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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: PARASITOLOGIA CLÍNICA 
 
NOME DO ALUNO: SIMONE SOUZA FAGUNDES 
 
R.A: 2027520 POLO: SETOR BUENO/ GOIÂNIA 
 
DATA:20/09/2022
 
 
 
TÍTULO DO RELATÓRIO: Parasitologia Clínica 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
O surgimento da PARASITOLOGIA como ciência tem seus primeiros registros no 
século XVII, quando o pesquisador Anton van Leeuwenhoek observou giárdias em suas 
próprias fezes. Contudo, somente no século XIX houve avanço significativo neste campo, 
com a identificação e o estudo dos ciclos de vida dos parasitas causadores da malária, da 
amebíase e da tripanossomíase. 
O estudo dos parasitas surge quando um organismo vive em associado com outro 
organismo (hospedeiro), do qual retira os meios para sua sobrevivência, causando 
doenças ao hospedeiro durante este processo. Estes organismos podem ser animais, 
vegetais, fungos, protozoários, bactérias ou vírus. 
Os parasitas da saúde humana podem ser de diversos tipos e classificações no 
reino animal. Vão desde protozoários unicelulares, passando por nematelmintos e 
platelmintos (vermes achatados e lisos) até representantes do reino dos artrópodes. 
 As análises das fezes e do sangue, feitas pelo profissional biomédico são etapas 
importantes para o diagnóstico das enfermidades parasitárias, pois apresentam 
protozoários e helmintos com formas ou estágios evolutivos nesses materiais biológicos 
dos hospedeiros (Moraes, 2013). 
 Nesse aspecto alguns métodos de diagnóstico são usados para analisar dados 
macroscópicos, através da qual é possível detectar e identificar macroparasitos eliminados 
espontaneamente e microscópicos e bioquímicos, através da qual é possível detectar e 
identificar macroparasitos eliminados espontaneamente, obtidos a partir de numerosos 
métodos que permitem a recuperação e a identificação das formas parasitárias nas 
amostras. 
 Método de Hoffman, Pons e Janer, também conhecido como método de Lutz ou 
sedimentação espontânea, é de fácil realização e de baixo custo, e um dos mais utilizados 
em laboratórios de análises clínicas. Esse método permite a pesquisa de ovos e larvas de 
helmintos e de cistos de alguns protozoários, por exemplo os de Giardia lamblia e de 
Entamoeba histolytica (Moraes, 2013). Método de Faust, (flutuação com sulfato de zinco) 
também conhecido por método de centrifugação-flutuação, consiste em uma técnica 
simples e eficiente para a concentração de ovos leves de helmintos (principalmente 
ancilostomídeos) e cistos de protozoários, a técnica de Willis-Mollay é mais um método de 
teste para identificação de ovos e larvas de alguns tipos de nematódeos e oocistos de 
protozoários. Nessa técnica, é utilizado o principio da flutuação em solução saturada. 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
 
Na aula prática não encontramos nenhum parasita das amostras coletadas, 
coletamos amostras de fezes de cachorro, mas nenhuma alteração para visualizar, 
chegando a conclusão que o saneamento básico adequado diminui a incidência de 
encontrar parasitas. 
 
 
 
Aula 01 – 
 
Roteiro 01 - Título da Aula: Exame Coprológico Funcional 
 
 
O exame Coprológico Funcional das fezes visa o estudo das funções digestivas, 
abrangendo provas de digestibilidade macro e microscópica, exame químico e outras 
provas, cujos resultados permitem estabelecer determinadas Síndromes Coprológicas. A 
principal função do trato alimentar é garantir ao organismo o suprimento de água, 
eletrólitos e nutrientes; o alimento deve ser conduzido ao longo do tubo digestivo a uma 
velocidade apropriada para que as funções digestivas e absortivas se realizem. O estudo 
também compreende a pesquisa de leucócitos, fungos, resíduos alimentares, pH, desvios 
da flora bacteriana e outras reações químicas. 
 
