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Laboratório de Mecânica dos Solos Adensamento Unidimensional ENSAIO DE ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL (MB3336/1990) ENSAIO OEDOMÉTRICO OBJETIVO Determinar parâmetros de compressibilidade unidimensional de solos saturados, quais sejam: cv (coeficiente de adensamento), Cc (coeficiente de compressão), �p’ (tensão de préadensamento). Podese também aplicar este ensaio na determinação de parâmetros similares de solos não saturados, mas neste caso o ensaio será denominado de compressão unidimensional, pois não há adensamento em solos não saturados. INTRODUÇÃO Quando um solo é submetido a um acréscimo de carga, ocorrerá um reajuste na estrutura do mesmo, o que pode ser considerado como uma deformação plástica com uma correspondente redução de vazios. Uma pequena parte desta deformação será elástica (recuperada quando se retira a carga), o que comparandose ao baixo valor do módulo de elasticidade dos solos considerados, é desprezível. Quando uma carga é aplicada a um solo não coesivo (granular) seco, parcialmente saturado ou saturado, ou mesmo a um solo coesivo seco, o processo de desenvolvimento das deformações plásticas ocorrerá em um curto intervalo de tempo, o que pode ser considerado praticamente instantâneo. O fluido nos poros dos solos secos (ar) tem baixa viscosidade, é facilmente compressível e o solo não oferece resistência à saída de ar de seus poros. Nos solos granulares saturados, o valor da permeabilidade k será tão elevado que a água dos poros pode escapar rapidamente. No caso de um solo coesivo parcialmente saturado ou saturado, o tempo para que toda a deformação plástica ocorra é muito maior e depende de alguns fatores, quais sejam: 1. Grau de saturação, 1. Coeficiente de permeabilidade, 1. Propriedades do fluido dos poros, 1. Comprimento do caminho que deverá ser percorrido pelo fluido para encontrar equilíbrio. Portanto as deformações plásticas e a conseqüente redução de vazios (recalques) são função do tempo e seu tratamento matemático encontrase desenvolvido na literatura. No entanto, vale relembrar 1 alguns conceitos. Quando um carregamento �p é aplicado a um solo coesivo saturado, confinado por um anel de metal, a tensão aplicada será absorvida inicialmente pela pressão na água nos poros, que sobe instantaneamente e o excesso de pressão neutra gerado terá valor igual ao da carga aplicada �p. Quando um baixo coeficiente de permeabilidade existe, o fluxo de água não poderá se estabelecer instantaneamente e como as deformações plásticas só se darão pela redução de vazios, será necessário que alguma quantidade de água saia para as deformações tomem lugar. Este processo de deformações, acompanhado por dissipação contínua de pressão neutra e transferência para tensão efetiva é que se chama adensamento. Uma fluxo lento de água se estabelece na(s) fronteira(s) entre a camada de solo saturado e a camada drenante. Um gradiente hidráulico (diferença de excesso de pressão neutra entre as duas camadas) faz com que se estabeleça este fluxo, que será função da permeabilidade do solo e sua velocidade respeitará a lei de Darcy (uma das hipóteses da teoria de Terzaghi).: v = k.i A dissipação do excesso de pressão neutra, gerado pela aplicação do carregamento, ocorrerá mais rapidamente nos pontos mais próximos à fronteira drenante, fazendo com que a pressão na água dos poros caia a zero. Conforme se distancia da fronteira drenante, a redução do excesso de pressão será mais lenta. Portanto, podese concluir que a dissipação da pressão neutra é função do tempo e da distância do ponto considerado à superfície drenante (z e t). Como as deformações só se processarão com a expulsão da água dos poros, já que o solo está saturado, os recalques também serão função de z e 1� Não será aqui transcrita a solução matemática do problema do adensamento unidimensional. O aluno poderá ler na apostila