3. Espaçamento 
Todo texto deverá ser digitado em espaço duplo ou 1,5 entre linhas; As citações longas, 
notas, referências bibliográficas, resumos devem ser digitados em espaço simples; Entre 
o título do capítulo ou seções e seu texto, deve-se deixar dois espaços duplos. 
 
2.4. Parágrafo 
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor, segundo a NBR 14724. Pode-se adotar 
o parágrafo convencional, em que há um distanciamento diferenciado da margem em 
relação a demais linhas que compõem o texto, ou o parágrafo francês, que não possui 
distanciamento inicial, mas propõe que se utilize um espaço entre as linhas do texto para 
marcar a mudança de cada parágrafo. 
 
2.5. Paginação 
A numeração das páginas deve aparecer a partir da primeira página do texto, porém 
devem ser contadas as páginas preliminares desde a folha de rosto. Deve ser feita em 
algarismos arábicos, dentro da margem direita superior. Todo trabalho deverá ser 
numerado, incluindo os anexos. Para numerar seu texto adequadamente, utilize dois 
arquivos: o primeiro contendo as páginas da capa até o sumário (as páginas deste 
arquivo não deverão ser numeradas); o segundo arquivo com o texto propriamente dito 
até os anexos (todas as páginas deste arquivo deverão ser numeradas). 
 
2.6. Ilustrações 
 11
Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem; As legendas 
devem aparecer na parte inferior, seguida de seu número em algarismos arábicos, título 
e fonte (digitados em fonte tamanho 10). 
 
2.7. Tabelas 
Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem; As legendas 
devem aparecer na parte superior, seguida de seu número em algarismos arábicos e seu 
título; Fontes e notas devem ser colocados na parte inferior da tabela; Devem possuir 
traços horizontais e verticais, separando as colunas do cabeçalho e na parte inferior, 
evitando traços para separar as linhas de dados. 
 
3. ASPECTOS GERAIS DA DIVISÃO DO TRABALHO 
 
3.1 INTRODUÇÃO: È a parte inicial do trabalho, onde é definido seu propósito, 
apresenta-se a justificativa para a pesquisa, sua relevância, faz-se uma introdução do 
assunto, expõem-se os objetivos e como se pretende desenvolver o trabalho. 
 
3.2 TEXTO 
 
3.2.1 CORPO DO TRABALHO OU DESENVOLVIMENTO: É o texto propriamente 
dito, onde o assunto é apresentado e desenvolvido. Apresenta a pesquisa em si, com 
referencial teórico definido para marcar o lugar do pesquisador, suas perspectivas em 
relação à temática do trabalho, inclusive os aspectos metodológicos gerais, que vão 
desde a natureza da pesquisa, os métodos de coleta e análise dos dados e as 
considerações parciais. 
 
3.1.2 CONCLUSÃO: Fecha com a introdução e diz o que foi pretendido, o que foi 
alcançado e em que grau. Deve responder aos objetivos propostos na introdução do 
trabalho, marcando a coerência da pesquisa em relação a seus propósitos, por mais que 
as hipóteses não tenham sido comprovadas. A conclusão não é fechada em si, pode 
inclusive apontar para o desenvolvimento de novas pesquisas. 
 
 
3.3 PÓS-TEXTO 
 12
 
3.3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OU REFERÊNCIAS: Todas as fontes 
consultadas, citadas ou recomendadas. Atualmente usa-se o termo Referências, porque 
muitas fontes não se restringem mais a livros e documentos escritos. 
 
3.3.2 ANEXOS: É todo o material que serve para complementar o texto e é deslocado 
para o fim do trabalho, por ultrapassar os limites da pesquisa. A indicação dos anexos é 
feita com letras maiúsculas. Ex.: Anexo A, Anexo B. 
 
3.3.3 APÊNDICES: Material que não é fundamental ao texto, mas que pode servir de 
apoio ao mesmo. Sua utilização fica a critério do autor. 
 
