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1 e 2 Etapas-Trabalho Pragas e Pestes (1)

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AMANDA APARECIDA PASSOS REIS RIBEIRO - 202003545074 
CLAUDIA DUMMER - 201512785377
DANIELE MARTINS CHRISTINA – 201802281517
FERNANDA MEDEIROS DO AMARAL – 201802112677
GIULLIANY MENDES RODRIGUES - 201807212424
1º ETAPA - PESQUISAS SOBRES AS PRAGAS E PESTES JÁ EXISTENTES “PANDEMIAS” 
2º ETAPA - COMPARAÇÃO ENTRE H1N1 X CODOVID 19 
  
DESIGN, SOCIEDADE E CULTURA
 RIO DE JANEIRO, ABRIL DE 2020.
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DESING DE INTERIORES
ORIENTADORA MONICA MANSUR
Bactérias, vírus e outros microorganismos já causaram estragos tão grandes á 
humanidade quanto as mais terríveis guerras, terremotos e erupções de vulcões.
SUMÁRIO
	 1º ETAPA 
PESTE NEGRA .................................................................................................................................................................................. 07
CÓLERA .............................................................................................................................................................................................08
VARÍOLA ............................................................................................................................................................................................ 09
GRIPE ESPANHOLA ......................................................................................................................................................................... 10
TIFO ................................................................................................................................................................................................... 11
FEBRE AMARELA ............................................................................................................................................................................. 12
SARAMPO .......................................................................................................................................................................................... 13
FEBRE DE MARBURG ...................................................................................................................................................................... 14
EBOLA ............................................................................................................................................................................................... 15
MALÁRIA ........................................................................................................................................................................................... 16
AIDS ....................................................................................................................................................................................................17
VÍRUS DE NIPAH ............................................................................................................................................................................... 18
SARS .................................................................................................................................................................................................. 19
GRIPE AVIÁRIA H5N1 ....................................................................................................................................................................... 20
GRIPE SUÍNA H1N1 .......................................................................................................................................................................... 22
MERS ................................................................................................................................................................................................. 24
GRIPE AVIÁRIA H7N9 ....................................................................................................................................................................... 25
CORONAVÍRUS ................................................................................................................................................................................. 26
SUMÁRIO
	 2º ETAPA 
	 COMPARAÇÃO ENTRE GRIPE SUÍNA H1N1 X CORONAVÍRUS ............................................................................. 28
PESTE NEGRA
País de origem > Ásia Central
Países atingidos > Europa e Ásia
Ano 1340
Infectados > 200 milhões - Mortos > 100 milhões - Fatalidade > 50%
 A Peste Bubônica ganhou o nome de Peste Negra por causa da pior epidemia que atingiu a Europa, no século XIV. Ela foi sendo combatida à medida que se melhorou a higiene e o saneamento das cidades, diminuindo a população de ratos urbanos.
 Contaminação 
 É causada pela bactéria Yersinia pestis, comum em roedores como rato. É transmitida para o homem pela pulga desses animais contaminados.
 Sintomas 
 É a inflamação dos gânglios linfáticos, seguida de tremedeiras, dores localizadas, apatia, vertigem e febre alta. 
 Tratamento 
 Á base de antibióticos. Sem tratamento, mata em 60% dos casos.
 Consequência
 Sem dúvida a maior consequência da Peste Negra foi seu impacto sócio-econômico mundial, causado pela grande mortandade sobretudo na Europa e na Ásia. Estima-se que a população mundial tenha se reduzido de pouco mais de 400 milhões para 300 milhões, uma perda de mais de 25%
 A doença se propagou devido à grande quantidade populacional na Europa, somada às péssimas condições de higiene, incluindo a falta de saneamento básico.
À medida que as estruturas do sistema feudal ruíam, mais as classes populares sofriam as consequências. Os senhores intensificavam a exploração sobre a massa de camponeses e aumentavam os impostos na tentativa de resolver seus problemas.
7
 Com a dizimação de um terço da população europeia pela peste negra, os senhores de terras presenciaram uma diminuição considerável da mão de obra disponível, o que os fez aumentar a exploração sobre o trabalho existente. Os servos perceberam que era hora de reivindicar melhores condições de vida, provocando sérias revoltas camponesas. Enquanto isso, a burguesia revoltava-se também contra a opressão exercida pelos senhores sobre as cidades. Considerada a pior pandemia já vista, só na Europa teria matado algo perto de um terço da população. A peste bubônica trouxe grandes alterações sociais e contribuiu para acabar com o sistema de servidão imposto aos camponeses à época. A prática de quarentena ganhou força como medida preventiva.
7
CÓLERA
Centenas de milhares de mortos 
Ano 1817 a 1824
 Conhecida desde a Antiguidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos. O armazenamento adequado da água e adoção de hábitos higiênicos estão agrupados são meios de ações de educação sanitária. Outros dois fatores como destino adequado das excretas e uso de água tratada, são proporcionados por meio de sistemas de esgotamento sanitário e abastecimento de água, quer sejam estes coletivos ou individuais. 
 
 Contaminação 
 É causada através da água ou alimentos contaminados.
 Sintomas 
 Diarreia intensa. Causada pela bactéria que se multiplica no intestino e elimina uma que provoca esse sintoma. 
 Tratamento 
 Á base de antibióticos. A vacina disponível é de baixa eficácia (50% de imunização).
 Consequência
 No século XIX, assim como ocorreu em outras regiões do Brasil, houve um aumento significativo dos surtos epidêmicos. O aumento da população e a urbanização que se iniciava no País contribuíram para que as doenças se disseminassem. Combinado a esses fatores, temos, ainda, o crescimento das atividades comerciais que levava a que surtos epidêmicos pudessem ser trazidos por embarcações que aportavam nas cidades litorâneas. Não podemos nos esquecer de que a falta de higiene da população e das cidades, a falta de medicamentos,de médicos e de hospitais, os parcos conhecimentos de Medicina, também foram fatores decisivos para a eclosão das epidemias. As epidemias alteraram a vida cotidiana da população. A assistência aos enfermos e os rituais fúnebres foram modificados, em função do medo que os doentes e os mortos por surto epidêmico causavam entre os vivos, que temiam serem contagiados. A produção de gêneros alimentícios ligados á lavoura, à pesca ou
à pecuária sofreu forte impacto, pela morte ou pela paralisação das atividades das pessoas, provocando escassez de alimentos e elevação do custo de vida, resultando em penúria, em especial, para a população mais pobre economicamente. Mas os surtos epidêmicos contribuíram também para que o Estado tivesse que tomar a dianteira no que concerne a desenvolver ações públicas em relação à saúde da população. Ampliar a vacinação, contratar mais médicos, distribuir medicamentos e víveres passaram a ser tarefas que o Estado chamou para si como responsabilidade. A primeira pandemia se estendeu do Vale do Ganges (Índia) ao norte da África e outras regiões da Ásia. Os russos acabaram levando a doença para a Europa. Até 1923, a bactéria provocaria seis pandemias.
8
VARÍOLA
300 milhões de mortos 
Ano 1896 a 1980
 A doença atormentou a humanidade por mais de 3000 anos. Até figurões como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. A vacina foi descoberta em 1796.
 Contaminação
 O Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, geralmente por meio das vias respiratórias.
 Sintomas 
 São febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Posteriormente, pústulas que podiam deixar cicatrizes no corpo.
 Tratamento 
 Erradicada do planeta desde 1980, após campanha de vacinação em massa.
