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Atlas de parasitologia John L. Alves de Oliveira Atlas de Parasitologia 1ª edição John L. Alves de Oliveira Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus por tudo, pois sem ele nada poderia ser possível em minha vida, muito menos o entendimento de que a Biomedicina é mais que uma simples faculdade da saúde, mas agora parte de minha vida. Agradeço a todos os meus professores do curso, professora Kécia Andrade que foi minha professora de parasito I no terceiro semestre, agradeço também ao meu atual professor de parasitologia do quarto semestre, David Duarte e ao professor João Alves que me ajudou a revisar este trabalho. Agradeço a duas antigas professoras que tive no ensino médio, professora Ivânia Araújo e professora Renata, que hoje não tenho tanto contato com elas, mas quero que saibam que foram parte significante da minha vida acadêmica, onde tive toda a base necessária pra o entendimento das disciplinas na faculdade. Agradeço aos meus pais, pois sem eles jamais poderia continuar essa caminhada, a minha namorada que junto comigo ajudou a desenvolver todo esse Atlas e que tanto me dá carinho e amor. Índice Schistosoma mansoni ................................................................................ 1 Teania sp ................................................................................................... 1 Hymenolepis .............................................................................................. 2 Diphyllobotrium latum .............................................................................. 2 Ascaris lumbricoides ..................................................................................3 Trichuris trichiura ...................................................................................... 3 Enterobius vermicularis ............................................................................. 3 Ancilostomídeo ......................................................................................... 4 Strongyloides stercoralis ........................................................................... 4 Trichostrongylus sp ................................................................................... 5 Entamoeba histolytica .............................................................................. 5 Entamoeba coli ........................................................................................ . 6 Endolimax nana ....................................................................................... . 6 Iodamoeba bütschlii .................................................................................. 6 Giardia lamblia ........................................................................................ . 7 Cryptosporidium parvum .......................................................................... 7 Isospora belli ............................................................................................. 8 Blastocystis Hominis .................................................................................. 8 Chilomastix mesnili ................................................................................... 9 Protozoários do sangue Trypanossoma cruzi ................................................................................... 10 Leishmania sp ............................................................................................. 11 Trichomonas vaginalis ............................................................................... 12 Pasmodium falciparum .............................................................................. 13 Plasmodium ovale ...................................................................................... 