3.4 GLOSSÁRIO: Lista em ordem alfabética de palavras especiais, pouco conhecidas, 
obscuras ou de uso restrito.3.5 ÍNDICE: Colocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por 
autor, assunto, palavras-chave etc. 
 
 3.6 NOTAS DE RODAPÉ: Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma 
afirmação ou justificar uma informação que não deve ser incluída no texto, para não 
interromper a seqüência lógica da leitura. As notas devem limitar-se ao mínimo 
necessário e são colocadas no pé da página, separadas do texto por uma linha de 
aproximadamente 1/3 da largura útil da página, a partir da margem esquerda, separadas 
do texto por um espaço contínuo de 3 cm e digitados em espaço simples e com 
caracteres tamanho 10. Usa-se espaço duplo para separá-las entre si. Programas como 
Windows Word possuem recursos para inserção das notas de rodapé dentro dos padrões 
gerais da ABNT. A indicação da remissiva para rodapé deve ser feita com números em 
expoente. Exemplo: ( ² ). 
 
 
 13
(Exemplo de notas de rodapé) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________ 
1Nota do tradutor 
 
2Trabalho realizado com o auxílio financeiro da CAPES 
 
3O verbo “pagar-se” aparece aqui nominalizado. 
 
4Mais detalhes a este respeito podem ser encontrados em Ferreira (1978, p.119-
136) 
 
 
 
 
4. NUMERAÇÃO PROGESSIVA 
A numeração progressiva tem por objetivo descrever as partes de um documento, de 
modo a permitir a exposição mais clara das divisões e subdivisões do texto, a seqüência, 
importância e inter-relacionamento da matéria e permitir a localização imediata de cada 
parte. Estabelece-se através das seções, dos capítulos, das alíneas, etc. Recomenda-se 
não subdividir demasiadamente as seções, a fim de que a clareza e a concisão do texto 
não sejam comprometidas. 
 
5. A APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS 
 14
As citações são menções no texto de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser 
uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral. As citações são 
elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos textos e documentos 
pesquisados durante a leitura e que se revelam úteis para sustentar o que se afirma pelo 
autor no decorrer do seu raciocínio. Ex.: "As citações bibliográficas devem ser: exatas, 
precisas, e averiguáveis por todos. Através delas é possível identificar e localizar a 
fonte" (SEVERINO, 1992, p. 85). Elas podem aparecer no texto (autor, ano, páginas) 
ou em notas de rodapé. 
 
5.1 TIPOS DE CITAÇÃO 
 
5.1.1 CITAÇÕES FORMAIS OU DIRETAS OU TRANSCRIÇÃO: São os casos em 
que se transcrevem literalmente trechos de obras. Devem aparecer entre aspas, 
respeitando pontuação e ortografia. São apresentadas em forma de referências 
bibliográficas, acompanhadas de indicações exatas dos locais ou obras de onde foram 
recolhidas, uma vez que "a virtude fundamental do citador é a fidelidade" 
(SALVADOR, 1978, p. 206). 
 
5.1.2 CITAÇÕES CONCEITUAIS OU INDIRETAS OU PARÁFRASE; CITAÇÃO 
LIVRE DO TEXTO: Quando sínteses pessoais reproduzem fielmente as idéias de 
outros autores. Não é necessário indicar a página, simplesmente o sobrenome do autor e 
a data de publicação do trabalho. Ex.: (FONTES, 1987). 
 
Importante: Em caso de citação de dois ou mais trabalhos do mesmo autor com o 
mesmo ano de publicação, diferenciar cada um utilizando letras minúsculas junto à data. 
Ex.: Souza, 1978; Souza, 1978a 
 
5.1.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO: Quando for absolutamente indispensável a menção a 
um trabalho ao qual o autor não teve acesso, mas do qual tomou conhecimento apenas 
por estar citado em outra publicação. Neste caso, cita-se a obra consultada, e faz-se a 
menção ao autor da idéia utilizada com o emprego da expressão latina apud no texto. 
Ex.: 
• No texto: 
Bradley apud Armitage (1991, p.34) 
 15
 
• Na bibliografia: 
ARMITAGE, W. J. Supply of corneab issue in the United Kingdon Br. In: Journal 
Ophitalmology, v. 74, p. 650-3, 1991. 
 