 Consequência
 Houve um duplo movimento nacional e internacional que ressaltou na mudança. O governo JK estava diante de dificuldades para financiamento de qualquer programa de saúde diante da prioridade nos investimentos em infraestrutura para o desenvolvimento econômico e cumprir a meta de transferir a capital e inaugurar Brasília até o final de sua administração. O ano de 1958 também foi significativo para as mudanças nas relações interamericanas. Apesar de o Brasil se inserir plenamente como zona de influência dos EUA, desde o fim da Segunda Guerra Mundial esse relacionamento vinha sendo marcado por crescentes divergências, principalmente no terreno econômico. De um lado, junto com os países latino-americanos, assolados por problemas econômicos crônicos que apenas se agravaram com o final da guerra, continuava alimentando esperanças de que os EUA assumissem algum tipo de compromisso que implicasse recursos destinados a amenizar suas mazelas e acelerar seu desenvolvimento econômico. Sob pressão e percebendo oportunidades de obter recursos para melhoria nas condições de
saúde da população, o Brasil foi se integrando na agenda da saúde internacional e na nova política interamericana. No caso específico da malária, a pressão era maior com a decisão norte-americana de que o financiamento só poderia ser carreado para programas nacionais de erradicação, já como resultado da "guerra contra a malária" declarada em 1958 pela administração Eisenhower46. Entre 1958 e 1961, o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERU), órgão do Ministério da Saúde, iniciou um programa de vacinação antivariólica que atingiu 2.600.000 pessoas em 18 unidades federativas47,48. Ainda que limitada, e fora do escopo das ações do DNERu, essa foi uma primeira ação de alcance nacional, utilizando uma estrutura já existente, com forte presença no interior do Brasil e em áreas mais pobres, para aumentar a cobertura vacinal. Ainda em 1961 foi iniciada a fabricação da vacina liofilizada no Instituto Oswaldo Cruz; que depois também seria fabricada em institutos vacínicos do Sul e do Nordeste do país. Disseminada por um maior intercâmbio entre o Japão e o continente, teria vitimado perto de um terço da população da ilha. A doença foi trazida à América pelos espanhóis e teve um impacto devastador sobre a população local. Outras epidemias se seguiram e tiveram consequências significativas no processo de conquista do continente.
9
GRIPE ESPANHOLA
20 milhões de mortos 
Ano 1918 a 1919
 O vírus Influenza é um dos maiores carrascos da humanidade. A mais grave epidemia foi batizada de GRIPE ESPANHOLA, embora tenha feito vítimas no mundo todo. No Brasil, matou o presidente Rodrigues Alves.
 Contaminação 
 Propaga-se pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros.
 Sintomas 
 São fortes dores de cabeça e no corpo, calafrios e inchaço dos pulmões.
 Tratamento
 O vírus está em permanente mutação, por isso o homem nunca está imune. As vacinas antigripais previnem a contaminação com formas já conhecidas do vírus.
 Consequência 
 A pandemia de gripe do início do século XX, que se prolongou de janeiro de 1918 a dezembro de 1920 e se espalhou por meio mundo, infectando 500 milhões de pessoas (um terço da população mundial na época) e matando 50 milhões, provocou uma redução média de 18% na produção industrial em escala estatal. As regiões mais expostas também registraram um maior volume de falências de empresas e famílias. (Pandemias deprimem a economia, intervenções de saúde pública, não: evidências da gripe de 1918), “é consistente com a ideia de que as pandemias deprimem a atividade econômica por meio de reduções tanto na oferta como na distribuição de demanda. E, importante, as quedas na produção são persistentes: as áreas mais afetadas permaneceram deprimidas em relação às menos expostas até 1923”. Por que medidas restritivas estão associadas a uma melhor saída da economia do buraco. “Mas, em uma pandemia, a atividade econômica também se reduz sem elas, já que as famílias diminuem o consumo e a oferta de trabalho para evitar serem infectadas.
Portanto, essas medidas podem resolver problemas de coordenação associados ao combate à transmissão da doença e mitigar a ruptura econômica vinculada à pandemia", acrescentam. Segundo suas cifras, uma reação 10 dias antes da chegada da gripe aumentou o emprego na indústria em cerca de 5% no período posterior à doença. E a ampliação das medidas de distanciamento social por mais 50 dias elevou essa taxa de emprego industrial em 6,5%. "A lógica econômica em tempos de pandemia, hoje e na época, simplesmente difere da lógica econômica em tempos normais". "Uma pandemia é economicamente tão destrutiva em si mesma que medidas restritivas, se bem projetadas, ajudam a reduzir o golpe". Pode-se aprender alguma coisa com a pandemia de 1918 com relação ao tempo que levará para a recuperação da atividade. "Não é fácil tirar conclusões contundentes e é preciso que sejamos prudentes, mas, se a experiência da época sugere alguma coisa, é que a saída em queda rápida, recuperação rápida será difícil: o impacto provavelmente foi mais duradouro e a saída mais provável, em forma de U ou W”.
10
TIFO
3 milhões de mortos (África, Ásia e em parte da América – Centro e do Sul) 
Ano 1918 a 1922
 A doença é causada pelas bactérias do gênero Rickettsia. Como a miséria apresenta as condições ideias para a proliferação, o TIFO está ligado a países do Terceiro Mundo, campos de refugiados e concentração, ou guerras.
 Contaminação 
 A doença exantemático (ou epidêmico) aparece quando a pessoa coça a picada da pulga e mistura as fezes contaminadas do inseto na própria corrente sanguínea. O TIFO MURINHO (ou endêmico) é transmitido pela pulga, piolhos ou carrapatos que as adquiriram de animais como ratos, gatos, gambás, guaxinins e outros. Viver ou visitar locais onde a doença é endêmica, como cidades portuárias (onde há grande população de roedores). Estar em áreas onde há lixo acumulado e falta de higiene, como comunidades sem teto, zonas de desastre ou de extrema pobreza. Nesses locais, é mais fácil contrair TIFO nos meses de verão ou primavera, mas a infecção pode acontecer em qualquerépoca do ano.
 Sintomas 
 São dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas.
 Tratamento 
 Á base de antibióticos e vacina, que contêm Doxaciclina oi Cloranfenicol.
 Consequência 
 Nos casos mais graves, essas lesões adquirem caráter hemorrágico e podem ocorrer complicações, como pneumonia, tromboses, vasculite, gangrena, colapso circulatório, miocardite e uremia.
 Faça a sua parte. Mantenha o ambiente em que vive em perfeitas condições de higiene; Exija que as autoridades públicas façam a parte no que lhes cabe no que se refere ao fornecimento de água potável, à coleta e tratamento dos esgotos e do lixo e ao controle de pragas que possam pôr em risco a saúde da população.
 Os estudos feitos acerca do tifo epidêmico declaram que esta doença apresenta uma taxa de mortalidade de 10% a 40%, nas pessoas com mais de 50 anos pode subi r até aos 60%. Ainda hoje existe este tipo na Ásia, África, nas regiões
11
montanhosas do México e na América do Sul e Central. 
 No Brasil O tifo exantemático epidémico nunca foi descrito no Brasil. Atualmente, do grupo do tifo exantemático, há apenas o tifo murinho, com casos identificados apenas nos estados do Sudeste como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
FEBRE AMARELA
30 000 mil mortos (Etiópia)
Ano 1960 a 1962
 Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos. O Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre, já causou grandes epidemias na África e nas Américas.
 Contaminação 
 É uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus. A vítima é picada pelo mosquito transmissor, que picou antes uma pessoa infectada com o vírus. 
 Sintomas 
 Febre alta, mal-estar, dor muscular, cansaço, perda de apetite, fraqueza, calafrios, náuseas, vômitos e diarreia. 85% dos pacientes recupera-se em três ou quatro dias. Os outros podem ter sintomas mais graves, que podem levá-los à morte.
 Tratamento 
 A base de vacina, que pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade e renovada a cada dez anos.
 Consequência 
 No mundo, a febre amarela mata uma em cada duas pessoas que ela contamina. No Brasil, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 21 de fevereiro de 2018, foram confirmados 545 casos e 164 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 20 de fevereiro deste ano, ou seja, 30% das pessoas que contraíram a doença vieram a óbito. 