13 Organograma dos Parasitas Parasitas intestinais Protozoários Giardia Lamblia Amebas Coccídios Intestinais Cryptosporidium parvum Entamoeba Histolytica/E. dispar Isospora Belli Entamoeba Coli Endolimax nana Blastocystis Hominis Iodamoeba Bütschlli Balantidium coli Chilomastix mesnili Parasitas intestinais Helmintos Platelmintos Nematelmintos Trematoda Ascaris lumbricoides Schistosoma mansoni Trichuris trichiura Cestoda Tenia Enterobius vermicularis Hymenolepis Ancilostomatidae H. nana Strongyloides stercoralis H. diminuta Trichostrongylus sp Diphyllobotrium latum Parasitas do tecido e sangue Protozoários Trypanossoma cruzi Leishmania Trichomonas Plasmodium P. falciparum P. vivax Schistosoma mansoni Ovo de schistosoma 400x Ovo visto em fezes 100x Vermes adultos (macho e femea) Primeiro estágio Segundo estágio Terceiro estágio Ovo maduro Teania sp Ovo de T. Solium 400x Solim (scolex) Ovo de T. saginata 200x T. saginata (ventosas) Proglote de T. saginata Hymenolepis H. diminuta Ovo de H. nana 400x Ovo de H. nana 400x Ovo de H diminuta 200x Diphyllobotrium latum Ovo de Dyphyllobotrium latum 100x (Figura 19 - Ovo de Diphyllobothrium latum (200X) mostrando opérculo (1) em uma das extremidades e uma pequena protuberância (2) do lado oposto.) (Figura 20 - Ovo de Diphylobothrium latum mostrando opérculo (400X)). Ascaris lumbricoides (Figura 21 - Ovo de Ascaris lumbricoides sem a membrana mamilonada (400X)). (Figura 22 - Ovo fértil de Ascaris lumbricoides com membrana mamilonada (400X)). (Figura 23 - Ovo infértilde Ascaris lumbricoides com membrana mamilonada (400X)). Trichuris trichiura Ovo de T. trichiura larvado Enterobius vermicularis (Figura 27 - Ovo de Enterobius vermicularis com células germinativas (400X)). (Figura 28 - Ovo de Enterobius vermicularis larvado (400X)). (Figura 29 - Fêmea de Enterobius vermicularis mostrando as asas cefálicas (400X)). Ancilostomídeo (Figura 30 - Ovo de Ancilostomídeo (400X). Não é possível fazer a distinção entre os ovos de Ancylostoma duodenale e Necator americanus, embora esse último seja ligeiramente maior). (Figura 31 - Larva de ancilostomídeo, corada pelo lugol, caracterizada pela presença de vestíbulo bucal longo (1000X)). Strongyloides stercoralis (Figura 32 - Larva de Strongyloides stercoralis corada pelo lugol (400X), mostrando delimitação do primórdio genital (1)). (Figura 33 - Larva de Strongyloides stercoralis corada pelo lugol (400X). Presença de primórdio genital (1) e vestíbulo bucal curto(2)). Trichostrongylus sp. Ovo de Trichostrongylus sp. (200X). Entamoeba histolytica (Figura 34 - Cisto de Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar (1000X) corado pelo lugol, mostrando dois núcleos (1) com cariossoma central (2) e cromatina periférica regular). (Figura 35 - Cisto de Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar (1000 X) corado pelo lugol, caracterizado pela presença de dois núcleos (1) com cariossoma central (2), cromatina periférica regular e vacúolo de glicogênio (3) pouco corado e difuso. Entamoeba coli (Figura 36 – Cisto de Entamoeba coli (400X) corado pelo lugol, caracterizado pela presença de mais de quatro núcleos (1)). (Figura 37 – Cisto de Entamoeba coli (400X) corado pelo lugol, caracterizado pela presença de mais de quatro núcleos). (Figura 38 – Cisto de Entamoeba coli (1000X) corado pelo lugol, mostrando a presença de mais de quatro núcleos (1)). (Figura 39 – Cisto de Entamoeba coli (1000X) corado pelo lugol, mostrando corpo cromatóide (1) em forma de agulha). (Figura 40 - Trofozoíto de Entamoeba coli (1000X) corado pela hematoxilina férrica, caracterizado pela presença de núcleo com cariossoma excêntrico (1), cromatina periférica irregular e não diferenciação entre ecto e endoplasma). Endolimax nana (Figura 40 - Cisto de Endolimax nana (1000X) corado pelo lugol, mostrando quatro núcleos). Iodamoeba bütschlii (Figura 42 – Cisto de Iodamoeba bütschlii (400X) corado pelo lugol, mostrando vacúolo de glicogênio (1) intensamente corado e bem delimitado). (Figura 43 – Cistos de Iodamoeba bütschlii (1000X) corados pelo lugol, mostrando vacúolo de glicogênio intensamente corado e bem delimitado (1)). (Figura 44 - Cópia de Cistos de Iodamoeba bütschlii (1000X) corados pelo lugol, mostrando vacúolo de glicogênio intensamente corado e bem delimitado (1)). Giardia lamblia (Figura 45 – Cistos de Giardia lamblia (1000 X) corados pelo lugol, mostrando a presença de núcleos (1), axonemas (2) e corpos parabasais (3), em forma de vírgula, cruzando os axonemas). (Figura 46 – Trofozoito de Giardia lamblia). Cryptosporidium parvum (Figura 47 – Oocistos