As citações devem se ater ao essencial: 
a) Elipse ou supressões: é permitida a omissão de palavras na citação quando seu 
sentido não é alterado. Tal omissão é indicada por reticências entre parênteses (...). 
b) Interpolação ou comentários: a exatidão é fundamental na citação. Portanto, qualquer 
correção ou observação feita deve ser indicada corretamente. Corrige-se da seguinte 
forma: 
• inserindo a expressão "sic" entre colchetes ou parênteses: (sic), [ sic] ; 
• inserindo a correção entre colchetes ou parênteses: [...] 
• inserindo frases indicando a correção, entre colchetes ou parênteses. Quando for 
utilizado o grifo (negrito, itálico etc.), isto deve ser mencionado: (grifo do autor) 
ou (grifo meu) 
• é indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte da 
citação. Estes dados devem aparecer no texto e listas no fim de texto. 
 
Observações: 
• Qualquer obra utilizada, citada ou não no texto, deverá aparecer nas referenciais 
finais. 
• A chamada ou entrada usada no texto deve ser a mesma nas referências. 
 
4 - REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES 
Todas as citações inseridas no texto devem ser acompanhadas da referência (AUTOR, 
DATA) da obra onde esta foi extraída. Todas as obras citadas no texto devem conter sua 
referência correspondente na listagem bibliográfica ao final do trabalho. Quando o autor 
da citação estiver inserido no texto, este deverá ser grafado em letras minúsculas e, 
quando estiver entre parênteses, em letras maiúsculas. Exemplos: 
 
 
Como afirma Carvalho (1977), todo processo de seleção deverá ser imparcial. 
 
 
 16
 
“... como conquistar seu emprego, sem utilizar de artifícios visuais”. (CARVALHO, 
1977, p.81) . 
 
4.1 CITAÇÃO LIVRE 
Quando se reproduzem as idéias, sem transcrever as palavras do autor. Exemplo: 
 
Neste sentido, Szuster (1980) lembra que a inflação gera um ambiente incerto, 
dificultando a tomada de decisões. 
 
 
4.2 CITAÇÃO TEXTUAL 
Transcrição literal de textos de outros autores. Neste caso, especificar as páginas da 
fonte consultada. Exemplos: 
 
� Citações curtas (até 3 linhas) são inseridas no texto. 
 
A inconfidência é uma “falta de fidelidade para com alguém, particularmente para 
com o soberano ou Estado.” (FERREIRA, 1978, p.37). 
 
 
� Citações longas (mais de 3 linhas) devem constituir um parágrafo independente, 
recuado a 4 cm da margem esquerda, com letra tamanho 10 e digitado em espaço 
simples, sem aspas. Segundo critério do autor, podem ser grafados em itálico para 
melhor visualização. 
 
 
A variação de preço é um fator que está diretamente ligado à economia, e 
também à contabilidade, que deve refletir seus efeitos nas demonstra-ções 
contábeis, constituindo-se num dos aspectos mais discutidos nos últimos 
tempos pela classe contábil do mundo inteiro. (BRUNÉLI, 1987, p.18). 
 
 
4.3 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
 
 17
• As citações não devem ser feitas em outros idiomas, mesmo que o original seja 
em outra língua. Deve-se traduzir o texto e colocar ao final da citação “tradução 
nossa”. 
• Evitar o uso de siglas. 
• Caso necessite, deve-se colocar seu significado na primeira vez em que ela 
aparecer no texto. 
• Utilizar abreviaturas somente de acordo com as normas NBR 6032/1989 
(Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas) e NBR 10522/1988 
(Abreviação na descrição bibliográfica) 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
5.1 DEFINIÇÃO: É o conjunto de indicações precisas e minuciosas, retiradas das 
fontes utilizadas para confecção da pesquisa que permitem a identificação (da fonte) no 
todo ou em parte. Os elementos de referência bibliográfica de documentos (livros, 
textos, periódicos, anais de congressos, folhetos etc.) considerados no todo ou em parte 
devem ser retirados sempre que for possível da folha de rostoda obra consultada. No 
caso de outras fontes, deve-se atentar para as exigências normativas. 
 