 
 
Roteiro 02 - Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Protozoários (Sheater ou 
Faust) 
 
É uma técnica de centrífugo-flutuação que foi criada para detectar a presença de ovos de 
helmintos nas fezes de gado bovino. Com o tempo, foram realizadas observações que 
indicam que a técnica pode ser aplicada pa ra o diagnóstico de outras parasitoses. Nesta 
técnica a solução diluente utilizada é uma solução saturada de sacarose. Alguns 
pesquisadores tem proposto alterações na técnica de Sheather com alteração dos tempos 
de centrifugação ou da densidade da solução de sacorose. 
 
 
 
Método Faust. 
 
Também chamado de centrífugo-flutuação em sulfa to de zinco, ele é um Exame 
Parasitológico de Fezes (EPF) simples, utilizado na pesquisa parasitológica de ovos e 
larvas de helmintos (principalmente ancilostomíneos) e cistos e oocistos de protozoários. É 
realizado com o objetivo de concentrar o que será investigado, eliminando resíduos fecais 
e facilitando a identificação. 
 
 
 
Aula 02 – 
Roteiro 01 - Identificação de lâminas de protozoários, helmintos e artrópodes 
 
Colocar a lâmina na platina do microscópio e iniciar com a objetiva de menor 
aumento. Movimentar o parafuso macrométrico até focalizar o parasito, ficando com um a 
imagem nítida. Observar as estruturas indicadas e repetir o processo até chegar na 
objetiva de 40X, focando a imagem com o parafuso micrométrico. Conseguimos analisar a 
presença de alguns parasitas e identificar as diferentes formas em que eles se apresentam 
nas fezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roteiro 02 - Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Helmintos I (Willis). 
 
 
Método de Willis 
 
Exame coproparasitológico para pesquisa de ovos de helmintos, técnica de concentração 
de ovos, oocistos e cistos que usa o princípio da flutuação em solução saturada. É 
indicada para diagnóstico de ovos (Ancylostoma spp, Spirocerca lupi), oocistos 
(Cystoisopora, Sarcocystis, Toxoplasma) e cistos em fezes. 
 
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO: 
 
1 - Discutir sobre as técnicas utilizadas nesta aula, seus princípios de diagnóstico e 
quais ovos de parasitas podemos identificar. 
 
Esta técnica indicada para diagnóstico de nematóides cujos ovos são leves, tais como: 
Ancylostoma spp, Spirocerca lupi; e também pode ser usada para oocisto de coccídios 
(Cystoisopora, Sarcocystis, Toxoplasma). 
 
2 - Estabeleça uma orientação ao paciente como deve ser coletada a amostra de 
fezes e o encaminhamento dela até a laboratório. 
 
 
– Colher fezes em recipiente limpo de boca larga, tomando cuidado de não contaminar as 
fezes com a urina ou água do vaso sanitário. 
–Pegar uma porção de fezes coletada do tamanho de uma moeda e passar para o frasco 
fornecido pelo laboratório. Se for observado presença de muco ou sangue, colher também 
essa porção “feia” das fezes, sendo muito importante para análise. 
– Tampar bem o frasco e identificar com seu nome completo e encaminhar ao laboratório. 
 
 
Aula 03 - 
Roteiro 01 - Exame Coproparasitológico direto a fresco 
 
Esse método permite visualizar a motilidade de trofozoítos dos protozoários em 
fezes recéns emitidas, analisadas até 30 minutos após a evacuação. Para a identificação 
de cistos de protozoários e larvas de helmintos. 
1. Colocar duas a três gotas de salina a 0,85% em uma lâmina de vidro. 
2. Tocar com a ponta de um palito em vários pontos das fezes, transferindo uma pequena 
porção para a lâmina de microscopia. 
3. Espalhar as fezes, fazendo um esfregaço, colocar uma lamínula e examinar ao 
microscópio. 
 