de Mecânica dos Solos I – Compressibilidade e Recalques, da Profa.Gláucia Lima. 1 Laboratório de Mecânica dos Solos Adensamento Unidimensional t. Nesta fase o adensamento é denominado primário e ocorre até que o excesso de pressão na água voltar ao valor inicial (zero). A compressão primária decorrente é calculada a partir da determinação em laboratório da relação e x log �’. A variação de tensões que o solo sofrerá pela aplicação do carregamento e a conseqüente variação no índice de vazios servirá a este cálculo. A partir do resultado do ensaio de adensamento unidimensional podese também avaliar a taxa de ocorrência dos recalques com o tempo. Para isto determinase o coeficiente de adensamento cv. Na realidade, deformações adicionais continuam ocorrendo depois do adensamento primário, provenientes do adensamento secundário que ocorre quando o excesso de pressão neutra está muito próximo de zero. As deformações correspondentes ao adensamento secundário podem ser muito significativas no valor da deformação total que o solo sofrerá. Isto será função das propriedades do material e do nível das tensões aplicadas. Algumas teorias para o cálculo do recalque secundário vêm sendo desenvolvidas, mas seu uso ainda está em fase de pesquisas e o que correntemente se faz é a aplicação do coeficiente C�, obtido a partir da representação logarítmica (de Casagrande) das deformações x log do tempo, para o cálculo da compressão secundária. DISCUSSÕES GERAIS O ensaio de laboratório é unidimensional, ou seja, um anel de metal confina a amostra e isto garante que não haverá movimento lateral do solo e todo fluxo de água ocorre na direção vertical (hipóteses da teoria de Terzaghi). Na situação de campo deverá existir certo fluxo na direção horizontal e também deformações, mas este efeito não é considerado no cálculo, mesmo nas situações onde claramente se observa que o processo é tridimensional. Nestes casos o estudo unidimensional será apenas uma estimativa limite e deve ser considerado com cautela. De maneira simplificada e na maioria das situações é válida a aplicação dos parâmetros unidimensionais para a previsão dos recalques, especialmente quando se tem grandes áreas carregadas. O ensaio de laboratório é realizado em uma amostra de 20 a 40 mm de espessura em um anel de metal de 45 a 113 mm de diâmetro. Os diâmetros mais usados são de 63 mm e 113 mm. O anel pode ser fixo ou móvel, onde o fixo pode ser usado para medir a permeabilidadedo solo e o móvel tem a vantagem de reduzir o efeito do atrito lateral solo/anel, que reduz o valor da tensão vertical aplicada. Pela representatividade, desde que o efeito de amolgamento causado pela preparação da amostra seja o mesmo, podese dizer que as amostras maiores fornecem resultados mais confiáveis. É recomendável que os anéis possuam relação diâmetro/altura no mínimo de 2,5 (preferencialmente 3,0). A escolha do tamanho do anel a ser utilizado deverá ser feita em função do tipo de amostra disponível. Para o caso de amostras em tubos de paredes finas, tipo “shelby”, sempre devem ser usados anéis com diâmetro inferior ao do tubo, com uma folga mínima de 6 mm entre o anel e a parede interna do tubo amostrador. Os ensaios de adensamento são, em sua grande maioria, realizados no equipamento convencional, que possui poucas adaptações em relação ao originalmente proposto por Terzaghi. Este equipamento não permite o controle de saturação e nem de pressões neutras durante o adensamento. Entretanto, o acompanhamento das pressões neutras com o tempo não é essencial para a realização do ensaio, pois ao se admitir a linearidade entre a variação do índice de vazios e as tensões efetivas (hipótese da teoria de Terzaghi), existirá também linearidade entre a dissipação de pressões neutras e as deformações. O ensaio de adensamento convencional, estabelecido em norma, é feito através da aplicação de incrementos de carga de duração de 24 horas cada, onde