5.2 ELEMENTOS 
 
5.2.1 ESSENCIAIS: São informações indispensáveis à identificação do documento. 
Estão estritamente ligados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo 
de documento. Ex.: Autor, título, subtítulo, edição, local, editora, data. (quando se tratar 
de capítulos ou partes de um documento). 
 
5.2.2 COMPLEMENTARES: São informações que, acrescentadas aos elementos 
essenciais, permitem melhor caracterizar o documento. Ex.: Tradutor, ilustrador, 
páginas, volume, série, etc. Todos estes elementos juntos permitem caracterizar, 
localizar e datar publicações referenciadas em bibliografias, resumos e/ou recensões. 
 
5.3 LOCALIZAÇÃO: As referências podem aparecer no fim do texto, em notas de 
rodapé ou final de capítulo. Verifique junto à instituição a que se vincula a pesquisa o 
critério adotado. 
 18
 
5.4 ORGANIZAÇÃO: As referências bibliográficas são organizadas em ordem 
alfabética por sobrenomes de autores, títulos ou assuntos, sempre observando a entrada 
que foi dada no texto. 
 
5.5 PONTUAÇÃO: deve ser uniforme para todas as referências. 
a) Os vários elementos da referência bibliográfica (nome do autor, título da obra, 
edição, notas tipográficas - imprensa -, notas bibliográficas e notas especiais) devem ser 
separados, entre si, por ponto seguido de dois espaços. Ex.: SILVA, João da. A história 
da moeda. 3. ed. 
 
b) Os elementos das notas tipográficas (local, editor, data) e bibliográficas devem ser 
separados, entre si, por dois pontos. Datas são separadas por vírgula. Ex.: São Paulo: 
Atlas, 1986. 
 
c) A nota de série e/ou coleção é, por tradição, apresentada entre parênteses, indicando-
se os títulos e sua numeração. Ex.: (Série os historiadores) 
 
d) Ligam-se por hífen as páginas inicial e final das partes referenciadas, bem como as 
datas-limites de determinado período da publicação. Ex.: p. 55-68 
 
e) Ligam-se por barra transversal as datas-limite do período a que se refere à publicação 
referenciada. Ex.: 1976/1989 
 
5.6 TIPOS OU FONTE (ESTILO DE LETRA): Empregam-se maiúsculas (tipo caixa 
alta) nos sobrenomes dos autores individuais, nos nomes de entidades coletivas, nos 
títulos de periódicos e na primeira palavra do título quando constituírem a entrada da 
referência. Ex: 
Autor único 
ECO, Umberto 
CASTELO BRANCO, Humberto 
MOREIRA JÚNIOR, Sérgio 
 
Até 3 autores (devem ser separados por ponto e vírgula) 
 19
SANTOS, Angela R.; FREZA, Eloisa M.; CAUTELA, Lucinda 
 
Mais de 3 autores (Primeiro autor, seguido da expressão et al.) 
PIRES, Maria Coeli et al. 
 
Responsabilidade intelectual (Organizadores, Coordenadores, Editores) 
MONTE-MÓR, Roberto Luís de Melo (Coord.) 
 
Instituições (não utilizar siglas) 
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
BELO HORIZONTE. Secretaria de Estado da Cultura 
MINAS GERAIS. Assembléia Legislativa BRASIL. Ministério da Educação 
 
Autoria desconhecida 
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é pelo título, sendo que a primeira palavra 
deve ser grafada em maiúsculo. 
 