 
Roteiro 02 - Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Helmintos (Hoffman) 
 
 
Método Hoffman - Este método detecta a presença de ovos, cistos de protozoários e 
larvas de helmintos nas fezes. 
1. Pegar 5 a 10 g de fezes. 
2. Homogeneizar essas fezes em 250 a 300 mL de água. 
3. Filtrar a suspensão de fezes para um cálice de sedimentação e aguardar cerca de 25 
minutos. 
4. Desprezar 2/3 dosobrenadante. 
5. Acrescentar água até a borda do cálice. 
6. Aguardar cerca de 25 minutos e repetir o procedimento, até a solução ficar “limpa”. 
7. Pipetar o sedimento para uma lâmina. 
9. Cobri-la com lamínula e observar no microscópio com aumento de 40x. 
 
 
 
 
Aula 04 - 
 
Roteiro 01 - Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Larvas 
 
Método de Rugai - Rugai simplificou o método de Baermann, utilizando a própria latinha 
como receptáculo para as fezes e um cálice de sedimentação, em vez de funil. Indicado 
para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercorales e de Ancilostomide. 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Retirar a tampa do recipiente que acondiciona as fezes e envolvê-lo em gazes, fazendo 
uma pequena “trouxa”. 
2. Colocar o material assim preparado com a abertura voltada para cima, num cálice de 
sedimentação, preso por um barbante e um palito a travessado no copo de sedimentação 
contendo água aquecida (45 ºC), em quantidade suficiente para entrar em contato com as 
fezes somente na parte de baixo da “trouxinha”. 
3. Deixar em repouso por uma hora. 
4. Pegar o sedimento no fundo do cálice, com ajud a de uma pipeta. 
5. Colocar 1 gota desse sedimento em uma lâmina de vidro, acrescentar 1 gota de lugol e 
recobrir com uma lamínula. 
6. Observar no microscópio com a objetiva de menor aumento. 
 
 
Roteiro 02 - Discussão de Caso Clínico 
 
Caso Clínico 01 
Perguntas: 
1) Qual provável agente etiológico? 
 
R: Taenia sp 
 
2) Quais as formas parasitárias em que ele se apresenta? 
 
R: Pela ingestão dos ovos e proglótis 
 
3) Qual(ais) o(s) melhor(es) método(s) que deve(m) ser empregado(s) para o diagnóstico 
dessa infecção? 
 
R: Hoffman, teste de Willis. 
 
 
Caso Clínico 02 
 
Perguntas: 
 
1) Qual provável agente etiológico? 
 
R: Giardia 
 
2) Quais as formas parasitárias em que ele se apresenta? 
 
 
R: Trofozóitos e cistos no intestino delgado. 
 
3) Qual(ais) o(s) melhor(es) método(s) que deve(m) ser empregado(s) para o diagnóstico 
dessa infecção? 
 
R: Hoffman,Faust. 
 
Caso Clínico 03 
 
Perguntas: 
 
1) Qual provável agente etiológico? 
 
R: Entamoeba Histolytica 
 
2) Quais as formas parasitárias em que ele se apresenta? 
 
R: Trofozóitos e cistos no intestino delgado 
 
3) Qual(ais) o(s) melhor(es) método(s) que deve(m) ser empregado(s) para o diagnóstico 
dessa infecção? 
 
R: Hoffman,Faust. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 
• BRENER, Beatriz. Parasitologia. São Paulo: Pearson, 2013. 
 
• COURA, José Rodrigues. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitarias. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2008. 
 
• COURA, José Rodrigues. Síntese das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2009. 
 
• http://www.biomedicinaonline.com.br/2015/0 7/atuacao-do-biomedico-parasit ologia.html 
 
• https://laboratoriosaudevital.com.br/coprologico-f uncional/ 
 
• MARTINS, Mílton Arruda. Clínica Médica, Volume 7: Alergia e Imunologia Clínica, Doenças 
da Pele, Doenças Infecciosas e Parasitárias. Barueri: Manole, 2016. 
 
• REY, Luís. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
 
• REY,Luís. Bases da Parasitologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 
 
 
• MORAES, Sandra Lago; FERREIRA, Antonio Walter. Diagnóstico Laboratorial das Principais 
Doenças Infecciosas e Autoimunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
 
• Doenças Infecciosas e Parasitárias. Guia de Bolso. Parte 1. 2010. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf.

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