as deformações são monitoradas de forma contínua. Os incrementos de carga seguem a seqüência de: 0.125, 0.25, 0.50, 1.0, 2.0, 4.0 e 8.0 kgf/cm2 para solos moles normalmente adensados ou pouco préadensados. Podese levar as tensões até 1,6 e 3,2 kgf/cm2 em solos fortemente préadensados. Contabilizandose um dia para cada incremento de carga, o ensaio terá duração de no mínimo uma semana! Outras seqüências de carregamento podem ser adotadas em função do tipo de solo e do nível de tensões desejado. Não devem ser usados incrementos de carga muito grandes, pois podese atingir a resistência interna do solo e o mesmo não suportar o carregamento. Razões incrementais de tensão (/) de 1,0 são recomendáveis. 2 Laboratório de Mecânica dos Solos Adensamento Unidimensional EQUIPAMENTOS Oedômetro; Extensômetro com precisão de 0,01 mm; Prensa; Cronômetro; Aparador de amostras, quando for o caso; Extrator de amostras, vertical de preferência, quando for o caso; Pedra porosa; Célula de adensamento; Anel de adensamento. PROCEDIMENTO O ensaio pode ser feito em amostras saturadas de qualquer natureza, amolgadas ou indeformadas. Ressalva deve ser feita quanto às amostras de alta permeabilidade, como areias e solo nãosaturados porosos, em que a compressão será tão rápida que após poucos segundos a leitura das deformações permanecerá praticamente constante. Antes de se iniciar o ensaio devese decidir qual será a seqüência de carregamento a ser adotada, se a convencional atende às necessidades de projeto ou se deverá ser modificada. Além da seqüência convencional de carregamento pode ser feito um estágio de descarregamento, com a finalidade de se determinar um laço na curva e x log �‘. Este laço deverá ser feito com um ou mais estágios de descarregamento, para tensões no trecho de compressão virgem, permitindose a expansão do corpo de prova até a estabilização. Após estabilizada a expansão, voltase à carga anteriormente aplicada e procedese o restante da seqüência de carregamento. O procedimento de ensaio envolverá, então, os seguintes passos: 1. Antes de ser realizado o ensaio, o laboratorista deve fazer a preparação de todo equipamento: verificar as condições da prensa e fazer os ajustes necessários, verificar o extensômetro a ser utilizado (sensibilidade mínima de 0,01 mm/div.), saturar as pedras porosas em água destilada, separar os conjuntos de pesos que serão usados em todos os incrementos de carga e deixálos à mão. 1. Passar à moldagem da amostra. Primeiramente medese o diâmetro e a altura do anel de adensamento com um paquímetro e determinase seu peso. Lubrificase a parede interna do anel com vaselina de silicone Retirase do tubo “shelby” uma quantidade de amostra suficiente para o ensaio. e cuidadosamente iniciase a moldagem da amostra diretamente no anel de adensamento. Pesase o anel com a amostra e das sobras da moldagem tomamse duas amostras, uma para a determinação da umidade e outra para determinação de Gs. 1. Cuidadosamente colocase a amostra com o anel dentro da célula de adensamento sobre uma pedra porosa saturada e uma lâmina de papel filtro entre a amostra e a pedra. A seguir colocase uma outra lâmina de papel filtro e a placa de carregamento, que tem uma pedra porosa acoplada. Devese se assegurar de que a pedra porosa superior entre livremente no anel para que o ensaio possa ser conduzido satisfatoriamente. Colocase a célula de adensamento na prensa, posicionase o extensômetro na leitura máxima (devese usar um extensômetro que tenha curso mínimo de 12 mm) e equilibrase o braço da prensa. Aplicase o primeiro estágio de carregamento que funciona como uma carga de ajuste, ou précarga, que quase nunca fornece resultados satisfatórios para cálculo de parâmetros. Este primeiro carregamento pode ser de 0,0625 kgf/cm2 (para solos moles) a 0,125 kgf/cm2 (para solos médios a rijos). 