TRATADO de ecologia. 
 
5.7 REGRAS GERAIS PARA AS REFERÊNCIAS 
 
5.7.1 AUTORIAS PESSOAIS: Responsável pela criação, conteúdo intelectual ou 
artístico de um documento. Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor, em 
letras maiúsculas, seguindo-se o(s) nome(s). Emprega-se vírgula entre o sobrenome e 
o(s) nome(s). Os nomes são transcritos como aparecem nos documentos. 
 
a) Sobrenome simples 
Ex.: SILVA, L. 
TEIXEIRA, J. S. 
 
Importante: Deve-se estabelecer um padrão para referenciar os nomes dos autores. Por 
exemplo, você pode citar os nomes abreviados pela primeira letra, com uso de ponto, 
 20
como no exemplo acima, ou pode citá-lo inteiramente. Padronize todo a referenciação 
de uma única maneira, para que não fira a estética como no exemplo a seguir: 
 
SILVA, L. 
ECO, Umberto. 
 
b) Sobrenomes ligados por hífen: DUQUE-ESTRADA, O. 
 
c) Sobrenomes que indicam parentesco: ARARIPE JÚNIOR, I. A. 
FERRARI FILHO, H. 
 
d) Sobrenomes compostos de um adjetivo mais um substantivo. 
Ex.: CASTELO BRANCO, C. 
ESPÍRITO SANTO, H. 
SANTA CRUZ, A. 
 
e) Sobrenomes cuja forma composta é a mais conhecida: 
EÇA DE QUEIROZ, J. M. 
MACHADO DE ASSIS, A. M. 
 
f) Sobrenomes espanhóis: 
GARCÍA MÁRQUEZ, G. 
RODRIGUEZ LARA, J. 
 
5.7.2 ENTRADA COLETIVA 
Autor, entidade, instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), entre outros, 
responsável(eis) por publicação em que não se distingue autoria pessoal. Trabalhos de 
cunho administrativo ou legal. Ex.: 
• No texto: 
(FUNDAÇÃO, 1982, p.57) 
 
• Na bibliografia: 
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA. Agricultura no Rio Grande do 
Sul. Porto Alegre: 1982 (25 Anos da Economia Gaúcha, v. 3) 
 
 21
Importante: Quando a entidade coletiva é hierarquicamente vinculada aos governos 
federal (Ministério), estadual e municipal (Secretarias), conselhos e universidades, 
deve-se estabelecer a hierarquização como nos exemplos: 
• No texto: 
BRASIL (1995, p.125) 
RIO GRANDE DO SUL (1996, p.101) 
PORTO ALEGRE (1997, p.27) 
CONSELHO (1987, p.5) 
UNIVERSIDADE (1985, p.30) 
 
• Na bibliografia: 
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. A educação no Brasil no ano 2000. 
Brasília: 1995. 223 p. 
 
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Agricultura. Agricultura em números. Porto 
Alegre: 1995. 193 p. 
 
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Departamento Municipal de 
Águas e Esgotos. Relatório anual. Poro Alegre: 1997. 190 p. 
 
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Currículos mínimos de cursos de 
graduação. 8ª ed. rev. atual. Brasília: 1987. 498 p. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Estatuto, regimento 
geral. Porto Alegre: 1985. 74 p. 
 
5.7.3. REFERENCIAÇÃO DE MONOGRAFIAS CONSIDERADAS NO TODO 
(Livros, teses, folhetos, apostilas, manual, guias, dicionários, catálogo) 
 
Livro 
 
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar, 2000. 116p. (Coleção antropologia social) 
 
Dissertações e teses 
 
PINTO, João Pereira. Da reificação à reflexão: diálogo entre a literatura e a filosofia 
em São Bernardo de Graciliano Ramos. 1994. 112f. Dissertação (Mestrado em Letras) – 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 
 
 
 22
5.7.4. REFERENCIAÇÃO DE PARTE DE MONOGRAFIA (capítulo, volume ou 
partes) 
 
Autor, título, subtítulo da parte, seguido da expressão “In:” e da referência completa da 
obra. No final, devem-se informar as páginas da parte. 
 