 Municípios na Área de RiscoAlagoinhas, Alcobaça, Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Barrocas, Belmonte, Biritinga, Bom Jesus da Lapa, Brejolândia, Buritirama, Camaçari, Campo Alegre de Lourdes, Canápolis, Candeias, Cândido Sales, Caravelas, Carinhanha, Casa Nova, Catolândia, Catu, Cocos, Condeúba, Cordeiros, Coribe, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Encruzilhada, Esplanada, Eunápolis, Feira da Mata, Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Guaratinga, Ibirapuã, Ibotirama, Ichu, Irará, Itabela, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itamaraju, Itanhém, Itaparica, Itapebi, Itarantim, Ituberá, Iuiú, Jaborandi, 
12
Jacaraci, Jucuruçu, Lajedão, Lauro de Freitas, Luís Eduardo Magalhães, Macarani, Maiquinique, Malhada, Mansidão, Mata de São João, Medeiros Neto, Morpará, Mortugaba, Mucuri, Muquém de São Francisco, Nova Viçosa, Ouriçangas, Paratinga, Paulo Afonso, Pedrão, Pilão Arcado, Piripá, Porto Seguro, Prado, Remanso, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santa Maria da Vitória, Santana, Santa Rita de Cássia, São Desidério, São Félix do Coribe, São Felipe, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, São Miguel das Matas, Saúde, Sebastião Laranjeiras, Serra do Ramalho, Sento Sé, Serra Dourada, Sítio do Mato, Sobradinho, Tabocas do Brejo Velho, Teixeira de Freitas, Tremedal, Urandi, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wanderley, Xique-Xique. Municípios contemplados pela Campanha de Vacinação 2018, Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, Salvador, São Francisco do Conde e Vera Cruz
6 milhões de mortos por ano – Até 1963
 O sarampo é uma doença viral contagiosa e uma das maiores causas de morte entre crianças não vacinadas. Era uma das causas principais de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963. Com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada, e a doença foi erradicada em vários países.
 Contaminação 
 Altamente contagioso,o sarampo é causado pelo vírus Morbillivírus – 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença. O sarampo é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.
 Sintomas 
 Os sintomas se manifestam entre 10 e 14 dias após a exposição ao vírus e incluem coriza, tosse, infecção nos olhos, erupção cutânea e febre alta. Três a cinco dias após o início dos sintomas, uma erupção cutânea explode. Geralmente, começa como manchas vermelhas planas que aparecem no rosto na linha do cabelo e se espalham para o pescoço, tronco, braços, pernas e pés.
 Tratamento 
 Existe vacina, aplicada aos nove meses de idade e reaplicada aos 15 meses.
 Consequência 
 As mortes por sarampo no mundo diminuíram em 71% nos últimos anos – de 542 mil, em 2000, para 158 mil em 2011, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, o vírus da doença ainda é comum em muitos países em desenvolvimento, particularmente em regiões da África e da Ásia. Existe uma vacina efetiva e segura desde os anos 60, mas os surtos continuam a ocorrer devido à quantidade insuficiente de programas de imunização.
 O sarampo grave é mais comum entre crianças desnutridas com menos de cinco anos. Pessoas com insuficiência de 
SARAMPO
13
vitamina A ou com sistemas imunológicos fragilizados pelo vírus HIV ou por outras doenças estão especialmente vulneráveis a contraírem o sarampo.
 Uma vacina segura e de baixo custo contra o sarampo existe e campanhas de vacinação em larga escala diminuíram drasticamente o número de casos e mortes por sarampo. Entretanto, a cobertura vacinal continua baixa em países com estruturas de saúde frágeis ou entre pessoas com acesso limitado a serviços de saúde, e grandes surtos ainda podem ocorrer. A vacinação é a melhor forma de proteção contra o sarampo e, mesmo depois que a doença já tenha começado a se espalhar, a vacina ainda pode reduzir o número de casos e mortes. A dificuldade está no fato de pelo menos 95% das pessoas precisarem estar imunizadas para prevenir novos surtos.
 Atividades de MSF, em 2016, MSF vacinou 869.100 pessoas contra o sarampo em resposta a surtos da doença em diferentes locais.
País de origem > Uganda - Ano 1967
Infectados > 590 - Mortos > 478 - Fatalidade > 81%
 O vírus de Marburg ou vírus de Marburgo é o agente causador da febre hemorrágica de Marburg, que teve epidemias conhecidas em 1967, e depois em 1975, 1980, 1987, 1998, 2004 - 2005 e 2007-2014. Tanto a doença quanto o vírus estão relacionados com o Ebola e têm origem na mesma área geográfica.
 Contaminação 
 A febre de Marburg é transmitida pelo sangue, líquidos biológicos, secreções e tecido humano ou animal infectado. Aqueles que entram em contato com pacientes infectados têm alto risco de contaminação. O período de incubação do vírus que causa a doença – intervalo entre o momento em que a pessoa contrai o vírus e a manifestação da doença – é estimado entre três e dez dias. A fase aguda da enfermidade se dá entre sete e 15 dias após os primeiros sintomas. 
 Sintomas 
 São febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz.
 Tratamento 
 Infelizmente, não existe tratamento específico contra a doença, o que a torna fatal em grande número de casos (50 a 90%). Ostratamentos de apoio (combate à desidratação, tratamento empírico para infecções associadas) e de conforto podem ser úteis. A única forma de prevenção existente é o isolamento dos doentes e a utilização de trajes específicos para aqueles com risco de contaminação. Normas rígidas de proteção têm de ser tomadas: os pacientes são isolados, a equipe médica usa macacões impermeáveis, luvas e máscaras. Áreas de descontaminação são instaladas entre o isolamento dos pacientes e o ambiente exterior. É igualmente importante refazer a cadeia de contatos dos pacientes para examinar os potenciais contaminados e avaliar se há necessidade de isolar essas pessoas.
FEBRE DE MARBURG
14
Consequência 
 Durante a primeira epidemia da doença – que ocorreu em 1999 e 2000, na República Democrática do Congo –, a taxa de mortalidade chegou a 70% dos casos.
 Um surto grave da febre, envolvendo dois grandes centros, Marburg (Alemanha) e Belgrado (Sérvia), levou ao reconhecimento inicial da doença. O surto é associado a laboratórios que realizavam pesquisas com macacos verdes (Cercopithecus aethiops) importados de Uganda. Posteriormente, surtos e casos esporádicos foram identificados em Angola, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda. Os rituais funerários dos pacientes que falecem em decorrência das doenças também colaboram para a transmissão do vírus em algumas comunidades africanas. O contato com certos animais contaminados, como macacos e antílopes, infectados ou mortos são outra fonte de infecção. Por isso, instruir as comunidades atingidas pela febre sobre a doença e as precauções para reduzir o risco de contaminação é fundamental.
 MSF enviou para Uganda, país que presenciou um surto da doença em setembro de 2017, duas equipes para gerenciar os novos casos da doença, apoiar na detecção e dar suporte ao tratamento. MSF também instalou dois centros de tratamento com 10 leitos cada para monitoramento dos pacientes. MSF também tem apoiado o uso de medicamentos antivirais no tratamento e profilaxia de Marburg, com o objetivo de reduzir a mortalidade da doença. 
 O surto foi contido em dezembro 2018 do mesmo ano.
País de origem > Congo
Ano 1976
Infectados > 33.687 - Mortos > 14.687 - Fatalidade > 44%
 Um vírus que provoca hemorragias intensas, falência de órgãos e pode levar à morte.
 Contaminação 
 A transmissão se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de animais e indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou a partir do contato com superfícies e objetos contaminados. Destaca-se que não há registro na literatura de isolamento do vírus no suor e pelo ar. Não há transmissão durante o período de incubação. A transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas.
 Sintomas 
 Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, diarreia, vômitos, dor abdominal, inapetência, odinofafia, dor muscular e calafrios. Posteriormente, a pessoa pode sofrer hemorragia interna, resultando em vômitos ou tosse com sangue.
Tratamento 
 Os cuidados são de suporte precoce com hidratação e tratamento sintomático.
Ainda não há tratamento licenciado comprovado para neutralizar o vírus, mas uma gama de tratamentos potenciais incluindo produtos sanguíneos, terapias imunológicas e medicamentosas estão em desenvolvimento.
O tratamento, a princípio, se restringe ao controle dos sintomas e medidas de suporte/estabilização do paciente. É importante iniciar o tratamento de maneira oportuna, para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.
É recomendada a expansão volêmica, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, estabilização hemodinâmica, correção de hipoxemia e manutenção da oferta de oxigênio tecidual e tratamento de infecções bacterianas.Uma vez que a doença foi curada, a pessoa está imune ao vírus Ebola.