de Cryptosporidium parvum (400X) corados pelo Método de Henriksen e Pohlenz ( Derivado de Ziehl-Neelsen)). (Figura 48 – Oocistos de Cryptosporidium parvum (1000X) corados pelo Método da safranina-azul de metileno. (figura 49 - Oocistos de Cryptosporidium parvum (1000X) corados pelo Método de Henriksen e Pohlenz (Derivado de Ziehl-Neelsen)). Isospora belli Oocisto de isospora belli Blastocystis Hominis Blastocystis hominis 400x Chilomastix mesnili Protozoário flagelado não patogênico. Parasitas do tecido e do sangue Trypanossoma cruzi Flagelo Cinetoplasto Núcleo Núcleo Cinetoplasto Flagelo (Figura 50 – Forma TRIPOMASTIGOTA do trypanossoma cruzi, indentifica-se pela localização do cinetoplasto, está longe do núcleo e oposto ao flagelo) (Figura 51 – Forma EPIMASTIGOTA do Trypanosoma cruizi, identifica pea localização do cinetoplasto, pois esta mais proximo ao núcleio e do mesmo lado do flagelo) (Figura 52 – Forma amastigota do Trypanosoma cruzi, encontrada no tecido). Leishmania sp (Figura 53 – amastigotas de Leishmania donovani em células esplênicas, medindo aproximadamente 1mm de diâmetro). (Figura 54 - amastigotas invadindo macrófagos no linfonodo de cão). (Figura 55 – Forma Promastigota). Trichomonas vaginalis (Figura 56 – Dois trofozoítos juntos). (Figura 57 - Trofozoíto mostrando o núcleo único, o axóstilo e os quatro flagelos). Pasmodium falciparum Plasmodium ovale (Imagens – Trofoitos de P. ovale) MÉTODOS DE EXAMES COPROLÓGICOS São inúmeros os métodos de exames coprológicos descritos na literatura, os quais podem ser qualitativos ou quantitativos, apresentando diferentes sensibilidades na detecção de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários. Descrevemos a seguir alguns dos métodos e soluções utilizados de rotina em laboratórios para análise. Solução de lugol Lugol 2,0 g Iodeto de Potássio - KI 4,0 g Água destilada Completar para 100 ml Conservantes de fezes MIF (Mertiolato, Iodo e Formaldeído) Glicerina 5 ml Formaldeído (40%) 25 ml Mertiolato (ou mercurocromo) 0,1% 200 ml Água destilada 200 ml Solução de lugol 43 ml Total 473 ml SAF (Acetato de Sódio, Ácido Acético e Formaldeído) Acetato de Sódio 15 g Ácido Acético 20 ml Formadeído (40%) 40 ml Água destilada 925 ml Total 1.000 ml Exame direto Utilizado para pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos. Método pouco sensível e só apresenta resultados positivos em infecções massivas. Procedimento: Adicionar solução de lugol às fezes, preparar a lâmina e observar direto ao microscópio em aumento de 100X e 400X. MÉTODO DE HOFFMAN, PONS & JANER ou HPJ – (Sedimentação espontânea) Utilizado na pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos. 1. Dissolver cerca de 10g de fezes em 10 ml de H2O em frasco pequeno2. Filtrar em gaze dobrada em quatro, utilizando um cálice de sedimentação. 3. Lavar o frasco 2X despejando a água na gaze 4. Completar o cálice com água e homogenizar com bastão de vidro. 5. Deixar em repouso de 2 a 24 horas. 6. Com uma pipeta tampada, retirar uma amostra do fundo do vértice do cálice, destampando a pipeta após imergí-la. 7. Examinar ao microscópio, adicionando uma gota da solução de lugol. 1ª parte 2ª parte Gase dobrada Cálice de sedimentação Sedimento 3ª parte MÉTODO DE WILLIS Utilizado na pesquisa de ovos de helmintos. 1. Dissolver cerca de 5g de fezes em uma solução saturada de NaCl. 2. Filtrar em gaze dobrada em quatro em frasco de Borrel e completar com a solução saturada de NaCl até formar um menisco convexo na boca do frasco. 3. Colocar uma lâmina por sobre as bordas do frasco para uqe fique em contato com o líquido ao menos por 5 minutos. 4. Retirar a lâmina sem escorrer o líquido e examinar ao microscópio. MÉTODO DE FAUST – (Centrífugo-flutuação) Utilizado na pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos. 1. Dissolver cerca de 5g de fezes em 10ml de água e filtrar em gaze dobrada em quatro. 2. Depositar o material em tubo cônico de centrífuga e centrifugar a 1500 rpm por 2 minutos. 3. Desprezar o sobrenadante e ressuspender novamente em 10 ml de água. 4. Repetir os passos 2 e 3 até que o sobrenadante apresente-se claro. 