Capítulo de livro 
 
A) Autor do capítulo é o mesmo do livro: 
 
SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F.R. dos. 
História do Amapá. 2ª ed. Macapá: Valcan, 1994. Cap. 2, p.23-32. 
 
B) Capítulo com autoria própria 
 
ARATO, Andre. A antinomia do marxismo clássico. In: HOBSBAWN, Eric (Org.) 
História do marxismo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. Cap.3, p.85-148. 
 
5.7.5. REFERENCIAÇÃO DE CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, ENCONTROS, ETC. 
 
Autor, título, subtítulo do trabalho apresentado, seguido da expressão “In:” nome, 
numeração, ano e local de realização do evento, título da publicação, local, editora e 
data de publicação. No final, devem-se informar as páginas do trabalho. 
 
Trabalho de congresso 
 
BRAYNER, A.R.A.; MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SGDB orientado a 
objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9, 1994, São Paulo. 
Anais... São Paulo: USP, 1994. p.16-29. 
 
Evento no todo 
 
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13, 1995, Belo 
Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. 655 p. 
 
Eventos em meio eletrônico, no todo ou em parte23
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPel, 4, 1995, Recife. Anais 
eletrônicos... Recife: UFPel, 1996. Disponível em 
http://www.propesq.ufpel.br/anais/anais.htm. Acesso em 21/jan/97. 
 
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO 
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10. 1998. Fortaleza. Anais... Tec. Tralha, 
1999. 1 CD. 
 
 
5.7.6. REFERENCIAÇÃO DE PUBLICAÇÃO PERIÓDICA 
 
Publicação Periódica e Seriada considerada no todo 
 
Título da publicação e subtítulo, local de publicação, editor-autor (entidade responsável, 
se não constar do título), data (ano) do primeiro volume e, se a publicação cessar, 
também o último. 
 
Nota: Para os exemplos a seguir, podemos entrar pela entidade e podemos entrar pelo 
título. Ex: 
 
FUNDAÇÃO IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. 1985. Rio de Janeiro, v. 1986. 
 
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1985. Rio de Janeiro, Fundação IBGE, 
1986, v. 46. 
 
CULTURA. Brasília, v. 5, n. 17, abr./jan. 1975. 
 
CADERNOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. Belo Horizonte: Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais, 1993 - Anual. 
 
Publicação Periódica considerada em parte (suplemento, fascículos, números 
especiais etc.) 
 
Título da publicação; título da página, suplemento ou número especial; local de 
publicação (cidade); indicação do volume, número e data (mês e/ou ano) da publicação; 
indicação do tipo de fascículo, suplemento ou número especial e do editor especial do 
mesmo (se for o caso). Ex: 
 
ESTUDOS ECONÔMICOS. Economia e Sociedade no Brasil Monárquico. São Paulo, 
IPE/USP, v. 15, 1985. Número especial. 
 24
 
CIÊNCIA E CULTURA. Resumo da 24º REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 2 a 8 de julho 
de 1972. São Paulo, v. 24, n. 6, jun. 1972. Suplemento. 
 
CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: 
FGV, v.39, n.9, set. 1994. 135p. Edição Especial. 
 
 
Artigos de Periódicos 
 
Autor(es) do artigo; título do artigo; subtítulo; título do periódico; local de publicação 
(cidade); número do volume; número do fascículo; páginas inicial e final do artigo; data 
(mês e/ou meses, estação em trimestre e ano) de publicação do fascículo. Ex: 
 
BUENO, Miguel. Sociologia y Ciencias Sociales. Revista Mexicana de Sociologia. 
México, Universidade Autônoma do México. V. 19, n. 1 
 
MARQUES, Benjamim Campolina. Legislação e movimentos pendulares ambientais. 
Revista Mineira de Engenharia, Belo Horizonte, v.3, n.6, p.8-11, out. 1989. 
 