EBOLA
15
Consequência 
 A epidemia mais grave dessa doença já registrada teve início na África e se espalhou por países como Guiné, Libéria e Serra Leoa. Altamente letal, estima-se que provoque a morte de 50% dos infectados, em média. Uma vacina experimental contra o vírus ebola provou ser altamente protetora. Um grande teste foi realizado na Guiné em 2015 e a vacina chama rVSV-ZEBOV, várias pessoas foram envolvidas  no teste. A estratégia utilizada foi a vacinação em anel e  sua dose foi considerada segura e eficaz e todas as pessoas que tiveram contato com um novo caso confirmado de ebola foram rastreadas e receberam a dose no intuito de frear a transmissão do vírus. Essa estratégia também foi utilizada no 9º e 10º (em andamento) na República Democrática do Congo. Nos países onde há transmissão do Ebola, a melhor maneira de se prevenir é evitar contato com o sangue ou secreções de animais ou pessoas doentes, ou com o corpo de pessoas falecidas em decorrência dessa doença, durante rituais de velório. Desta forma, as principais medidas de prevenção do Ebola são: evite áreas de surto, lave as mãos com frequência, evite contato com pessoas infectadas. Não manuseie corpos de pessoas infectadas.
3 milhões de mortos por ano 
 Desde ano 1980
 Em 1880, foi descoberto o protozoário Plasmodium, que causa a doença. A OMS considera a malária a pior doença tropical a parasitária da atualidade, perdendo em gravidade apenas para a Aids.
 Contaminação 
 Pelo sangue, quando a vítima é picada pelo mosquito Anopheles contaminado com o protozoário da malária.
 Sintomas 
 Os sintomas mais comuns são febre, fadiga, vómitos e dores de cabeça. Em casos graves pode causar icterícia, convulsões, coma ou morte. O protozoário destrói as células do fígado e os glóbulos vermelhos e, em alguns casos, as artérias que levam o sangue até o cérebro.
 Tratamento 
 O tratamento mais eficiente para malária é uma terapia combinada à base de artemisinina (ACTs, em inglês). A terapia tem baixo nível de toxicidade, poucos efeitos colaterais e age rapidamente contra o parasita. A maioria dos países africanos alterou oficialmente seus protocolos para tratar a malária com o medicamento. Mas, em muitos países em que MSF trabalha, a quantidade de artemisinina disponível é escassa. Países com sistemas de saúde enfraquecidos têm poucos recursos para oferecer cuidados à população. Isso resulta em um ciclo vicioso: a falta de estrutura impede o tratamento e impulsiona a incidência de doenças. A população, enfraquecida por essas doenças, não consegue sair da pobreza. Não existe vacina eficiente, apenas medicamentos antimaláricos para tratar e curar os sintomas. 
 Consequência 
 Todo ano, cerca de 430 mil pessoas morrem por causa da malária. Entre elas, 70% são crianças com menos de 5 anos de idade. (Fonte: OMS) A malária é uma infecção parasitária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. É uma doença evitável
MALÁRIA
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 detectável e tratável, que se apresenta mais comumente em regiões pobres.
 A doença causa impactos socioeconômicos, representando uma grande carga para a receita de países onde é endêmica e demandando ainda mais esforço dos serviços de saúde locais. A malária é a doença mais frequente nos hospitais e centros de saúde de MSF. O controle do vetor, que é o mosquito, é a principal estratégia para reduzir a transmissão da malária, além do fornecimento de medicamentos para as infecções. É possível garantir proteção às comunidades com uma cobertura alta dessa estratégia. A Organização Mundial da Saúde recomenda dois tipos de controle efetivos: dormir sob mosquiteiros tratados com inseticida e pulverizar as paredes internas das residências também com inseticida. Em algumas circunstâncias específicas, é possível complementar a estratégia com o manejo da fonte de larvas e outras ações que reduzam os focos de mosquitos e suas picadas em humanos.
35 milhões de mortos 
Desde ano 1981
 A doença foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e desde então foi considerada em epidemia pela Organização Mundial de Saúde.
 Contaminação 
 A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) é causada pelo vírus da imunodefiência humana (HIV). Ele é maiscomumente transmitido durante a relação sexual sem uso de preservativo e pela troca de fluidos corporais. O contágio também pode acontecer durante a gravidez, no parto, em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos, pela amamentação e por compartilhamento de agulhas contaminadas.
 Sintomas 
 Nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas pelo HIV, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de uma gripe, como febre, mal-estar prolongado, gânglios inchados pelo corpo, manchas vermelhas na pele, dor de garganta e dores nas articulações. Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica.Uma vez que os sintomas desaparecem, a pessoa que vive com o HIV pode não sentir mais nada por muito tempo. O período, conhecido como janela, varia de 2 a 15 anos. A pessoa que vive com o vírus HIV é diagnosticada com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) quando seu sistema imunológico está fraco a ponto de não poder mais combater infecções oportunistas e doenças como a pneumonia, a meningite e alguns tipos de câncer. Uma das infecções mais comuns entre pessoas vivendo com o HIV é a tuberculose (TB) que, a cada ano, é a causa de um terço das mortes nessa população.
 Tratamento 
 Ainda não existe cura para a infecção pelo HIV, embora os tratamentos sejam muito mais eficientes do que no passado. Uma
HIV / AIDS
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combinação de medicamentos antirretrovirais (ARVs) ajuda a combater a multiplicação do vírus e permite que os pacientes levem vidas mais longas e saudáveis, sem que seu sistema imunológico seja afetado rapidamente. Esses medicamentos também são usados como medida preventiva, para diminuir a transmissão. Estima-se que 21,7 milhões de pessoas recebam ARVs atualmente, o que significa que pelo menos 15,2 milhões de pessoas infectadas continuam sem tratamento.
 Consequência 
 Transmitido por alguns fluidos corporais como sangue ou sêmen, o HIV já provocou mais de 30 milhões de mortes e segue como uma ameaça apesar de avanços no tratamento. Segundo a OMS, 770 mil pessoas morreram por complicações da Aids em 2018. Provocou mudanças comportamentais do ponto de vista sexual e disseminação do uso de preservativos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2017, 940 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV e 1,8 milhão foram infectadas pelo vírus. Isso equivale a 5 mil novos casos todos os dias. Atualmente, 36,9 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo. Destas, 1,8 milhão são crianças com menos de 15 anos de idade. Dois terços do total de pessoas infectadas pelo HIV vivem em países da África.
País de origem > Malásia
Ano 1999
Infectados > 496 - Mortos > 265 - Fatalidade > 53%
 Vírus Nipah é um vírus transmitido por morcegos. 
 Contaminação 
 Em 2004, o vírus Nipah infectou várias pessoas, sem intermediário, após terem tomado suco fresco de tâmaras, contaminadas por morcegos frutívoros. A infecção pelo vírus Nipah pode provocar desde síndromes respiratórias agudas a encefalites mortais. Foi detectado pela primeira vez em 1998, durante um surto em Kampung Sungai Nipah, na Península da Malásia, causando 105 mortes.
 Sintomas 
 Origina desde encefalites graves a síndromes respiratórias, com apenas 50 por cento de hipóteses de sobrevivência.
 Tratamento 
 O Nipah é uma das espécies do vírus Henipavírus. Atualmente, ainda não existe uma vacina de prevenção ou cura, somente um tratamento primário.
 Consequência 
 Cientistas, em 2019, identificaram espécies de morcegos com potencial para hospedar o vírus Nipah usando aprendizado de máquina, uma forma de inteligência artificial e baseada em traços de morcegos portadores do vírus.