1. Após deixar o primeiro carregamento sobre o solo por tempo suficiente para estabilização das deformações (pode ser até menos que 24 horas), aplicase o primeiro incremento de carga e simultaneamente iniciamse as leituras no extensômetro nos tempos indicados na seguinte seqüência: 3 Laboratório de Mecânica dos Solos Adensamento Unidimensional 0, 0.25, 0.5, 1, 2. 4, 8, 15, 30 minutos, 1, 2, 4, 8, 24 horas. A duração dos incrementos de carga pode ser variável para mais ou para menos de 24 horas. Incrementos que durem o tempo suficiente para que se efetive o final do primário também são permitidos, basta que se acompanhem as deformações pela construção gráfica de Taylor (como a figura da página 33) e então realizar o próximo carregamento assim que ocorrer a leitura correspondente ao final do primário. 1. Ao se completar o tempo de um incremento fazse a leitura final (24 horas) no extensômetro. Estaserá a leitura inicial do próximo incremento. Aplicase o próximo carregamento com o cuidado de se acionar o cronômetro simultaneamente à aplicação da carga. 1. Se for necessário apresentar um laço na curva e x �v’, como indicado na figura, devese retirar parte ou toda carga da amostra no segundo ou terceiro incremento dentro do trecho de compressão virgem do solo. Só deverá ser procedido o recarregamento quando for observada estabilização na expansão da amostra. 1. Ao final do ensaio desmontase o aparato e levase a amostra com o anel para a estufa para se determinar a umidade final e o peso de sólidos. RESULTADOS E CÁLCULOS 1. Dados da amostra: peso, dimensões (altura e diâmetro), e umidade da amostra, para que o índice de vazios inicial (ei), a área da seção (A) e a altura inicial sejam estabelecidos (Hi). 2. Gráficos que mostrem relações entre Índice de vazios (ou deformção vertical) x tensão vertical efetiva: A curva e x �v’ pode ser calculada para o índice de vazios ao final de cada estágio (24 horas e para o final do adensamento primário) 3. Deformação da amostra com o tempo para cada incremento de carga. Cálculo do Coeficiente de Adensamento cv. As leituras de deformação x tempo são feitas para cada incremento e devem ser representadas em gráficos segundo Casagrande (logaritmo de t) ou Taylor (�t). A partir dessas representações são determinados os tempos e leituras correspondentes a 0, 50, 90 e 100 % de adensamento, que são usados no cálculo de cv para cada incremento de carga. O método mais usado é o de Casagrande, mas o método de Taylor também dá bons resultados e pode resultar até em valores de cv maiores. Além disso o método de Taylor permite a previsão do final do primário durante o ensaio, o que pode ser de grande valia quando se deseja realizar carregamentos em tempos inferiores a 24 horas, ao final do primário de cada incremento. Os métodos de cálculo de cv estão apresentados na apostila de Compressibilidade e Recalques de Mecânica Solos I, referida na nota de rodapé número 1. Esta apostila deverá consultada para o cálculo do ensaio. Obtidos os resultados para l50 (leitura correspondente a 50 % de deformação) podese calcular o valor da altura do corpo de prova para 50 % de deformação (h50) da seguinte maneira: h50 = hi (li l50)/100, Esta equação é usada para o caso de extensômetro em que cada divisão equivale a 0,01mm. O termo entre parênteses é a deformação total da amostra (h) desde o início do ensaio, li é a leitura do extensômetro no início do ensaio (carga na amostra = 0) e hi a altura do anel. A altura 50 % será a altura da amostra a ser utilizada para cálculo da distância de drenagem na determinação do cv tanto para o método de Casagrande, quanto para o de Taylor. O valor de cv será dado por: onde t50 e t90 são os tempos para 50 e 90% de adensamento tirados dos gráficos de leitura versus log de t e leitura versus t, respectivamente. Os valores do fator tempo (0,848 e 0,197) usados nas equações acima são os fornecidos pela solução da teoria de Terzaghi para o adensamento unidimensional, como na tabela a seguir. Grau de Adensamento