5. Adicionar 10 ml de sulfato de zinco (ZnSO2) 33 %, densidade 1.180, homogenizar e centrifugar a 1500 rpm por 2’. 6. Recolher com alça de platina a película superficial, adicionar uma gota da solução de lugol e observar ao microscópio. MÉTODO DE RITCHIE Utilizado na pesquisa de cistos de protozoários. 1. Idêntico ao método de FAUST até o ítem 4. 2. Adicionar cerca de 8 ml de formol a 10%, homogenizar, descansar por 10’ a 20’. 3. Adicionar cerca de 2 ml de éter, agitar vigorosamente e centrifugar a 1500 rpm por 2’. 4. Desprezar o sobrenadante e examinar o depósito ao microscópio adicionando uma gota da solução de lugol. MÉTODO DE BAERMANN-MORAES Utilizado na pesquisa e isolamento de larvas de Strongyloides sp. de fezes e de larvas de nematóides do solo. 1. Em um funil de vidro, adicionar água a 40-41°C até o nível atingir 1/2 altura da amostra depositada em gaze dobrada em quatro ou em peneira apropriada na boca do funil. 2. Após duas horas, coletar amostras da água em vidro de relógio e examinar ao microscópio. MÉTODO DE GRAHAM (Método da fita adesiva) Utilizado na pesquisa de ovos de E. vermicularis 1. Com auxílio de um tubo de ensaio, fazer pressão com uma fita gomada transparente (parte colante) sobre o ânus e região perianal. 2. Colar a fita em lâmina e observar ao microscópio. MÉTODO DE KATO - KATZ Utilizado principalmente na pesquisa de ovos de S. mansoni e outros helmintos. Utilização do Kit (quantitativo - OPG): 1. Depositar uma pequena quantidade de fezes sobre uma folha de papel higiênico colocando a tela por cima e pressionando com a paleta. 2. Colocar sobre uma lâmina de vidro a placa de plástico e depositar no centro do orifício as fezes que ultrapassaram as malhas da tela (40 - 60 mg). 3. Comprimir as fezes no orifício da placa até completá-lo. 4. Sobrepor à lamínula de celofane (embebida em verde malaquita) e inverter a preparação realizando pressão com o polegar sobre a lâmina até obter uma uniformidade do material. 5. Deixar em repouso por cerca de 60 minutos a temperatura ambiente. 6. Contar todos os ovos encontrados e multiplicar o total por 24, resultando em ovos/grama de fezes. Referencias Imagens: Algumas das imagens foram retiradas do “Atlas de parasitologia” da faculdade de Farmácia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Pode ser encontrado em: http://www.farmacia.ufmg.br/ACT/atlas/ (acesso em, 08, 09,10, 11, 12 e 13 de novembro de 2010). O restante das imagens foram retiradas do acervo pessoal de parasitologia do autor. Os esquemas foram feitos pelo autor. Referências dos métodos e Técnicas dos convervantes: AMATO NETO, V. & CORRÊA, L.L., 1991. Exame parasitológico das fezes. 5ª edição. Sarvier, São Paulo, SP. 92p. CIMERMAN, B. & CIMERMAN, S., 1999. Parasitologia Humana e seus fundamentos gerais. Editora Atheneu, Belo Horizonte, MG. 375 p. DE CARLI, G.A. 2001. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Editora Atheneu, Rio de Janeiro, RJ. 810 p. FERREIRA, A.W. & ÁVILA, S.L.M., 1996. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imunes. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 302 p. NEVES, D.P. et alli, 1998. Parasitologia Humana. 10ªedição. Editora Atheneu, Belo Horizonte, MG. 524 p. REY, L., 1991. Parasitologia. 2ª edição. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 731 p. WHO – World Health Organization, 2000. Pranchas para o Diagnóstico de Parasitas Intestinais. Livraria Editora Santos, São Paulo, SP. 12 p. WHO – World Health Organization, 1999. Procedimentos Laboratoriais em Parasitologia Médica. Livraria Editora Santos, São Paulo, Sp Informações sobre o autor Graduação em andamento pela Faculdade Anhanguera de Brasília, 5° semestre. Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/1615872512645184 Contato: (61) 8545 8889. Emails: johnjrsm@hotmail.com / johnlgalves@gmail.com. "Toda ciência é algo que levamos para a vida, que enfrentamos com todo o conhecimento que temos, buscamos curas, reformas, inovação, descobertas, mesmo sem saber de onde viemos, pra onde vamos. Mas temos uma certeza, certeza esta de que somos todos poeira das estrelas." (John L. ) Atlas de Parasitologia 1ª edição John L. Alves de Oliveira
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