VÍRUS DE NIPAH
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 Uma epidemia letal tem assolado o sudeste asiático. Numa infeção pelo vírus Nipah, as hipóteses de sobrevivência não vão além dos 50 por cento. Os que resistem debatem-se com síndromes neurológicas e respiratórias graves. Em 1998 um surto epidémico matou centenas de suínos e 105 habitantes de Kampung Sungai Nipah, na Malásia. Foi a primeira vez que os especialistas identificaram este vírus. O Nipah é transportado por morcegos, da espécie Pteropodidae, e facilmente transmissível entre indivíduos. Apresenta semelhanças com o Ébola pela forma como emergiu do mundo animal e se difundiu como uma nova ameaça ao Homem, deixando o mundo científico sem resposta. Já se identificaram casos em países como a Índia, Bangladesh, Malásia e Singapura. No Bangladesh, os habitantes têm sido infetados pelo consumo de vinho de palmeira, produzido por fruta picada pelos hospedeiros do vírus. Na Índia, o contágio ocorre principalmente entre doentes internados nos centros hospitalares. Quem resiste apresentará, a curto prazo, sequelas neurológicas irreversíveis. Atualmente, ainda não existe uma vacina de prevenção ou cura, apenas um tratamento primário. Em comunicado à imprensa, o professor John Clemens, diretor executivo do Centro Internacional de Pesquisa sobre Doenças, no Bangladesh, informou que, "embora de transmissão rara, o vírus poderá causar problemas amplos para a humanidade em geral (...) enquanto o Ébola tem como pátria tradicional a África subsariana, o Nipah emerge na Ásia". Os cientistas apontam as alterações climáticas como uma das potenciais causas do aparecimento deste tipo de vírus. Isto porque a subida das temperaturas pode impulsionar as epidemias.
País de origem > China
Ano 2002
Infectados > 8.098 - Mortos > 774 - Fatalidade > 10%
 Apesar de não ser a principal forma de contaminação do vírus SARS – COV - 2, o contato com superfícies ou objetos contaminados é potencial fonte de transmissão. Esse tipo de contaminação ocorre quando um individuo entra em contato com superfícies contaminadas e em seguida manuseia sua boca, nariz ou olhos.
Contaminação 
 Mais intimamente relacionado ao vírus encontrado em morcegos e pangolins, é descrito como "a raiz do surto”. A transmissão entre pessoas dá-se por contacto próximo com a pessoa infetada ou através de gotículas expelidas pela tosse ou espirros de uma pessoa infetada.
 Sintomas 
 Febre, dores de cabeça, calafrios e dores musculares.
 Tratamento 
 Isolamento, oxigênio e ventilação mecânica.
 A principal recomendação para prevenção é o distanciamento social, isolamento de pessoas contaminadas, etiqueta respiratória e a constante higienização das mãos com água e sabão ou solução alcoólica, porém outra recomendação fácil de ser aplicada está no estabelecimento de uma rotina de limpeza das superfícies, principalmente no ambiente doméstico. No entanto, o Brasil possuí diversas realidades e nem todas as medidas de prevenção serão facilmente aplicáveis, com base nisso o uso de solução como a recomendada à base de Hipoclorito de Sódio aliado a uma rotina de limpeza de objetos e superfícies são alternativas viáveis e de baixo custo no combate ao SARS-Cov-2.
SARS
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Consequência 
 A SARS foi detectada pela primeira vez no fim de 2002 na  China, entre 2002 e 2003, um surto da doença resultou em mais de 8000 casos e cerca de 800 mortes em todo o mundo. Desde 2004 que não há registos de novos casos da doença. Pensa-se que a doença tenha tido origem em gatos-de-algália infetados por morcegos e posteriormente vendidos em mercados. Em 2012 foi detectada na Arábia Saudita uma nova variante de coronavírus (Mers-CoV), responsável pela Síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS).
País de origem > China
Ano 2003
Infectados > 861 - Mortos > 455 - Fatalidade > 53%
 Cepas do vírus da gripe que atacam principalmente aves, mas que também podem infectar os seres humanos. Esse tipo de gripe costuma ser contraído pelo contato com aves doentes.
 Contaminação 
 Transmitido de pessoa para pessoa. Por gotículas respiratórias no ar (tosse ou espirro).
 Sintomas 
 Os sintomas começam dentro de dois a oito dias e podem ser semelhantes aos da gripe comum. Tosse, febre, dor de garganta, dores musculares, dor de cabeça, conjuntivitee falta de ar podem ocorrer.
 Tratamento 
 Alguns medicamentos antivirais e vacinas, se tomados em até dois dias depois do aparecimento dos sintomas, podem ajudar. Lavagem freqüente das mãos com água e sabão. A OMS recomenda que, em caso de uma pandemia de influenza, sejam administrados antivirais para os contatos e todos os residentes da zona de contenção.(26) A profilaxia deve ser iniciada nas primeiras 24-48 h após a exposição, preferencialmente nas primeiras 12 h. Os inibidores de neuraminidase (oseltamivir, zanamivir ou peramivir, sendo que os dois últimos não estão disponíveis no Brasil) são os agentes de escolha atualmente, devido ao aumento da resistência à amantadina e à rimantadina. O oseltamivir é disponível em cápsulas e em formulação líquida.(28) O zanamivir está disponível apenas em aerossol, e o peramivir é intramuscular. A OMS recomenda que a profilaxia seja feita com ­oseltamivir por 20 dias ao invés de 10 dias, como utilizado normalmente.(26) A recomendação de extensão da profilaxia pode ser devido ao desconhecimento da cepa de H5N1 causadora da possível pandemia, que pode apresentar um período de incubação mais longo que as cepas sazonais, e por questões logísticas.
GRIPE AVIÁRIA 
H5N1
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 Consequência 
 A doença pode ter um alto índice de mortalidade em humanos. Casos por ano: menos de 1 mil (Brasil).
Existe um risco potencial elevado de ocorrência de uma nova pandemia de gripe, apesar de não ser possível prever o momento em que ela irá ocorrer. O atual vírus da gripe aviária apresenta grande potencial patogênico, com letalidade de 63,3%, indicando que o vírus pandêmico pode também apresentar alta patogenicidade com excesso de mortes, estimadas entre 2,4 e 7,0 milhões em todo o mundo. As medidas de controle da possível pandemia baseiam-se na vigilância ativa dos casos, no isolamento de casos e de contatos, no tratamento dos doentes, na profilaxia dos contatos e na imunização da população susceptível. Considerando as atuais limitações de produção e de fornecimento de antivirais e vacinas, a vigilância ativa e o isolamento são as principais estratégias disponíveis. A conscientização do risco de pandemia e das medidas a serem adotadas diante de casos suspeitos é uma medida importante para o controle da epidemia. Os profissionais de saúde devem estar atentos à possibilidade dessa nova ameaça mundial.
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As medidas de controle mais importantes são: a rápida destruição de todas as aves infectadas ou expostas, o descarte adequado das carcaças, quarentena e desinfecção rigorosa das granjas. Além de restrições ao transporte de aves domésticas vivas, tanto no próprio país como entre países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda aos países afetados pela influenza humana e aviária as seguintes medidas:
Utilização de equipamento adequado para proteção pessoal dos abatedores e transportadores de aves:
roupas de proteção, de preferência macacões e aventais impermeáveis ou roupas cirúrgicas com mangas longas e aventais impermeáveis;
luvas de borracha, que possam ser desinfetadas;
máscaras N95 de preferência 1 ou máscaras cirúrgicas 2 ;
óculos de proteção;
botas de borracha ou de poliuretano que possam ser desinfetadas ou proteção descartável para os pés.
Lavagem freqüente das mãos com água e sabão. Os abatedores e transportadores devem desinfetar suas mãos depois de cada operação.
A limpeza do ambiente deve ser realizada nas áreas de abate, usando EPI (equipamentos de proteção individual) descritos anteriormente.
Todas as pessoas expostas a aves infectadas ou a fazendas sob suspeita devem ser monitoradas pelas autoridades sanitárias locais e recomenda-se, além da vacina contra o influenza, o uso de antivirais para o tratamento de suspeitas de infecções respiratórias causadas pelo vírus.
É importante que comuniquem imediatamente ao serviço de saúde o aparecimento de sintomas tais como dificuldade de respirar, conjuntivite, febre, dor no corpo ou outros sintomas de gripe. Pessoas com alto risco de complicações graves de influenza (imunodeprimidos, com 60 anos e mais de idade, com doenças crônicas de coração ou pulmões) devem evitar trabalhar com aves infectadas.