em Função do Fator Tempo (segundo a solução de Terzaghi) U (%) Tv 0 0.000 4 Laboratório de Mecânica dos Solos Adensamento Unidimensional 10 0.048 20 0.090 30 0.115 40 0.207 50 0.281 60 0.371 70 0.488 80 0.652 90 0.933 100 � Do gráfico de leitura do extensômetro versus logaritmo do tempo podese calcular o coeficiente de compressão secundária C. Alguns autores afirmam que o valor deste coeficiente é aproximadamente constante. Na realidade ele pode ser considerado constante para a estimativa do recalque secundário de obras de engenharia usuais, mas quando o solo possui um efeito secundário muito marcante devese fazer um estudo mais pormenorizado do problema. Na realidade ainda são necessárias verificações de campo para que conclusões mais precisas possam ser tiradas. C� é calculado por: Esta equação reflete nada mais que a inclinação do trecho final da curva de deformação x log do tempo. 4. A permeabilidade pode ser determinada pela equação: Onde o módulo de deformação volumétrica é: Na equação anterior, �� é o acréscimo de carregamento aplicado e �e é a variação de índices de vazios total ocorrida no estágio e é calculada como sendo: onde eo é o índice de vazios e Hi a altura do c.p. definidos no item 1. O valor de �h é calculado como indicado anteriormente (a partir das leituras do extensômetro). 5. Determinação da tensão de préadensamento na curva e x �v’ para o final do primário. Podese calcular a tensão de préadensamento na curva e x �v’ de 24 horas afim de se comparar o efeito do envelhecimento das argilas na geração de préadensamento. A seguir apresentase um exemplo de como deve ser calculado o ensaio de adensamento. Exemplo de cálculo de um Ensaio de Adensamento Seja um ensaio de adensamento realizado cujos dados da amostra são: Diâmetro do anel: 76 mm Altura do anel: 18,80 mm Massa do anel: 91,8 g Anel + amostra úmida (inicial): 275,9 g Umidade inicial: 17,3% Gs: 2,70 Índice de vazios inicial: 0,467 (calculado) Cálculos Para cada incremento de carga (ou estágio de carregamento) devese calcular: a) as alturas do corpo de prova inicial, a 50% de adensamento, a 100% de adensamento e a 24 horas; 5 Laboratório de Mecânica dos Solos Adensamento Unidimensional b) os índices de vazios inicial, a 100% de adensamento e a 24 horas; c) os valores do coeficiente de adensamento (cv), do coeficiente de variação volumétrica (mv) e da permeabilidade (K). onde: h= h0 �h ou então: h= h0 (l0 lf) / 100 e= e0 �e e= e0 �h � (1 + e0) , onde: h0 �h é o recalque total do estágio considerado h0 Obs: l0,h0 e e0, são as leitura do extensômetro, a altura do corpo de prova e o índice de vazios no início do ensaio, respectivamente. Tendose os dados das leituras do extensômetro e do tempo, para cada estágio de carregamento fazemse as curvas leitura x tempo, onde as abscissas podem ser log do tempo ou raiz quadrada do tempo. Para o ensaio deste exemplo será feita a representação raiz de t (método de Taylor) apenas para o incremento de 100 para 200 kPa (1 para 2 kgf/cm2). Incremento de carga de 100 200 kN/m2 (1 2 kgf/cm2) Construção Gráfica de Taylor A partir do gráfico: li= 90,00 l0= 70,30 l100= 56,30l24h= 45,60 t90= 10,2 min 6 Laboratório de Mecânica dos Solos Adensamento Unidimensional a) Cálculo de h: h0= 18,80 (90,00 70,30) / 100 h0= 18,60 mm h100= 18,80 (90,00 56,30) / 100 h100= 18,46 mm h24h= 18,80 (90,00 45,60) / 100 h24h= 18,36 mm b) Cálculo de e: e0= 0,467 { [ (18,80 18,60)/18,80 ] � 1,467 } e0= 0,451 e100= 0,467 { [ (18,80 18,46)/18,80 ] � 1,467 } e100= 0,440 e24h= 0,467 { [ (18,80 18,36)/18,80 ] � 1,467 } e24h= 0,433 c) Cálculo de Cv: Cv= (0,848 � H502) / t90 H50= (18,60 + 18,46) / 4 H50= 9,27 mm Cv= (0,848 � 9,272) � 102/ (10,2 � 60) Cv= 1,191 � 103 cm2/s d) Cálculo de K: k= �w � mv � Cv mv= [(0,451 0,440) / (21)] � 1 / (1 + 0,451) mv= 7,581 � 103 / kgf/cm2 k= 1 � 7,581 � 106 � 1,191 � 103 k= 9,029 � 109 cm/s 7
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