Buscar

Para Celso Antunes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PARTE DO LIVRO
Para Celso Antunes (2001), a aula de geografia ou de história deve percorrer diferentes temas, encadeando-os sempre, contextualizando-os com o “aqui” e o “agora” do corpo e do entorno do aluno, com as relações socioculturais do espaço neste e em outros tempos e com os elementos físicos e biológicos que deles fazem parte, investigando suas múltiplas interdependências. 
É essencial o professor dominar e fazer uso de novas tecnologias. O professor de geografia e história, incluem com destaque as vinculadas às novas tecnologias, o computador veio para ficar e necessitamos utilizá-lo em aula para desenvolver o senso crítico do aluno, para ensiná-lo a pensar melhor, a aguçar suas faculdades de observação e pesquisa, sua imaginação, suas memórias e os novos horizontes de sua comunicação.
		
(ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e de his tória: Inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia -a-dia. Campinas, SP: Papirus, “. 20)
MATERIAIS RELACIONADO AO ASSUNTO
O quantitativismo na historiografia é uma corrente que marcou a produção historiográfica dos anos 1960 e 1970 em muitos países, em especial nos Estados Unidos (mas também na França), afetando campos de estudo histórico amplos. Pode-se distinguir uma metodologia quantificadora aplicável a uma vasta área de estudos sócio-históricos, e não apenas ao âmbito próprio à historiografia, e um paradigma quantitativista da explicação do social, questão que apresenta implicações cognitivas muito mais fortes e abrangentes.
O movimento quantitativista iniciou-se na história econômica, na qual é essencial até hoje, pelo menos desde os anos 1930. No panorama atual da historiografia, raros são os setores de investigação cujo horizonte seja a quantificação ou, mais ainda, o quantitativismo, mesmo no caso particular da história econômica. Por isso convém proceder, na história chamada quantitativista, malgrado sutilezas de pormenor, de dois grandes grupos de orientação. Um é o representado pela cliometria, termo cunhado para referir o quantitativismo estrito, expresso na matematização de modelos específicos de comportamento temporal, pretendendo “explicar” formalmente os processos históricos de longo prazo. O outro se pode definir como uma história estrutural-quantitativista, que recorre em ampla medida à estatística, à informatização, à quantificação, enfim, de uso instrumental, subsidiando a especificação de “estruturas” econômicas, sociais ou culturais, no quadro de explicações mais complexas do fenômeno social da história, não redutível à linguagem formal da matemática. A época clássica da historiografia quantitativa foi, sem dúvida, a dos anos 1960. Para ela, os historiadores “científicos” aplicam ao estudo da história métodos quantitativos e modelos de comportamento elaborados pelas ciências sociais. A história “científica”, por conseguinte, seria a que se integrasse plenamente aos métodos das ciências sociais, em especial aos da economia.
a) no plano epistemológico, subsidiando os esforços de redefinição do objeto da disciplina, fornecendo um método de análise que se procurava aplicar a esse objeto e ainda um discurso que atribuía ao método marxista uma cientificidade inquestionável;
b) no plano teórico, por oferecer uma teoria crítica ampla do capitalismo e um sistema de conceitos e teorias mais específicas passíveis de serem aplicadas no estudo de temas geográficos;
c) na esfera ideológica, moldando (e ao mesmo tempo se moldando) à visão de mundo dos geógrafos, isto é, às representações e valores simbólicos que orientam ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e de his tória: Inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia -a-dia. Campinas, SP: Papirus, “. 20
seus posicionamentos políticos;
d) no plano deontológico, estabelecendo a existência de um estrito vínculo entre ciência, ética e política e enfatizando a necessidade da ação militante, a qual deveria tomar por base os pressupostos teóricos e metodológicos mencionados para assumir um caráter científico e transformador.

Outros materiais