RAPOSO, José Cursino dos Santos. Aspectos Culturais do Segundo Reinado. Cultura. 
Brasília, v. 5, n. 17, p. 56-58, abr./jun., 1975. 
 
 
Artigos de Jornais 
 
Autor(es) do artigo; título do artigo; título do jornal; local de publicação (cidade); data 
de publicação, volume, número do exemplar, caderno e páginas. Ex: 
 
WERNECK, Humberto. Dona Chiquita: as primeiras estórias de Guimarães Rosa. 
Minas Gerais, Belo Horizonte, 23 nov. 1968. Suplemento Literário, p.3. 
 
A) Artigos de jornal – assinado. Ex: 
RAÍCES, Carlos. Política Agrícola, a eliminação de subsídios. Gazeta Mercantil. São 
Paulo, 26 out. 1998. v. 69, n. 18.963, p. 19. 
 
B) Artigos de jornal - sem autoria. Ex: 
PREVISÃO de chuvas nas lavouras brasileiras faz cotações caírem. Gazeta Mercantil. 
São Paulo, 26 out. 1988, v. 68, n. 18.963, p. 19. 
 
Programas de TV e Rádio 
 
 25
Tema; Programa; Cidade; Nome da TV; Data completa da apresentação do programa; 
Nota. Ex: 
 
BÚFALOS. Globo Rural. Rio de Janeiro: Rede Globo, 22 de maio, 1994. Programa de 
TV. 
 
 
5.7.7. REFERENCIAÇÃO DE DOCUMENTO JURÍDICO (CONSTITUIÇÃO, LEIS, 
DECRETOS, CÓDIGOS, ETC.) 
 
Jurisdição, título, numeração e data, ementa e dados da publicação. 
 
Constituição 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília: Senado, 1988. 
 
Decreto 
 
BRASIL. Decreto n.56.725, de 16 ago. 1965. Regulamenta a Lei n.4.084, de 30 de 
junho de 1962, que dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário. Diário 
Oficial, Brasília, p.7, 19 ago. 1965. 
 
Código 
 
BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de 
Oliveira. 46ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 
 
 
5.7.8. REFERENCIAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS 
São documentos obtidos através de suportes eletrônicos, como disquetes, CDs, base de 
dados, internet etc. 
 
Artigo de periódico eletrônico 
 
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n.75, set. 
1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abre.htm> Acesso em: 10 set. 1998. 
 
 26
Artigo de jornal eletrônico 
 
SILVA, I. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 
1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm> 
Acesso em 29 set. 1998. 
 
Cd-Rom 
ALEIXADINHO. In: ALMANAQUE ABRIL: sua fonte de pesquisa. São Paulo: Abril, 
1996. CD-ROM 
 
RAMALHO, J. A. A. HTML Avançado: exemplos, programas shareware e freeware e 
mais! São Paulo: Makron Books, 1997. 1 CD-ROOM 649 arquivos, 23.541.130 bytes. 
 
Lista de Discussão 
 
ANTUNES FILHO, José Gilberto (antunesj@imaginet.fr). Metadata. 27 maio 1998. 
Disponível na Internet via lista (bib-virtual@ibict.br) 
 
Mensagem obtida via Internet 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Setorial de 
Matemática (bibmat@mat.ufrgs.br) cópia 03 jan. 1996. E-mail para Maria Dirce 
Botelho de Souza (sedoc@ipardes.gov.br) 
 
Monografia em meio eletrônico 
 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. 
São Paulo, 1999. Disponível em: <http://www.dbd.org.br/sma/ entendendo/atual.htm> 
Acesso em: 8 mar. 1999. 
 
 
5.7.9. REFERENCIAÇÃO DE MATERIAIS ESPECIAIS (Filme, Fotografia, Mapa, 
Discos) 
Disco 
 
COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. Rio 
de Janeiro: Emi-Odeon, 1977. 1 CD. (40 min.). Faixa 7. 
 
