Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dados Epidemiológicos da CHIKUNGUNYA no Brasil Autores: Marcos Filipe Miranda Dória, Pedro Henrique Silva Santos, Samantha Rabelo Jorge Abstract: Chikungunya is a viral disease that is spread by mosquitoes. It causes fever and severe joint pain. Other symptoms include muscle pain, headache, nausea, fatigue and rash. The disease is trasmitted by the same mosquitoes involved in the dengue transmision (Aedes aegypti and Aedes albopictus); also shares some clinical signs with dengue, and can be misdiagnosed in areas where dengue is common. There is no cure for the disease, and the treatment is focused on relieving the symptoms. The proximity of mosquito breeding sites to human habitation is a significant risk factor for chikungunya. The disease occurs in Africa, Asia and the Indian subcontinent. In 2007, disease transmission was reported for the first time in Europe, in a localized outbreak in north-eastern Italy. On December 2013, was notified the confirmation of the first cases of autochthonous transmission of chikungunya in the Americas. The name means “those that fold itself” in swahili, one of the languase of Tanzânia. It refers to the curved appearence of the patients who were treated at the first documented outbreak in Tanzania, located in East Africa , between 1952 and 1953. In Brazil the three first imported cases were indentified in 2010. In 2014 were notified the first autochthonous case. In Brasil the notification is required, and the suspect cases of the Chikungunya most be reported and/or notified within 24 hours from the firt suspected. Any health institute public or private should inform the occurence of the suspect cases to the Municipal and Estate Office of Health and Ministry of Health in this country. Introdução: Chikungunya é uma doença viral que é transmitida por mosquitos. Causa febre e dores fortes. Outros sintomas incluem dores musculares, cefaléia, náuseas, fatiga e erupções na pele. A doença é transmitida pelos mesmos mosquitos que transmitem a dengue (Aedes aegypti e Aedes albopictus); também compartilha alguns sinais clínicos com a dengue e pode ser encontrada em áreas onde essa é comum. Não há cura para esta doença e o tratamento é centrado em aliviar os sintomas. A proximidade dos locais de reprodução do mosquito em habitação humana é um fator significante de risco para a doença. Seu surgimento foi na Africa, Asia e no subcontinente Indiano. Em 2007 a transmissão da doença foi reportada pela primeira vez na Europa, em um surto localizado no nordeste da Itália. Em dezembro de 2013, foi notificado a confirmação dos primeiros casos de transmissão autóctone da chikungunya na America. O significado do seu nome é “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953. No Brasil, os três primeiros casos importados foram identificados em 2010. Em 2014 foram notificados os primeiros casos autóctones. Nesse país a notificação é obrigatória e os casos suspeitos de Chikungunya devem ser comunicados e/ou notificados em até 24 horas a partir da primeira suspeita. Qualquer estabelecimento de saúde, público ou privado, deve informar a ocorrência de casos suspeitos às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde e ao Ministério da Saúde. Objetivos: Este presente trabalho teve o objetivo de analisar, comparar e quantificar os dados epidemiológicos – taxas de incidência, taxas de prevalência, óbitos e número de casos—das populações afetadas pelo vírus da Chikungunya, desde o ano de 2015 até a décima terceira (13º) semana do ano de 2016. Metodologia Foi feita uma pesquisa através do Google Acadêmico com a palavras-chave “Chikungunya Brasil”, com datas de publicação a partir do ano de 2015. Encontrou-se 523 resultados e os arquivos foram selecionados por ordem aleatória com preferência à aqueles que tiveram dados mais atualizados. Foi escolhido o também um site, o PAHO.com, que é uma fonte internacional, porém com dados atuais sobre o Brasil. Dados brasileiros: - 2015 no Brasil - 38.332 casos prováveis – Taxa de incidência de 18,7 casos/100 mil hab. - 696 municípios – Casos confirmados 13.236 - Óbitos – 12 - metade só na Bahia – Mediana das idades de óbitos de 75 anos. Discussão: Analisando os dados epidemiológicos da Chikungunya no Brasil no período de 2015 comparando com os dados de 2016 ate a semana 13 temos que: os casos prováveis teve um breve aumento de 685 (2%) casos no ano de 2016, a taxa de incidência aumentou 0,4 casos por 100 mil habitantes com 430 municípios a mais pesquisados em 2016, os casos confirmados ate a 13° semana de 2016 foi 50% dos casos confirmados no ano inteiro de 2015, mas o número de óbitos ate esse período em 2016 foi o mesmo do ano de 2015 inteiro, ou seja, 12 casos com a mediana das idades dos óbitos 13 anos mais jovem em 2016. Segundo HONORIO, Nildimar Alves et al. O cenário no Brasil é de possibilidade de grandes epidemias, em função de diversos fatores como: (1) ampla infestação do território brasileiro pelos dois vetores do CHIKV11; (2) circulação simultânea DENV e CHIKV, dificultando o diagnóstico e abordagem terapêutica; (3) possibilidade de adaptação do CHIKV ao Ae. albopictus, como descrito em outros países; (4) maior proporção de casos sintomáticos comparado ao dengue; (5) maior período de viremia (até 8 dias depois do início da febre); (6) susceptibilidade de toda população humana, favorecendo a disseminação rápida do vírus; (7) abundância de espécies de primatas, juntamente com espécies de culicídeos nunca expostos ao CHIKV, oferecendo oportunidades de estabelecimento de ciclos silvestres até então presentes somente na África 12; (8) e, finalmente, a extensão territorial do país, que dificulta a vigilância e o acesso de grande parte dos serviços de saúde aos testes laboratoriais de diagnóstico. Referências bibliográficas: Disponível em<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links-de-interesse/1073- chikungunya/15387-vigilancia-de-casos-importados>Acesso em 29 de Abril de 2016 Disponível em<http://www.paho.org/hq/index.php? option=com_content&view=article&id=8303&Itemid=40023&lang=en>Acesso em: 29 de Abril de 2016 Disponível em <http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/tira-duvidas#chikungunya>, Acesso em 29 de Abril de 2016. HONORIO, Nildimar Alves et al . Chikungunya: uma arbovirose em estabelecimento e expansão no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 31,n. 5,p. 906-908,May 2015. Available from <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 311X2015000500003&lng=en&nrm=iso>
Compartilhar