Devem ser coletados, para investigação do vírus da influenza, os seguintes espécimes clínicos de animais (inclusive suínos): sangue e post mortem (conteúdo intestinal, swab anal e oro-nasal, traquéia, pulmão, intestino, baço, rins, fígado e coração).
No Brasil, vigilância da influenza está implantada desde o ano 2000. Baseia-se na estratégia de vigilância sentinela, composta por unidades de saúde/pronto atendimento e laboratórios. Esta rede informa semanalmente a proporção de casos de síndrome gripal atendidos nas unidades sentinela e os tipos de vírus respiratórios que estão circulando em sua área de abrangência. Para dar suporte a esse sistema, desenvolveu-se um sistema de informação, o SIVEP - Gripe, com transmissão de dados on line , garantindo assim a disponibilização dos dados em tempo real. Para o diagnóstico laboratorial são realizados testes específicos em amostras de secreção nasofaríngea, coletada por aspirado nasofaríngeo e/ou swab combinado.
Atualmente, o Sistema de Vigilância da Influenza está implantado em 24 unidades sentinela, a maioria delas localizada nas capitais de 12 estados das cinco regiões brasileiras, com previsão de implantação no ano 2004 em outros cinco estados. No entanto, independente da participação nesta rede sentinela, toda suspeita da ocorrência de surto de influenza deve ser notificada, em consonância com as normas atuais sobre a notificação de doenças transmissíveis no país.
Destaca-se também a articulação inter-setorial do Ministério da Saúde (ANVISA – www.anvisa.gov.br e SVS – www.saude.gov.br/svs) com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br), buscando uma maior integração das vigilâncias da influenza humana e animal com discussão de propostas conjuntas entre as áreas técnicas para potencializar ações e prevenção e controle da influenza animal e humana.
Pesquisas e atualidades
As pesquisas mais recentes mostram que o vírus de baixa patogenicidade pode, após circular por períodos curtos nas aves, sofrer mutações para formas de alta patogenicidade.
Desde meados de dezembro de 2003 alguns países asiáticos notificaram surtos de influenza aviária de alta patogenicidade em galinhas e patos, a saber: Cambodja, China, Coréia do Sul, Indonésia, Japão, Laos, Paquistão, Taiwan, Tailândia, Vietnã. Infecções em outras espécies (aves selvagens e suínos) também foram notificadas. A rápida propagação da influenza aviária de alta patogenicidade, com ocorrência de surtos em vários países ao mesmo tempo, é historicamente inédita e de grande preocupação para a saúde humana e animal. Especialmente alarmante, em termos de riscos para a saúde humana, é a detecção da cepa de alta patogenicidade conhecida como o H5N1, como a causa da maioria desses surtos.
Há evidências de que esta cepa tem uma capacidade singular de “pular” a barreira das espécies e causar doença grave, com alta mortalidade em humanos. Destaca-se a possibilidade de que a situação presente possa originar outra pandemia de influenza em humanos. Cientistas reconhecem que os vírus da influenza aviária e humana podem trocar material genético quando uma pessoa é infectada simultaneamente com vírus de ambas espécies. Este processo de troca genética no organismo pode produzir um subtipo completamente diferente de vírus influenza para o qual poucos humanos teriam imunidade natural.
As vacinas existentes, desenvolvidas para proteger os humanos durante epidemias sazonais, não seriam eficazes contra um vírus influenza completamente novo. Se o vírus novo contiver genes da influenza humana, pode ocorrer a transmissão direta de pessoa a pessoa (e não apenas de aves para o homem). Quando isto acontecer, estarão reunidas as condições para o início de uma nova pandemia de influenza. Isso foi observado durante a grande pandemia de influenza de 1918 -1919 (Gripe Espanhola), quando um subtipo novo do vírus influenzase espalhou mundialmente, com morte estimada de 40 a 50 milhões de pessoas.
Atualmente, o tempo médio entre a identificação de uma nova cepa e a produção de uma vacina específica é de 4 a 6 meses.
A vigilância epidemiológica da influenza no Brasil vem sendo organizada há quatro anos e representa o esforço institucional de todos os níveis do Sistema Único de Saúde envolvidos nessa atividade, que, entretanto, enfrenta dificuldades como abrangência limitada, deficiências na infra-estrutura da rede de laboratórios e a necessidade de aperfeiçoamento das atividades de produção e disseminação de informações sobre a influenza, entre outras. Para superar esses obstáculos, o Sistema Único de Saúde tem desenvolvido um planejamento mais integrado das ações e processo de preparação do plano de contingência para o enfrentamento da próxima pandemia de influenza. Nesse sentido, destaca-se a parceria feita com o Ministério da Agricultura, em busca de uma maior integração das vigilâncias da influenza humana e animal. O Ministério da Agricultura vem desenvolvendo um rígido controle sanitário nas grandes unidades de produção voltadas à exportação de frango do país, bem como nos pontos de entrada de material genético de aves. Ainda que o Brasil não venha importando matrizes nem material genético de qualquer país da Ásia, o Ministério da Agricultura deu um alerta aos produtores de frango de exportação, visando a identificar as medidas de biossegurança na produção e comercialização dessas aves.(30)
Dentro desse contexto, esforços para controlar surtos em aves domésticas e o contato entre seres humanos e tais aves devem ser a prioridade no manejo da doença em nível de saúde pública. As medidas a serem tomadas e os conhecimentos acerca da doença devem ser divulgados, pois, apesar de, felizmente, não terem ocorrido casos no Brasil, essas medidas poderão evitar um cenário grave, que seria conviver, no futuro, num país que destina parcos recursos para o setor saúde, com uma doença da gravidade da influenza A aviária em humanos.
País de origem > México e EUA 
Ano 2009
Infectados > - 1 milhão - Mortos > - 150.000 - Fatalidade > 15%
 Infecção respiratória em humanos causada por uma cepa de influenza que surgiu pela primeira vez nos porcos. A gripe suína foi reconhecida pela primeira vez na pandemia de 1919 e ainda circula como um vírus da gripe sazonal.
 Contaminação 
 A gripe suína é causada pela cepa de vírus H1N1, que começou em porcos. Por gotículas respiratórias no ar (tosse ou espirro), por toque em uma superfície contaminada (cobertor ou maçaneta) e por saliva (beijos ou bebidas compartilhadas).
 Sintomas 
 incluem febre, tosse, dor de garganta, calafrios e dores no corpo.
 As pessoas podem ter:
Dores locais: nos músculos;
No aparelho gastrointestinal: diarreia, náusea ou vômito;
No corpo: febre, calafrios ou fadiga;
No nariz: congestão, nariz escorrendo ou espirros;
Também é comum: dor de cabeça, dor de garganta ou tosse;
 Tratamento 
 O tratamento típico inclui repouso, analgésicos e líquidos. 
 Consequência 
 Embora a conta oficial preliminar fosse de 18,5 mil mortes, a OMS estima que o total de vítimas do H1N1 pode ter superado 100 mil. O mesmo vírus responsável pelo maior número de casos de gripe entre humanos, o que tornou possível
GRIPE SUÍNA
H1N1
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também a designação nova gripe A, em oposição à gripe A comum. Pela primeira vez, uma vacina foi criada e distribuída ainda no primeiro ano de pandemia. Ampliou-se colaboração internacional no combate a epidemias e pandemias. Mas o H1N1 não colocou cidades ou nações inteiras em quarentena. Em alguns países, viajantes passaram por triagens, casos suspeitos foram isolados, e aulas chegaram a ser suspensas, mas a disseminação daquele vírus não chegou a praticamente paralisar algumas das maiores economias do mundo como vemos agora. 
Isso é inédito na história recente e não foi visto nem quando o mundo enfrentou outra pandemia devastadora pouco tempo atrás. Setores relacionados ao de aves também são prejudicados pelos efeitos da doença. Conforme Morgan e Prakash (2006), o impacto na cadeia de suprimentos é relevante, na medida em que as processadoras são importantes compradores de insumos, especialmente agropecuários. A produção de outras carnes pode amenizar a queda na demanda por suprimentos, caso os insumos sejam compartilhados. 