Disquete 
 
 27
JOHNSTON, Jack; DINARCO, John. Econometric methods. 4 ed. New York: 
Mcgraw-Hill, 1997. Disquete. 1 disquete de 3 ½ . Para uso em PC. 
 
Filme 
 
CENTRAL do Brasil. Direção Walter Salles Júnior. Produção: Martine de Clemont-
Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinicius de 
Oliveira e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, Joáo Emanuel Carneiro e Walter Salles 
Júnior. Rio de Janeiro: Riofile, 1998. 1 fita de vídeo (106 min.), VHS, son., color. 
 
Fita cassete (Entrevista gravada) 
 
SILVA, L. I. L. da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. 
Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI, 1991. 2 fitas cassete (120 
min.) 3 ¾ pps, estereo. 
 
Fotografia 
 
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1fot., color. 16cm x 56 cm. 
 
Mapa 
 
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e 
regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color, 79cm x 95 cm. Escala 1:600.000 
 
Programa de Computador 
 
MICROSOFT. Access 2 for Windows. São Paulo, 1994. Disquete 3 ½, 7 arquivos, 
747.808 bytes. Banco de Dados. 
 
5.7.10. OBSERVAÇÕES GERAIS: 
 
Local 
Quando houver mais de um local, indica-se o primeiro ou o que aparece em maior 
destaque; Quando não for possível identificar o local, utiliza-se [S.l.], que significa sine 
loco. 
 
 28
Editora 
Quando houver mais de uma editora, indica-se a primeira ou a que aparece em maior 
destaque; Quando não for possível identificar a editora, utiliza-se [s.n.], que significa 
sine nomine. 
 
Data 
Como é elemento essencial, sempre se deve indicar uma data, seja da publicação, da 
impressão ou outra; Quando não for possível identificar a data, indica-se uma data 
aproximada entre colchetes: 
[1979?] – data provável 
[197-] – década provável 
[19--] – século provável 
Os meses devem ser grafados de forma abreviada, na língua do texto. Ex: mar.; oct. 
 
Paginação 
Quando a obra utilizada para realização do trabalho for constituída de volumes, deve-se 
indicar o volume utilizado (v.2) ou o número total da obra, caso tenha consultado todos 
(2v.) 
 
Títulos de séries 
Quando a obra possui uma série que melhor a identifique, devem ser grafadas após a 
paginação. Ex: (Primeiros passos, 243) 
 
Notas 
Sempre que necessário, podem ser incluídas notas para complementar as informações 
das referências, especialmente nos casos de: 
Tradução – Pode-se indicar o título original do documento 
Obra ainda não editada – No prelo 
Identificação – Bula de remédio; Relatório final; Cartaz de propaganda, etc. 
 
Especificações sobre este manual 
A ABNT utiliza várias outras regras que não foram aqui citadas e devem ser, portanto, 
adotadas para a confecção de nossos trabalhos, já que em alguns casos elas são 
 29
opcionais. Foram aqui escolhidas aquelas que melhor facilitavam a compreensão do 
leitor. 
Adotamos o Sistema alfabético de citação bibliográfica; 
Não utilizamos as expressões latinas Idem, Ibdem, op cit; 
Adotamos o negrito para destacar os títulos nas referências bibliográficas; 
Utilizamos o “traço e ponto” para indicar o mesmo autor na referência bibliográfica, 
sem repetir o nome do autor. 
 
REFERÊNCIAIS: 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e 
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
 
__________. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: 
apresentação. Rio de Janeiro, 2005. 
 
__________. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de 
Janeiro, 2002. 
 
__________. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento: 
procedimento. Rio de Janeiro, 1989. 
 
__________. NBR 6027: sumário: procedimento. Rio de Janeiro, 1989. 
 
MANUAL de normatização de trabalhos técnico-científicos e culturais. Petrópolis: 
Vozes, 1994.

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