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Do lado da demanda, dois aspectos são importantes: a participação das exportações na produção e o grau de sensibilidade do consumidor doméstico ao risco que a gripe aviária representa à sua saúde. Países livres da doença tendem a proteger o setor agrícola local banindo ou impondo condições sobre as importações de carnes de áreas afetadas pela enfermidade. Em caso de crise, ao reduzir suas vendas abruptamente, os países exportadores passam a registrar acúmulo de oferta interna e, consequentemente, queda nos preços. Assim, quanto maior a participação do mercado externo na produção local maior será o aumento da oferta e, portanto, a pressão sobre as cotações. Para a gripe aviária de alta patogenicidade, a reação contrária à importação pelos países compradores é imediata, tendo em vista que a doença é classificada na lista A da OIE, e, portanto, representa sérios riscos à saúde pública. No Brasil, Guedes (2006) discute as possíveis implicações que um surto de gripe aviária teria sobre a cadeia avícola nacional. Partindo de pressuposições como a redução de 70% nas aquisições externas de carne de frango por seis meses e o controle do foco em quatro semanas, o autor destaca a baixa capacidade de absorção interna da produção que deixaria de ser exportada.
País de origem > Arábia Saudita
Ano 2012
Infectados > 2.494 - Mortos > 858 - Fatalidade > 35%
 A síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) é uma doença respiratória contagiosa, às vezes fatal. Costuma se espalhar pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Já deu as caras em países como Coreia do Sul, Estados Unidos, Catar, Líbano, França, Itália e Reino Unido.
 Contaminação 
 Esse agente infeccioso foi encontrado pela primeira vez em camelos, mas a forma de contágio entre seres humanos ainda não foi totalmente estabelecida. “Ela pode ocorrer em um contato próximo, mas ainda não se sabe qual é a origem da transmissão e o período em que ocorre.
 Sintomas 
 Os sintomas incluem febre, tosse e falta de ar. Outros sintomas podem incluir náuseas, vômitos e diarreia.
 Tratamento 
 O tratamento incluí repouso, líquidos, analgésicos e terapia com oxigênio em casos graves.
 Consequência 
 Existe o risco de epidemia, essa questão tem preocupado autoridades em saúde pública de todo o globo, inclusive no Brasil. Para Nancy Bellei, que também é professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo, o risco de a doença se espalhar pelo planeta é baixo. “Nos países da Europa e mesmo nos Estados Unidos, o número de casos foi pequeno e o problema, controlado”, avalia. Ela ressalta que, para prevenir uma epidemia, é fundamental que os indivíduos infectados sejam isolados e não tenham contato com outros pacientes em hospitais. “No Oriente Médio os casos têm aumentado provavelmente devido a uma dificuldade nesse controle”, opina a especialista.
MERS
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 Segundo o Ministério da Saúde, em 2013, três casos suspeitos de infecção associada ao Mers-CoV foram investigados em São Paulo. Felizmente, os testes deram negativos para o coronavírus. Mesmo assim, principalmente se for viajar para o Oriente Médio, trate de ficar atenta e se cuidar.
País de origem > China
Ano 2013
Infectados > 1.560 - Mortos > 616 - Fatalidade > 39%
 O vírus influenza H7N9 aviário é um subtipo de Influenzavirus A que em geral causa influenza aviária. Em 2013 o Ministério da Saúde Chinês comunicou a Organização Mundial da Saúde a identificação, pela primeira vez, de um novo vírus A recombinante causando doenças em humanos.
Contaminação 
 A informação epidemiológica e virológica disponível indica fortemente que as infecções H7N9 humanas maisconhecidas resultam do contato direto com aves infectadas ou contato indireto (por exemplo, visitando mercados e ter contato com ambientes onde as aves infectadas foram mantidas ou abatidas). Uma minoria de casos parecem ter resultado de contágio para pessoa. Como as infecções H7N9 não causam sintomas graves em aves, esta infecção pode se espalhar "silenciosamente" entre as aves.
 Sintomas 
 Os sintomas iniciais são febre alta, geralmente acima de 38 °C, e outros sintomas semelhantes aos da gripe. As manifestações clínicas apresentadas durante a admissão hospitalar, incluem febre, tosse produtiva e não produtiva, falta de ar, dispneia, hipóxia, e evidencia de doença respiratória do trato inferior com opacidade, consolidação e infiltrados nas imagens pulmonares.
 Tratamento 
 Testes de laboratório mostram que medicamentos antivirais, chamados inibidores da neuraminidase (por exemplo oseltamivir e zanamivir) são eficazes contra a gripe H7N9. Entre as pessoas com infecção pelo H7N9 na China, alguns dos que receberam tratamento precoce com inibidores da neuraminidase foi observado o desenvolvimento de doença mais branda do que aqueles tratados mais tarde.
GRIPE AVIÁRIA 
H7N9
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Consequência 
 Somam um total de 571 casos confirmados por exames laboratoriais para infecção humana do vírus da Gripe Influenza A (H7N9), incluindo 212 mortes. Desse total 568 são oriundos da China e 1 (um) caso em um viajante chinês relatado pela Malásia, e dois (2) em viajantes relatado pelo Canadá. Não se tem casos relatados no Brasil.
 Não se sabe porque alguns vírus influenza em circulação em animais são capazes de atravessar a barreira entre espécies e infectar os seres humanos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e demais parceiros de saúde monitoram esse vírus continuamente em todo o mundo, para tentar entender melhor estas perguntas. Todos os três vírus (H7N9, H1N1 E H5N1) são vírus da gripe, mas são distintos um do outro. O vírus H7N9 e H5N1 são considerados vírus da gripe animal que, por vezes infectam as pessoas. O vírus H1N1 pode ser relacionado entre aqueles que normalmente infectam as pessoas, que normalmente infectam os animais e se transmite de pessoa para pessoa.
País de origem > China
Ano 2019
Infectados > 78.190*** - Mortos > 2.718*** - Fatalidade > 4%
 Surgida na China, a variação do Coronavírus segue se alastrando em ritmo acelerado em todos os continentes. Países determinam restrições de circulação, aglomerações e funcionamento de escolas e comércio.
Contaminação 
 A principal forma de contágio do novo coronavírus é o contato com uma pessoa infectada, que transmite o vírus por meio de tosse e espirros. Ele também se propaga quando a pessoa toca em uma superfície ou objeto contaminado e depois nos olhos, nariz ou boca.
 Sintomas 
 Ele causa problemas respiratórios semelhantes à gripe e sintomas como tosse, febre e, em casos mais graves, dificuldade para respirar.
 Tratamento 
 Não há nenhum medicamento específico para tratar ou prevenir o coronavírus (COVID-19). Algumas pessoas podem precisar da ajuda de aparelhos para respirar. Se você apresentar sintomas leves, fique em casa até se recuperar. Para aliviar os sintomas: descanse e durma; mantenha o corpo aquecido; beba bastante líquido; use um umidificador de ar ou tome um banho quente para aliviar a tosse e a dor de garganta.
 Se você tiver febre, tosse e dificuldade para respirar, procure atendimento médico.
 Consequência 
 As piores possíveis. Crise Mundial.
 Sendo o grande agravante para a contaminação o ar e o toque. O método mais eficaz para a diminuição do contágio foi o
CORONAVÍRUS
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isolamento social. O mesmo vem trazendo grandes impactos a sociedade. Sendo eles sociais e econômicos. 
 O fechamento de empresas, lojas, escolas e outros serviços, vem mudando o modo de viver das pessoas que estão isoladas. Sendo eles na forma de viver e consumir. As pessoas estão tendo de se adaptar a esse novo momento, onde está impulsionando o ramo de serviços online, porém vem atacando à economia nos mais diversos ramos. Deixando milhões de pessoas sem emprego e quebrando muitas empresas.
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Comparativo entre H1N1 X COVID-19
 H1N1, surgiu no México em meados de Março de 2009, e o vírus contém as variantes das gripes humana, suína e aviária. Enquanto o COVID-19, surgiu na China em Dezembro de 2019, o vírus contém variantes das gripes humana e tudo indica com vírus contraído por morcego a variação do coronavírus segue se alastrando em ritmo acelerado em todos os continentes. Países determinam restrições de circulação, aglomerações e funcionamento de escolas e comércio.
 O COVID-19 tem um grau de transmissibilidade e letalidade muito alta, em torno de 3%, enquanto que a letalidade das Influenzas é de 0,1% por 100. Ou seja, morre 0,1 pessoa para cada 100. No caso do coronavírus é de três óbitos para cada 100 pessoas. Ele aparentemente é mais agressivo que a Influenza. 
A transmissão 
 É a mesma dos dois vírus, por tosses, espirros e contato direto com pessoas infectadas l, porém o H1N1 era um pouco menos transmissível que o corona vírus, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a transmissão do H1N1 era de 1,2 a 1,6 pessoas, segundo estudos pelo Centro de Controles de Doenças pela Europa revisou 12 pesquisas e descobriram que o corona vírus afeta o dobro sendo 2,79 pessoas. Segundo o cientista Neil Ferguson, no Reino Unido, diz q ainda é maior do 3 e consequentemente mais letal com taxas de 3,4% de um total de doentes.
 Número de casos em 2009 com o H1N1 foram 16 meses de pandemia levando mais de 493 mil casos de infectados e 18,6 mil mortes. Enquanto a pandemia atual com apenas 4 meses contabilizando mais de 2,2 milhões de casos e 153,17 mil mortes.
Impacto Social e Econômico
 Ainda é cedo para saber que estragos a onda de covid-19 fará em todo o planeta, mas a ocorrência de outras grandes epidemias ou pandemias ao longo da história deixa uma certeza: o mundo será um lugar diferente depois que a maré do coronavírus passar. Em séculos anteriores, a disseminação explosiva de doenças ajudou a abalar impérios e alterar modelos econômicos, redesenhou cidades e favoreceu mudanças de comportamento. A dimensão inédita da crise atual para uma geração inteira, trará consequências culturais e práticas, como a rediscussão do papel do Estado a fim de resgatar economias esfaceladas, a valorização de sistemas públicos de saúde e transformações no regime de trabalho com estímulo ao desempenho de atividades à distância. A sociedade pós-pandêmica poderá apresentar mais restrições à circulação de pessoas entre fronteiras, mas também uma busca ainda maior por cooperação científica internacional.
 As piores possíveis. Crise Mundial.
 Sendo o grande agravante para a contaminação o ar e o toque. O método mais eficaz para a diminuição do contágio foi o isolamento social. O mesmo vem trazendo grandes impactos a sociedade. Sendo eles sociais e econômicos. 
 O fechamento de empresas, lojas, escolas e outros serviços, vem mudando o modo de viver das pessoas que estão isoladas. Sendo eles na forma de viver e consumir. As pessoas estão tendo de se adaptar a esse novo momento, onde está impulsionando o ramo de serviços online, porém vem atacando à economia nos mais diversos ramos. Deixando milhões de pessoas sem emprego e quebrando muitas empresas.
A economia em 2009 não estava exemplar, pois o mundo saia de uma recessão global causada pela crise de 2008, com um custo econômico entre 0,7% e 4,8% do PIB segundo o Banco Mundial, foi considerado uma catástrofe modesta comparada as gripes
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Asiáticas (H2N2-1957) e a gripe de Hong Kong (H3N2-1968). Com a gripe suína iniciou a bolsa brasileira caiu 2,04% queda parecida com a de hoje, porém considerando o início ao fim do H1N1 a bolsa subiu 45% no seu término, igualmente nos EUA com queda no início de 1,01% e no término sua alta de 30,20%. Hoje 1/3 da população mundial vive sob medidas de isolamento por conta do corona vírus , escolas fechadas,professores virando youtubers e as nossas crianças aprendendo um novo método de aprendizado, empresas de venda com suas lojas fechadas e massificado as vendas online, aeroportos fechados afetando toda a economia turística e de aviação, centros culturais e esportivos fechados, olimpíadas adiadas, todo o setor secular foi interrompido, festas e comemorações canceladas ou adiadas causando um cenário inédito na história, micro e pequenas empresas a beira da falência e grandes empresas submetidas a cortes de custos e sem produção, não devemos negligenciar o isolamento, pois precisamos conter um inimigo invisível , e isso é uma prioridade, porém não podendo prolongar por muito tempo pois o impacto maior será na economia e não da pandemia. 
Infectados
 O H1N1 não atacava apenas idosos, mas sim grávidas e crianças pequenas. Atualmente, o grupo de risco do COVID-19 são pessoas com mais de 60 anos de idade, pessoas com doenças pregressas e comorbidade. Os vírus da série Influenza causam uma doença respiratória semelhante ao COVID-19, mas são diferentes por ser mais agressivo. Na época do CID 10 - 11 , nós tínhamos remédio para tratar esse tipo de doença e sua vacina saiu rápido em menos de nove meses. E sobre o coronavírus ainda não há estudos conclusivos sobre tratamentos e vacinas para combater o patógeno. Quem era encaminhado para UTI tinha opção terapêutica. Por outro lado, os cuidados eram os mesmos. Tinha que dar condições para os pacientes respirarem, como o respirador. 
A tecnologia em 2009
 Em 2009 a internet ainda estava muito focada nos desktops. Em ser mensageira instantânea, não se usava WhatsApp. A lógica da informação era receptiva, vinda dos meios tradicionais, com rádio, TV, jornal, ou ativa, com a pessoa buscando no Google ou em sites dos grandes publishers. Não havia ainda essa hiperconectividade das redes sociais. A possibilidade de as coisas se alastrarem era muito menor que hoje. Em Março de 2009, de acordo com uma pesquisa da Ericsson, as pessoas demoravam até cinco anos para trocar de celular. O mensageiro da era o SMS, os padrões LTE e WiMAX brigavam para ver quem assumiria o 4G, que ainda estava sendo desenvolvido. 
 As vendas mundiais de smartphones foram de 139,29 milhões de unidades um ano antes, segundo o 
 Gartner. Nokia tinha 47% do setor de celulares, ante 16% da BlackBerry. E a Apple era um player em 
 crescimento com 8,2% do mercado. 
A tecnologia atualmente
 Em pleno 2020, a perspicácia mundial do 4G ultrapassa os 4 bilhões de conexões. 
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 Telemedicina, Comunicação e Mídia: 
 Em 2009 não tinha tanta rede social como tem hoje. Naquela época era mais o que se via na televisão. Também tínhamos o combate de evitar aglomerações e diminuição de viagens. Dessa vez é algo mais concreto, com ações mais enérgicas. Por outro lado, um avanço que tivemos hoje foi nas informações em tempo real. É importante ter a informação de números de casos em real time. Facilitando os estudos e pesquisas de
forma simultânea. O avanço na comunicação se vê como positivo o fato de que o mundo voltou a se interessar por vacinas. E surgiram novas tecnologias. Vale lembrar que diversos movimentos anti-vacinas (anti vax, em inglês), surgiram no mundo nos últimos anos. Lembrando os desenvolvimentos tecnológicos na criação de vacinas com RNA mensageiro, testes com medicamentos retrovirais compartilhados por especialistas no mundo todo, software de transporte de órgãos e pesquisa científica, além do avanço da telemedicina. 
 A comunicação aumentou as formas de acesso ao pacientes. A possibilidade de acesso às imagens, também. Aumentando muito a inteligência artificial sendo aplicada na medicina. Seja em imagens passadas em numérico e pixels ou diagnósticos de lesões dermatológicas. Esse mundo todo mudou dramaticamente. Sem contar a entrada dos prontuários eletrônicos.
 Em relação à comunicação ao paciente e troca de informações é preciso muito cuidado, entender quem lê e quem transmite a informação em massa. Por isso, a mídia tradicional é a fonte mais confiável. Temos que tomar muito cuidado, quando a informação é rápida, tem que ter confiabilidade. Por outro lado, temos todas as revistas científicas online. Antes da Internet, demorava 15 a 20 dias para chegar em nossas mãos.
Bibliografia
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https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/febre-de-marburg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%A1ria
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/aids
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_Nipah
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_gripe_A_de_2009
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BBC NEWS BRASIL SÃO PAULO Rafael Barifouse 25/03/20
INFOMONEY Alan Ghani 28/01/20
UOL ECONOMIA
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